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5 - Dengue_Leptospirose

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FARMACOLOGIA - CICLO III
Dengue
● A classificação de risco do paciente com dengue visa
reduzir o tempo de espera no serviço de saúde.
● O manejo adequado dos pacientes depende do
reconhecimento precoce dos sinais de alarme, do
contínuo acompanhamento, do reestadiamento dos
casos (dinâmico e contínuo) e da pronta reposição
volêmica. Com isso, torna-se necessária a revisão da
história clínica, acompanhada de exame físico completo
a cada reavaliação do paciente.
FARMACOLOGIA - CICLO III
● INICIAR HIDRATAÇÃO ORAL PARA OS GRUPOS A e B, e
HIDRATAÇÃO VENOSA PARA OS PACIENTES DOS GRUPOS C e
D!!! ENQUANTO AGUARDA OS EXAMES
ORIENTAR O PACIENTE PARA: GRUPO A E B
● » Não se automedicar.
● » Procurar imediatamente o serviço de urgência em caso
de sangramentos ou sinais/sintomas de alarme.
● Agendar o retorno para reavaliação clínica no dia de
melhora da febre (possível início da fase crítica); caso não
haja defervescência, retornar no quinto dia de doença.
● Notificar, preencher “cartão da dengue” e liberar o
paciente para o domicílio com orientações.
● Orientar sobre a eliminação de criadouros do Aedes
aegypti.
● Os exames específicos para confirmação não são
necessários para condução clínica. Sua realização deve
ser orientada de acordo com a situação epidemiológica
ORIENTAR O PACIENTE PARA DO GRUPO C:
● » Para os pacientes do grupo C, o mais importante é iniciar
a reposição volêmica imediata, em qualquer ponto de
atenção, independente do nível de complexidade, inclusive
durante eventual transferência para uma unidade de
referência, mesmo na ausência de exames
complementares
ORIENTAR O PACIENTE PARA DO GRUPO C:
● » Para os pacientes do grupo C, o mais importante é iniciar
a reposição volêmica imediata, em qualquer ponto de
atenção, independente do nível de complexidade, inclusive
durante eventual transferência para uma unidade de
referência, mesmo na ausência de exames
complementares;
● Proceder a reavaliação clinica (sinais vitais, PA, avaliar
diurese: desejável 1 ml/kg/h) apos uma hora, manter a
hidratação de 10 ml/kg/hora, na segunda hora, ate a
avaliação do hematócrito que devera ocorrer em duas
horas (apos a etapa de reposição volêmica). Sendo o total
máximo de cada fase de expansão 20 ml/kg em duas
horas, para garantir administração gradativa e
monitorada.
● Se não houver melhora do hematócrito ou dos sinais
hemodinâmicos, repetir a fase de expansão ate três vezes.
Seguir a orientação de reavaliação clinica (sinais vitais,
PA, avaliar diurese) apos uma hora, e de hematócrito em
duas horas (apos conclusão de cada etapa).
● Se houver melhora clinica e laboratorial apos a(s) fase(s)
de expansão, iniciar a fase de manutenção:
● Primeira fase: 25 ml/kg em 6 horas. Se houver melhora
iniciar segunda fase.
● Segunda fase: 25 ml/kg em 8 horas, sendo 1/3 com soro
fisiológico e 2/3 com soro glicosado
ORIENTAR O PACIENTE PARA DO GRUPO D:
● Iniciar imediatamente fase de expansão rápida
parenteral, com solução salina isotônica: 20 ml/kg em até
20 minutos, em qualquer nível de complexidade, inclusive
durante eventual transferência para uma unidade de
referência, mesmo na ausência de exames
complementares.
● Caso necessário, repetir por até três vezes, de acordo com
avaliação clínica
● Repetir fase de expansão até três vezes.
● Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de
expansão, retornar para a fase de expansão do grupo C e
seguir a conduta recomendada para o grupo.
● Se o hematócrito estiver em ascensão, após a reposição
volêmica adequada
● Utilizar expansores plasmáticos (albumina 0,5-1g/kg);
preparar solução de albumina a 5% na falta desta, usar
coloides sintéticos.
● Se o hematócrito estiver em queda e houver persistência
do choque, investigar hemorragias e avaliar a
coagulação:
● Na presença de hemorragia, transfundir concentrado de
hemácias;
● Na presença de coagulopatias avaliar necessidade de uso
de plasma fresco, vitamina K endovenosa e
crioprecipitado;
FARMACOLOGIA - CICLO III
Leptospirose
● Causada pelo contato com a urina de rato na água
contaminada pela bactéria Leptospira interrogans
● Sintomas parecidos com os sintomas gripais, comum
em outras viroses.
● Quadros graves podem acontecer comprometendo
fígado com icterícia, olhos vermelhos, pulmão
encharcado, pulmão com alveolite (sangramento
maciço e principal causa de morte).
● Doença infecciosa febril de inicio abrupto que pode ter
formas assintomáticas e subclínicas, podendo ter casos
graves associados a manifestações fulminantes.
● Dores na panturrilha e lombar;
● Antibioticoterapia deve ser iniciado em qualquer fase da
doença, sendo sua eficácia maior na primeira semana
dando início dos sintomas com exceção da reação
Jarisch-Herxheimer (uma reação febril aguda, de caráter
autolimitado, que ocorre geralmente nas primeiras 24
horas após o tratamento de uma infecção por
espiroquetas)
Ciclo biológico
CONDUTAS NÃO FARMACOLÓGICAS
● Não se deve jogar lixo onde há fluxo de água;
● Falta de saneamento básico;
● Troca de roupa encharcada;
● Uso de botas;
● Uso de água, sabão e água sanitária na lavação da
casa;
● Cuidado com feridas abertas: indicado iniciar profilaxia
e tomar por 5 dias;
● Tem cura e medicamento no SUS
FASE PRECOCE:
ADULTOS:
● Amoxicilina 500mg, VO 8/8h por 5 (mínimo) a 7 dias
(máximo);
OU
● Doxaciclina 100mg, VO, 12/12h, 5 a 7 dias;
● Doxaciclina NÃO deve ser utilizada para crianças
menores de 9 anos, grávidas, pacientes com nefropatia
ou hepatopatias;
● Azitromicina ou Claritromicina são alternativas nos
casos de contraindicação de uso de Amoxicilina e
Doxaciclina.
FASE TARDIA:
ADULTOS:
● Penicilina G Cristalina: 1,5 milhões UI, IV 6/6h
OU
● Ampicilina: 1g IV 6/6h OU
● Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h ou Cefotaxima: 1g, IV 6/6h
● Alternativa: Azitromicina 500mg, IV 24/24h
SÃO ALTERNATIVOS E NÃO ASSOCIAÇÃO
CRIANÇAS:
● Penicilina G Cristalina: 50 a 100.000U/Kg/dia dividida em
4 a 6 doses
OU
● Ampicilina: 50-100mg/kg/dia IV 6/6h dividida em 4
doses
OU
● Ceftriaxona: 80-100mg/kg/dia em 1 ou 2 doses, IV, ou
Cefotaxima: 50- 100mg/kg/dia, IV em 2 a 4 doses.
● Alternativa: Azitromicina 10mg/kg/dia, IV.
SÃO ALTERNATIVOS E NÃO ASSOCIAÇÃO
FASE PRECOCE
● Orientar repouso com uso sintomático;
● Evitar Aspirina;
● Hidratação adequada;
● Exames específicos, retornos periódicos entre 24 a 72h
para acompanhamento clínico ou em casos de
aparecimento de sinais de alerta ou piora;
FASE TARDIA:
● Manejo respiratório;
● Manejo sistêmico: Em caso de desidratação, SF 0,9%
iniciar com 500ml e repetir 2 a 3 vezes conforme
necessidade e observar a resposta;
● Se após a hidratação adequada mantiver hipotensão,
pode-se administrar adrenalina de 0,5 mcg/kg/min com
ajuste para manter >60mmHg;
● Pode-se associar Dobutamina
● Manejo Renal: monitorar diurese e níveis de creatinina e
ureia
● Manejo de Hemorragia: TP e uso de Pantoprazol 40mg IV
12/12h
● Manejo Cardíaco: corrigir distúrbio hidroeletrolítico
FARMACOLOGIA - CICLO III
ANTIMICROBIANOS
FARMACOLOGIA - CICLO III
QUADRO DE REVISÃO DE CONDUTAS
DENGUE A e B DENGUE C e D LEPTOSPIROSE
Dengue A
Casos suspeitos, sem sinais de alarme,
sem condições especiais, sem risco social
e sem comorbidades
● Hidratação oral (VO)
● Repouso
● Aguardar exames laboratoriais
● Sintomáticos: Paracetamol e Dipirona
● Não utilizar AINES
● Orientar não automedicar e procurar
serviço médico em caso de
sangramento.
● Retorno com avaliação
● Notificar e preencher o cartão da
dengue
Dengue C - URGÊNCIA
● Hidratação (EV)
● Reposição volêmica imediata:
○ 10 ml / Kg SF (2 horas(
○ Após 1 h -> avaliação clínica
○ Após 2 h -> avaliação de
hematócrito
○ FASE DE EXPANSÃO:
○ FASE DE MANUTENÇÃO:
■ Se não melhora:
● Fase de expansão 3x
■ Melhora:
● 1º: 25 ml/Kg 6 h
● 2º: 25 ml/Kg 8 h
(⅓ SG + ⅔ SF)
● Se não melhora -> conduta grupo D
FASE PRECOCE (5 a 7 dias)
Incubação do vírus de 7 a 14 dias
Sintomas mais leves
Antibioticoterapia
Amoxicilina 500 mg, VO, 8/8 horas
Contraindicações: alergia
Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12 horas
Contraindicações: < 9 anos
gestaçãonefropatia
hepatopatia
Alternativa: Azitromicina, Claritromicina
Dengue B
Dengue sem sinais de alarme,
sangramento espontâneo de pele ou
prova do laço positiva ou com risco
social e com comorbidades
● Solicitar exames complementares
● Paciente deve permanecer em
observação até os resultados
● Hidratação oral
● Sintomáticos
● Se alteração dos exames:
○ Conduta com C
○ Se não: conduta com grupo A
● Notificar o caso
● Reavaliação com exames
Dengue D - EMERGÊNCIA
● Hidratação (EV)
● Reposição volêmica
○ Solução salina 20 ml/Kg 20 min
○ Repetir até 3x
○ Avaliação clínica 15-30 min
○ Hematócrito 2h
● Se melhora -> conduta grupo C
● Avaliar hematócrito:
○ Administração de albumina ou
solução cristalóide
○ ↑: albumina 1g/Kg
○ ↓ + choque:
■ Investigar hemograma
■ Reposição vitamina K
FASE TARDIA (adultos)
Sintomas mais graves (irritação
meníngea - diagnóstico diferencial)
Penicilina G Cristalina:
1,5 milhões UI, IV 6/6h
Atravessa barreira hematoencefálica
(trata doenças do SNC)
Ampicilina:
1g IV 6/6h
Ceftriaxona:
1 a 2g, IV, 24/24h
Cefotaxima:
1g, IV 6/6h
Alternativa:
Azitromicina 500mg, IV 24/24h
Não associar aos outros
medicamentos
● DENGUE
○ Não administrar anticoagulante e anti plaquetário
○ C -> D: monitorado na terapia intensiva ou semi
intensiva = UTI ou área especializada do hospital para
acompanhamento (equipe capacitada)
○ DENGUE HEMORRÁGICA: Avaliação de hemorragia
interna e reposição de vitaminas
○ Sinais de gravidade (C e D) = sangramento, observar se
tem dor epigástrica (abdominal)
● LEPTOSPIROSE
○ Condutas sanitárias (água contaminada) = uso de
galocha, higiene corporal, desinfecção com água
sanitária no ambiente e água e sabão na higiene
pessoal
○ Problema = falta de saneamento básico:
○ Cuidados com feridas abertas: antibiótico como
profilaxia (mesmo sem desenvolver a doença)
○

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