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Clínica Cirúrgica Veterinária CHOQUE Profª: Gleice Kelly Carvalho Bento Falta generalizada de perfusão tecidual. Desequilíbrio entre liberação e o consumo de oxigênio, de maneira que a liberação de oxigênio não satisfaz as necessidades dos tecidos. Insuficiência severa na perfusão capilar, incapaz de manter a função normal da célula. Causas: Queda na volemia Queda na capacitância vascular Deficiência da bomba cardíaca Impedimento/restrição do retorno venoso TIPOS Hipovolêmico; Vasculogênico Séptico Anafilático Neurogênico Cardiogênico; Obstáculo da grande circulação. HIPOVOLÊMICO Diminuição aguda no volume circulante 30% no cão/equino 40% no gato 50% morte HIPOVOLÊMICO - Causas Hemorragia Externa – Ferimentos traumáticos, cirurgias prolongadas cruentas, secção de grandes vasos; Interna – sangue drena para cavidade ou fica retido em grandes massas mm. Ruptura de vísceras compactas, ruptura de grande vasos, fraturas; Perdas para o 3ª espaço. HIPOVOLÊMICO - Causas Hemoconcentração – diminuição do plasma circulante. Queimaduras, desidratação, gastroenterites, peritonite, obstrução/torção intestinal. Desidratação – por privação de água, distúrbios no centro da fome; Insuficiência adrenocortical - ↓ secreção de aldosterona Animais debilitados – agrava o caso em procedimentos que exponham tecidos por muito tempo VASCULOGÊNICO Não há perda sanguínea; Aumento na capacitância do leito vascular SNAS – HIPOVOLEMIA RELATIVA Incapacidade de manter a resistência periférica VASCULOGÊNICO Paralisia vasomotora – Neurogênico Doenças cerebrais e/ou espinhais Séptico Anafilático VASCULOGÊNICO - Neurogênico Paralisia do SNS – trauma medular; Depressão por anestesia profunda; Intoxicação/envenenamento; Ação vasodilatadora de fármacos; Doença concomitante; VASCULOGÊNICO - Anafilático Interação ag-ac – lesão celular – histamina, bradinicina, serotonina – hipersensibilidade ou alterações neurotóxicas/hemolíticas Agentes vasoativos da anafilaxia Falência periférica Picadas de inseto/peçonhentos; Reações transfusionais; Fármacos anestésicos (acepram/cetamina); Penicilina/clorafenicol. Anafilaxia com hipotensão. VASCULOGÊNICO - Séptico Toxinas bacterianas – estimulam terminações nervosos simpáticas pós ganglionares - catecolaminas. 1º eleva DC e tônus periférico; 2º diminui DC devido sequestro de líquido pelos capilares e retorno venoso diminuído. VASCULOGÊNICO - Séptico Queimaduras contaminadas Traumatismo externo Peritonite Obstrução intestinal Isquemia intestinal Enterite Pericardite Pancreatite Abscessos Osteomielites Doença hepática Choque hemorrágico CARDIOGÊNICO Causas que interfiram com a repleção e esvaziamento cardíaco. Fatores intrínsecos e extrínsecos CARDIOGÊNICO Intrínsecos Cardiomiopatias Arritmia/fibrilação Taquicardia Disfunção valvar Bloqueio total ou parcial Embolia Pericardite tamponamento . CARDIOGÊNICO Extrínsecos Depressão do miocárdio Distúrbios eletrolíticos e ácido-base; Intoxicação por fármacos depressores; Peptídeos tóxicos do pâncreas isquêmico; Obstáculo da grande circulação Impedimento do retorno venoso Pneumotórax; Efusão pleural; Hérnia diafragmática; Tamponamento cardíaco; Compressão nas veias cavas; Síndrome VDG. Resumo Choque cardiogênico – diminuição na contração cardíaca e liberação de oxigênio; Choque hipovolêmico – diminuição do volume circulante e liberação de oxigênio; Choque distributivos – má distribuição do fluxo sanguíneo. Séptico, anafilático, neurogênico, obs. G. circul. FISIOPATOLOGIA DO CHOQUE COMPENSATÓRIOS DESCOMPENSATÓRIOS LESÃO DE ÓRGÃOS CID/FIBRINÓLISE FISIOPATOLOGIA DO CHOQUE Liberação de O² para os tecidos deve satisfazer as demandas de consumo - em homeostase (constante). Eleva consumo de O² - Estado epiléptico ; Toxinas termogênicas (estricninas/mofo); Infecção Hipertermia maligna Estado hipermetabolico. FISIOPATOLOGIA Liberação de O² p os tecidos depende do DC e da quantidade de O² no sg arterial; Quantidade de saturação da hemoglobina; Alteração nos determinantes da liberação de O² resulta em – quantidade inadequada de O² nos tecidos. Pressão sanguínea (DC pela resistência periférica) – sinal de que o DC(FC e VS) está alterado O2 ↓ FISIOPATOLOGIA Inicio choque – Má perfusão tecidual - Fase adrenérgica ↓ (DC, pressão, resistência periférica)– resposta neuro-hormonal para ↑ volume IV e DC. MECANISMOS COMPENSATÓRIOS Baroreceptores na aorta e carótidas detectam ↓ DC → sinal neuronal para centro vasomotor da medula oblonda → libera inibição do SNS e inibe SNPS. Medular libera SNS → catecolaminas → epinefrina/norepinefrina →vasoconstrição e ↑ contração cardíaca. → MECANISMOS COMPENSATÓRIOS Hipófise libera ACTH e vasopressina (antidiurético) na Adrenal e os túbulos renais realizam reabsorção de água. → sistema Renina-angiotensina-aldosterona → reforça o aumento no tônus vascular sistêmico. A combinação de liberação de catecolaminas, ACTH ↑ cortisol →mobiliza substratos para produzir ATP. MECANISMOS COMPENSATÓRIOS ↓ Meta - manter ou restaurar o volume intravascular e o fluxo sanguíneo para os tecidos. Hipoperfusão discreta mantém auto-regulação interna de alguns órgãos – cerebral e coronariana. Vasoconstrição de grandes artérias/veias e capilares. MECANISMOS COMPENSATÓRIOS Requerem quantidade elevada de energia - estado hipermetabólico no nível celular demanda muita energia . GLUCAGON, ACTH, CORTISOL mobilizam substratos para satisfazer essa necessidade energética. Estado hipermetabólico é mantido por pouco tempo – volume continua inadequado – resistência vascular diminui – disfunção cardíaca – descompensação. MECANISMOS COMPENSATÓRIOS – RESUMO Hipovolemia; Liberação de catecolaminas; FC, FR, Contração, resistência vascular se elevam Retenção de água pelos rins; Vasoconstrição fígado, rins, intestino; Requerimento de energia; Animal com atividade mental, TPC 1s, pressão normal; FLUIDOTERAPIA COMPENSATÓRIOS D FISIOPATOLOGIA – Estágio descompensatório São fatores que induzem vasoplegia e caracterizam a fase II do choque Insuficiência cardíaca por hipofluxo coronariano Alterações microcirculatórias Acidose metabólica Depressão dos centros cardíacos e vasomotores Depressão do sistema fagocítico mononuclear Diátese hemorrágica FISIOPATOLOGIA – Estágio descompensatório Início é assinalado pela redistribuição do fluxo sanguíneo Coração e cérebro Redução de O² para outros órgãos Metabolismo anaeróbico – acidose láctica e hipóxia tecidual. Comprometimento dos órgãos Cérebro Regulação local do fluxo sg; 02, C02 e H Pressão sanguínea mantida em torno de 35mmHg por mais que 2 hrs – lesão irreversível. Vasoconstrição durante a hipovolemia Comprometimento dos órgãos Coração Pressão abaixo de 70mgHg Dimimui o fluxo coronariano – ↓ função cardíaca ↓ perfusão tecidual – ácidose lática – ↓ ação simpática - circulo vicioso Baço Esplenocontração – Repõe até 20% da volemia circulante no cão Comprometimento dos órgãos Pâncreas isquêmico - Isquemia – potencializa o choque – libera peptídeos tóxicos circulação(FDM) - ↓ FC(arritmias), ↓ DC Comprometimento dos órgãos Fígado isquêmico Hipóxia ↓ função detoxificação Choque séptico/hipovolêmico Suporta 40 min em isquemia Comprometimento dos órgãos Pulmão Pobre em alfa receptores Edema pulmonar – monitorar Dispnéia desvio microvascular e compromete transporte de O² - Resposta inflamatória aguda –- ↑ permeabilidade alveolar – broncoconstrição – inativação desurfactantes – SARA FISIOPATOLOGIA – Estágio descompensatório Rim isquêmico Intensa isquemia – rico em alfa receptores ↓ filtração e agrava acidose Pressão ↓ 50mmHg redistribuição fluxo. sg desviado dos néfrons corticais p/ justamedulares, constrição das arteríolas → oligúruria → necrose tubular. hipotensão mais de 12 hrs – lesão tubular Vasoconstrição após retorno da função normal; FISIOPATOLOGIA – Estágio descompensatório Intestino isquêmico - Integridade Intestinal é comprometida → ulceração → TRANSLOCAÇÃO BACTERIANA → infecção sistêmico → pode evoluir para septicemia; Estágio descompensatório – Sinais Clínicos Taquicardia, hipotensão, mucosas pálidas, TPC prolongado, depressão mental, pressão de pulso normal à diminuído e hipotermia. Estágio descompensatório – Sinais Clínicos Terminal – bradicardia, DC diminuído, hipotensão severa, mucosas pálidas/cianóticas, sem preenchimento capilar, pulso fraco ou ausente, hipotermia profunda, bulhas cardiacas diminuídas, anúria, estupor/coma. Alterações celulares Privação de O² 5-10 min; 15-20 – lesão irreversível; Diminui a produção de energia 94% Acúmulo de lactato e elementos de catabolismo proteico/lipídico – acidose metabólica Morte celular por falta de energia Produção de enzimas pro-inflamatórias (proteases, histamina e bradinicina) Cessam mecanismo de transporte ativo Alteração na permeabilidade Edema/lise/Irreversibilidade do choque LESÕES - microcirculação Com a vasoconstrição pré e pós-capilar – menor perfusão tecidual → isquemia. Progressão choque – diminui a oferta de O² → ocorre metabolismo anaeróbio → causando alteração na resposta simpática dos vasos terminais (escape termoregulatório – depressão vasomotora) → ocorre dilação dos vasos pré- capilares e os pós-capilares continuam contraídos → LESÕES ↑ fluxo sg nos capilares e acúmulo nas vênulas (colapso circulatório) → exacerbando hipovolemia da grande circulação e ↑ pressão nos capilares → perda de líquido para os tecidos. Círculo vicioso do choque – má distribuição LESÕES LESÕES Liberação de mediadores que regulam a homeostasia normal – citocinas, neuropeptídeos, interleucina, FNT, fator ativador de plaquetas, fagocitose. Sistema de defesa - isquemia (fígado, baço) Desencadeia – CID. Coagulação intravascular disseminada – Fase III choque Ocorre por: Diminuição no fluxo capilar Liberação de material tromboplástico no sangue Por trauma tecidual, hemólise, toxinas bacterianas ou contato com cânulas ou cateteres CID – 2 FASES Coagulopatia de consumo Consumo dos fatores de coagulação - formação de microtrombos IV Os microtrombos nos capilares - alteram a perfusão celular - acidose láctica com morte celular Ativação da fibrinólise lise dos coágulos – hemorragia difusa – SRIS – SARA - Síndrome da Insuficiência de múltiplos órgãos Síndrome da resposta Inflamatória sistêmica e Disfunção Múltipla dos órgãos SARA – Síndrome da angustia respiratória aguda fatores que aumentam o risco de SRIS Doenças infecciosas/Inflamatórias Debilitantes (traumatismo, neoplasia, diabetes) Imunossupressão (doenças virais, quimio, trat. imonossupressores) Idade avançada e desnutrição Procedimentos diagnósticos/terapêuticos invasivos Anestesia geral - deprime as defesas “fenômeno dos dois golpes” cirurgião pode, inadvertidamente, proporcionar o segundo “golpe” ao levar o paciente à cirurgia BOJRAB, 2014) D SRIS Peritonite Vomito, letargia, o Primária o Secundária o Encapsulante esclerosante TRATAMENTO manutenção do volume para manter o débito cardíaco antibióticos Cirurgia - erradicar o local da infecção Emprego de medidas de suporte vigorosas diálise ventilação mecânica drogas vasoativas. taxa de mortalidade 25% a 75%. (BOJRAB, 2014) Em qual fase recebemos os animais? Fica para a próxima aula!..... TRATAMENTO A abordagem mais bem sucedida em termos de terapia – consiste em prever e corrigir eventos que acarretam estados de perfusão inadequados. Apenas no período pós-operatório é possível prever os eventos que o acarretam. Fator importante - tempo Base – ACB do trauma Vias respiratórias Respiração Circulação Pós-cirúrgico Efeito anestésico DIAGNÓSTICO Baseia-se na identificação das anormalidades apresentadas pelo animal e as complicações que delas resultam na presença do choque Fundamental: dados da anamnese, exame físico e exames complementares. Anamnese Verificar os causas predisponentes Traumatismo Perda de sangue estimada aguda Diarreia/emese Perdas de eletrolíticas Foi medicado Tempo de evolução Choque anafilático – instala-se rapidamente Choque séptico – padrões clínicos AVALIAÇÃO CLÍNICA Prioridade dos sistemas: Respiratório Cardiovascular Grandes órgãos Massa muscular SNC Rápido e paralelamente com medidas de emergência Exames complementares auxiliam nas próximas manobras mais rigorosamente AVALIAÇÃO CLÍNICA – Sistema respiratório Verificar: Vias aéreas desobstruídas obstrução/coágulos FR, Índices inspiratórios e expiratórios, líquidos/gases intratorácicos, coloração mucosas Feridas penetrantes, colapso de anel traqueal, secreções brônquicas, falsa via, lesão pulmonar – pneumotorax. efusão, hérnia diafragmática, fratura, assimetria da parede costal. Ruminantes – distensão abdominal de origem timpânica. AVALIAÇÃO CLÍNICA – Sistema Cardiovascular Coração e grandes vasos Manutenção PA FC – taquicardia/bradicardia, intensidade das bulhas cardíacas, arritmias PVC -2 a + 4(maior 3) cm H20 Paciente com trauma e hipotensão Investigar hemorragia interna Eletrocardiograma – hipercalemia - alteração AVALIAÇÃO CLÍNICA – Sistema Cardiovascular AVALIAÇÃO CLÍNICA – Sistema Cardiovascular PERFUSAO MINIMA 70 mmHg, normal do cão/gato - 80-120 equino 70-90 TAQUICARDIA – choque ou excitação BULHAS ABAFADAS – tamponamento, efusão, arritmia, hipoxia, acidose, comprometimento do miocardio. AVALIAÇÃO CLÍNICA – GRANDES ÓRGÃOS Fígado, rim Regulação metabólica Abdômen - distensão, hérnia, ferida penetrante, sensibilidade à dor. Cuidado durante palpação Deslocar coágulos Suspeita de ruptura de bexiga Paracentese/US/Raio-X AVALIAÇÃO CLÍNICA – MASSA MÚSCULAR Presença de hematoma/ áreas de necrose Fraturas/contusões Traumas Perda de volemia por perda do líquido intersticial em esmagamento ou formação de hematoma Infecção muscular Sepse secundária aplicação errada de medicação AVALIAÇÃO CLÍNICA – SNC Avaliar grau de depressão Utilização anestésicos Integridade do sistema axial Midríase – ação simpática, depressão Reativa? Depressão sensorial e fraqueza mm. – hipóxia, hipercalemia, acidose AVALIAÇÃO CLÍNICA Temperatura? Diarreia com sangue – fragilidade na integridade intestinal Oligúria Colabamento de veias – choque cardiogênico (repleção da jugular) AVALIAÇÃO Laboratorial Hematócrito Ptn plasmática/total Albumina Eletrólitos/Gasometria Na e K Alcalose/acidose Lactato Grau de oxigenação dos tecidos Função renal Hepática TRATAMENTO Remoção das causas desencadeantes e a correção das variáveis fisiológicas. TRATAMENTO - VENTILAÇÃO Ventilação adequada Observar se há obstrução Posicionamento decúbito lateral, cabeça distendida em plano levemente inferior ao corpo Desobstruir vias aéreas Pressao a baixo de 60 mmHg diminui a perfusão e abaixo de 36 levam a perda da consciência. Depressão respiratória Intubar/ Máscara de O²/ tenda / traqueostomia Manipulação cuidadosa Edema pulmonar – adicionar álcool isopropílico no umidificador – 15% Diurético (Manitol), broncodilatador (aminofilina) TRATAMENTO- FLUIDOTERAPIA Instituído precocemente no tratamento do choque transporte de O² para tecidos Vasos calibrosos – Jugular/cefálica Hematócrito e concentração de ptn Hemodiluição/hemoconcentração TRATAMENTO - FLUIDOTERAPIA Sem apoio laboratorial Iniciar com RL aquecido 37º Hemorragia – repor sangue Queimaduras – repor plasma ou expansor coloidal Desidratação – repor solução eletrolítica balanceada Dose no Choque (antes) 60-90ml/kg cão 30-60ml/kg gato O mais rápido possível – 10-15 min Sistemas de infusão pressurizada de líquido Cateteres de grande calibre Perfusão inadequada – associar ou mudar terapia Volume intersticial Excretado pelos rins/drenado pelos linfáticos Excesso de volume - edema e perdas para terceiro espaço FLUIDOTERAPIA - CRISTALÓIDE Sobrecarga de volume – edema pulmonar/cerebral – REALIZAR DESAFIOS HÍDRICOS • 25% volume p/ choque (22 e 10ml/kg em 15 min) - seguidas de doses adicionais se não houver melhora ou optar por outra terapia. FLUIDOTERAPIA – COLÓIDE Sintético – alto peso molecular Hetamido/Pentamilo/Dextranos/Gelatinas Hetamido – 10-20ml/kg cão – duração expansão 24- 48hrs Transportadores de hemoglobina – Oxiglobin Anemia – hemólise/choque hemorrágico/sepse 5-15ml/kg – meia vida 24hrs Eleva perfusão Alterações na coloração de mucosas/urina e aumento da pressão. Dilui fatores da coagulação Utilizar quando a proteína estiver baixa 3,5g/dl FLUIDOTERAPIA – COLÓIDE Elevam a pressão oncótica Biológicos Albumina (só existe a humana) Plasma FLUIDOTERAPIA – COLÓIDE Elevam a pressão oncótica Colóides – 20ml(10 preconizar)/kg/dia - ↑ pressão oncótica Associar colóide com cristalóide 1:3 Evita o edema e diminuindo a permeabilidade Problemas na coagulação e reação anafilatica FLUIDOTERAPIA – COLÓIDE Elevam a pressão oncótica Colóides – 20ml(10 preconizar)/kg/dia - ↑ pressão oncótica Associar colóide com cristalóide 1:3 Evita o edema e diminuindo a permeabilidade Problemas na coagulação e reação anafilatica FLUIDOTERAPIA – COLÓIDE FLUIDOTERAPIA Cloreto de sódio 7,5% - solução hipertônica Aumenta a contratilidade do miocárdio Mobiliza o líquido extracelular Hipovolemia aguda 4 ml/Kg - velocidade máxima 1 ml/kg/min para evitar ação inotrópica negativa ação rápida e não deve ser repetida Contraindicada em desidratados FLUIDOTERAPIA – Transfusão Sangue total/concentrado de hemácias Reações transfusionais – hemólise de eritrócitos/ intoxicação por citrato Transfusão ttl - não exeder 22ml/kg Elevar capacidade sg de transporte de O² Autotransfusão TRATAMENTO - acidose Acidose respiratória Quando houver problema com a ventilação pulmonar Corrigir com ventilação e remoção da causa Acidose metabólica Acúmulo de catabólitos ácidos decorrentes do metabolismo tecidual anaeróbico Bicarbonato de sódio – reposição Restabelecer perfusão TRATAMENTO - acidose NaHCO3 = peso x 0,3 x déficit de base 8,4% - 1ml = 1mEq É um potente alcalinizante Diluir em cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5% Se não for mensurado – 0,5 mEq/kg/h TRATAMENTO - acidose Adm lenta – alcalose Acidose persistente Arritmia, depressão, cianose, hipotermia TRATAMENTO - dor Analgésicos opióides Lembrar do artigo TRATAMENTO – Glicocorticóides Ação antiinflamatória Redução das lesões de reperfusão (succinato sódico de prednisolona IV 10- 20mg/kg) Pode repetir após 6 hrs se sinais persistirem Relaxamento de arteríolas e vênulas, melhorando a perfusão na microcirculação Usar após a fluido TRATAMENTO - Glicocorticóides Não há base fisiopatológica que justifique o uso. Exceto Choque anafilático Associado a vasopressor e anti-histamínico Quando a reanimação cardiorrespiratória se estender por mais de 5 minutos, para minimizar o risco de lesão neurológica Terapia antimicrobiana Predisposição ao aumento na produção de endotoxinas pelas bactérias provenientes do SGT devido à isquemia. Choque séptico – Infusão contínua Constante de eliminação Peso × mg/kg × constante de eliminação Diluir no requerimento basal da fluido Choque séptico - hipotensão que, com frequência, não responde à fluidoterapia e à terapia vasoativa. Norepinefrina – 0,05-0,2ug/kg/min Terapia antimicrobiana Choque não séptico - Predisposição ao aumento na produção de endotoxinas pelas bactérias provenientes do SGT devido à isquemia. Utilizar profilaticamente – Choque hipovolêmico, vasculogênico, Por obst. G. circulação Choque séptico – prioritário Antibiograma Choque Hemorrágico Avaliar sinais do animal Não basear-se apenas no hematócrito Observar quantidade perdida Cristalóides/Soluções hipertônicas/colóides/transportadores de hemoglobina/Sangue ttl Controlar hemorragia. Perda de sg aguda acima de 20% requer transfusão HEMATÓCRITO ABAIXO DE 20-15% TRATAMENTO - ANAFILÁTICO Adrenalina 0,1-0,2ml/IM – de escolha Efedrina – 2-10mg/kg bolus Difenidramina 2mg/kg Prometazina 0,2-0,4mg/kg TRATAMENTO –MEDIDAS COMPLEMENTARES ANTI-HISTAMÍNICOS Difenidramina – bloquear os receptores histaminérgicos do choque anafilático. Prometazina – efeito alfa bloqueador, pode elevar hipoperfusão TRATAMENTO – CARDIOGÊNICO A depender da causa base Inotrópicos - ↑ débito cardíaco (dobutamina, dopamina e epinefrina) Vasopressores - ↑ pressão sanguínea parcial ou total – Vasoconstrição (norepinefrina, fenilefrina e vasopressina) Vasodilatadores choque cardiogênico - reduzir a resistência vascular (captopril, enalapril) Diuréticos TRATAMENTO – CARDIOGÊNICO Arritmias – (depende do tipo) Digitálicos lidocaína (1 a 2 mg/ kg na forma de bolus ou 40 a 80 ug/kg/min) Avaliar eletrólitos/oxigenação/pressão Medidas extremas RCP - MEDIDAS COMPLEMENTARES Diuréticos – Débito urinário 1-2ml/kg/hr Manitol – 0,5-2g/kg Furosemida – 2mg/kg MEDIDAS COMPLEMENTARES Terapia anti-hemorrágica – CID/FIBRINÓLISE Expandir volemia: cristalóide + colóide Manter perfusão e oxigenação Corrigir status acidobásico Tratar estado trombótico: heparina/ plasma/ácido acetilsalicílico Tratar estado hemorrágico: sangue ou plasma fresco Tratamento nesta sequência! Cuidados de enfermagem Cama macia Alternar posição de 2-2hrs Monitorar sondas e cateteres Favorecer micção e evacuação Instituir fluidoterapia com movimentos passivos Estimular perfusão Tapotagem torácica – eliminar secreções Minimizar estresse Monitorar debito urinário Pressão, FR, FC, TPC TRATAMENTO –MEDIDAS COMPLEMENTARES ANTIOXIDANTES Proteção as lesões de reperfusão melhor maneira prevenir a hipóxia isquêmica. FLUIDOTERAPIA Alopurinol – captor de radicais superóxidos DMSO e manitol – captores de radicais livres TRATAMENTO –MEDIDAS COMPLEMENTARES PROTETORES DE MUCOSA Evitar úlceras pela diminuição de mucina Metoclopramida 1-2mg/kg Sucralfato – 0,25-1g Aquecimento Após estabilizar volemia e oxigenação NÃO ELEVAR MAIS QUE 1º A CADA 30 MIN Rápido perda de O² PELO METABOLISMO Sinais de recuperação Quando não há mais sinais de metabolismo anaeróbico ou acidose metabólica Lactato, DC, saturação de O², hemograma Normatização do pulso Estabilização do ritmo cardíaco Retorno do DU Regularização da pressão/respiração Normotermia Mucosas rosadas à brilhantes Normatização do lactato: 5-20mg/dl ou diminuição Monitorar até 48 horas após estabilização Tchau!!
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