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Imagenologia Caso 5 Ultra!ono"afia • É um método de obtenção de imagem que usa uma onda mecânica vibratória em que não há geração de radioenergia ionizante. Como ocorre: • Na radiografia, a onda é eletromagnética/ionizante, porque há alteração na camada elétrica, na USG, o aparelho, através da eletricidade, gera uma onda elétrica, que é convertida em onda sonora/mecânica vibracional que colide contra uma determinada matéria, e retorna na forma de um eco, por isso também pode ser chamada de ecografia. Um tecido pode ser considerado: • Hiperecóico: ➜ Matéria de alta densidade - fica mais claro; ➜ Como ossos e paredes de órgãos, geram um eco maior; ➜ Aparecem branco na imagem. • Hipoecóico: ➜ Matéria com baixa densidade - com grande quantidade de água - mais escuro; ➜ São músculo, líquidos e linfonodos, geram um eco menor; ➜ Fica com a imagem mais escura. Esses tipos de tecidos refletem pouco as ondas do aparelho. • Anecóico: ➜ Matéria com uma resistência muito baixa - completamente escuro ➜ Impedância praticamente nula, não gera eco, por isso não pode ser visualizado por meio de USG, ficando completamente escura a imagem (não gera imagem). ➜ Como ar, vaso, urina, cistos e bile. • Isoecogênico: ➜ Não muda a impedância, pois a densidade não varia. T1 e T2 da re!onância magnética T1: tempo que demora para o retorno voltar ao estado inicial. Tem tempo baixo de relaxamento. • Curto: hiperintensidade (brilha) ➜ Gordura; ➜ Melanina; ➜ Líquido proteico. • Longo: hipointensidade (escuro) ➜ Ligamento; ➜ Calcificação; ➜ Líquor. T2: retorno ao estado vertical após um novo pulso. Os líquidos brilham nessa sequência, e o ar fica preto. • Curto: hipointensidade ➜ Calcificação; ➜ Fibrose; ➜ Líquor. • Longo: hiperintensidade ➜ Água; ➜ Líquor; ➜ Sangue; ➜ Humor vítreo; ➜ Discos intervertebrais íntegros. 3 frequências: flair é em T2, porém apaga o líquor, usado para saber se o líquido é patológico. FAST e EFAST • USG é usado como exame complementar, mas deve ser uma etapa do exame físico. Permite melhorar a acurácia da anamnese e do exame físico. Princípios: • Insonar (obter imagem); • Interpretar (profissional que tenha conhecimento para isso); • Integrar (conhecimento + resultados). Fast: • É um protocolo para avaliação do paciente com trauma abdominal com líquido livre na cavidade. Efast: • Extensão do FAST. Avalia: • E ➜ extended; • F ➜ focused; • S ➜ sonography; • T ➜ trauma. Derrame pleural - USG • É uma anecogenicidade infradiafragmática; • Possui alta sensibilidade; • Consegue estimar o volume no espaço pleural e descobri a etiologia; • Consegue diferenciar se é transudato ou exsudato e estagiar ele. Cla!ificação TI-RADS 0 • Classifica os nódulo tireoidianos. Avaliando: ➜ Morfologia, tamanho, presença de nódulos e tumores. • O TI-RADS 0 é um sistema de classificação de nódulos tireoidianos com objetivo de padronizar a descrição e classificar o risco de malignidade com base em achados ultrassonográficos. Os pontos de avaliação são: ➜ Composição, ecogenicidade, morfologia, margem e focos ecogênicos. • A soma dos pontos irá indicar a categoria final desse nódulo e sua classificação TI-RADS que é: ➜ TI-RADS 1 (0 pontos): benigno; ➜ TI-RADS 2 (2 pontos): não suspeito; ➜ TI-RADS 3 (3 pontos): pouco suspeito; ➜ TI-RADS 4 (4 a 6 pontos): moderadamente suspeito; ➜ TI-RADS 5 (7 pontos): altamente suspeito. Reforço acústico posterior • Sombreamento hiperecóico posterior a região anecóica, ajudando a diferenciar o tecido normal da lesão anecóica, como um cisto. • A onda bate em um material anecóico, onda acelera passando em um lugar sem resistência e encontra então parênquima com resistência, saindo diferente porque encontrou com outra resistência depois de um “buraco”, aparecendo como um reforço acústico posterior. • Deslizamento pulmonar desaparece no derrame pleural. • Ausência de linha B e ponto pulmonar. Como descrever o USG Isabelle Isis Mello Assis FCM/TR - 5º período Encéfalo: T2: Água brilha, sinal hiperintenso. Ex: liquor e globo ocular - ventrículos cerebrais brilham. T1: água fica escura, hiposinal. Subs. Cinzenta - mais acizentada, pois é pouco mielinizada. A subs. branca - rica em mielina, fica mais esbranquiçada. T2 flair: para diferenciar é ver a subs. cinzenta é cinzenta e a branca é branca em T1, em T2 flair é o inverso. - t q 0o Sombra acústica posterior • Sombreamento hipoecóico posterior à região hiperecóica. • A onda passa pela lesão hiperecóica e vai ser refletida, então alguma coisa interrompe a onda. Ex: colelitíase cálculo biliar ou nódulo. Rins Tireoide Cavidade peritoneal Avaliar a presença de: • Líquidos; • Ascite; • Hemorragia; • Abcessos; • Há uma anecoinicidade na cavidade peritoneal em volta do baço, ou seja, ascite. Fígado É uma víscera sólida, está logo abaixo do rebordo costal encostado no diafragma. Avalia-se: • Textura; • Cistos; • Tumores; • Lesões vasculares. Pode ser um nódulo por ser hiperecóico, há sombra acústica posterior Pode ser um cisto por ser anecóico, há reforço acústico posterior Vesícula bili# • Bile é anecóica, porque é um líquido. • Parede da VB é hiperecóico. Avalia-se: • Conteúdo; • Tumores; • Dilatação; • Espessura de parede; • Presença de cálculo. Lesões hiperecogênicas intrabiliares colicistite, litiásica ou colelitíase ; Presença de sombra acústica posterior. Parede normal x parede espessada - colicistite alitiásica; Hiperecogeinicidade da parece biliar Calcificação da parede da VB Avalia-se: • Bilateralmente; • Tamanho do córtex; • Desproporção parênquima-pelve; • Cisto e tumores Dilatação da pelve renal, há uma hipoecogenicidade da pelve. Bexiga De preferência cheia, sendo anecóica. Avalia-se: • Morfologia - meio quadrada; • Tamanho; • Lesões sólidas; • Retenção urinária. Tumores na bexiga, primeira, hiperecogenicidade pedicular A parede posterior fica mais hiperecóica, porque há anecoicidade da bexiga logo acima. Próstata Avalia-se: • Morfologia - lobo direito, esquerdo e parte central; • Tamanho; • Tumores; • Abscesso. Anecóico Avalia-se: • Morfologia; • Tamanho; • Tumores; • Cistos. Faz o TI-RADS Padrões básicos - avali# USG Isabelle Isis Mello Assis FCM/TR - 5º períodod à bioray me rim higodo V Ultra!ono"afia do tórax Protocolo Blue Como irá aparecer: • A costela não gera reforço acústico, pois é hiperecóico e sua borda da a sombra na costela, por isso aparece a sombra; • Entre duas sombras acústicas posteriores tem o espaço intercostal, dentro dele tem as linhas A, que são linhas decorrentes do reflexo do eco pleural. • Costela aparece totalmente anecóica por causa da densidade do osso. Linhas A • Linhas horizontais (hiperecóico); • Equidistantes ➜ porque é um processo de repetições de reverberação; • Pode estar presente em pulmão normal, mais também em pneumotórax, DPOC e asma. Padrão alveol# • Ecogenicidade do pulmão. • Consolidação: janela acústica – tecido pulmonar; • Ideia de preenchimento do alvéolo ➜ tendo um aspecto hepático; • Linearidades anteriores ➜ broncograma aéreo • Protocolo em que há uma série de avaliações para se aproximar de um diagnóstico diferencial das insuficiências respiratórias. Observando: 3 perfis de achados: • Perfil A ➜ linhas horizontais hiperecogênicas que são estáticas e aparecem em intervalos regulares, ou seja, as linhas A; • Perfil B ➜ artefatos verticais hiperecogênicos que se movem em sincronia com o ciclo respiratório, ou seja, linhas B; • Perfil C ➜ consolidação, que se apresenta como imagens hipoecogênicas, algumas com broncogramas aéreos de hiperecogênicos, ou seja, linhas C. Linhas B • Linhas verticais ➜ apagam a linha A; • Perpendicular ao eco pleural; • É característica de sindrome intersticial como congestão, edema agudo de pulmão ou insuficiência cardíaca congestiva. • 1 ou 2 linhas B por janela intercostal, ou seja, entre uma costela e outra pode ser normal, desde que tenha linha A junto. Padrão intersticial • Perda de deslizamento do pulmão e mais de 3Linhas B. • Várias linhas B evidencia um espessamento dos septos interlobulares. ➜ SARA; ➜ PNM ➜ Edema pulmonar; ➜ Correlação com aspecto de vidro fosco. Pneumotórax • Desaparece o deslizamento pulmonar. Ainda com presença das linhas A, mas não formação de linhas B, uma vez que não está relacionada com um padrão intersticial do pulmão. Tem ponto pulmonar. Point of c#e • Espaço de Morison ➜ local onde mais se concentra líquido. É o quadrante superior direito do abdome, começa na linha axilar média na altura do apêndice xifoide. Ordem: pele, fígado, pulmão, rim e vértebra. • Pelve ➜ segundo local onde mais se concentra líquido. ➜ Mulher: espaço de Douglas e entre útero e bexiga. ➜ Homem: entre a bexiga e a próstata. • Esplênio renal ➜ líquido acumulado entre o baço e o diafragma ou mais raramente entre o baço e fígado. • Abaixo do apêndice xifoide ➜ presença de líquido no espaço pericárdio. Ordem: fígado, ventrículo direito, ventrículo esquerdo. A busca de líquido é entre fígado e ventrículo direito. Sinal de tamponamento cardíaco, a veia cava não altera seu diâmetro durante a inspiração Pneumotórax - point of c"e • A busca é feita próxima no mamilo (entre a 2ª, 3ª e 4ª costelas) com a sonda transversal às costelas. O deslizamento pleural é um caráter fisiológico e afasta o diagnóstico de pneumotórax. A presença do ponto pulmonar, local onde não há deslizamento, marca o início do pneumotórax. Derrame pleural - point of c"e • Sonda no ângulo costofrênico. Normalmente são visualizadas as costelas, os corpos vertebrais até o diafragma. Após ele, os corpos vertebrais não são visíveis, pois o pulmão bloqueia o som. Também é visualizada a imagem, espelho do fígado que é um artefato. No derrame pleural dá para ver o pulmão pois está atelectasiado. Isabelle Isis Mello Assis FCM/TR - 5º períodotnü
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