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2 1 NORMAS Classificação física de SOJA preto branco

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MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 1 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
1 Escopo 
 
Método de ensaio para classificação física de grãos de SOJA, que tem como objetivo definir a 
Identidade e Qualidade, com fins de enquadramento em Grupo, Classe, Tipo e Teor de Umidade, 
estabelecidos pela legislação, segundo a Instrução Normativa nº 11, de 15/05/2007 e Instrução 
Normativa nº 37, de 27/07/2007 que estabelecem o Regulamento Técnico da Soja, definindo seu 
padrão oficial de classificação, com os Requisitos de Identidade e Qualidade Intrínseca e 
Extrínseca, a Amostragem e a Marcação ou Rotulagem para SOJA, provenientes da espécie 
(Glycine max (L) Merrill). Será considerada a Instrução Normativa nº 15, de 09/06/2004, para fins 
de classificação fiscal, no que couber. 
 
2 Fundamentos 
 
O ensaio baseia-se na análise física visual com auxílio de instrumentos como medidor de umidade 
e peneira, buscando a identificação do uso proposto, cor e defeitos dos grãos, ocasionados por 
intempéries, danos mecânicos e ação de organismos vivos. 
 
3 Reagentes, Padrões e Materiais 
 
� Pinça. 
� Recipiente para pesagem de no mínimo 250g 
� Pincel para limpeza de equipamentos e mesa 
� Mesa de Classificação 
� Alicate 
� Lupa de mesa 
 
4 Equipamentos 
 
� Quarteador. 
� Medidor de umidade. 
� Balança analítica. 
� Peneiras crivos circulares de 3 mm (três milímetros) 
 
5 Precauções analíticas 
 
� As pesagens devem ser realizadas conforme IU LACV/02. 
� As etapas de quarteação devem ser realizadas conforme IT LACV/04. 
� A utilização de peneiras deve seguir a IT LACV/01. 
� A umidade da amostra deve ser determinada conforme IT LACV/02. 
� As condições ambientais devem atender o que determina a IT LACV/07. 
� As amostras desclassificadas devem ser tratadas conforme a IT LACV/08. 
 
 
 
 
 
 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 2 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
6 Procedimentos 
 
6.1 Definições 
 
6.1.1 - Identidade: conjunto de parâmetros ou características técnicas que permitem identificar ou 
caracterizar um produto ou processo quanto aos aspectos botânicos, de aparência, metodologia 
de preparo, natureza ou forma de processamento, beneficiamento ou industrialização, modo de 
apresentação, conforme o caso; 
 
6.1.2 - Qualidade: conjunto de parâmetros ou características extrínsecas ou intrínsecas de um 
produto ou um processo, que permitem determinar as suas especificações quali-quantitativas, 
mediante aspectos relativos à tolerância de defeitos, medida ou teor de fatores essenciais de 
composição, características organolépticas, fatores higiênico- sanitários ou tecnológicos; 
 
6.1.3 - Matérias estranhas e impurezas (MESI): todo material que vazar através de peneiras que 
tenham as seguintes características: espessura de chapa de 0,8 mm (zero vírgula oito 
milímetros); quantidade de furos de 400/100 cm2 (quatrocentos por cem centímetros quadrados); 
diâmetro dos furos de 3,0 mm (três milímetros) ou que nelas ficarem retidos, mas que não seja 
soja, inclusive as vagens não debulhadas; a casca do grão de soja (película) retida na peneira 
não é considerada impureza; 
 
6.1.4 - Umidade: percentual de água encontrado na amostra do produto isenta de matérias 
estranhas e impurezas, determinado por um método oficial ou por aparelho que dê resultado 
equivalente; 
 
6.1.5 - Substâncias nocivas à saúde: substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, 
química ou física que sejam nocivos à saúde, tais como as micotoxinas, os resíduos de produtos 
fitossanitários ou outros contaminantes, previstos em legislação específica vigente, não sendo 
assim considerado o produto cujo valor se verifica dentro dos limites máximos previstos; 
 
6.1.6 - Matérias macroscópicas: aquelas estranhas ao produto que podem ser detectadas por 
observação direta (olho nu), sem auxílio de instrumentos ópticos e que estão relacionadas ao 
risco à saúde humana segundo legislação específica vigente; 
 
6.1.7 - Matérias microscópicas: aquelas estranhas ao produto que podem ser detectadas com 
auxílio de instrumentos ópticos e que estão relacionadas ao risco à saúde humana segundo 
legislação específica vigente; 
 
6.1.8 - Partículas com toxicidade desconhecida: partículas estranhas, grãos ou partes desses, 
diferentes de sua condição natural, com suspeitas de toxicidade. 
 
6.1.9 - Mancha púrpura: grãos que apresentam manchas arroxeadas no tegumento; 
 
6.1.10 - Mancha café ou derramamento de hilo: grãos que apresentam manchas escuras a 
partir do hilo; 
 
 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 3 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
6.2 Critérios de Classificação 
A SOJA será classificada em grupos, classes e tipos , segundo o uso proposto, a forma de 
apresentação dos grãos e a qualidade, respectivamente. 
 
6.2.1 Grupos 
A SOJA, segundo seu uso proposto, será classificada em dois grupos, Grupo I e Grupo II. 
 
6.2.2 Classes 
A SOJA, segundo a sua coloração, será ordenada em duas classes: Amarela ou Misturada . 
 
6.2.3 Tipos 
A Soja, segundo a sua qualidade, será classificada em dois tipos - Tipo 1 e Tipo 2 para o Grupo I 
e um tipo – Padrão Básico para o Grupo II. 
O produto que não se enquadrar nestes tipos deverá ser classificado como Fora de Tipo. 
 
6.2.4 Critérios de Desclassificação 
 
Será desclassificada a SOJA que apresentar: 
� Mau estado de conservação. 
� Percentual de defeitos graves superior a 12% para Soja destinada à alimentação humana. 
� Percentual de defeitos graves superior a 40% para a Soja destinada a outros usos. 
� Odor estranho ácido ou azedo, de qualquer natureza, impróprio ao produto, que inviabilize 
sua utilização. 
� Presença de insetos vivos, mortos ou partes destes, no produto já classificado e destinado 
diretamente à alimentação humana. 
� Presença sementes tóxicas na soja destinada diretamente à alimentação humana. 
 
6.3 Realização do ensaio 
 
Para cada amostra classificada, o analista classificador é responsável por todas as etapas da 
classificação e deve assinar a “Ficha de Análise de Classificação de Soja” – Anexo A como 
analista. 
 
6.3.1 Fatores desclassificantes 
 
Previamente à homogeneização e quarteação da amostra de, no mínimo, 1 kg (um quilograma), 
verificar cuidadosamente se, na amostra, há presença de insetos vivos, tais como carunchos ou 
outras pragas de grãos armazenados, bagas de mamona, sementes tratadas, sementes tóxicas, 
demais características desclassificantes ou outros fatores que dificultem ou impeçam a 
classificação do produto, observando o que segue: 
a) em caso positivo, registrar na Ficha de Análise e emitir o “Laudo de Classificação de 
Soja” – Anexo B, informando os motivos da desclassificação observando os critérios definidos 
no Regulamento Técnico da Instrução Normativa nº 11/2007 comunicando imediatamente o órgão 
de fiscalização; 
b) caso houver a presença de “partículas com toxicidade desconhecida” acima do limite 
estabelecido pela Instrução Normativa nº 15/2004, suspender a classificação, registrar na Ficha 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 4 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
de Análise e remeter a amostra para análise laboratorial complementar antes da emissão do 
Laudo comunicando imediatamente o órgão de fiscalização; 
c) nos casos dos itens a e b deve-se aplicar o procedimento descrito na IT LACV/08;d) em caso negativo, seguir o procedimento. 
 
6.3.2 Determinação do Grupo 
 
Proceder à identificação de Grupo, segundo os critérios abaixo e a declaração do interessado 
sobre o uso proposto que deverá acompanhar o documento de remessa da amostra: 
 
GRUPO I: Soja destinada ao consumo “in natura” 
 
GRUPO II: Soja destinada a outros usos 
 
6.3.3 – Amostra de trabalho 1 
 
Estando o produto em condições de ser classificado, homogeneizar a amostra destinada à 
classificação e reduzi-la pelo processo de quarteação conforme IT LACV/04, para obtenção de 
amostra de trabalho 1 de, no mínimo, 250 gramas, anotando-se o peso obtido para efeito de 
cálculo dos percentuais de tolerâncias previstos nas Tabelas 1 e 2 deste MET. 
 
6.3.4 Determinação de Matérias Estranhas e Impureza s (MESI) 
 
Proceder à determinação de matérias estranhas e impurezas sobre a amostra de trabalho 1 , 
iniciando com a utilização da peneira de crivos circulares de 3 mm (três milímetros) executando 
movimentos contínuos e uniformes durante 30s (trinta segundos), observando-se os critérios 
abaixo: 
 
I - as vagens não debulhadas serão consideradas como impureza; 
 
II - a película do grão da soja que ficar retida na peneira não será considerada impureza; 
 
III - as impurezas e matérias estranhas que ficarem retidas na peneira serão catadas 
manualmente, adicionadas às que vazarem na peneira. 
 
IV - O produto que vazar a peneira de crivos circulares de 3mm deve ser considerado como 
matéria estranha e impureza. 
 
Pesar estes materiais e calcular o percentual de matérias estranhas e impurezas sobre o peso da 
amostra de trabalho 1 e anotar na “Ficha de Análise”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 5 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
6.3.5 Determinação de Umidade 
 
Determinar a umidade da amostra procedendo da seguinte forma: 
a) Utilizar a amostra de trabalho 1 , isenta de matérias estranhas e impurezas (MESI), 
utilizando a quantidade necessária da amostra, conforme recomendações do manual do 
fabricante do medidor de umidade . 
b) Seguir os procedimentos detalhados para utilização do equipamento medidor de 
umidade descritos na IT LACV/02/02. 
Uma vez determinada a umidade, anotar o valor medido em porcentagem (%) na “Ficha de 
Análise”. 
 
6.3.6 – Amostra de trabalho 2 
 
Após a determinação da umidade, proceder a redução da amostra por quarteação, obtendo 
amostra de trabalho 2 de, no mínimo 125 g, para seguir com a classificação. 
 
6.3.7 Determinação do Tipo 
 
Proceder à classificação de Tipo, segundo os critérios abaixo: 
 
a) Para a determinação dos defeitos, deve-se aferir o peso da amostra de trabalho 2 isenta de 
matérias estranhas e impurezas, anotando o peso obtido na “Ficha de Análise”, o qual será 
utilizado posteriormente para o cálculo do percentual de defeitos. 
 
b) Posteriormente, deve-se proceder à separação dos grãos avariados (mofados, ardidos, 
queimados, fermentados, germinados, danificados, imaturos e chochos), esverdeados, partidos e 
quebrados e amassados, conforme descrição contida no Anexo C – Tabela “Defeitos da Soja” e 
observando-se os seguintes critérios: 
 
I - sempre que houver dúvidas quanto à identificação de algum defeito no grão de soja, o 
mesmo deverá ser cortado, no sentido transversal aos cotilédones, na região afetada; 
 
II - caso o grão apresente mais de um defeito, prevalecerá o defeito mais grave para 
efeito de classificação e enquadramento em Tipo, considerando-se a seguinte escala de gravidade 
em ordem decrescente: queimado, ardido, mofado, fermentado, esverdeado, germinado, 
danificado, imaturo, chocho, amassado, partido e quebrado; 
 
III - no caso dos grãos danificados, separar os grãos atacados por insetos sugadores 
(picados), pesar e calcular o percentual, dividindo este por 4 (quatro) e registrando na “Ficha de 
Análise”. Este resultado deverá ser somado aos percentuais dos outros grãos danificados, caso 
ocorram na amostra. 
 
Na seqüência somar o percentual de grãos danificados encontrados aos demais percentuais de 
grãos avariados, sendo esse somatório utilizado para posterior enquadramento do produto nas 
Tabelas 1 e 2, conforme o grupo; 
 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 6 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
IV - pesar os grãos esverdeados e encontrar o percentual para enquadramento nas 
Tabelas 1 e 2, conforme o grupo; 
 
V - pesar os grãos Amassados e Partidos e Quebrados já separados e encontrar o 
percentual para enquadramento nas Tabelas 1 e 2, conforme o grupo; não considerar como defeito 
o grão amassado sem o rompimento do tegumento; 
 
VI - os grãos com mancha púrpura e os grãos com mancha café não serão considerados 
como defeitos; 
 
 
 
Tabela 1 - Limites máximos de tolerância, expressos em porcentagem, para a soja do Grupo I: 
Avariados 
Tipo Total de 
Ardidos e 
Queimados 
Máximo de 
Queimados 
Mofados Total (1) 
Esverdeados 
Partidos 
Quebrados e 
Amassados 
Matérias 
Estranhas e 
Impurezas 
1 1,0 0,3 0,5 4,0 2,0 8,0 1,0 
2 2,0 1,0 1,5 6,0 4,0 15,0 1,0 
(1) A soma de queimados, ardidos, mofados, fermentados, germinados, danificados, imaturos e chochos. 
 
 
Tabela 2 - Limites máximos de tolerância, expressos em porcentagem, para a soja do Grupo II: 
Avariados 
Tipo Total de 
Ardidos e 
Queimados 
Máximo de 
Queimados Mofados Total 
(1) 
Esverdeados 
 
Partidos 
Quebrados e 
Amassados 
Matérias 
Estranhas e 
Impurezas 
Padrão 
Básico 4,0 1,0 6,0 8,0 8,0 30,0 1,0 
(1) A soma de queimados, ardidos, mofados, fermentados, germinados, danificados, imaturos e chochos. 
 
 
6.3.8 Determinação da Classe 
 
Proceder à classificação de Classe, segundo os critérios abaixo: 
 
I - Para determinação da Classe deve-se aferir o peso da amostra de trabalho 2 isenta 
de defeitos, anotando o peso obtido na “Ficha de Análise”. Este valor será utilizado 
posteriormente para o cálculo do percentual de grãos de outras cores. 
 
II – Efetuar a separação de grãos de outras cores. Se a amostra contiver grãos de outras 
cores diferentes das permitidas para a classe amarela, proceder à separação dos mesmos, pesar 
e anotar os valores encontrados no respectivo campo da “Ficha de Análise”, fazendo a conversão 
dos valores em porcentagem. 
 
III - Verificar se o porcentual encontrado se situa dentro do valor máximo admitido para a 
Classe Amarela. Caso esse valor seja superior ao admitido para a classe Amarela, a soja será 
considerada da Classe Misturada. 
 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 7 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
Tabela 3 – Definição de Classes de Soja 
Classe 
AMARELA 
Soja que apresenta o tegumento de cor amarela, verde ou pérola, cujo interior se mostra 
amarelo, amarelado, claro ou esbranquiçado em corte transversal, admitindo-se até 10% 
de grãos de outras cores. 
MISTURADA Soja que não se enquadra na Classe Amarela. 
 
 
7 Resultados 
 
7.1 Cálculos 
 
Os resultados, quando necessários cálculos, referem-se à transformação de peso em gramas em 
porcentagem para cada item ensaiado com seu registro individual na “Ficha de Análise”. 
No caso da Soja, os resultados deverão ser expressos com 1 (uma) casa decimal e calculados 
pela seguinte fórmula: 
 
Valor em % = peso do analito (g) x 100 / peso da am ostra de trabalho (g) 
 
No caso da medição de umidade, deve ser transcrito o valor medido em porcentagem (%) pelo 
equipamento. 
 
7.2 Enquadramento 
 
Definidas estas porcentagens, recorre-se às Tabelas 1, 2 e 3 para definição de Classee Tipo. 
Para cada ensaio ou grupo de ensaios deverá ser registrado o enquadramento correspondente no 
campo do Tipo da Ficha de Análise. Será levado em conta, para definição de TIPO, o pior 
enquadramento encontrado no produto em análise. 
 
7.3 Expressão dos resultados 
 
Usam-se números e siglas para exprimir o enquadramento como segue: 
 
TIPO 1 – 1 TIPO 2 – 2 Padrão Básico – PB Fora de Tipo – FT 
 
Quando o ensaio não se aplica à amostra trabalhada, usa-se a sigla NA para expressar que o 
ensaio é Não Aplicável. Quando o ensaio é aplicável mas não for detectado o analito, usa-se a 
expressão 0,0(zero vírgula zero). 
 
 
 
 
 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 8 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
7.4 Declarações complementares 
 
Concluída a classificação e caso a soja seja considerada como Fora de Tipo, Desclassificada ou 
da Classe Misturada, fazer constar na “Ficha de Análise”, no campo “Observações”, os motivos 
que causaram essas situações. 
Da mesma forma quando houver constatação de presença de partículas de toxicidade 
desconhecida, deverá ser informada a identificação da presença e a quantidade encontrada. 
 
Após o encerramento da classificação da amostra, encaminhar a “Ficha de Análise” para a 
emissão do “Laudo de Classificação”. 
 
8 Arquivamento dos registros 
 
As Fichas de Análises de Classificação de Soja devem ser arquivadas na pasta FICHAS/LACV. 
Os Laudos de Classificação de Soja devem ser arquivados na pasta LAUDOS/LACV. 
 
9 Referências 
 
BRASIL. Governo Federal – Lei Nº 9.972, de 25/05/2000, publicada no D.O.U. de 26/05/2000, que 
instituiu a Classificação de Produtos Vegetais, Subprodutos e Resíduos de Valor Econômico. 
BRASIL. Governo Federal – Decreto Nº 6.268, de 22/11/2007, publicado no D.O.U. 23/11/2007 
em que regula a Lei Nº 9.972. 
BRASIL.Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Portaria N° 15, de 09/06/2004, 
publicada no D.O.U. em 11/06/2004. 
BRASIL.Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Portaria N° 11, de 15/05/2007, 
publicada no D.O.U. em 16/05/2007. 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Portaria Nº 37, de 27/07/2007, 
publicada no D.O.U. em 30/07/2007. 
 
10 Anexos 
 
Anexo A MET LACV/05/02 Formulário “Ficha de Análise de Classificação de Soja”. 
Anexo B MET LACV/05/02 Modelo “Laudo de Classificação de Soja”. 
Anexo C MET LACV/05/02 Tabela “Defeitos da Soja” 
 
11 Alterações 
 
Alteração dos Itens 3 e 4 reposicionando materiais como mesa e lupa e inclusão do alicate. 
Inclusão no item 5 da necessidade de aplicação da IT LACV/08. 
Inclusão do título 6 – Procedimentos, retirado na primeira versão. 
Exclusão no item 6.1 das definições 6.1.3 a 6.1.6 e 6.1.11 e 6.1.12 
Alteração do item 6.3 com a exclusão da expressão “pela execução de” e incluído “por” todas as 
etapas. Inclusão do item 6.3.1, 6.3.3 e 6.3.6 e renumeração dos demais. 
Alteração do item 6.3 com a inclusão do subitem 6.3.1 com nova redação para harmonizar com 
IN 15/2004. 
Alteração do item 6.3.2 passando a ser a determinação de Grupo para dar seqüência de rotina. 
Alteração dos itens 6.3.3.e 6.3.4 com a inclusão da referência à amostra de trabalho 1. 
 
MAPA/SDA/CGAL 
Laboratório Nacional Agropecuário - LANAGRO/RS 
Laboratório de Análises para Classificação Vegetal 
Método de Ensaio - MET 
Código: MET LACV/05/02/01 
Página 9 de 9 
Emissão: 11/01/2013 
Classificação física de soja 
 
 
 
 
Alteração de redação do item 6.3.5 Determinação de Umidade 
Alteração do item 6.3.7 com a inclusão da referência à amostra de trabalho 2 e da descrição dos 
defeitos no anexo C. Inversão dos subitens IV e V. 
Alteração do item 7 criando quatro subdivisões e retirada a palavra “Tipo” do itens 7.2 e 7.3 e 
substituída por “enquadramento”. 
Inclusão do Anexo C – Tabela “Defeitos da Soja”. 
 
12 Responsabilidades 
 
O Responsável Técnico é responsável por assegurar que todo o pessoal que utilizar o MET em 
questão tenha sido treinado e habilitado para sua execução, e que este esteja sendo 
corretamente seguido. 
 
 
Elaboração/Revisão: Aprovação: Verificação: 
João Mathias Becker - LACV 
Mendel Dornsback Weeck - LACV 
Marta Palma de Freitas Severo - 
LACV Beatriz N. Rauber - UGQ 
Data: 09/01/2013 Data: 10/01/2013 Data: 11/01/2013

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