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FP078 - Interculturalidade e educação

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INTERCULTURALIDADE E A EDUCAÇÃO NO 
ESPAÇO ESCOLAR
Catarina da Silva Moraes - Usuário: BRFPMME2385423
Mariana Claudia Teixeira Araujo - Usuário: BRFPMME4914953
Mariele Rosa dos Santos - Usuário: BRFPMME5058228
Marielly da Silva Medeiros - Usuário: BRFPMME4936825
Valdemiro Mário António Albino - Usuário: AOFPMME4785699
Orientador: Nívia Múñez
Código: FP078
Curso: Mestrado em Educação
Grupo: 2022-10
Data: 27/06/2023
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO………………………………….………………………....…………….…...3
2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ………………………………………………………….…4
3 DESENHO DE INTERVENÇÃO………………………………………….………………...5
4 AVALIAÇÃO…………………………………………………………………………………..5
 REFERÊNCIAS …………………………………………..………………….……………..7
1 INTRODUÇÃO
No Brasil e no mundo de forma geral, existe uma crescente sensibilidade e agressividade para a temática das diferenças culturais que se manifesta em diversos âmbitos sociais. Em contrapartida, entende-se que a diversidade cultural é uma característica marcante do Brasil, um país continental que habita inúmeros núcleos sociais, cada um com seus costumes, linguagem e estruturação. Mas infelizmente e com frequência essas diferenças não convivem em harmonia, por isso o fato de considerar importante o estudo e ensino sobre a pluralidade ainda nas séries iniciais é fundamental, pois as crianças precisam saber da sua origem dos seus costumes assim como dos seus colegas. No entanto, no que se refere à educação escolar, é possível detectar uma sensação de impotência, de não sabermos como lidar positivamente com essas questões. É nesse universo de preocupações que se situa o presente trabalho. Com objetivo é analisar as relações entre escola e práticas interculturais, apontando diretrizes voltadas para o campo educacional, visto que os espaços das escolas são de construção de identidades culturais fortalecidas pelo autoconceito, o reconhecimento e resgate da autoestima e empoderamento de sujeitos, sobretudo aqueles que são considerados de grupos excluídos e discriminados. 
Nessa direção, apontando limitações do enfoque multicultural, Aristizabal (2001, p. 88) argumenta que: O multiculturalismo não se pode dar ali: só no reconhecimento de que somos diferentes. É necessário avançar até a interculturalidade, para que os diferentes grupos que conformam a nação possam tomar consciência sobre o que uns e outros temos aprendido do outro. Interculturalidade: Reivindicar o direito à diferença; Demanda um novo lugar para o ‘diferente’ nas sociedades nacionais. (FUNIBER, On Line, 2022)
Pelo exposto, a interculturalidade poderá ser um instrumento de transformação da realidade trabalhado pela educação para criar um clima que propicie relações educativas interculturais que possibilite a desconstrução de elos de poder hegemônico
e histórico que subalterna os demais, principalmente as minorias, nesse sentido constrói-se diversas propostas de educação intercultural as que emergem na maioria dos casos como propostas políticas para transformação da realidade” (FUNIBER, 2021, p.2). Esta atividade é voltada para alunos quilombolas entre 12 a 14 anos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Manoel Gregorio Rosa Filho em Ananindeua/PA das turmas de 5º ano provenientes de diferentes contextos sociais, religiosos, culturais e étnicos, implementando e promovendo o encontro e o relacionamento entre eles, buscando o atendimento à diversidade cultural, mesmo entendendo a sua complexidade, uma vez que, para além do contexto escolar, se-á “de admitir a complexidade sociocultural das relações interculturais”. (FUNIBER, 2022, p. 54). Optando por uma dimensão emancipatória que perpassa para uma das outras dimensões das relações que se estabelecem entre interlocutores interculturais ( etnia, cultura, diversidade, etc). Diante disso, é assumida uma posição complexa que favorece a construção de soluções com a participação de interlocutores. (FUNIBER, 22, p. 54).
A escola localiza-se na cidade de Ananindeua, situada no estado de Pará areá no qual os alunos convivem em meio a trajetória conflitiva, drogas, discriminação, resultando em péssimas condições de vida e culturas diferentes.
2 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA
A situação verificada está relacionada com as interações entre alunos com várias formas de manifestações preconceituosas entre eles. Do exposto, surge um problema identificado pelo corpo docente, que trata da existência de preconceitos dos alunos não oriundos do quilombo em relação aos alunos quilombolas, principalmente quanto à sua religião, ao vestuário e os acessórios que estão ligados à mesma. Sendo, a falta de conhecimento e informação em relação à cultura dos quilombolas como gerador do problema.
Os fatores identificados na turma em relação aos alunos são:
1. O desconhecimento e a falta de informação em relação à cultura dos quilombolas;
2. Os valores familiares são conflitantes com valores éticos promovidos pela escola;
3. A comunicação entre a escola, alunos faz com que haja discriminaçao religiosa e social;
4. A falta de entendimento dos alunos não quilombolas que sua religião não é superior a nenhuma outra (verdadeira/hegemonia/absoluta) em relação com a do outro;
5. O desejo de impor-se como classe superior no âmbito social escolar, por parte de um grupo que desconhece a cultura e valores das crianças, fator de desavenças na escola e no entorno da mesma.
 
3 DESENHO DE INTERVENÇÃO
Para compreender a situação intercultural, usaremos o Modelo Hermenêutico, que ele entende como “a ideia de que topoi de uma dada cultura por mais fortes que sejam, são tão incompletos quanto à própria cultura a que pertencem” (SANTOS, 1997, p. 15). O termo topoi é compreendido como lugares comuns retóricos mais abrangentes de determinada cultura. Os topoi funcionam como premissas de argumentação – “que por sua evidência não se discutem e tornam possíveis a produção e a troca de argumentos” (1997, p. 15). 
A Proposta apresentada pelos professores para interagir com a situação em sala de aula e na escola será a efetivação da implantação da interculturalidade no ambiente escolar, propomos inicialmente aos estudantes que realizem uma pesquisa em grupo, formando equipes com alunos de diferentes culturas e etnias, pois para atender ao princípio da diversificação os grupos devem ser compostos de forma heterogênea buscando integrar os mais “diversos tipos de relações: trabalho prático; de pesquisa; de observação; de análise; de exposição; de debate; de interpretação, etc.” (FUNIBER , 2022, p.73).
Usando com parâmetros de pesquisas a comunidade do Quilombola Abacatal, no qual os estudantes precisam focar na origem do quilombo, sua religião, forma de organização social, vestuário e culinária.
O objetivo da proposta pedagógica busca estabelecer o enfoque cooperativo e participativo, por isso, desenhamos a composição dos grupo deverá ser heterogênea, ou seja, deve ser composto por alunos oriundos e não oriundos do quilombo, uma vez que, “favorece que os estudantes estabeleçam mecanismos de colaboração e ajuda. Por outro lado, estimula a coesão grupal ao conectar as suas tarefas individuais para alcançar um objetivo comum”. (FUNIBER,2022, p.22)
4 AVALIAÇÃO
A avaliação escolar de acordo com a BNCC (2017) tem o objetivo de fazer uma análise global e integral do estudante. Nesse ponto, você pode utilizar a avaliação formativa, considerando os contextos e as condições de aprendizagem dos alunos, fazendo registros como referência para melhorar o desempenho escolar etc. 
A avaliação é um meio para atingir objetivos e não um fim, portanto, será feita de forma contínua, cumulativa, formativa, por meio de observações com registros descritivos e reflexivos feitos ao longo do processo de ensino-aprendizagem, valorizando toda a aprendizagem do aluno. Sua participação e colaboração em todas as atividades propostas, respeitando e minimizando as dificuldades expostas e reconstruindo novos conceitos e estratégias. A avaliação é um processo que requer estratégias e ferramentas de planejamento para coletar informaçõesrelacionadas à natureza da atividade de aprendizagem que está sendo desenvolvida (FUNIBER, 2022, p. 112). Neste sentido, a avaliação permite uma análise integrada das dificuldades encontradas durante a aquisição e desenvolvimento das competências dos alunos bem como a procura de soluções e novas estratégias para minimizar as dificuldades expostas pelos alunos.
REFERÊNCIAS
Brasil (2017) Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Brasília.
Cohen Elizabeth G.; Lotan Rachel A. (2017). Trabalho em grupo como estratégia pedagógica. Porto Alegre, RS. Brasil.
Fleuri, R. M. ( 2003). Interculturalidade e educação. Revista Brasileira de Educação, p. 23. Recuperado de:
https://www.scielo.br/j/rbedu/a/SvJ7yB6GvRhMgcZQW7WDHsx/?format=pdf&lang=pt
FUNIBER (2022). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In: Interculturalidade e Educação. (p. 54). Brasil.
FUNIBER (2022). Didática, currículo e materiais didáticos na educação intercultural. In: Interculturalidade e Educação. (p. 22). Brasil.
FUNIBER, (2022). Interculturalidade e Educação. 3. A educação Intercultural.Brasil
SANTOS, B. S. Uma concepção multicultural dos direitos humanos. Lua Nova, n. 39, p. 105-124, 1997. 
UNICEF – Brasil. (2022). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Recuperado de: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos

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