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Imagenologia caso 7 radiografia de abdome

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Imagenologia
Caso 7
Observados na radio!afia Abdome agudo perfurativo
Pneumoperitôneo:
• Procurar hipertransparencia (ar) fora da alça;
• Margeamento aéreo das estruturas;
• Sinal de Riegler - ar em ambas margens das alças;
• Coleção aérea em meia-lua subdiafragmática no PA de tórax.
A(r):
• Gás – mais transparente e em “pacotes” - hipertransparência;
• Bem distribuído ao longo do intestino;
• Ar na ampola retal é indicativo de ausência de obstrução intestinal.
• Condições patológicas:
➜ Pneumatose intestinal: ar na mucosa. Ocorre em obstrução de cólon;
➜ Pneumoperitônio: ar na cavidade peritoneal, pode ser visto o Sinal de Rigler. 
Ocorre em perfuração;
➜ Retropneumoperitônio: ar em torno do rim. Ocorre em perfuração.
B(orda):
• Avaliar os contornos das alças intestinais;
• Avaliar o diâmetro das alças intestinais;
• Avaliar o conteúdo das alças intestinais;
• Avaliar a espessura das alças intestinais;
• Avaliar as bordas dos órgãos sólidos;
• Avaliar o músculo psoas e suas bordas.
• Delgado: <3cm
• Cólon: <6cm
• Ceco: <9cm
C(alcificação):
• Hipotransparente. Em: vesícula biliar, rins, ureteres e mesogástrio.
D(evices):
• Dispositivos médicos, clipes, sondas e acessos vasculares.
E(squecidos):
• Avaliação óssea;
• Avaliação fora do abdome: diafragma, bases pulmonares, gordura;
• Tudo aquilo que não foi avaliado antes.
 
Isabelle Isis Mello Assis
FCM/TR - 5º período
Avaliação qualitativa
• Tem que visualizar: fossa ilíaca, flanco, hemicúpula frênica direita e esquerda 
e sínfise púbica.
Rotina radio!áfica
Avaliar:
• Tórax - pneumoperitôneo;
• Borramento da silhueta do psoas;
• Gás na ampola retal;
• Níveis de líquidos difusos e múltiplos; 
• Bordas das alças - Sinal de Rigler;
• Volvo;
• Retropneumoperitôneo;
• Distensão das alças e/ou 
colóns.
Abdome agudo obstrutivo 
• Alterações no impedimento do trânsito livre nos intestinos;
• Delgado e/ou cólon;
• Obstrução mecânica ou funcional.
Obstrução funcional:
• Tendo problema na motilidade, como a manipulação cirúrgica dos intestinos e redução 
da função peristáltica por drogas.
Obstrução mecânica:
• Presença de algo que está impedindo o fluxo.
• Parada de progressão de massa fecal.
• Alça livre: fecaloma e nódulo.
• Alça fechada: atresia e deslocamento da mucosa.
Obstrução de delgado
• Na etiologia, temos: BRIDA (aderência), intussuscepção (deslocamento), hérnia 
complicada, divertículo de meckel e tumores.
Achados radiográficos:
• Localização mais central;
• Distensão 3cm de diâmetro, 5cm em algumas séries de casos;
• Múltiplos níveis hidroaéreos;
• Ausência de gás na ampola retal;
• Edema das pregas - distensão - sinal do empilhamento de moeda;
• Acúmulo desproporcional líquido-gás: sinal do colar de contas.
Obstrução de cólon 
• Distensão acima de 6cm de diâmetro;
• Ausência de gás na ampola;
• Compactação fecal;
• Dilatação tubular com perda de haustrações com recolhimento distal.
Sinais: ausência de ampola 
retal, espessamento da alça 
e distensão 
-
n
i
• Na etiologia, temos: tumores (adenocarcinoma), com o sinal da maçã mordida, e 
volvo (torção ou giro - se for no sigmoide é o sinal de grão de café), comum no 
ceco, cólon e sigmoide.
Abdome agudo inflamatório 
• Processo decorrente da obstrução do lúmen do apêndice cecal;
• Pode ser mecânica: por apendicolito fecal (pequenos fragmentos fecais), 
hiperplasia, parasitária ou corpo entranho;
• Pode ser pelo acúmulo de muco, estimulando a proliferação de bactérias que 
vivem no TGI, essas bactérias penetram nas camadas intestinais, lendo a um 
processo inflamatório;
• Distensão do órgão.
USG:
• Diâmetro transversal >6cm, causando distinção;
• Espessura >3mm, por causa do edema;
• Não compressivel ➜ sinal de murphy;
• Líquido adjacente ➜ líquido livre na cavidade;
• Hiperecogenicidade adiposa adjacente ➜ perda de proteínas, a gordura é 
hipoecoica na USG, fica como um “borramento”;
• Sinal do alvo ➜ anecogenicidade da submucosa;
• Apendicolito.
Isabelle Isis Mello Assis
FCM/TR - 5º período
Volvo-
Apendicite aguda
Sinal do alvo + aumento do diâmetro 
transversal + hiperecogenicidade 
adiposa
Colescistite
• Inflamação da vesícula biliar, associada a litíase ou não.
USG:
• Distensão infundibular com elevação do diâmetro;
• Litíase: hiperecogenicidade na parede inferior com sombra acústica e mobilidade à 
mobilidade à mudança de decúbito;
• Parede >3mm de espessura;
• Sinal de Murphy.
OBS: a bile é anecóico (preto) e o calculo é hiperecóico (branco) produzindo uma sombra 
acústica posterior.
Tomografia:
• Avaliação de complicações, como abcesso;
• Espessamento da parede;
• Hiperatenuação dos tecidos gordurosos.
Tomografia:
• Diâmetro transversal >8cm;
• Espessura >3mm - realce pelo contraste;
• Hiperatenuação da gordura periapendicular;
• Espessamento da parede do órgão;
• Pneumoperitôneo ➜ presença de gás extraluminal;
• Apendicolito.
Apresenta acolia fecal - 
fezes com gordura.
Parede da vesícula 
distendida + 
hiperecogenicidade com 
sombra acústica posterior 
Dilatação da vesícula + 
espessamento da parede + 
hiperatenuação do cálculo 
Borramento da 
gordura 
perivesicular.
Pancreatite aguda
• Inflamação do tecido pancreático.
• Tomografia, utiliza contraste oral ou venoso (para ver caso tenha comprometimento de 
vasos).
Tomografia:
• Aumento do tamanho (volume) do órgão com perda do contorno;
• Hipoatenuação - devido a necrose;
• Borramento por hiperatenuação da gordura peripancreática;
• Coleções líquidas no espaço pararrenal;
• Necrose com alterações perfusionais.
Perda do contorno 
+ diâmetro 
aumentado + 
borramento da 
gordura 
peripancreática
Hipoatenuação em 
determinadas áreas 
(necrose) + gordura 
peripancreática borrada
Diverticulite 
Tomografia:
• Parede do cólon espessada >4mm;
• Presença de divertículos;
• Hiperatenuaçãoda gordura peridiverticular;
• Extravasamento do contraste.
Em cima do contraste vê uma linha 
mais escura, tendo espessamento 
da parede intestinal + borramento 
da gordura + presença de 
divertículos 
MBaO
Q
M

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