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Ritmos chocáveis HAM 6

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HAM 6 / semana 2/ Isabella Afonso de Souza
Ritmos na PCR
Ritmos chocáveis
- FV (Fibrilação ventricular)
- TV Sem pulso (Taquicardia
ventricular)
Ritmos não chocáveis
- Assistolia
- AESP (Atividade elétrica sem
pulso)
As possíveis causas de PCR devem ser pensadas desde o primeiro momento na RCP.
As etiologias reversíveis são divididas em 5Hs e 5Ts:
5 Hs:
•Hipovolemia (reposição volêmica com cristalóide);
•Hipóxia (fornecer oxigênio ou suporte ventilatório);
•Hipotermia (aquecer);
•Hidrogênio, acidose (administrar bicarbonato de sódio); e
•Hipocalemia (repor K +)/hipercalcemia (administrar gluconato de cálcio).
5 Ts:
•Tensão do pneumotórax por pneumotórax (punção de alívio e drenagem torácica);
•Tamponamento cardíaco (punção de marfan para drenar o líquido do pericárdio);
•Trombose pulmonar (trombólise intra parada);
•Trombose coronariana (a trombose durante a PCR é questionável, mas esses pacientes se
beneficiam de cateterismo após retorno da circulação espontânea); e Toxinas (ex., opioide:
administrar naloxona).
HAM 6 / semana 2/ Isabella Afonso de Souza
Fibrilações Ventriculares
•A interrupção do fluxo de sangue causa
alterações bioquímicas nas células do
músculo cardíaco e danos do sistema
elétrico do coração pela falta de oxigênio,
deflagrando arritmias potencialmente
fatais.
• responsáveis por 80% das mortes
súbitas na população.
•a atividade elétrica do músculo cardiaco
é caótica: perde-se o sincronismo entre
átrios e ventriculos.
• As contrações tornam-se ineficientes e o
sangue não é mais impulsionado para
frente, comprometendo a oxigenação
deste, ocorre em torno de 7 segundos
cerebral.
•A perda da consciência, ou desmaio,
ocorre em torno de 7 após interrupção do
fluxo sanguíneo cerebral.
• Não discernimos onda P, segmento ST,
onda T e nem mesmo complexo QRS
organizados
• o ventrículo não contrai de forma eficaz,
ocasionando contrações inefetivas.
• as contrações dos ventrículos estão
totalmente desordenadas
dessincronizadas e ineficazes.
Taquicardia ventricular
sem pulso
•arritmia de prognóstico grave e
frequentemente prenuncia a instalação de
fibrilação ventricular.
•Caracteriza-se pela ocorrência de
extrassístoles ventriculares em rápida
sucessão e pelo aumento da frequência
ventricular (>120), com três ou mais
extrassístoles, causando consequências
hemodinâmicas ao paciente.
•Principais causas: Doença de Chagas e
Doença Coronariana
•Observa-se a localização do complexo
QRS e a onda T e, por vezes também a
onda. Outra característica da TV é a
regularidade dos complexos e a amplitude
das ondas nas fases positivas e negativas
TV monomórfica
•Quando os complexos QRS da TV são
da mesma forma e amplitude
TV polimórfica (TVPM)
• Quando os complexos QRS da TV
variam em forma e amplitude de
batimento para batimento
•os complexos QRS parecem estar
torcidos de uma posição vertical para
negativa ou de negativa para vertical, e de
volta.
• Drogas
• a epinefrina 1 mg, IV ou intra ósseo, a
cada 3 a 5 minutos é a droga utilizada nos
casos de ritmo chocável refratária ao
HAM 6 / semana 2/ Isabella Afonso de Souza
primeiro choque e um ciclo completo de
RCP (2min).
•Nos casos de ritmos chocáveis, deve-se
lançar mão de amiodarona 300mg na
primeira dose e 150mg na segunda dose.
•A lidocaína é uma opção a
amiodarona, na dose de 1 a 1,5 mg
por kg na primeira dose e de 0,5 a
0,75 mg por kg na segunda dose.
Passos:
1. Desfibrilação
•120 a 200j (bifásico)
•360 monofásico
•choque de cada vez
2. Dois minutos de RCP
3. Verificar o ritmo
-(FV/TV sem pulso)
4. Segunda desfibrilação
5. RCP por 2 minutos.
EPINEFRINA Dose 1mg
6. Verifica o ritmo desfibrilação
8. volta a 2 minuto RCP
9. Terceira desfibrilação,
•Amiodarona dose 300mg
•2° dose e última 150mg
•Nunca fazer a mesma medicação em
ciclos consecutivos.
☆ Orientar sempre a preparação de
materiais de vias aéreas, acesso venoso,
preparação de drogas durante o primeiro
ciclo de RCP.
☆ Prover a intubação orotraqueal durante
o segundo ciclo de RCP, sem interrupções
das compressões.
☆Cada ciclo inicia com o
choque/desfibrilação em ritmos. É
importante que haja na equipe alguém
para contar os ciclos e as drogas já
administradas, resultado em maior
agilidade e segurança no processo. Assim
como também é de suma importância a
presença de um líder, que comande o
restante da equipe.
☆ A administração da epinefrina deve-se
injetar um bolus ou flush de 20 mL de
solução fisiológica a 0,9% ou água
destilada e elevar o membro do
paciente por 20 segundos.
HAM 6 / semana 2/ Isabella Afonso de Souza
Recordando ECG
P- despolarização dos átrios
QRS-despolarização do ventrículo
T-repolarização ventricular
Intervalo R-R o intervalo entre um
batimento cardíaco e o próximo batimento
Intervalo P-R começo da despolarização do
átrio e o começo da despolarização ventricular
Intervalo Q-T representa o periodo de
desporalização e reporalização do ventriculo
RITMO REGULAR: O ritmo é regular
quando um intervalo R-R de dois QRS
consecutivos é semelhante de um
batimento para o outro.
RITMO IRREGULAR: os intervalos R-R
de alguns complexos QRS possuem
duração distintas
FC EM RITMOS REGULARES:
•Como podemos verificar na imagem, o
intervalo R-R corresponde a 5 quadrados
grandes.
•frequência cardíaca é 300/5 = 60bpm.Se
você quiser ser mais preciso, pode dividir
1500 pelo número de quadrados
pequenos. No exemplo, seria 1500/25 =
60bpm
FC EM RITMOS IRREGULARES: na
imagem acima, os intervalos R-R
possuem distâncias variadas.
•a FC é pegar um intervalo de 15
quadrados grandes no ECG e contar
quantos complexos QRS estão nesse
período. Ou seja, contaremos 15
quadrados e multiplicaremos os QRS por
20. No exemplo 8x20- 160bpm
HAM 6 / semana 2/ Isabella Afonso de Souza
Referência
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria
de Atenção à Saúde.
Protocolos de Intervenção para o
SAMU 192 - Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência.
Brasília: Ministério da Saúde, 2a
edição, 2016.

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