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1 [CARDIO] – BRADIARRITMIAS | ANNA CLARA FARIA Bradiarritmias CONCEITOS BÁSICOS FC <50 BRADIARRITMIAS SINUAIS Distúrbios na condução do nó sinusal, junção sinoatrial ou parede dos átrios BRADICARDIA SINUSAL FC<50 em repouso Comum em atletas e pode ocorrer em idosos por doença do nó sinusal Geralmente é benigna, mas deve ser investigada se sintomática (síncope, tontura, dispneia) ARRITMIA SINUSAL Comum em jovens e crianças Intervalo PP encurta na inspiração Não necessita de TTO específico PAUSAS OU PARADAS SINUSAIS Falha intermitente na atividade do nó sinusal Intervalo PP com duração 1,5x superior ao ciclo básico (1,5 vezes maior do que a FC estava apresentando) A pausa é interrompida geralmente por batimento de escape SÍNDROME BRADI-TAQUI Episódios de taquicardia supraventricular alternadas com bradiarritmia sinusal, que pode ser sintomático BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES Distúrbio elétrico em que há deficiência na condução do ritmo dos átrios para os ventrículos ETIOLOGIA Adulto: Chagas, Fibrose e esclerose do sistema de condução, IAM, drogas, miocardite, endocardite,... Crianças: Ac de LES, Sd. De Sjogren ou cardiopatia congênita BAV DE 1º GRAU • Intervalo PR prolongado (>0,20 s) • Relação 1:1 entre P e QRS Geralmente, assintomático BAV DE 2º GRAU Há ondas P não seguidas de QRS (nem sempre conduz) 2 [CARDIO] – BRADIARRITMIAS | ANNA CLARA FARIA MOBITZ I Fenômeno de Wenckebach • Progressivo prolongamento do iPR até que uma onda P é bloqueada • O próximo iPR após a P bloqueada é mais curto que o iPR que antecede a pausa MOBITZ II Bradicardia maligna > marcapasso • iPR fixos, há um repentino bloqueio da onda P • O próximo iPR após o bloqueio tem intervalo semelhante a todos BAV 2:1 A cada duas ondas P, uma é bloqueada e a outra conduzida Há indicação de marcapasso BAV DE ALTO GRAU Há duas ou mais ondas P bloqueadas Relação 3:1, 4:1 ou mais Marcapasso BAV DE 3º GRAU (BAVT) • Não há condução de onda P • Não há relação de onda P com QRS (dissociação AV) • Frequência atrial maior que a ventricular • PP e RR regular, porém sem relação entre P e R • Frequência ventricular entre 30 e 50 bpm Pode ou não ser sintomático TRATAMENTO BRADIARRITMIAS ESTÁVEIS Não há necessidade de tratamento imediato Manter monitorização e avaliar ECG BAV avançado > considerar MP transvenoso BRADIARRITMIAS INSTÁVEIS 1. Monitorização 2. O2 se Sat <90% 3. Acesso venoso periférico 4. Atropina 0,5-1mg EV a cada 3-5 min *BAVs avançados não costumam responder Se não tiver resposta a Atropina: Dopamina 5- 20mcg/kg/min em infusão contínua • MP transcutâneo (provisório) – sedar o paciente • MP transvenoso – passado a beira leito através de punção central, com auxílio de ECG, ECO ou fluoroscopia
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