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QUESTÕES DE PROVAS DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL (3)

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Prévia do material em texto

QUESTÕES DE PROVAS DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Questões objetivas
1. Chapinha está fazendo estágio em sua empresa e quando ele começou, ao se firmar o Termo de Compromisso, se constatou que ele estava no último ano de seu curso. Quando completou o ano, Chapinha solicitou a renovação do estágio porque ainda teria direito a mais um ano pela lei. O que você faria?
· e) Não renovaria o estágio sem verificar e exigir documentação que Chapinha está
matriculado e frequentando o curso. CORRETA
Apostila pág.86
A LDBEN (Lei no 9.394/1996), no seu art. 82 determina:
Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização de estágios dos
alunos regularmente matriculados no Ensino Médio ou Superior em sua jurisdição.
________________________________________________________________________
2. Vera está estudando de forma concomitante o ensino médio e a educação profissional (técnico nível médio) chegou ao final do curso técnico. Ela foi aprovada no curso técnico, mas não terminou o ensino médio. A escola pode expedir o diploma de técnico?
· b) Não, porque Vera não alcançou as competências básicas referentes a conclusão
do Ensino Médio e somente após a apresentação do Ensino Médio é que se poderá expedir o diploma. CORRETA
Apostila pág.71
Um aluno só recebe o diploma de Técnico de Nível Médio se concluiu o Ensino Médio. 
________________________________________________________________________
3. Jandira trabalhou como torneira mecânica desde os 14 anos de idade. Agora, com 25 anos resolveu cursar um curso técnico de Mecânica. Ao ser informada do currículo, Jandira constatou a existência de duas disciplinas: Tornearia Mecânica Teórica e Tornearia Mecânica Prática. Em função deste fato, ela entrou com requerimento para a dispensa das disciplinas, mas sem comprovar estudos anteriores. Que decisão a direção da escola tomará a luz da Lei e do curso?
· b) A escola deve avaliar, ou submeter Jandira a avaliações, e caso Jandira tenha 
aprovação, dispensar do que demonstrou conhecimento, independente da comprovação.CORRETA
Apostila pág.43
A certificação é um avanço que a Lei no 9394/1996 trouxe com o propósito de reconhecer toda a aprendizagem ocorrida não só na escola, mas também obtida na vida e no mundo do trabalho de modo informal ou não por um processo de avaliação. Ela oferece ao aluno possibilidades para complementação de estudos.
Apostila pág.64
Imagine um torneiro mecânico com o curso médio concluído e que aprendeu seu ofício na oficina do pai. Ele tem a intenção de ser um Técnico de Mecânica de Nível Médio. Este aluno tem que se matricular em um curso técnico e cursar todas as disciplinas, inclusive a de tornearia mecânica que faz parte do curso citado, mesmo considerando o seu conhecimento e a sua experiência prática dessa máquina-ferramenta.
Com a existência de um processo de certificação profissional, este torneiro ao se matricular numa escola técnica, deverá ou poderá ser submetido a uma avaliação, e caso apresente os conhecimentos e as habilidades desejadas, ele será certificado nos módulos correspondentes do curso e dispensado de cursar os módulos referentes a sua ocupação, que serão certificados.
A certificação profissional tem esse objetivo, reconhecer conhecimentos e habilidades profissionais aprendidas fora do âmbito escolar, ou seja, de modo informal ou no mundo trabalho.
O art. 41 da LDB estabelece o reconhecimento e a certificação de conhecimentos, independente da forma como foram alcançados.
________________________________________________________________________
4. Manoela tem 50 anos de idade e é técnica de transporte urbano em veículos sobre trilhos a mais de 5 anos. Desempregada, ela resolve retornar à escola técnica para fazer o curso técnico de transporte urbano sobre pneus, porque ela soube que a escola tem cursos técnico de transporte urbano com vários itinerários formativos. Que decisão a escola tomaria?
· d) A escola pode matricular Manoela e tem que analizar como Manoela pode 
prosseguir no curso, dispensando das disciplinas e módulos já cursados. CORRETA
________________________________________________________________________
5. Márcia está estagiando na escola XPTO em Pedagogia. Ela já realizou um ano e meio de estágio, ou seja, ela ainda tem seis meses de estágio de acordo com a lei para estagiar. Entretanto, ela colou grau agora. Como a escola deve proceder com o estágio em função da conclusão do curso?
· a) A escola não renovará o estágio porque este é um ato educativo, bem como o 
estagiário deve estar matriculado e frequentando a escola.CORRETA
________________________________________________________________________
6. Gegê conseguiu um estágio para licenciatura em Matemática. Até agora nada assinou de documentação sobre o estágio, ou seja, não poderia ter iniciado o estágio.
Do exposto, o que é obrigatório ser providenciado para legalizar o estágio?
· a) Assinatura de um Termo de Compromisso entre a faculdade, a escola que 
oferece o estágio e o aluno, bem como deve ser providenciado um seguro para o estudante. CORRETA
________________________________________________________________________
7. No Fordismo, o trabalhador tem que cumprir rigorosamente as normas operatórias prescritas e estabelecidas pela organização, mas tendo a liberdade de mudá-las se for o caso
PORQUE
O Fordismo busca a produção em massa de bens padronizados, em máquinas especializadas e trabalhado com baixa escolaridade.
Com relação as afirmações, podemos afirmar:
· a) ambas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.CORRETA
________________________________________________________________________
8. A certificação profissional é o processo conduzido por testemunho escrito da qualificação de uma pessoa para o desempenho de determinada situação, de acordo com os requisitos da norma de certificação.
PORQUE
É necessário a demonstração de como se processou a formação e a forma de como esta qualificação ocorreu.
Com relação as afirmações podemos afirmar:
· e) A primeira afirmação é correta, mas a segunda é falsa. CORRETA
Apostila pág.64
A certificação profissional tem esse objetivo, reconhecer conhecimentos e habilidades profissionais aprendidas fora do âmbito escolar, ou seja, de modo informal ou no mundo trabalho.
O art. 41 da LDB estabelece o reconhecimento e a certificação de conhecimentos, independente da forma como foram alcançados.
________________________________________________________________________
9. O estágio é uma atividade que o aluno tem que estar matriculado e frequentando o curso bem como é da responsabilidade da instituição de ensino e eles não tem vínculo empregatício.
PORQUE
O estágio é uma atividade pedagógica determinada por Lei.
Com relação as afirmações podemos afirmar:
· a) Ambas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. CORRETA
Apostila pág.85
Segundo Antunes (2003), o estágio é um treinamento técnico-profissional, realizado em empresa pública ou privada, sem vínculos empregatícios e previsto no currículo.
Assim, o estágio é um ato educativo, e, portanto, da competência da Instituição de Ensino (IE). Em resumo, o estágio faz parte do projeto pedagógico do curso.
________________________________________________________________________
10. Paulo Ghiraldelli faz uma analise sobre “As Ideias Pedagogicas” de Saviani e desta análise tiramos:
“O movimento da ‘qualidade total’ atingiu poucas escolas, quando muito particulares, e não se espairou pelas escolas públicas de modo a se tronar uma pedagogia capaz de realmente ser uma boa candidata para cair nas graças do professorado. Além disso, nao é verdade que exista uma efetiva exigência por parte dos dirigentes da educação brasileira, em alguma etapa do período democrático aqui analisado, isto é, entra 1985 e 2008, no sentido de tornar a escola ‘produtiva’
PORQUE
Ao contrário, ideias de busca de rendimento escolar foram abafados pela vigência de teorias e praticas que apenas querem manter as crinças na escola, estando tais crianças aprendendo algo ou não. Tais práticas determinaramno estado mais rico da Federeção, São Paulo, um longo período de vigência da ideia da “progressão continuada”, uma política educacional levada adiante por parte do PSDB. Na prática, a “progressão continuada”fez valer a “aprovação automática” de alunos de uma série para outra, com ou sem “produtividade”, tendo ou não aprendido algo.Não foram poucos os que disseram – com alguma razão – que tal falha era so um problema de prática, mas de concepção, pois, no limite, é fácil ver que tal política, sem o apoio necessário, iria favorecer apenas a maquiagem de resultados estatísticos.
Com relação as afirmações, podemos afirmar:
· e) Ambas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. CORRETA
________________________________________________________________________
11. Você está montando um curso técnico que será oferecido na forma subsequente (pós-médio) ou concomitante. Como seu projeto é avançado, a sua opção é que o curso seja modular. Ao fazer a escolha você procurou atender a:
· b) formação profissional com certificações profissionais de ocupações existentes no mercado para caso em que o aluno tenha que abandonar os estudos ou retomar, e a certificação profissional com aproveitamento de competências aprendidas pelos alunos no mundo do trabalho. CORRETA
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12. Você montará um currículo de um curso técnico de saúde que integra o Ensino Médio e Educação Profissional (a carga horária de um curso da área de conhecimento de saúde é de 1200 horas). Ao analizar a proposta desse curso, você chegou à conclusão que a carga horária do Ensino Médio não deve ser reduzida, pois pouco se aproveita diretamente na formação profissional.
Do exposto, qual deve ser a carga horária desse curso técnico integrado de saúde?
· d) 3600 horas. CORRETA
________________________________________________________________________
13. A avaliação por competência mede um “gap” entre o desempenho esperado e o desempenho real como na avaliação tradicional. As evidências de desempenho e critérios de avaliação devem:
· a) Constar da norma da ocupação em avaliação, ser individualizada e do 
conhecimento do avaliado. CORRETA
Apostila pág.77 e 78
Características da Avaliação
Vargas et al. (2001) apresentam as seguintes características para a avaliação de certificação profissional.
A primeira corresponde ao fato que a comparação para a avaliação não é um padrão da habilidade ou competência dos pares, mas as competências definidas nas normas ou no plano de curso.
A segunda corresponde ao conhecimento por parte do avaliado dos critérios e resultados esperados. Os alunos devem saber quais critérios serão utilizados para avaliação. Este é um problema sério da educação brasileira, pois a avaliação não é clara para os estudantes.
A terceira implica a não utilização de notas ou conceitos na avaliação cujos valores estabelecidos não têm significados em vários casos; a avaliação deve ter a determinação se o trabalhador é competente ou não.
A quarta implica o fato de que não interessa saber o quanto a pessoa sabe, mas, sim, se ele desenvolveu os resultados que irão refletir no desempenho profissional. A visão está no trabalho, no objeto da competência esperada, ou seja, preferencialmente, realiza-se em situação real de trabalho.
As normas estabelecem, além do perfil profissional esperado por competências e habilidades, o guia de avaliação. As normas apresentam os critérios de avaliação e os resultados a serem esperados no desempenho profissional para um trabalho bem-feito.
A sexta é o respeito ao ritmo e à capacidade individual do estudante para aprender e é exatamente por isso que tem que ser diferenciada.
A sétima considera o reconhecimento de competências adquiridas na experiência profissional e na vida. Não interessa saber como aprendeu, mas, sim, se sabe utilizar e aplicar tais competências nas situações de trabalho.
A oitava busca a orientação para o crescimento acadêmico e profissional do avaliado. Ela é orientativa.
________________________________________________________________________
14. Selecionamos parte do texto “A Certificação Profissional Revisitada” de Jão Carlos Alexim e Carmen Lúcia Evangelho Lopes, que transcrevemos abaixo:
“As discussões sobre o avanço conceitual da certificação chegaram a propor uma linguagem comum e, sobretudo, a colocar as questões que não têm respostas prontas ou automáticas. A decisão de adotar a certificação não é nada simples. E não existe uma regra acabada para aplicá-la. A menos que se esteja tratando das atividades de ponta, ligadas à alta tecnologia, onde a certificação completa a estratégia de qualidade total. Nas áreas de petróleo, siderurgia, petroquímica, indústria automobilística, soldagem e assemelhados, a certificação de pessoal faz parte das garantias de precisão e de alcance de padrões de qualidade pré-estabelecidos e necessários àa competitividade internacional. Para o trabalhador, mais segurança e menos riscos de acidente. O comércio internacional também vem ampliando suas exigências quanto à garantia de qualidade, o que igualmente conduz ao recurso da certificação.”
 Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65551998000100007 
Fonte:http://www.senac.br/BTS/293/ boltec293a.htm
Considerando o texto, é CORRETO afirmar que:
· e) o trecho do texto destaca a certificação profissional empresarial, principalmente 
porque ela garante competência e segurança.CORRETA
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15. Analise as frases:
I. A competência profissional é a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades para o desempenho eficiente e eficaz da atividades requeridas pela natureza do trabalho.CORRETA
II. Um itinerário profissional corresponde aos possíveis caminhos (vias) que uma pessoa pode escolher para alcançar sua empregabilidade.CORRETA
III. A certificação é o reconhecimento formal de competências de um cidadão e/ou trabalhador, requeridos pelo sistema educacional e/ou produtivo e definido em termos de padrões ou normas acordadas, independente da forma como foram adquiridas.CORRETA
IV. O processo de certificação profissional é composto pelas etapas: identificação da ocupação, normalização, formação, avaliação e certificação.CORRETA
Do exposto, podemos afirmar:
· e) Todas as afirmações são corretas. CORRETA
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16. Observe as afirmações: 
I. O trabalhador para possuir empregabilidade deve agir como se fosse o presidente da empresa.
II. O perfil profissional deve ser composto pelas competências, habilidades e atitudes.CORRETA
III. Ghiraldelli elogia Saviani e Freire quando afirma que eles purificaram as ideias de seus aprendizes em seus modelos didáticos - pedagógicos.
IV. A qualificação é um conceito histórico - concreto e fruto da relação do trabalhador com o emprego e o trabalho.CORRETA
V. A ocupação profissional não se relaciona com o posto de trabalho.
Do exposto, podemos afirmar:
· d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.CORRETA
Apostila pág.46
Grande parte dos jovens não alcançava a sua EMPREGABILIDADE, por causa da defasagem entre os conhecimentos dos seus cursos e as exigências do mercado, inclusive alguns cursos não possuíam praticamente nenhuma inserção ao referido mercado. 
Apostila pág.14 e 15
Ghiraldelli (2003: 241) não concorda com os passos de conscientização de Paulo Freire e com a catarse de Saviani, pois tais passos corresponderiam a um purificador de ideias para a intervenção na prática social e na lida política. Eles estariam influenciando os alunos com o propósito de aderirem à linha de pensamento deles. Ghiraldelli acredita que o ponto de chegada para o aluno é conhecer a realidade como ela é, o que não ocorreria em Freire e Saviani. Vamos abrir uma janela para falar do conceito de Qualificação. Este conceitoé histórico-concreto e fruto da relação do trabalhador com o emprego e o trabalho propriamente dito.
Apostila pág.51
A qualificação é a fonte indicadora de atribuições de um posto de trabalho, de uma ocupação profissional. Todas as relações fundamentais do trabalho estão sob sua constituição. Todas as Ocupações profissionais constam da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). 
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17. Analise as afirmativas:
I. O Ensino Médio deve ter 2400 horas (800 horas por ano e 200 dias letivos) em regime regular.CORRETA
II. O Ensino Médio regular diário em regime de tempo integral deve ter no máximo 7 horas diárias.CORRETA
III. O Ensino Médio noturno pode ter menor carga diária e anual, mas deve ser respeitado a carga horária mínima total (2400 h). CORRETA
IV. O Ensino Médio deve metodologicamente ser pensado nos eixos: contextualização e interdisciplinaridade.CORRETA
Do exposto, podemos afirmar:
· c) Todas as afirmações são corretas. CORRETA
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18. Paulo Ghiraldelli afirma que Paulo Freire e Demerval Saviani, em seua modelos didáticos - pedagógicos, fazem a “purificação de ideias” em seus alunos para que estes (alunos) se formem com o mesmo pensamento ideológico deles (pensadores)
PORQUE 
Freire defende a utilização da vivência na contextualização, enquanto Saviani propões a prática social na preparação do modelo didático-pedagógico.
Com relação as afirmações podemos afirmar:
· c) ambas são verdadeiras, mas a primeira não é justificada pela segunda. CORRETA
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19. Você dirige uma organização que oferece estágio, Juvenal se apresenta para realizar um estágio. Independente da documentação é importante verificar:
· d) se Juvenal está matriculado e frequentando o curso que o estágio atende junto a 
instituição de ensino. CORRETA
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20. A avaliação por competência tem foco nodesenvolvimento do trabalhador e na busca da comprovação da competência e habilidade para o exercício profissional.
· d) A avaliação é individualizada; direcionada ao fazer e a avaliação deve se 
prender se o aluno tem competência. CORRETA
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Questões discursivas
1. Leia o texto de Graziany Penna Dias, intitulado “Competencia, empregabilidade e empreendedorismo: noções ideológicas no campo da formação humana”.
‘O conceito de empregabilidade surge, neste ínterim, como um mecanismo que retira do capital e do Estado a responsabilidade pela implementação de medidas capazes de garantir um mínimo de condições de sobrevivência para a população. Ao se responsabilizar os indivíduos pelo estabelecimento de estratégias para capazes de inseri-los no mercado de trabalho, justifica-se o desemprego pela falta de preparação dos mesmos para acompanharem as mudanças existentes no mundo do trabalho. Sob a ótica da empregabilidade, a necessidade dos indivíduos disporem de habilidades e conhecimentos adequados aos interesses da produção passa a ser o primeiro elemento considerado nas discussões a respeito das possibilidades de superação do desemprego existente (ibid., p. 57).
 Em matéria no jornal Tribuna de Minas a noção de empregabilidade é destacada enquanto sendo a solução para a crise do emprego na cidade. Sob o título JF [Juiz de Fora] perde 200 postos por falta de mão-de-obra qualificada a matéria destaca que na verdade não há falta de emprego, mas de qualificação. Devido ao chamado “vácuo de empregabilidade” a cidade tem perdido empregos devido a não instalação de indústrias na região (Tribuna de Minas, 2005).
 De nossa parte, acrescentamos a noção de empreendedorismo que tem ganhado o espaço no discurso dominante com forte apelo ao “auto-emprego”, de modo à pessoa tornar “patrão de si mesmo”, haja vista as altas taxas de desemprego e subemprego.
 A noção empreendedorismo que também recebe a denominação de empreendedorismo schumpeteriano é derivada dos estudos do economista liberal Joseph A. Schumpeter, que, nos seus estudos sobre o desenvolvimento econômico do capitalismo, identificou como fenômeno fundamental à figura do empreendedor.
 De acordo com Pombo (2005), Schumpeter destaca que o sistema capitalista tem como característica inerente, uma determinada força que ele denominou, em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia (publicado em 1942), de “processo de destruição criativa” na qual o desenvolvimento de novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; perfaz a destruição do velho pelo novo. E o agente central neste processo de destruição criativa seria a figura do empreendedor. Em 1911, a publicação do seu livro Teoria do Desenvolvimento Econômico (1961b), deu um enfoque destacado ao empreendedor. Para Schumpeter, o empreendedor é aquele que cria inovações que possibilitam obter lucro com assunção dos riscos. “Ao empreendimento de novas combinações denominamos ‘empresa’ e os indivíduos, cuja função é realizá-las, ‘empreendedores’” (SCHUMPETER, 1961a, p. 103).’
Em função do texto, traçar a diferença entre empreendedorismo e empregabilidade.
Resposta: Empreenderorismo é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas de sua empresa.
Empregabilidade:baseia-se numa recente nomenclatura dada a capacidade de adequação do profissional as novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho.
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2. A educadora Alice Casimiro Lopes no artigo ”Competências na organização curricular da reforma do ensino médio” apresenta no inicio de suas Considerações Finais o seguinte:
“Em função da análise empreendida até aqui, é possível afirmar que o currículo por competências se associa a uma perspectiva não critica de educação, sintonizada, sobretudo com os processos de inserção social e de controla dos conteúdos a serem ensinados e, por conseguinte, de controle do trabalho docente. Se por um lado o currículo por competências tenta superar limitações do currículo por objetivos, introduzindo princípios mais humanistas, visando a formação de comportamentos e de operações de pensamento mais complexos, que hoje se mostram mais adequados ao mundo do trabalho pós fordista, por outro lado permanece no contexto do eficientismo social.Ou seja, tem por base o principio de que a educação deve-se adequar aos interesses do mundo produtivo e não contestar o modelo de sociedade na qual está inserida (grifo nosso).
Acrescente-se a isso o fato de o currículo por competências permanecer na tradição comportamentalista de sua origem. Fragmenta as atividades em supostos elementos componentes (as habilidades). De forma que possam servir de medida as atividades individuais, constituindo-se facilmente como modelo de regulação da especialização e de gerenciamento do processo educacional. Por isso historicamente o modelo de competências, tal qual o modelo de objetivos comportamentais, se associou facilmente com os princípios do planejamento tecnicista da educação. Ambos tem por base a ideia de que é possível controlar a atividade de professores e de alunos, de forma a garantir a eficiência educacional, a partir do controle de metas e de resultados (controle de entrada de ‘insumos” e da “saída” de produtos).
A critica que precisa ser feita ao currículo por competências no contexto atual, remete-se a essa estrita vinculação entre educação e mundo produtivo, visando preparar o sujeito para viver em um mudo cada vez mais competitivo, onde o desenvolvimento da ‘empregabilidade’ torna-se vital.Não se forma mais para a ocupação de postos específicos no mercado de trabalho, com base em qualificações profissionais especificas. Diferentemente, articula-se o desenvolvimento e o aprimoramento de competênciase habilidades para o desempenho e a atuação profissional em um mundo onde o trabalho esta em constante mudança e onde não há garantia de emprego. Com isso, a qualificação profissional não se resume as atividades menos complexas necessárias no contexto do paradigma taylorista-fordista, mas assume um caráter mais abstrato, com habilidades e competências superiores necessárias as tecnologias que sustentam as novas formas de produção do contexto pos-fordista. Trata-se de um processo que acaba por se constituir em uma tentativa de responsabilizar os indivíduos pelo possível fracasso de sua inserção nessa sociedade em constante mudança. Como as competências são definidas como necessária a cada individua, se elas não são assimiladas, o fracasso, o desemprego e a exclusão ficam relacionados com uma atitude do individuo: sua incapacidade de adquirir as competências exigidas pelo mercado.
Por outro lado, há o risco efetivo de que a perspectiva do currículo por competências resulte no esvaziamento do espaço dos diferentes saberes instrucionais, mas também dos saberes cotidianos e populares, em favor do saber técnico de como desenvolver a atividade de ensino na escola, a partir da valorização do desempenho, do resultado e da eficiência social.”
Fonte: http://www.senac.br/informativo/bts/273/boltec273a.html
Do exposto, faça uma análise considerando:
a) Qual a identidade para a cidadania que está no foco do cometário de Alicia Lopes;
b) Qual é a inserção social que está direcionada, segundo a autora para o emprego / a tecnologia aplicada ao trabalho, e 
c) Que questão de empregabilidade temos com relação a qualificação profissional.
Resposta: O mundo e o mercado de trabalho estão em plena evolução se atualizando a todo instante. O Fordismo e Taylorismo, tem grande influência na educação profissional no que diz respeito a concorrência, tecnicismo, especialização, na motivação de ensino etc. Atualmente, na educação profissional e técnica somos instruídos e “mecanizados” para o mercado de travbalho, deixando um pouco de lado a função social do cidadão. Estando o mercado cada vez mais competitivo o ensini profissional está muito focado nas competências, deixando de lado sua função social. Para que a empregabilidade seja crescente, especializações são necessárias e constantes.
Pontuação obtida: 8 pontos 
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3. Observe o texto de Rifkin sobre a Reestruturação Produtiva.
“O princípio básico da Produção Enxuta é combinar novas técnicas gerenciais com máquinas cada vez mais sofisticadas para produzir mais com menos recursos e menos mão de obra [...] o modo japonês da produção enxuta começa com a eliminação da tradicional hierarquia gerencial, substituindo-a por equipes multiqualificadas que trabalham em conjunto, diretamente no ponto de produção [...] Engenheiros de Projeto, Programadores de Computação e Operários interagem face a face, compartilhando ideias e implementando decisões conjuntas diretamente na fábrica.”
Em função do descrito, faça uma comparação da Reestruturação Produtiva com o modelo taylorista - fordista.
Resposta: O Taylorismo valoriza o profissional, porém ele só é habilitado para desempenhar apenas uma função, assim como é descrito no filme O dono do mundo de Charles Chaplin. Já o Fordismo valoriza a produção em larga escala, barateando a mão de obra, com a visão de aumento dos lucros.
Pontuação obtida: 15 pontos
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4. Leia o texto selecionado e adaptado de Rodolfo F. Alves Pena intitulado “Sistemas de Produção”, publicado em Geografia Econômica.
“Os sistemas de produção, ou modalidades produtivas, são estratégias tomadas no âmbito da administração de empresas para organizar a produção ou pretação de serviços. A aplicação de um modelo ou outro em massa pela sociedade resulta em efeitos diretamente sentidos na economia, e na sociade e também no espaço geográfico.
Os principais tipos de produção, que se aplicaram completamente nas cadeias produtivas industriais, mas que podem ser vistos em outras esferas da economia (e até fora dela), são: Taylorismo, Fordismo e Toyotismo.
As premissas do Taylorismo são: a máxima produtividade através de padrões repetitivos dos trabalhadores e das máquinas, uma ampla divisão de tarefas, funções repetitivas e otimização do trabalho paraa aplicação de um sistema de produção em massa.
O Fordismo é frequentemente entendido como uma aplicação do Taylorismo ao sistema de produção fabril das empresas Ford. Apesar de manter as premissas de Taylor para a produção em massa - esforço repetitivo, distribuição de tarefas e alienação do trabalho -, o Fordismo apresentava as suas especificidades. A principal delas foi a inserção da esteira na cadeia produtiva, permitindo com que o produto em fase de confecção chegasse mais rapidamente ao trabalhador, possibilitando o aumento da produtividade. As chamadas “linhas de montagem” são a principal herança do Fordismo nos dias atuais”.
Em função do texto, faça uma análise entre a relação entre a educação e o trabalho na visão Taylorista - Fordista.
Resposta: O trabalho realizado no sistema Taylorista - Fordista exigia um operário com poucos anos de estudos e poucas qualificações, pois as tarefas dos trabalhadores eram divididas e eles não precisavam pensar nas atividades realizadas. Apenas eram exigidas funções repetitivas do trabalhador. O Taylorismo - Fordismo também buscava a otimização das tarefas e a produtividade para conseguir alcançar a produção em massa.
 
Pontuação obtida: 15 pontos Observações de correção: Resposta Correta.
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5. Segundo o trecho selecionado do texto retirado de “Pedagogia pos Objetivos / Pedagogia com Objetivos”.
“Deixando de lado a questão de saber se, nos exemplos referidos, há uma real aprendizagem ou um simples adestramento, limitemo-nos a reconhecer que se trata de um conjunto de aprendizagens fechadas, isto é, que visam aquisição cumulativa (compartimentada, sequencial e progressiva) pelo aluno de comportamentos bem determinados, competências técnicas e conhecimentos cuja estrutura permita uma tal aprendizagem, isto é, apenas os relativos a saberes sistematicamente hierarquizados e explicitáveis em proposições universais e unívocas.
Tais são os limites que a si próprio se dá o ensino programado e que a Pedagogia por Objetivos julga poder ultrapassar, afirmando-se como metodologia aplicável ao ensino/aprendizagem de todos os domínios do saber e do saber-fazer, das ciências exatas à filosofia, passando pelas ciências humanas e disciplinas de caráter artístico.
Subjacente a esta crença, não julgamos lícito suspeitar que se esconda a ignorância da especificidade própria de cada corpo de conhecimento, o desconhecimento da distância que separa o modo de aquisição e transmissibilidade das várias disciplinas, ou o propósito deliberado de reduzir a diversidade qualitativa de cada domínio à uniformidade de um modelo julgado superior; tal equivaleria a ignorar o esforço epistemológico que, desde a Grécia até os nossos dias, vem sendo desenvolvido no sentido da tipificação, classificação e compreenção da especificidade metodológica de cada domínio do saber. Saliente-se contudo que a última “suspeita” não é totalmente destituída de fundamentos se pensarmos que os primeiros esforços realizados no sentido da definição de objetivos comportamentais terão tido, inevitavelmente, como campo de trabalho e de aplicação, um domínio particular do saber, sertamente aquele que melhor se articulava com a concepção de aprendizagem utilizada, a saber, o modelo das ciências da natureza, donde seria possível inferir que, se o modelo tivesse sido outro (por exemplo, a filosofia), outo teria sido o resultado alcançado, mas… tal implicaria também uma outra concepção de aprendizagem e, certamente, o abandono do projeto.”
Fonte: Texto retirado de: POMBO, O. (1984). Logos. 1. pp.47-72.
http://www3.uma.pt/jesussousa/CCC/5.%20Por%20ou%20Com%20objetivos.pdfAnalise o texto relativo a Pedagogia dos Objetivos considerando a importância da Taxonomia de Bloom para a construção dos objetivos relacionados em função dos domínios (cognitivo, afetivo e psicomotor)
Resposta: A Taxonomia de Bloom é importante pois visa desenvolver a pessoa nos três domínios obtendo assim sucesso (chegando ao objetivo).
Tudo que é aprendido é armazenado e não memorizado/adestrado, assim pode ser usado na aquisição de novas aprendizagens.
Pontuação Obtida: 15 pontos
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Resposta: A Pedagogia dos Objetivos tenta antes de tudo estabelecer quais os conhecimentos que se quer que o aluno aprenda, e para que ele os alcance, também tenta estabelecer quais objetivos finais são importantes. Nesse sentido, a Taxonomia de Bloom é crucial pois nos indica todo o processo de aprendizagem do aluno e por quais caminhos ele deverá passar em seu desenvolvimento tanto cognitivo quanto comportamental. Os domínios estão intimamente relacionados com essa Pedagogia dos Objetivos então, porque ela depende diretamente do desenvolvimento comportamental dos alunos.
Pontuação obtida: 15 pontos Observações de correção: Resposta Correta.
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6. Cláudio Moura Castro em “Os tortuosos caminhos da educação brasileira: pontos de vista impopulares” afirma: 
”Em 1996 (na verdade pelo Decreto 2208/97, observação nossa), foi separada a parte técnica da acadêmica, para que os alunos no ensino técnico não fossem eliminados pelos outros interessados de classe mais alta – que apenas buscavam um médio de qualidade (...) os dados documentam de forma indispensável a troca do perfil dos alunos. Aqueles de renda familiar de até cinco salários mínimos passaram de 32 para 57 %”. (2014, p.194).
Em função do descrito, a formação do curso técnico de 2º grau que era integrado, teve modificações com o ensino médio e a educação profissional separados para a sua realização.
Estabeleça as formas de cursar o ensino médio e a educação profissional, justificando a afirmação de Moura Castro.
Resposta: O aluno pode fazer o ensino médio regular a fim de conseguir seu diploma e entrar no ensino superior mas também pode fazer em conjunto o curso técnico só que receberá a certificação mediante a aprovação do curso regular. Neste modelo os alunos tem opções e não favorece apenas as classes dos mais favorecidos financeiramente.
Observações de correção: Questão anulada
Apostila pág.47
Formas de cursar o ensino médio e a educação profissional, existiam duas formas: SEQUENCIAL (popularmente conhecido de Pós-Médio) e CONCOMITANTE (Ensino Médio e Educação Profissional em matrículas diferenciadas, podendo ser na mesma Instituição de Ensino).
O Decreto nº 5.154/2004 foi expedido em substituição ao Decreto nº 2.208/1997. A grande alteração foi voltar a permitir a forma “INTEGRADA” de realização do curso técnico.
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM) pode ser desenvolvida da seguinte forma.
Articulada Integrada:
...Ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com
matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica”. (Resolução CNE/CEB no 6/2012, art. 7º, p.3).
Concomitante:
...Ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando, efetuando-se
matrículas distintas para cada curso, aproveitando-se oportunidades educacionais
disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma instituição ou em distintas
instituições de ensino. Observe que a forma concomitante pode ocorrer de duas formas diferentes: uma integrada ao conteúdo, fruto de convênios, enquanto a outra não.
Subsequente:
...Desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído
o Ensino Médio. (idem).
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7. Leia a parte selecionada e daptada do texto abaixo de Marta Regina Farinelli e Rosane Aparecida de Sousa Martins intitulado a “Educação para o trabalho: Impasses e desafios para uma educação emancipatória”.
“Os desafios também são lançados para agências de formação profissional e escolas profissionalizantes públicas e privadas, de preparar profissionais flexíveis e polivalentes que dominem o processo de fabricação dos produtos e que conheçam o funcionamento dos equipamentos, que sejam participativos, tendo maior autonomia quanto aos métodos de trabalho utilizado e quanto às gerências, ou seja, desenvolver novos modelos de competências (entendida como repertórios de comportamentos e capacitações que algumas pessoas ou organizações dominam melhor que outras, fazendo-as eficazes em uma determinada situação - GRAMIGNA, 2002, p.15) adequadasàs novas tecnologias visando á consecução do objetivo principal do empresariado na ótica capitalista, qual seja, o aumento da produtividade num cenário competitivo econômico internacional.
O perfil do novo trabalhador insere em seus atributos não só as habilidades técnicas específicas, mas agilidade de raciocínio, vivacidade mental, facilidade de aprendizado, flexibilidadeàs mudanças, iniciativa, criatividade, dicernimento, entre outras competências. Porém, tem como “pano de fundo” a educação para o pensar e agir para o capital, para a produtividade.
Embora a “roupagem” alterou-se, a educação para o trabalho realizada no seio da organização permeiam o controle, a coerção, obediência, a obtenção de respostas corretas favoráveis apenas ao processo produtivo, desconsiderando a influência dos aspectos cognitivos, emocionais, sociais, culturais e vivenciais no processo de aprendizagem. Os trabalhadores, em sua maioria, possuem formação na organização direcionada para o treinamento de habilidades ditas competências voltadas para a execução de determinado papel e se adapta aos interesses de uma minoria privilegiada no mundo capitalista, ou seja, uma educação para o trabalho. Assim, o aprendizado se torna meta, produto e não processo contínuo que permite como aponta Freire em seus estudos (2004, p.20), o desenvolvimento do pensamento crítico, da responsabilidade social e política.”
Em função do texto, responda:
a) Qual a diferença entre a educação para o trabalho e a educação pelo trabalho?
b)Como princípio educativo a educação pelo trabalho e o ensino médio se tornam uma alternativa para o modelo de qualificação profissional descrito. Baseado no texto, identifique onde o autor no texto aponta uma proposta alternativa?
Reposta: a) Educação pelo trabalho é o fator de preservação da cultura das organizações que é o mais valioso dentre os ativos intangíveis. Educação para o trabalho não é uma tarefa simples, precisa de uma vontade coletiva para enfrentar os problemas da atualidade, que é a falta da educação, emprego e qualidade de vida, pois quem tem conhecimento consegue melhor qualidade de vida. 
b) O perfil do novo trabalhador insere em sus atributos não só as habilidades técnicas específicas, mais agilidade de raciocínio. (muito mais que apenas o conhecimento técnico)
Pontuação obtida: 20 pontos
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Reposta: a) A educação para o trabalho forma profissionais que se adaptam aos interesses de uma minoria privilegiada no mundo capitalista, ou seja, demonstra apenas a sua função. Já a educação pelo trabalho forma profissionais com habilidades técnicas, como agilidade de raciocínio, desenvolvem o pensamento crítico, é flexivel às mudanças. 
Pontuação Obtida: 8 pontos
Observações de correção: letra a) correta e letra b) incorreta.
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A educação para o trabalho está voltada somente para a realização de um trabalho específico e a educação pelo trabalho abrange os 
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8. Segundo a obra “Competência Profissional: Manual de conceitos, métodos e aplicaçõesno Setor de Saúde” de Barrenne e Vargas Zuniga temos: “A normatização de competências é a formalização de uma competência por meio do abastecimento de padrões que transformam numa referência válida para um determinado propósito coletivo”.(2004)
Considerando o texto responda qual a importância de uma norma de ocupação profissional para avaliação por competências?
Resposta: A norma, será uma competência qual deverá o profissional apresentar ou realizar, par que o mesmo possa ser avaliado mediante o cargo qual busca ocupar, estando este sendo avaliado em questões inclusive que abrangem a ética.
Pontuação obtida: 10 pontos
Minha Resposta: É de grande importância pois a avaliação por competências é orientada por normas, definidas como um conjunto de padrões válidos em diferentes ambientes produtivos, fornecendo parâmetros de referência e de comparação para avaliar o que o aluno/trabalhador é ou deve vir a ser capaz de fazer.
Apostila pág.77
A definição de competência profissional: É a capacidade de mobilizar, articular
e colocar em ações valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.
Outra definição sobre avaliação por competências: A avaliação por competências é um processo de coleta de evidências sobre o desempenho profissional de um trabalhador, com o objetivo de se formar um juízo sobre sua competência a partir de uma referência padronizada, identificando as áreas de desempenho que requerem reforço, por meio da capacitação, para alcançar o nível de competência exigido. (BARRANNE et al., 2004: 157).
Apostila pág.78
As normas estabelecem, além do perfil profissional esperado por competências e habilidades, o guia de avaliação. As normas apresentam os critérios de avaliação e os resultados a serem esperados no desempenho profissional para um trabalho bem-feito. A referência, norma ou o padrão de desempenho corresponde à descrição do que o trabalhador deve ser capaz de fazer. 
Apostila pág.79
A norma deve, também, descrever o ambiente em que irá se desenvolver o trabalho do aluno: materiais, equipamentos, ferramentas, instrumentos de trabalho etc. que podem ser utilizados na ação profissional. 
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9. Cláudio Moura Castro em “Os tortuosos caminhos da educação brasileira: pontos de vista impopulares” afirma: 
“Um diploma é um pedaço de papel certificando que seu detentor possui os conhecimentos e competências correspondentes. Mas, no mundo real, há muitos conhecimentos que não correspondem a um diploma e há muitos diplomas que não cobrem os conhecimentos desejados.
Em particular, a experiência profissional requer muitos anos de trabalho e não é objeto de diplomas, (...) Quem opera na áreas profissionais sabe bem da diferença entre diplomas e experiências. De fato, há um tipo de competências que só a experiência profissional” (2014, p.177)
A LDB estabelece a certificação profissional, mas esta tem encontrado grande resistência dos meios acadêmicos em ser aceita e permanecemos com profissionais que têm experiências, mas não tem “diploma” ou com diplomados mas sem experiência. 
Em função do exposto, responda: como deve funcionar um processo de certificação profissional?
Resposta: Resposta: Um processo de certificação deve funcionar de maneira em que o aluno esteja devidamente preparado para o mercado de trabalho no qual se especializou. Logo o currículo educativo é muito importante, assim como o itinerário e o estágio, seja ele obrigatório ou não, para que o aluno acabe seu curso, com alguma experiência (estágio) na área e com o necessário para que possa atuar com êxito na profissão escolhida.
Pontuação obtida: 8 pontos Observações de correção: Resposta incompleta.
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Resposta da amiga: Nos processos de certificação, os candidatos devem demonstrar um amplo domínio nos assuntos que regem sua atuação profissional, a certificação demonstra que a pessoa conhece de sua profissão, é dedicado ao auto aperfeiçoamento e se mantém atualizado, pois as certificações geralmente são temporárias, evidenciando que o profissional está por dentro de todas as novidades de sua área.
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Resposta: O aluno/trabalhador precisa ter o aproveitamento das competências no decorrer do curso, mostrando em avaliação que ocorreu o aprendizado, não só teórico como na prática. Faz-se necessário que mostre que as habilidades foram aprendidas. A escola (curso) quanto a empresa (estágio) precisam formar uma parceria efetiva para que forme no todo e assim gerar um profissional diplomado e qualificado.
Pontuação obtida: 15 pontos Observações de correção: Resposta Correta.
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10. Para que serve a composição de um Perfil Profissional de Egresso em um curso técnico de nível médio?
Resposta: Serve para saber o que o aluno já save e valorizar o conhecimento que ele já tem.
Pontuação obtida: 10 pontos
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Minha Resposta: Serve para descrever todas as atividades e tarefas que o profissional técnico tem que realizar, formando profissionais técnicos de nível médio com competências, habilidades e atitudes (CHA) necessárias ao exercício profissional, desenvolvidas de acordo com o curso escolhido. Sendo o conjunto de competências do perfil profissional pretendido pelo Curso Técnico de Nível Médio.
Apostila pág.59
O perfil profissional é constituído pela:
...explicitação de conhecimentos, saberes e competências profissionais e pessoais,
tanto aquelas que caracterizam a preparação básica para o trabalho, quanto
as comuns, para o respectivo eixo tecnológico, bem como as específicas de
cada habilitação profissional e das etapas de qualificação e de especialização
profissional formativo técnica que compõem o correspondente itinerário. (Res.
CNE/CEB no 6/2012, art. 17, grifos nossos).
A Instituição de Ensino deve observar que é destacado no perfil conhecimentos, saberes e competências (profissionais e pessoais) sob três dimensões. 
A primeira é a preparação básica para o trabalho.
A segunda se refere ao eixo tecnológico e esta dimensão a Resolução denomina de comuns.
A terceira corresponde à habilitação profissional e é denominada de específica.
Apostila pág.79
No perfil profissional, estão descritas todas as atividades e tarefas que o inspetor de aluno tem que realizar.
RESUMO
O que é Perfil Profissional de um egresso? Perfil Profissional é constituído por competências, habilidades e atitudes (CHA) e é o objetivo do final de um curso (um egresso). Pela legislação, o perfil profissional de um técnico de nível médio é composto pelas seguintes competências:
Competências Básicas: obtidas com a conclusão da educação básica. Assim, independente da forma que o aluno termine a educação profissional, ele dependerá da conclusão e do certificado de conclusão do Ensino Médio para receber o seu diploma de técnico.
Competências Profissionais Gerais: são competências gerais dos técnicos e constam da documentação legal.
Competências Profissionais Específicas: são competências que a instituição de ensino pode negociar com empresas ou característica da região de modo a aproximar a formação do técnico às reais necessidades do mercado.
Aliás, podemos destacar que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem intensificado em todo o mundo a defesa pelo TRABALHO DECENTE e o que é trabalho decente?
“Trabalho decente se entende o trabalho que se realiza em condições de liberdade, equidade, seguridade e dignidade humana e trabalho produtivo no qual os direitos são respeitados, com seguridade e proteção e com a possibilidade de participação nas decisões que afetam os trabalhadores (El enfoque de Competencia Laboral de VARGAS et ali, 2001:16, publicação da Cinterfor, tradução livre nossa).”
O QUE É UMA CERTIFICAÇÃO?Iniciando a nossa caminhada definiremos a Certificação como o reconhecimento formal de conhecimentos, habilidades, atitudes e competências de um cidadão e/ou trabalhador, requeridos pelo sistema educacional e/ou setor produtivo e definido em termos de padrões ou normas acordadas. Não interessa como o cidadão ou trabalhador obteve tais conhecimentos, habilidades, atitudes e competências.
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) define a Certificação Profissional como o processo conduzido por testemunho escrito da qualificação de uma pessoa para o desempenho de determinada ocupação, de acordo com os requisitos da norma de certificação.
Ao analisar as duas definições, encontramos pontos interessantes como o reconhecimento formal (por escrito) do cidadão/trabalhador para o exercício de uma atividade profissional independente de como aprendeu.
Ampliando a concepção, poderíamos dizer que a Certificação por Competências Profissionais corresponde ao reconhecimento ou ao atestado expedido por Órgão Credenciado, da competência do trabalhador com base nos conhecimentos, habilidades e atitudes em determinadas funções profissionais, independentemente do fato de ter, ou não, cursado um sistema regular de formação ou ter adquirido a experiência na prática do trabalho. Deve estar centrada no que o trabalhador deve saber fazer.
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
Um PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO é complexo e possui cinco fases conforme apresentadas abaixo:
Fase I: IDENTIFICAÇÃO DA OCUPAÇÃO
Fase II: NORMATIZAÇÃO
Fase III: FORMAÇÃO
Fase IV: AVALIAÇÃO
Fase V: CERTIFICAÇÃO.
“A avaliação de competências é um processo de coleta de evidências sobre o desempenho profissional de um trabalhador com o objetivo de se formar um juízo sobre sua competência a partir de uma referência padronizada, identificando as áreas de desempenho que requerem reforço, por meio da capacitação, para alcançar o nível de competência exigido. (IRRIGOIN BARRENNE et al., 2004).”
Em resumo, a avaliação de competências tem o propósito de verificar se o trabalhador possui ou não a competência avaliada e, se não possui, qual o caminho a tomar para alcançá-la. Ao receber o “Insatisfatório” na avaliação, ele recebe a informação do que precisa fazer e estudar para alcançar a competência.
A avaliação de competências não é somativa como na avaliação tradicional. Ela é apenas formativa. É uma avaliação essencialmente de resultados e independe do tempo de permanência em instituições escolares formais.
O estágio é um ato educativo pela legislação e por isso a pessoa, para realizar um estágio, precisa estar matriculada e frequentando um curso reconhecido. A instituição de ensino tem a responsabilidade de planejar, monitorar e controlar o estágio.
O estágio permite ao aluno, no mundo externo à escola, testar a sua aprendizagem na prática sem a supervisão/coordenação do professor. O estágio, inclusive, torna-se motivador, tendo em vista que o aluno inicia a descoberta efetiva do valor que seu curso representa.
Em função disso, a lei estabelece uma série de proteções, tentando evitar a exploração trabalhista com estágio mascarado. Um exemplo é que Estágio não tem vínculo empregatício.
A lei determina a obrigatoriedade de um Termo de Compromisso (TC) que estabelece os compromissos entre as três partes: Aluno, Instituição de Ensino e ofertante do estágio. No TC, constarão as obrigações de cada parte, o seguro obrigatório para a proteção do estagiário e o período de duração.
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO: É aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO: É aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
O estágio é uma atividade educativa e por isso, o estudante deve estar matriculado e frequentando o curso. A instituição de ensino deve ter um professor orientador para supervisionar o estágio, bem como um supervisor na instituição concedente.

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