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IEPSIS
O papel da Terapia Ocupacional no 
atendimento da criança com TEA
Comunicação Alternativa e Uso 
de Pistas Visuais
Interação Social
Comunicação
Tecnologia Assistiva
Comunicação Funcional
Comunicação Aumentativa e Alternativa
Suportes e Pistas Visuais
Transtorno do Espectro Autista
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é 
um transtorno do neurodesenvolvimento 
caracterizado por: 
• Dificuldade de interação social;
• Déficit na comunicação;
• Comportamentos repetitivos e restritos.
Componentes de Desempenho
Segundo DSM-V, dentre os critérios diagnósticos dos 
Transtornos do Espectro Autista, temos as deficiências 
persistentes na comunicação e interação social:
• Limitação na reciprocidade social e emocional
• Limitação nos comportamentos de comunicação não 
verbal utilizados para a interação social
• Limitação em iniciar, manter e entender relacionamentos, 
variando de dificuldades com adaptação de 
comportamento para se ajustar às diversas situações 
sociaisAlém disso, os sintomas causam 
prejuízo clinicamente significativo 
nas áreas social, ocupacional ou 
outras áreas importantes do 
funcionamento atual do paciente. 
Interação social e TEA
Os déficits comunicativos e de linguagem são bastante 
frequentes e em geral indicam gravidade, uma vez que são 
resultado da falha da interação social na primeira infância. 
Ações simples, como a reprodução de gestos ou atitudes 
antecipatórias tem um papel crucial no desenvolvimento da 
linguagem não-verbal, mímica e emoções, o que se 
encontra deficitário na maioria dos autistas. 
“Se um sistema de comunicação adaptado para a 
criança não for colocado em prática, o único recurso 
dela será o comportamento.”
Temple Grandin
As desorganizações (crises), que vão desde simples 
agitação até autoagressão, sempre comunicam algo. 
Comunicam que aquela pessoa não está conseguindo lidar 
com uma determinada situação (pode ser um barulho, algo 
fora do lugar, dor, fome, dia/agenda desestruturados ou 
alterados). Com o tempo e a convivência com cada um 
deles percebemos bem a diferença entre essas 
desorganizações e simples birras.
Comunicação e TEA
Comunicação e TEA
Aproximadamente 50% dos indivíduos com TEA são não-
verbais. 
Entre os verbais, observa-se uma edificação muito variável 
da linguagem – em alguns casos a fala está associada à 
ecolalia, repetição de frases, neologismos e verbalismo 
solitário, enquanto em outros, embora mais raramente, 
ocorre pleno domínio de vocabulário.
No entanto, independentemente 
do grau de acometimento verbal, 
o fato é que a linguagem adquire 
pouco valor comunicativo e social 
tratando-se de autismo. 
Tecnologia Assistiva
Tecnologia assistiva é um termo ainda muito novo e pode 
ser definida como suporte, equipamentos, serviços, 
estratégias e práticas concebidas e aplicadas para 
minimizar as dificuldades a que as pessoas com 
deficiências estão sujeitas. 
Os recursos de tecnologia 
assistiva podem ser situados 
como mediações instrumentais 
para a constituição da pessoa 
com deficiência, como sujeito dos 
seus processos, a partir da 
potencialização da sua interação 
O avanço tecnológico vem facilitando a vida dos humanos e 
possibilitando sua interação com o mundo à sua volta; logo, 
se tornou necessário pensar as formas como essa 
tecnologia poderia ajudar as pessoas com algum tipo de 
deficiência a ter o mesmo direito de interação.
É possível, por meio do desenvolvimento tecnológico, 
propiciar a esses indivíduos a ampliação funcional de 
habilidades deficitárias ou a realização de funções 
almejadas que se encontram impedidas devido à 
deficiência.
Tecnologia Assistiva
Tecnologia Assistiva
2. Comunicação Aumentativa 
(Suplementar) e Alternativa (CAA/CSA): 
recursos eletrônicosou não, que permitem 
a comunicação expressiva e receptiva das 
pessoas sem a fala ou com limitações da 
mesma. São muito utilizadas as pranchas 
de comunicação com os símbolos PCS 
(Sistema Pictográfico de Comunicação) ou 
Bliss (sistema simbólico gráfico visual) 
além de vocalizadores e softwares 
dedicados para este fim. 
Comunicação Funcional
O estabelecimento de uma comunicação funcional possui 
impacto direto no desenvolvimento geral e qualidade de 
vida, possibilitando a autonomia, liberdade de escolha e 
expressão. Além disso, pode favorecer uma melhor 
qualidade na educação, contribuindo para o 
desenvolvimento cognitivo e a inclusão no ambiente 
escolar, bem como melhoras no relacionamento familiar. É essencial enfatizar que a 
promoção da
comunicação funcional em 
indivíduos com TEA os permite 
uma melhor qualidade de vida, 
potencializando as chances de 
serem incluídos na sociedade e se 
Comunicação Aumentativa e 
Alternativa
Tendo em vista a quantidade e variedade de 
comprometimentos no sujeito com TEA, há diversos tipos 
de tratamento ofertados na atualidade. 
A Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) é uma 
área de pesquisa e prática clínica e educacional, e seu uso 
visa compensar, temporariamente ou permanentemente, o 
comprometimento da compreensão ou expressão. 
Dessa forma, a CAA pode ser 
utilizada como uma ferramenta 
terapêutica que objetiva 
promover a comunicação 
funcional, desenvolvendo, assim, 
as habilidades comunicativas do 
Comunicação Aumentativa e 
Alternativa
Dessa forma, a CAA pode ser 
utilizada como uma ferramenta 
terapêutica que objetiva 
promover a comunicação 
funcional, desenvolvendo, assim, 
as habilidades comunicativas do 
É importante destacar uma diferença básica do termo 
comunicação aumentativa e alternativa: a comunicação 
aumentativa se dá pela necessidade de ampliar as 
possibilidades de comunicação; a comunicação alternativa 
deve ser ensinada e/ou disponibilizada quando as formas 
tradicionais de comunicação estão comprometidas, sendo 
necessário criar alternativas para que a comunicação 
ocorra.
Comunicação Pictográfica
Uma das formas de comunicação alternativa é a 
Pictográfica, com o uso de desenhos mais ou menos 
realistas e fotos. Esse seu alto grau de iconicidade
(representação bem perto da realidade) torna fácil seu 
aprendizado e memorização. 
Sua desvantagem é a pouca flexibilidade na criação de 
novos significados, a partir da combinação de seus 
símbolos. Essa forma de comunicação 
alternativa utiliza pranchas de 
comunicação alternativa, que 
podem ser de baixa e de alta 
tecnologia.
PECS
Uma forma de comunicação alternativa para pessoas com 
TEA é o uso do PECS (Picture Exchange Communication 
System), em que se utilizam as trocas de figuras para 
indicar o que se deseja.
PECS
Esse método deve respeitar algumas fases durante seu 
aprendizado: 
1) Fazer pedidos através da troca de figuras pelos itens 
desejados; 
2) Ir até a tábua de comunicação, apanhar uma figura, ir a 
um adulto e entregá-la em sua mão; 
3) Discriminar entre as figuras; 
4) Solicitar itens utilizando várias palavras em frases 
simples, fixadas na tábua de comunicação;
5) Responder à pergunta "o que você 
quer?";
6) Emitir comentários espontâneos.
Um dos programas brasileiros que utiliza a Comunicação 
Aumentativa e Alternativa com o objetivo de promover o 
desenvolvimento da comunicação e da interação social 
em indivíduos com TEA é o PECS-Adaptado (Pessoas 
Engajadas Comunicando Socialmente), que foi baseado, 
inicialmente, no Picture Exchange Communication 
System (PECS), entretanto, é fundamentado na proposta 
do Currículo Funcional Natural, a partir de uma 
perspectiva sócio-interacionista.
PECS
No relato de experiência recente 
descrito pelas autoras Monnerat
e Walter foi constatado que, a 
partir do uso do PECSAdaptado, 
os sujeitos com TEA obtiveram a 
ampliação da intenção
comunicativa e de suas demais 
habilidades comunicacionais, de 
tal forma que a comunicação se 
O PECS-Adaptado é um sistema que ocorre por meio de 
negociação de cartões com figuras,havendo instigações 
verbais em todas as fases do sistema e sendo a interação 
com os demais interlocutores o seu foco principal.
PECS
Suporte Visual
Pessoas com autismo tem dificuldade em processar a 
palavra falada. Por isso, os suportes visuais auxiliam e 
aprimoram a comunicação e a independência. 
Quando você pronuncia uma palavra, ela acaba em 
milésimos de segundo. Quando olhamos para uma figura, 
continuamos a receber a informação ali contida o tempo 
todo em que estivermos olhando.
Os suportes visuais estão 
presentes no nosso dia a dia
Pistas Visuais
As pistas visuais são imagens que auxiliam na 
independência do indivíduo, um exemplo são as sequências 
de ações a serem realizadas, apresentadas na forma de 
desenhos claros e objetivos. Elas podem ser usadas, por 
exemplo, em atividades básicas de higiene da vida diária, 
como escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho, entre 
outras.
Para ensinar o autista a escovar os 
dentes sem a ajuda de um adulto, 
uma ideia é colocar no 
banheiro uma sequência de 
imagens, como um passo a passo, 
mostrando como se deve fazer 
isso.
É possível criar uma pista visual para, por exemplo, tornar a 
criança mais independente à medida que ela for crescendo. 
Isso ajuda a resolver tarefas mais complexas.
Por exemplo: é possível montar uma pista visual de como 
ela pode arrumar a mochila para ir à escola e como se 
preparar para isso. Coloque um passo a passo com tudo 
aquilo que tem de ser levado, uma imagem de cada vez, 
indicando os objetos que devem ir para dentro da mochila.
.
Pistas Visuais
O Uma das maiores preocupações dos responsáveis é 
quanto à independência do portador de TEA. 
Adotando as pistas visuais e melhorando a comunicação, 
essa criança vai ficando mais independente com o passar 
do tempo, conseguindo fazer desde atividades simples, 
como as de higiene pessoal, até as mais complexas. Muitas 
crianças com TEA não têm a noção de sequência do tempo. 
Assim, elas não distinguem bem o que é manhã, tarde ou 
noite.
Nesse caso, o quadro de rotinas 
pode ajudar bastante, pois mostra 
uma sequência de ações divididas 
entre os períodos do dia com 
desenhos.
Pistas Visuais
A rotina é fundamental para a criança com autismo. Por 
isso, montar um quadro de rotina visual é importante. Deve 
ser colocado uma sequência do que precisa ser feito até o 
final do dia e, com o passar do tempo, resumindo e 
diminuindo as sequências.
Pistas Visuais
Caso haja um evento não 
corriqueiro em determinada 
semana, a imagem deve ser 
colocada no quadro com 
antecedência, para evitar 
transtornos ou comportamentos 
inadequados. 
As pistas visuais também 
podem ser utilizadas para 
trabalhar comportamentos 
e regras sociais
Pistas Visuais
TEACCH
O Método TEACCH (Treatmentand of Autisticand Related
Communication Handicapped Children) é um programa de 
intervenção terapêutica educacional e clínico.
O método ajuda a programar atividades, nos quesitos 
tempo, duração e material, na previsibilidade e nas rotinas 
organizadas em quadros, painéis ou agendas, enaltecendo 
as características dos princípios metodológicos dirigidos ao 
aprendizado do aluno autista. 
TEACCH
O TEACCH é um trabalho de intervenção baseado na 
determinação de objetivos bem definidos e direcionados 
aos comportamentos que se pretende mudar, com o 
propósito de extinguir ou amenizar comportamentos 
indesejáveis, reforçando positivamente. 
O reforço positivo dos 
estímulos aumenta a 
probabilidade das condutas 
entendidas como adequadas e 
negativas para serem 
realizadas na convivência 
social.
TEACCH
Por meio da utilização do Método TEACCH é possível a 
organização e sistematização de tarefas a serem realizadas, 
de modo que o aprendizado das crianças seja mais eficaz e 
fácil, ajudando a criança modificar seus comportamentos 
de distração, resistência a mudança e na falta de 
motivação. Destacando a importância de todas as 
instruções serem faladas em alto e bom tom, fazendo com 
que elas entendam o porquê de se fazer certas atividades, 
onde elas devem ficar, como fazer e o que fazer. 
Interação social e TEA
Ainda no contexto da Educação, Seeger (2019) destaca que 
"as tecnologias assistivas na educação se referem à 
igualdade de oportunidades para aprender e à 
escolarização, independente das diferenças sociais, 
intelectuais, físicas, sensoriais, motoras, entre outras"; ou 
seja, é a garantia do direito à educação.
Usar pistas visuais para trabalhar 
com autistas possibilita 
melhorar significativamente não 
apenas a vida do portador de 
TEA, mas a de todos que 
convivem com ele.
Referências
• ARAUJO, E.N. A contribuição do Método TEACCH para o atendimento psicopedagógico. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal da
Paraíba.João Pessoas. 2015.
• NASCIMENTO, Fabrício Crispim do; CHAGAS, Gardênia Santana das; CHAGAS, Francinaldo Santana das. As tecnologias assistivas como forma de
comunicação alternativa para pessoas com transtorno do espectro autista. Revista Educação Pública, v. 21, nº 16, 4 de maio de 2021.
• SPODE, Georgia Debiasi. Perfil Epidemiológico de pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista. 2019.
62 f. Trabalho de Conclusão de Curso – Medicina. Universidade Federal da Fronteira do Sul (UFFS), Passo Fundo, RS,
2019.
• PEREIRA, E.T. et al. Comunicação alternativa e aumentativa no transtorno do espectro do autismo: impactos na
comunicação. Universidade Federal do Pernambuco. CoDAS, 32, Recife, 2020.

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