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Choque Septico

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Choque Séptico  AULA 1
🦠
Choque Séptico - AULA
Sepse: resposta desregulada do hospedeiro à infecção
FISIOPATOLOGIA 
Resposta Normal: Sistema imune libera mediadores pró-antiinflamatórios e 
fator de ativação plaquetária para combater o antígeno e recuperar o tecido 
afetado. A cascata de coagulação é iniciada pela conversão de fibrina em 
fibrinogênio, levando ao desenvolvimento de um coágulo para isolar o 
antígeno. Para manter esse coágulo tempo necessário para a destruição do 
antígeno, são liberados mediadores da cascata de coagulação. O equilíbrio 
entre mediadores antiinflamatórios e inflamatórios restringem a resposta 
inflamatória ao local do sítio de infecção.
Resposta Anormal: O desequilíbrio entre a inflamação, a coagulação e a 
fibrinólise resultam em uma inflamação disseminada como: trombose 
microvascular, lesão endotelial e coagulopatia sistêmica, condições que podem 
levar à diminuição da perfusão tissular e disfunção orgânica sistêmica. Como 
resposta orgânica sistêmica à infecção, a sepse associada à disfunção de 
múltiplos órgãos.
QUADRO CLÍNICO
Cardiovascular: taquicardia, hipotensão PAS 90 PAD 65, SAT 70, 
alteração na perfusão periférica, livedo, arritmias, aumento dos biomarcadores 
cardíacos CKMB, troponinas I e T, mioglobinas)
Respiratório: dispneia, taquipneia, cianose, hipoxemia, alcalose respiratória 
(fase inicial), PO2/FiO2 300 (fase tardia). 
Neurológico: alteração do nível de consciência, delirium, agitação psicomotora 
e polineuropatia periférica. 
Renal: oligúria (diurese 5ml/Kg/h) aumento das escórias nitrogenadas 
(creatinina 0,5mg/dl)
Hematológico: plaquetopenia, alterações no coagulograma (>do tempo de 
trombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e níveis baixos de 
fibrinogênio) anemia, leucocitose, leucopenia, desvio a esquerda. 
Choque Séptico  AULA 2
Gastrointestinal: gastroparesia, íleo adinâmico, úlceras de estresse, 
hemorragia digestiva, diarreia, distensão abdominal e translocação bacteriana. 
Hepático: níveis elevados de fosfatase alcalina, de bilirrubinas e 
transaminases, níveis baixos de albumina. 
Endócrino e alterações metabólicas: hiperglicemia, hiperlactemia, 
hipertrigliceridemia, catabolismo proteico e redução dos hormônios 
tireoidianos. 
Qsofa inicialmente para alerta de sepse - critérios clínicos:
� Alteração do nível de consciência, delirium, agitação psicomotora
� Dispnéia ou uso de O2 pra manter Sat 90%
� Lactato 2 ou bilirrubinas 2x mais que valor de referência
� Hipotensão PAS 90 ou PAM 65
� Oliguria 0,5 ou aumento da creatinina
� Hemograma com plaquetopenia 100000 ou RNI 1,5
Choque Séptico  AULA 3
Choque séptico: sepse com persistência da hipotensão sendo necessário o 
uso de vasopressores para manter PAM 65 (lactato>2 mesmo com reposição 
volêmica). 
SIRS resposta inflamatória a uma grande variedade de condições clínicas 
severas, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que traduz a reação do 
organismo à presença de infecção. Quando somado a um quadro infeccioso 
(documentado ou provável) é denominada sepse. Tax 37,8° ou<35°, FC 90, 
RF 20, contagem de glóbulos brancos no sangue periférico 12000 ou 
4000, 10% de bastões jovens. 
Circulação Sistêmica: vasodilatação, hipovolemia, hipotensão e depressão 
miocárdica.
Microcirculação: Aumento da permeabilidade capilar, alteração do fluxo 
sanguíneo, e da RV, edema intersticial, microtrombose e depressão miocárdica.
Metabolismo Celular: apoptose e hipóxia celular. 
PROCESSO
� Identificação sinais e sintomas;
� Abertura de protocolo;
� Comunicação médico / enfermeiro;
� Serviço de laboratório;
� Orientação / treinamento da equipe. 
Abrir protocolo: 
Sintomas: Oliguria 0,5 ml/Kg/h), rebaixamento do nível de consciência, 
hipotensão PAM 65 ou PAS 90, dispneia ou dessaturação.

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