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Midazolam é um ótimo sedativo par a aves e lagartos. MPA em pequenos animais é melhor se administrada via intramuscular! Para diminuir o impacto do fármaco no organismo do animal. Lembrando que: os fenotiazícos e benzodiazepínicos não promovem analgesia! Grupo representado principalmente por dois medicamentos: Midazolam e diazepam. São de grande vantagem, pois praticamente não alteram os parâmetros fisiológicos, porém nos animais domésticos (gato principalmente), promovem apenas uma leve redução da ansiedade. Em neonatos, idosos e primatas funcionam bem. Atuam nos receptores GABA, facilitando a ação deste, por isso ocorre diminuição da atividade cerebral. Potencializam o miorrelaxamento, por isso pode ser mais útil na indução anestésica do que na MPA. O diazepam tem um efeito mais prolongado do que o midazolam. Seu antagonista é o Flumazenil, mais utilizado em casos de emergência então pode ser feito via intravenosa. Medicação pré anestésica (MPA) Um dos primeiros passos do protocolo anestésico (esta presente em quase todos os protocolos anestésicos). Importante saber qual o nivel ASA do paciente, para poder saber quais os melhores fármacos para MPA. Pode ser feita com um, dois, ou mais medicamentos, depende do protocolo anestésico a ser utilizado. Os fármacos utilizados na MPA geralmente são os benzodiazepínicos, fenotiazínicos, agonistas alfa2 adrenérgicos, opioides (sendo esse último sedativo). Auxiliar na contenção do paciente; Reduzir o estresse; Potencializar fármacos indutores anestésicos; Minimizar os efeitos adversos dos fármacos indutores; Propiciar indução anestésica suave; Minimizar atividade reflexa autonômica (de origem simpática ou parassimpática); Promover a analgesia e o miorrelaxamento. O que é? Funções Benzodiazepínicos Fenotiazínicos Grupo representado principalmente pela acepromazina A acepromazina promove um efeito tranquilizante pois bloqueia as vias sertoninérgicas, dopaminérgicas e catecolinérgicas. Não adianta aumentar a dose de acepromazina para tentar promover uma sedação, não vai acontecer. Em casos de sobredose, vemos uma excitação, catalepsia (incapacidade na movimentação dos membros), e tremores musculares. A acepromazina promove a depressão do sistema cardiovascular, por isso causa hipotensão e diminuição da contratilidade do miocárdio. por isso evitamos ao MÁXIMO ministrar acepromazina em cardiopatas. Ela tambem causa vasodilatação, por isso vemos esplenomegalia no animal com esta medicação Outros efeitos da acepromazina são: antisialagogo (diminui salivação), antiarrítmico, antiémetico, termolítico (bloqueia o centro termorregulador). Cães braquicefalicos são sensíveis a ela, por isso usa uma dose menor. em gatos e ruminantes os fenotiazínicos não funcionam muito bem. Medicação pré anestésica (MPA) Opiódes Grupo representado por medicamentos como: Morfina (mais usada), Meperidina, Fentanil, Tramadol, entre outros. São ótimos analgésicos, e promovem sedação sozinhos (dependendo da dose) ou quando associado a outras medicações para promover efeito da neuroleptoanalgesia Os opióides são drogas que possuem relativa segurança, uma vez que pouco interferem na fisiologia do sistema cardiovascular. Porém, podem provocar efeitos de variados graus na respiração do animal, ocasionando uma depressão respiratória dose- dependente. Os efeitos adversos incluem êmese (principalmente com o uso da Morfina) e liberação histamínica com conseqüentes reações adversas imunológicas e alérgicas (p. ex. prurido), podem causar estase urinária e constipação. O uso correto está associado à correta escolha do fármaco para cada situação específica e grau de analgesia requerido, levando em conta a potência, a latência e o tempo de ação de cada opióide, bem como seus principais efeitos adversos. Alfa-2 agonistas Grupo representado por medicamentos como: Xilazina (mais completo), Detomidina, Dexdetomidina, Romifidina. Promovem efeitos sedativos, analgésicos e de miorrelaxamento. A sedação ocorre por meio do bloqueio dos receptores Alfa2, que é quem promove a secreção de adrenalina e noradrenalina Causa depressão do sistema cardiovascular de forma menos acentuada e, no sistema respiratório, ocorre discreta alteração na frequência respiratória e no volume/minuto. Xilazina juntamente com o acepran produz neuroleptoanalgesia, potencializando o efeito da MPA. Xilazina com cetamina produz um anestésico para cirurgias RÁPIDAS. A ioimbina é o reversor da xilazina e auxilia os animais a voltarem da anestesia. Estes medicamentos podem prevenir o aumento da PA e da FC durante a cirurgia. Diminuem o débito cadíaco e causam hiperglicemia e depressão respiratória com aumento da PAO2, por isso devem ser usados com cautela!