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PROF. ENF. WIBYANNA ARAÚJO DA SILVA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ASMA E PNEUMONIA ▪ Doença inflamatória crônica das vias respiratórias ▪ Provoca hiper-reatividade ▪ Edema da mucosa ▪ Produção de muco ▪ Tosse ▪ Sensação de constrição no tórax ▪ Sibilos ▪ Dispnéia ▪ Podem apresentar períodos assintomáticos, alternando com exacerbações agudas de poucos minutos a várias horas ou dias de duração. ▪ Mais comum na infância ▪ História familiar ▪ Alergia ▪ Exposição crônica a irritantes das vias respiratórias ou alérgenos (pólen, grama, árvores, ervas daninhas, mofo, poeira, baratas, pelo de animais) ▪ Irritantes das vias respiratórias (poluentes do ar, frio, calor, mudanças de tempo, odores ou perfumes fortes, fumaça, exposição ocupacional) ▪ Alimentos (frutos do mar, nozes) ▪ Exercícios físicos ▪ Estresse ▪ Fatores hormonais ▪ Medicamentos ▪ Infecções das vias respiratórias ▪ Refluxo gastresofágico ▪Estudo das alterações anormais ou patológicas dos vários órgãos e aparelhos do organismo. ▪A natureza das alterações morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos influenciam no funcionamento normal e determinam as características clínicas, o curso e também o prognóstico da doença. ▪Modo como o organismo funciona e reage ao ser acometido por uma patologia, assim como analisa a evolução das funções do organismo durante a doença. ▪ Reação inflamatória reversível e difusa das vias respiratórias, que leva a estreitamento prolongado. ▪ Exacerba-se por várias alterações nas vias respiratórias: ▪ Broncoconstrição ▪ Edema ▪ Hiperresponsividade ▪ Remodelagem das vias ▪ Asma persistente ▪ Progressão da inflamação ▪ Limitação do fluxo de ar ▪ Edema de vias respiratórias ▪ Hipersecreção de muco ▪ Formação de rolhas ou tampão de muco ▪ Remodelagem das vias (estreitamento) ▪ Tosse (com ou sem produção de muco) ▪ Dispnéia ▪ Sibilos ▪ Crises mais comuns à noite ou no início da manhã ▪ Piora progressiva com o passar dos dias ▪ “aperto torácico” e dispneia ▪ Expiração com dificuldade e prolongada ▪ Sudorese ▪ Taquicardia ▪ Alteração da pressão ▪ Cianos central secundária à hipóxia grave ▪ Sensação de “sufocação” (asma induzida por exercícios) ▪ História familiar ▪ Fatores ocupacionais ▪ Refluxo gastresofágico ▪ Asma induzida por fármacos ▪ Aspergilose broncopulmonar alérgica ▪ Eczema ▪ Erupções cutâneas ▪ Edema temporário ▪ Exames de escarro ▪ Exames de sangue (contagem de eosinófilos; gasometria arterial) ▪ Oximetria de pulso ▪Avaliação do comprometimento ▪Realização de testes ▪Exposições em local de trabalho ▪História ocupacional detalhada ▪Tratamento imediato ▪Medicamentos de alívio rápido ▪Medicamentos de ação prolongada ▪Antiinflamatórios ▪Inalador ▪ Medicamentos para alívio rápido ▪ Antagonistas beta-2-adrenérgicos de ação curta ▪ Salbutamol ▪ Levalbuterol ▪ Pirbuterol ▪ Anticolínérgicos ▪ Ipratrópio ▪ Medicamentos de ação prolongada para controle ▪ Corticoesteróides (mais potentes e efetivos) ▪ Cromoglicato dissódico (leves a moderados) ▪ Nedocromila (leves a moderados) ▪ Anticolinérgicos (controle de sinais e sintomas; prevenção de asma induzida por exercícios) ▪ Teofilina (broncodilatador leve a moderado) ▪ Salmeterol (controle prolongado) ▪ Formoterol (controle prolongado) ▪ Orientação ▪ Tratamento precoce com agonistas beta-2-adrenérgicos (alívio imediato) ▪ Corticoesteróides sistêmicos (diminuir a inflamação das vias respiratórias) ▪ Suplementação de Oxigênio ▪ Antibióticos ▪ Elaboração de plano de ação diário ▪ Automanejo e reconhecimento ▪ Medem o maior fluxo de ar durante uma expiração forçada ▪ Medida adjuvante no manejo de asma persistente moderada a grave ▪ Orientação a respeito a técnica correta ▪ Monitorar de 2 a 3 semanas após instituição de terapia adequada ESTADO DO MAL ASMÁTICO ▪ Exacerbação da asma ▪ Asma grave e persistente ▪ Início rápido e que não responde à terapia convencional ▪ Crises repentinas ▪ Podem evoluir para asfixia ▪ Fatores contribuintes: ▪ Infecção ▪ Ansiedade ▪ Uso abusivo de nebulizador ▪ Desidratação ▪ Aumento do bloqueio adrenérgico ▪ Inflamação da mucosa brônquica ▪ Constrição da musculatura lisa bronquiolar ▪ Espessamento das secreções ▪ Broncoespasmo causado por tampão ou rolhas leva à asfixia e anormalidade da ventilação-perfusão ▪ Alcalose respiratória (<PaO2, <PaCO2, >pH), à medida que o mal se agrava, a >PaO2, <pH, refletindo em acidose respiratória. ▪Respiração laboriosa ▪Expiração prolongada ▪ Ingurgitamento das veias do pescoço ▪Sibilos ▪ Avaliar o grau de dispnéia ▪ Capacidade da fala ▪ Posicionamento do cliente ▪ Nível de consciência ou função cognitiva ▪ Frequencia respiratória ▪ Uso de musculatura acessória ▪ Existência de cianose central ▪ Achados na ausculta ▪ Frequência de pulso ▪ Pulso paradoxal ▪ Gasometria (alcalose respiratória) ▪ Provas de função pulmonar ▪ Oximetria de pulso ▪ Tratamento com antagonistas beta-2-adrenérgicos de ação curta ▪ Corticoesteróides ▪ Oxigenoterapia ▪ Hidratação venosa ▪ Oxigênio suplementar em alto fluxo (venturi) ▪ Sulfato de magnésio (induzir o relaxamento da musculatura lisa) ▪ Hospitalização, caso o cliente não responda ao tratamento ▪ Avaliação ativa das vias respiratórias ▪ Resposta do cliente ao tratamento ▪ Monitorar constantemente o cliente durante as primeiras 12-24h, ou até que seja/esteja estabilizado ▪ Monitoração da pressão arterial ▪ Monitoração da frequência cardíaca ▪ Avaliar o turgor cutâneo ▪ Fluidificar secreções e facilitar expectoração ▪ Administrar líquidos EV, conforme prescrição médica ▪ Incentivar ao cliente a ficar em repouso ▪ Certifficar-se de que o quarto seja/esteja silencioso e sem irritantes respiratórios ▪ Utilizar travesseiros antialérgicos ▪ Rever o plano de medicamentos do cliente ▪ Inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e micobactérias ▪4 tipos: ▪ Pneumonia adquirida na comunidade – PAC ▪ Pneumonia associada a cuidados de saúde – PACS ▪ Pneumonia no indivíduo imunocomprometido ▪ Pneumonia por aspiração ▪ Pneumonia adquirida no hospital – PAH ▪ Pneumonia associada à ventilação mecânica – PAV ▪ Os indivíduos com risco de pneumonia frequentemente apresentam distúrbios subjacentes crônicos: ▪ Doença aguda grave ▪ Imunossupressão em decorrência de medicamentos, imobilidade ▪ Reação inflamatória nos alvéolos, produzindo exudato ▪ Broncospasmo ▪ pneumococos resistentes à penicilina e a fármacos ▪ Bactérias gram-negativas entéricas ▪ Pseudomonas aeruginosa ▪ Início súbito de calafrios e rápida hipertermia (Tax.: 38,5°C a 40,5°) ▪ Dor torácica pleurítica, agravada pela respiração profunda e tosse ▪ Taquipnéia pronunciada (25 a 45 inscursões/min) ▪ Dispnéia ▪ Uso de musculatura respiratória acessória ▪ Bradicardia relativa para o grau de febre, sugerindo infecção viral, por micoplasma ou por microrganismos de gênero Legionella ▪ Congestão nasal ▪ Faringite ▪ Cefaléia ▪ Febre baixa ▪ Dor pleurítica ▪ Mialgia ▪ Exantema ▪ Expectoração de escarro mucopurulento ou mucóide ▪ Pneumonia grave: rubor em bochechas e cianose central ▪ Ortopnéia ▪ Inapetência ▪ Fadiga ▪ Sudorese ▪ Escarro com ou sem a presença de sangue, mucopurulento, viscoso ou esverdeado ▪ Anamnese ▪ Exame físico ▪ Raio X de tórax ▪ Hemocultura ▪ Exame do escarro ▪ Aspiração nasotraqueal ou orotraqueal ou broncoscopia (em clientes que não podem expectorar ou induzir uma amostra de escarro) ▪ Terapia farmacológia: ▪ Antibióticos de acordo com cultura, antibiograma e diretrizes ▪ Tratamento de suporte: ▪ Hidratação ▪ Antipiréticos ▪ Antitussígenos ▪ Antihistamínicos ▪ Descongestionantes nasais ▪ Repouso ▪ Oxigenoterapia S/N ▪ Intubação S/N ▪ PAC – Vacinação pneumocócica ▪ Pode ocorrer como diagnóstico primário ▪ Ou complicaçãode doença crônica ▪ Deterioração generalizada ▪ Astenia ▪ Sintomas abdominais ▪ Anorexia ▪ Confusão ▪ Taquicardia ▪ Taquipnéia Sinais clássicos podem estar ausentes ou mascarados Existência de alguns sinais pode ser enganosa Sons respiratórios anormais – microatelectasia Necessários Raio X de tórax para diagnóstico diferencial de ICC Tratamento: ▪ Hidratação (com cautela e avaliação frequente) ▪ Terapia com oxigênio de forma suplementar ▪ Assistência com respiração profunda, tosse, mudanças frequentes de decúbito, deambulação precoce Imunização: ▪ Pneumocócica ▪ Influenza ▪ AVALIAÇÃO ▪ Avaliar quanto a ocorrência de: ▪ Febre ▪ Calafrios ▪ Sudorese noturna ▪ Dor do tipo pleurítico ▪ Taquipnéia ▪ Uso de musculatura acessória ▪ Bradicardia ou bradicardia relativa ▪ Tosse ▪ Escarro purulento ▪ Monitorar o cliente: ▪ Alterações na temperatura ▪ Pulso ▪ Secreções: cor, quantidade, odor ▪ Tosse: frequência, intensidade ▪ Dispnéia: taquipnéia ou apnéia ▪ Alterações na ausculta e inspeção torácica ▪ Alterações em Raio X ▪ Alteração em nível de consciência ▪ Desidratação ▪ Fadiga excessiva ▪ ICC concomitante Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 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