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VASCULITES E ÚLCERAS ARTERIAIS VENOSAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIPMOC-UNIFIPMOC 
CURSO: MEDICINA – 3º PERÍODO 
TURMA XXVIII 
DISCIPLINA/MÓDULO: SOI III – TIC’S III 
 
 
 
 
 
 
EMILLY LORENA QUEIROZ AMARAL 
 
 
 
 
VASCULITES E ÚLCERAS ARTERIAIS E VENOSAS 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS-MG 
SETEMBRO/2022 
 
1) QUAIS AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS VACULITES DE ACORDO 
COM O TAMANHO DO CALIBRE DO VASO ACOMETIDO? 
As vasculites caracterizam uma inflamação na parede dos vasos 
sanguíneos são mediadas por mecanismos imunológicos como, deposição de 
imunocomplexos, anticorpos anticitoplasma de neutrófilos, anticorpos anticélulas 
endoteliais e células T autorreativas causando danos reativos às estruturas 
murais. A classificação das vasculites baseia-se principalmente no tamanho 
predominante dos vasos envolvidos. A vasculite de grandes vasos afeta 
principalmente as grandes artérias, já na vasculite de médios e pequenos 
vasos acometem as artérias médias e as pequenas artérias e capilares 
consecutivamente. Elas podem tanto ocorrer como um processo primário como 
secundário ou outra doença subjacente. Nas vasculites não infecciosas causadas 
por uma resposta imune sistêmica, diferenciamos as causas de acordo com 
seu calibre e as dividimos em grandes, médios e pequenos vasos. 
• Vasos de grande calibre 
Arterite de Takayasu: É uma vasculite granulomatosa que afeta 
principalmente a aorta e seus principais ramos (subclávia, renal e carótida) 
causando manifestações clínicas como fadiga, perda de peso, febre, pode 
causar uma redução da pressão arterial, pulso fraco, déficits neurológicos e 
distúrbios oculares, incluindo irregularidade no campo visual, podendo causar uma 
cegueira total ou hemorragias na retina isso pode ocorrer devido à 
vasculite progredir para uma aortite. Além de claudicação na perna, astenia, 
artralgia e mialgia. Em alguns casos pode haver presença de síncope e 
insuficiência aórtica com presença de sopros múltiplos. 
Arterite das células gigantes: É caracterizada por uma inflamação 
crônica comumente granulomatosa, que acomete artérias de pequeno a grande 
calibre, principalmente na região da cabeça especialmente as artérias 
temporais. Onde o acometimento da artéria oftálmica pode evoluir para 
uma cegueira. As manifestações clínicas se manifestam com: fadiga, febre, 
perda de peso, podendo incluir cefaleia, dor facial. 
• Vasos de médio calibre 
Poliarterite nodosa: É uma vasculite necrosante sistêmica onde 
geralmente afeta artérias de médio a pequeno calibre, que normalmente 
envolve vasos renais e viscerais. Essa doença acomete principalmente jovens, 
 
suas manifestações clínicas são: mal-estar, febre, perda de peso, aumento 
repentino da pressão arterial devido ao acometimento da artéria renal, dor abdominal, 
melena, dores musculares e neurite periférica que afeta principalmente os nervos 
motores. 
Doença de Kawasaki: É uma arterite que afeta predominantemente as 
artérias de grande e médio calibre pequenas, acometem principalmente 
lactentes e crianças. Ela se manifesta por edema nas mãos e pés, eritema 
das palmas e plantas, aumento de linfonodos cervicais, além de um quadro 
febril, congestão ocular, hiperemia com proeminência das papilas gustativas, 
alterações dos lábios e cavidade oral com ressecamento, fissuras, descamação 
e sangramento labial. 
• Vasos de pequeno calibre 
Poliangite Microscópica: É uma vasculite necrosante que afeta 
principalmente capilares vênulas ou arteríolas que leva a glomerulonefrite 
crescente associada a vasculite sistêmica generalizada. As manifestações 
clínicas são: perda de peso, febre, alterações cutâneas, glomerulonefrite e 
mononeurite. 
Granulomatose eosinofílica com poliangeíte (Churg-Strauss): É uma 
vasculite necrosante rica em eosinofílica que afeta predominantemente vasos 
de pequeno e médio calibre geralmente associada à asma, rinite alérgica e 
infiltrado pulmonar. As manifestações clínicas são: púrpuras palpáveis, 
hemorragia do trato gastrointestinal e doença renal principalmente 
glomerulosclerose focal e segmentar. 
Granulomatose de Wegener: É uma vasculite necrosante caracterizada 
por uma tríade específica por granulomas de pulmão e/ou trato respiratório 
superior (ouvido, nariz, seios da face e garganta), vasculite e glomerulonefrite. 
As manifestações clínicas incluem pneumonite bilateral com nódulos e lesões 
cavitárias, sinusite crônica, ulcerações na mucosa da nasofaringe e doença renal. 
Tromboangiite Obliterante (Doença de Buerger): É um distúrbio distinto 
que frequentemente resulta em severa insuficiência vascular e gangrena das 
extremidades. As manifestações são: o fenômeno de Raynaud induzido pelo 
frio, claudicação no peito do pé induzida pelo exercício e flebite nodular 
superficial causada por inflamação venosa. 
 
 
 
2) QUAIS AS DIFERENÇAS, DO PONTO DE VISTA CLÍNICO, DAS ÚLCERAS 
DE MEMBRO INFERIOR DE ORIGEM ARTERIAL E VENOSA? 
As úlceras são feridas superficiais ou profundas que podem ser causadas 
por fatores, como hereditariedade, doenças pré-existentes e fatores de risco, 
como sedentarismo e tabagismo. No caso das úlceras de membros inferiores, 
as mais comuns são causadas por problemas de circulação: úlceras arteriais 
e venosas. Diante disso, é possível diferenciar as duas úlceras a partir dos 
fatores mencionados acima. 
As úlceras artérias são feridas que se formam a partir de uma 
obstrução das artérias, pois existe uma escassez de sangue oxigenado e 
nutrientes para suprir os tecidos adjacentes, resultando no apoptose das 
células e posteriores lesões. Normalmente está associada à formação de 
placas de gordura na parede das artérias, ocasionando a diminuição ou 
interrupção do fluxo sanguíneo. Ademais, ela pode estar as sociada ao 
tabagismo, diabetes descompensada e uma dislipidemia. Elas ocorrem com 
menor frequência, correspondendo à apenas 20% das úlceras de membros 
inferiores. Seu acometimento ocorre mais em regiões dos dedos, pés ou 
calcanhar, com um desenvolvimento de ferida rápido em comparação com a venosa, 
apresenta uma lesão profunda, envolvendo tendões e músculos, com bordas 
 
definidas e extremidade com perda de pelos e fria ao toque. A dor é intensa diferente 
da úlcera venosa. 
As úlceras venosas, são causadas pela dificuldade de retorno do sangue 
desoxigenado para o lado direito do coração, correspondendo a 80% das feridas 
que acometem os membros inferiores. O sangue fica em estase na região, 
consequentemente fragilizando o tecido levando qualquer trauma a uma lesão e 
ainda correndo risco de evoluir para uma condição crônica. A principal 
causa para úlcera venosa é a insuficiência venosa crônica (IVC). Porém, a 
trombose venosa profunda (TVP) deve ser mencionada por ser uma patologia 
diretamente relacionada às úlceras venosas e causar alta incidência de 
tromboembolismo pulmonar(TEP). A úlcera tende a se localizar no maléolo 
medial da perna, tendo o seu desenvolvimento lento em comparação com 
a arterial, apresenta feridas com bordas superficiais e irregulares, sem presença 
de tecido profundo afetado, com manchas varicosas castanhas, eczema, além de 
ser quente ao toque. A dor é variável, melhorando com a elevação do membro. Os 
fatores de risco associados a acometerem esse tipo de lesão são: mulheres, 
sedentários, pessoas que costumam ficar na posição ortostática por muito tempo, além 
de fatores genéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul; ASTER, Jon. Robbins & Cotran Patologia - Bases 
Patológicas das Doenças. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 
9788595150966. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595150966/. Acesso em: 11 set. 
2022. 
FILHO, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. 
E-book. ISBN 9788527738378. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527738378/. Acesso em: 11 set. 
2022. 
ABBADE, Luciana Patrícia Fernandes; LASTÓRIA, Sidnei. Abordagem de pacientes 
com úlcera da perna de etiologia venosa. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 81, p. 
509-522, 2006.

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