Relatório de Aulas Práticas - Genética e Citogenética Humana 06 05

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Genética e Citogenética Humana 
 
NOME DO ALUNO: Michelle dos Anjos Viana Bucci 
 
R.A: 2105755 POLO: Praia Grande - Tupi 
 
DATA: 25/04/2022 
 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: GENÉTICA E CITOGENÉTICA HUMANA 
 
INTRODUÇÃO 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 
Homozigoto ou Heterozigoto? 
 
Nesta aula utilizamos dois tipos diferentes de feijão (carioca e preto) para 
demonstrar como se descobre o genótipo de uma pessoa com o fenótipo 
dominante. O feijão carioca representava a cor verde e o preto a cor amarela 
das ervilhas baseando-se no estudo realizado por Mendel. Os cruzamentos 
foram feitos de forma aleatória e em seguida analisamos as duplas que foram 
formadas para identificarmos o genótipo e o fenótipo. 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 
Herança poligênica ou herança dos caracteres quantitativos 
 
Durante esta aula foram feitos gráficos representando as diferenças na altura, 
idade e sexo entre os colegas de classe. A maioria da turma é formada por 
mulheres, havendo apenas quatro homens e por esse motivo o gráfico masculino 
não foi representativo. Mesmo assim colhemos os dados de todos da sala, 
analisamos a altura e a idade. Por fim fizemos as médias destes valores e as 
inserimos em gráficos relacionando a faixa etária com as alturas. 
 
AULA 2 ROTEIRO 2 
Mitose e Meiose 
 
Nesta aula nos foi explicado sobre os processos de mitose e meiose e para 
representar utilizou modelos didáticos que ilustram a divisão mitótica e meiótica 
da célula, comparando-as com a figura mitótica da raiz de uma cebola. 
 
 
 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 1 
Observação de cromossomos e montagem de cariótipo humano 
 
Durante esta aula nos foi explicado o que é e como é a classificação 
cromossômica do cariótipo humano. Em seguida, com o auxílio da professora, 
começamos a montagem do cariótipo, utilizando tesoura e cola. Seguimos as 
orientações que nos foram dadas para finalizarmos a montagem em casa, 
identificando as diferenças entre os cariótipos e seus tipos. 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
Estudo da cromatina sexual 
 
Nesta última aula realizada, fizemos o esfregaço da mucosa oral com o auxílio 
da professora, aprendemos a preparar a lâmina para podermos observar e 
identificar com clareza a cromatina sexual. Para isso utilizamos o microscópio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 
Homozigoto ou Heterozigoto? 
 
Em genética, homozigoto é um termo usado para se referir a um organismo que 
herdou duas cópias idênticas de um gene. 
Já o heterozigoto é um organismo que possui duas formas diferentes do mesmo 
gene, sendo uma forma dominante e outra forma recessiva. 
 
Para a realização da atividade, fizemos a seguinte distribuição: 
 
Fenótipos 
Feijão preto (representando a ervilha amarela). 
Feijão carioca (representando a ervilha verde). 
 
Cruzamento A 
Copo 1 – 20 feijões pretos – genótipo VV (dominante). 
Copo 3 – 20 feijões carioca – genótipo vv (recessivo). 
Prato A. 
Nosso grupo cruzou, aleatoriamente, um a um, os feijões pretos e carioca. 
Pegávamos 1 feijão preto do copo 1 e 1 feijão carioca do copo 2. Montamos os 
20 pares e o resultado foi: 
 20 pares de feijão carioca + feijão preto – genótipo Vv dominante – 
heterozigotos. 
Seguem abaixo as imagens 1, 2 e 3 das etapas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens 1 e 2 – Copo 1 com 20 feijões pretos e copo 3 com 20 feijões carioca 
 
Fonte: Própria. 
 
Imagem 3 – Prato A com a formação dos 20 pares 
 
Fonte: Própria. 
 
Cruzamento B 
Copo 2 – 10 feijões pretos + 10 feijões carioca – genótipo Vv (dominante). 
Copo 4 – 20 feijões carioca – genótipo vv (recessivo). 
Prato B. 
Também aleatoriamente nosso grupo cruzou, um a um, os 10 feijões pretos e 10 
cariocas do copo 2 com os 20 feijões carioca do copo 4. Pegávamos 1 feijão 
preto do copo 1 e 1 feijão carioca do copo 2. Montamos os 20 pares onde o 
resultado foi: 
 11 pares de feijões carioca – genótipo vv (recessivo) - homozigotos. 
 
 8 pares de feijão carioca + feijão preto – genótipo Vv dominante - 
heterozigotos. 
 1 par de feijão preto - genótipo VV dominante – homozigoto. 
Seguem abaixo as imagens 4, 5 e 6 das etapas: 
 
Imagens 4 e 5 – Copo 2 com 10 feijões pretos + 10 feijões carioca e copo 4 com 20 feijões 
carioca 
 
Fonte: Própria. 
 
 
Imagem 6 – Prato B com a formação dos 20 pares 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
Atividade sugerida de fixação 
 
1. Sabendo-se que V é dominante em relação a v e que as miçangas 
(substituídas por feijões) representam as ervilhas estudadas por Mendel, 
qual será o fenótipo das ervilhas resultantes dos cruzamentos dos potes 
1 x 3 e 2 x 4? Qual será o seu genótipo? 
 R: Tabelas 1 e 2 e resultados dos cruzamentos A copos 1 x 3 e B copos 2 x 
4 abaixo: 
 
Tabela 1. Cruzamento A 
1 3 v v 
 V Vv Vv 
V Vv Vv 
Fonte: Própria. 
100% heterozigoto / ervilha amarela / dominante 
 
Tabela 2. Cruzamento B 
2 4 v v 
V Vv Vv 
v vv vv 
Fonte: Própria. 
50% homozigoto / ervilha verde / recessiva 
50% heterozigoto / ervilha amarela / dominante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 
Herança poligênica ou herança dos caracteres quantitativos 
 
Para que fosse realizada esta atividade, nossa turma utilizou as seguintes 
características fenotípicas: idade, sexo e altura. A maioria da turma é formada 
por mulheres, havendo apenas quatro homens e por esse motivo o gráfico 
masculino não foi representativo. Ainda assim, foram colhidos os dados de 
ambos os sexos para que pudéssemos analisar a distribuição estatística desses 
valores. Tiramos as médias e as representamos através de um gráfico como o 
que está inserido abaixo: 
Imagens 7 e 8 – Média de altura masculina e feminina. 
 
Fonte: Própria. 
 
Resultados das Tabelas 
 
Média da sala: 1,63 de altura 
Média masculina: 1,78 de altura 
Média feminina: 1,61 de altura 
Moda masculina: - 
Moda feminina: 1,65 e 1,71 de altura 
Faixas etárias femininas: 18 – 22 / 23 – 27 / 28 – 32 / 33 – 37 / 38 – 42 / 43 – 47 
/ 48 – 52 / 53 – 57. 
Faixas etárias masculinas: 18 – 22 / 23 – 27 / 28 – 32 / 33 – 37 / 38 – 42. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 2 ROTEIRO 2 
Mitose e Meiose 
 
Para a realização desta atividade, nos foi explicado o processo de mitose e 
meiose. Visualizamos a figura mitótica da raiz de uma cebola no televisor e vimos 
na prática algumas etapas de divisão das células eucarióticas em suas 
respectivas fases. 
 A mitose é um processo de divisão celular, que a partir de uma célula inicial, 
originam-se duas células idênticas, com o mesmo número e tipo de 
cromossomos. Este processo de divisão celular é comum em praticamente todos 
os tipos de seres vivos, dura entre 52 a 80 minutos e é dividido em interfase, 
prófase, prometáfase inicial, prometáfase final, metáfase, anáfase inicial, 
anáfase final, telófase e citocinese (imagem 9). 
 A meiose também é um processo de divisão celular, na qual uma única célula 
divide-se duas vezes para produzir quatro células contendo metade da 
quantidade original de informação genética. A meiose é essencial para a 
reprodução sexual e, por conseguinte, ocorre em todos os eucariotas que 
reproduzem sexualmente. Ocorre somente em células diplóides especializadas 
e apenas em ocasiões determinadas do ciclo de vida de um organismo. Suas 
fases são interfase (fase G1), prófase I (leptóteno), prófase I (zigóteno e 
paquíteno), prófase I (diplóteno), prófase I (diacinese), metáfase I, anáfase I, 
telófase I, (citocinese I, intercinese, prófase II e metáfase II), anáfase II, telófase 
II e citocinese II, (imagem 10). 
 
Imagens 9 e 10 – Modelos didáticos 1-Mitose e 2- Meiose 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
Imagem 11 – Figura mitótica da raiz de cebola na fase anáfase inicial 
 
 Fonte: Própria. 
 
Imagem 12 – Figura mitótica da raiz de cebola nas fases prófase, metáfase e anáfase. 
 
 Fonte: Própria. 
 
Imagens 13 e 14 – Figura mitótica da raiz de cebola nas fases telófase e citocinese. 
 
 Fonte: Própria. 
 
 
 
 
AULA 3 ROTEIRO 1 
Observação de cromossomos e montagem de cariótipo humano 
 
 A constituição cromossômica de uma célula é descrita por um cariótipo, que é o 
que informa o número total de cromossomos e a constituição quanto aos 
cromossomos sexuais. As mulheres têm 46 XX e os homens 46 XY. Quando 
existe uma anomalia cromossômica, o cariótipo também descreve seu tipo, e as 
bandas e sub-bandas afetadas. A análise do cariótipo permite observar o 
conjunto dos cromossomos de um indivíduo, feito para detecção de alguma 
anormalidade no número ou estrutura dos cromossomos. 
 Depois da aplicação das técnicas de preparo dos cromossomos, é necessário, 
para que seja analisado, que eles sejam organizados, com o pareamento dos 
cromossomos homólogos e sua classificação que leva em conta a morfologia, 
tamanho e número. Também pode-se representar por esquema cada tipo de 
cromossomo de uma célula (conjunto haploide) ao que se denomina ideograma. 
Os cromossomos humanos foram classificados em 7 grupos (A, B, C, D, E, F e 
G), de acordo com o tamanho e a posição do centrômero. Dependendo da 
posição do centrômero, pode ser diferenciado um braço curto denominado p e 
um longo chamado q. 
 
 Nesta atividade montamos 3 tipos de cariótipo. Fizemos as montagens 
utilizando tesoura e cola. Seguimos as orientações que nos foram dadas pela 
professora e finalizamos a montagem em casa e identificamos as diferenças 
entre os cariótipos e seus tipos. Segue abaixo o resultado das 3 montagens de 
cariótipos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens 15, 16 e 17 – Cariótipos montados. 
 
 
Fonte: Própria. 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 
Estudo da cromatina sexual 
 
Para a realização desta atividade, com o auxílio de um palito de picolé raspamos 
a face interna da bochecha, realizando o esfregaço da mucosa oral como mostra 
na imagem a seguir: 
Imagem 18 – Esfregaço da mucosa oral. 
 
Fonte: Própria. 
 
O material foi espalhado sobre as lâminas e deixamos secar por alguns minutos: 
 
Imagem 19 – Lâminas. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
Hidratamos com álcool 70% por 5 minutos, em seguida, em água destilada por 
8 minutos com o auxílio do berço para corar lâminas. 
 
Imagem 20 – Hidratação das lâminas. 
 
Fonte: Própria. 
 
Em seguida, coramos as lâminas com a Fucsina (que já estava preparada) 
durante 12 minutos: 
Imagem 21 – Coloração das lâminas. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de secas, desidratamos em álcool 96% e álcool absoluto, com uma 
passagem rápida em ambos. Tiramos o excesso de álcool e levamos para a 
bancada para observarmos no microscópio: 
 
Imagens 22 e 23 – Desidratação das lâminas e resultado. 
 
Fonte: Própria. 
 
Após o procedimento, o resultado da minha lâmina foi esse abaixo, no qual 
podemos visualizar aglomerado de células, e núcleos. 
 
Imagens 24 e 25– Resultado das lâminas de Cromatina Sexual na objetiva de 40. 
 
Fonte: Própria. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AUTOR DESCONHECIDO “Genética e Biologia Molecular” Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2438559&chapterid=20674 
Acesso em 05 de maio de 2022. 
 
AUTOR DESCONHECIDO “Homozigoto e Heterozigoto” Disponível em: 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/homozigoto-e-heterozigoto 
Acesso em 05 de maio de 2022. 
 
AUTOR DESCONHECIDO “Meiose” Disponível em: 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/meiose Acesso em 06 de maio 
de 2022. 
 
AUTOR DESCONHECIDO “Mitose” Disponível em: 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/mitose Acesso em 06 de maio 
de 2022. 
 
MALUF, Sharbel W., RIEGEL, Mariluce “Citogenética Humana”. Disponível em: 
http://www.pcs.uem.br/drgenetica/cariotipo/resultados/cariotipo-normal Acesso 
em 05 de maio de 2022.