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1159-LÂMINA SOP INOSITOL DIGITAL

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E A SÍNDROME DO 
OVÁRIO POLICÍSTICO
Mio-inositol 
Dr. Yuri Galeno P. C. de Freitas
CRM 4878-RN
A síndrome do ovário policístico (SOP) 
é a doença endócrina mais frequente em mulheres 
em idade reprodutiva, com prevalência de 6 a 15%. Ela 
responde por 30% dos casos de amenorreia e 75% 
dos casos de anovulação.1,2 Os achados clínicos 
característicos são os distúrbios menstruais, 
anovulação e sinais de hiperandrogenismo. 
O mecanismo exato pelo qual a SOP afeta 
a saúde reprodutiva das mulheres não é 
completamente elucidado, porém um grande 
número dessas pacientes (44 a 75%) apresenta 
algum grau de resistência à insulina (RI) (na 
população normal a prevalência de RI é de 
10 a 20%), portanto a RI e sua consequente 
hiperinsulinemia parecem ser os pontos 
fisiopatológicos mais importantes.
Um forte componente genético e epigenético liga 
a SOP com a obesidade. Um exemplo disso é que 
alguns polimorfismos, que levam ao aumento do 
IMC (índice de massa corporal), relacionam-se 
com SOP, explicando o componente bidirecional 
que liga essas duas doenças. Além dos achados 
clínicos já mencionados, as pacientes com 
SOP, também, apresentam um maior risco de 
desenvolver uma série de outras complicações 
de ordem psicológica (depressão e ansiedade), 
metabólica (resistência à insulina, pré-
diabetes, diabetes, síndrome metabólica e 
obesidade), cardiovascular (hipertensão 
arterial e dislipidemia) e neoplásica (câncer 
de endométrio), além das complicações na 
fertilidade e na gestação.2,3
 oligomenorreia ou anovulação;
 sinais clínicos ou bioquímicos de hiperandrogenismo;
 exame de imagem evidenciando os ovários policísticos.
O diagnóstico de SOP é feito através de critérios clínicos 
(ciclos menstruais irregulares, acne e hirsutismo), 
ultrassonográficos e laboratoriais.
Obs.: para fechar o diagnóstico, é necessário a exclusão de 
patologias que simulam a SOP (hiperplasia adrenal congênita, 
síndrome de Cushing, disfunções tireoidianas e adrenais, 
hiperprolactinemia e tumores secretores de andrógenos).3
Segundo os critérios de Rotterdam (2003) a presença 
de 2 dos três marcadores fazem o diagnóstico de SOP:
Quanto mais severa é a hiperinsulinemia, mais severa é a 
hiperandrogenemia e a anovulação, seja em mulheres obesas ou 
magras. Desse modo, muitos autores defendem que o defeito metabólico 
primário é a hiperinsulinemia e que a hiperandrogenemia seria uma de 
suas consequências, mas não há um consenso quanto a esse ponto.1
A insulina estimula direta e indiretamente (via ação do LH) a secreção 
de andrógenos pela teca. Ela aumenta a pulsatilidade do LH e diminui 
os níveis de SHBG.1,2
 aumento do SDHEA, androstenediona, insulina, 
 testosterona total e testosterona livre;
 diminuição da SHBG;
 elevada relação LH-FSH;
Os marcadores bioquímicos associados à SOP são:3
RI
Hiperinsulinemia
Hiperandrogenemia Oligoanovulação
SOP
SHBG
(globulina
de ligação
dos hormônios
sexuais)
Produção
androgênio
ovariano
Secreção
de LH/FSH
prejudicada
O detalhe é que a RI na SOP tende a ser seletiva, afetando os diversos órgãos 
de forma diferente. Enquanto músculos, tecido adiposo e fígado são mais 
prejudicados, os ovários permanecem responsivos à ação da insulina.
A principal característica neuroendócrina da SOP é o aumento 
da pulsatilidade do GnRH e consequentemente do LH/FSH. 
A alteração da relação LH/FSH (com predomínio do LH) é 
um achado típico da SOP.
A hipersecreção de insulina atua de forma sinérgica com o aumento nos níveis 
de LH para gerar o hiperandrogenismo na SOP. A inibição da síntese hepática 
de SHBG contribui para o aumento dos níveis de testosterona livre. O aspecto 
policístico dos ovários (vários folículos antrais com tamanho entre 2-8 mm) 
se deve a uma interrupção da sua maturação em consequência das alterações 
fisiopatológicas já mencionadas (hiperandrogenismo, hiperinsulinemia e 
aumento dos níveis de LH).1
O inositol tem um papel importante na fisiopatologia da RI. O Mio-inositol 
(MI) e o D-Chiro-Inositol (DCI) são cruciais na sinalização insulínica e na 
maturação folicular. O MI estimula a sinalização do FSH como um segundo 
mensageiro intracelular, enquanto o DCI atua como inibidor de aromatase, 
elevando os níveis de andrógenos e promovendo a síntese do glicogênio 
muscular. Em condições fisiológicas, a relação MI/DCI é de 100:1 nos ovários 
e 40:1 no plasma. Pacientes com SOP apresentam RI, estimulando, assim, a 
ativação de epimerases que convertem MI em DCI.2 A alteração na relação 
MI/DCI é a responsável pelo chamado “paradoxo ovariano”. Essa redução 
do MI comprometeria a captação de glicose pelos ovócitos, bem como sua 
responsividade ao FSH (que possui o MI como segundo mensageiro celular).2 
Os vários efeitos benéficos do inositol no desenvolvimento folicular, na 
regulação hormonal e na regulação da glicose, dão suporte para seu uso 
terapêutico no tratamento da SOP.1 O MI e o DCI têm um papel crucial na 
melhora da sensibilidade a insulina em pacientes com SOP.1
Efeitos do Mio-inositol e D-chiro-inositol na síntese hormonal na SOP 
(Adaptado da referência 4).
+
CÉLULA DA
GRANULOSA
Estrogênio
Aromatase
Andrógenos
CÉLULA
TECA
- +
Andrógenos
Colesterol
DCI
MI
FSH LH
Referências bibliográficas: 1. Inositols in PCOS. Zdravko Kamenov. Molecules 2020, 25, 5566. 2. Insulin resistance and PCOS: chicken or egg? 
Moghetti, P. Tosi F. Journal of Endocrinological Investigation. Published on line 09 July 2020. 3. Greenspan’s Basic & Clinical Endocrinology, 10e 
David G. Gardner, Dolores Shoback. Capítulo 13, pag 466-468. 4. KAMENOV, Z. Inositols in PCOS. Molecules, v. 25, 2020.
O conteúdo deste material é de responsabilidade exclusiva de 
seu(s) autor(es) e não reflete, necessariamente, o posicionamento 
do Aché, que apenas patrocina sua divulgação à classe médica
7034733 - Setembro/2021

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