ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA controle e qualidade dos alimentos

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
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No contexto de sua atuação como estagiária de Nutrição em um supermercado, Paula se deparou com variações significativas nas temperaturas de quatro equipamentos fundamentais para a conservação dos alimentos. Essas variações, que fogem dos parâmetros ideais, apresentam sérios riscos à segurança alimentar dos consumidores e exigem uma análise cuidadosa, descrição dos processos de congelamento e refrigeração, bem como a proposição de medidas corretivas eficazes para mitigar tais riscos.
Ao examinar os dados, constatou-se que o Equipamento 01 de congelamento registrava uma temperatura de 10°C, o que representa uma condição inadequada para a preservação dos alimentos. Tal situação pode levar a um descongelamento parcial dos produtos, criando um ambiente propício para a proliferação de microrganismos patogênicos, como Escherichia coli, Salmonella e Listeria, elevando assim o risco de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Além disso, essa temperatura inadequada pode resultar na perda de qualidade dos alimentos, comprometendo sua textura, sabor e cor, tornando-os impróprios para o consumo.
No que diz respeito ao Equipamento 02 de refrigeração, a temperatura de 22°C observada também representa um cenário de risco. Essa condição favorece o crescimento acelerado de microrganismos, aumentando exponencialmente a presença de bactérias patogênicas e, consequentemente, elevando o risco de DTAs. Além disso, a deterioração dos alimentos é inevitável nessas condições, com perda de nutrientes, sabor e qualidade, tornando-os inadequados para o consumo humano.
Para remediar essas questões, são propostas medidas corretivas específicas para cada equipamento. No caso do Equipamento 01 de congelamento, é essencial ajustar a temperatura para -18°C ou menos, garantindo assim um congelamento rápido e seguro dos alimentos, conforme orientação da Embrapa (2017). Além disso, reorganizar os produtos para melhorar a circulação de ar frio e monitorar a temperatura com frequência são práticas recomendadas para assegurar a manutenção da temperatura ideal, conforme diretrizes da ANVISA (2004).
Quanto ao Equipamento 02 de refrigeração, é necessário ajustar a temperatura para entre 0°C e 5°C, retardando assim o crescimento de microrganismos e preservando a qualidade dos alimentos, como também sugerido pela Embrapa (2017). Verificar a vedação das portas é outra medida crucial, evitando a perda de ar frio e garantindo a eficiência energética, conforme recomendações da ANVISA (2004). Adicionalmente, é importante descartar alimentos perecíveis que estejam fora da faixa de temperatura ideal para minimizar o risco de DTAs.
Em resumo, as discrepâncias nas temperaturas dos equipamentos representam ameaças sérias à segurança alimentar dos consumidores. No entanto, ao implementar as medidas corretivas propostas, é possível assegurar a adequação das temperaturas e a qualidade dos alimentos, reduzindo significativamente o risco de DTAs e garantindo a satisfação e a saúde dos clientes.
 REFERENCIAS
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 set. 2004.
EMBRAPA. Refrigeração e Congelamento de Alimentos. Brasília, DF: Embrapa, 2017.
FILHO, A. C. T.; CORRÊA, A. D. C.; ALVES, R. M. V.; BRANCO, M. C. B.; LIMA, L. C. O. Microbiologia de Alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2012.