Aula 05 - a Csc e a Ética do Encontro

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A Ética do Encontro
Diálogos sobre alguns aspectos da Csc.
O Processo de Subjetividade.
Alexandre Victor Romero
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Apresentação
O que é um Encontro?
Como podemos definir o conceito de Ética?
O que tudo isso significa para a Psicologia?
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O que é:
 Percepção, Consciência e 
Alteridade?
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Percepção.
Vamos Problematizar: o que eu posso perceber em relação/encontro com o 
mundo? 
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Ensaio sobre a Csc.
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A Consciência envolve: 
 (1) o acompanhamento de nós mesmos e do nosso 
ambiente, de modo que percepções, memórias e 
pensamentos estejam representados na conscie ̂ncia;
 (2) o controle de nós mesmos e do ambiente, de modo que 
sejamos capazes de iniciar e encerrar atividades 
comportamentais e cognitivas.
 (3) a intencionalidade, isto é, um certo direcionamento em 
relação ao mundo.
Ensaio sobre a Csc.
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O Outro e a Consciência
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“[...] o olhar do Outro me atinge através do mundo e não é somente 
transformação de mim mesmo, mas metamorfose total do mundo.” 
(SARTRE, 2014, p.346)
A Objetividade
Consciência – 
Intencionalidade.
Em-Si – Entes.
Relação como 
Objetos/Coisas.
CSC de uma CSC “me torna” 
objeto: adjetiva.
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“Trabalhamos a noção de ética baseando-nos na tese de que a 
ética se fundamenta nas interações humanas. Na própria 
etimologia da palavra, já temos essa indicação. Um dos 
significados de ETHOS é MORADA, isto é, o mundo que 
os indivíduos compartilham. Entendemos mundo como a 
totalidade das vivências de cada pessoa, seu modo de 
compreensão da existência, sua interação com as demais 
pessoas, com a cultura, a sociedade, a natureza.” 
A Ética da Reciprocidade – (Veríssimo, 2010, p.21).
Ética como Morada.
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Martin Buber
1878 - 1965
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“São três as esferas nas quais o mundo da relação se constrói. 
A primeira é a vida com a natureza onde a relação permanece no limiar 
da linguagem. 
A segunda esfera é a vida com os homens onde a relação toma forma de 
linguagem. 
A terceira é a vida com os seres espirituais onde a relação embora sem 
linguagem gera a linguagem.”
 Eu e Tu – (BUBER, 2001, p. 116). 
AS TRÊS ESFERAS DA RELAÇÃO
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Esfera da Natureza
Mundo Físico
Consistência
Fenômenos
Entes – Em-si – Isso
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Esfera dos Homens
“Psíquico e da Afetibilidade”
“Eu e Tu” “Dialética”
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“Entre as três esferas uma se destaca: é a vida com os homens. Aqui a 
linguagem se completa como sequência no discurso e na réplica. 
Somente aqui, a palavra explicitada na linguagem encontra sua 
resposta. Somente aqui, a palavra-princípio é dada e recebida da 
mesma forma, a palavra da invocação e a palavra da resposta vivem 
numa mesma língua, o Eu e o Tu não estão simplesmente na relação, 
mas também na firme integridade. Aqui, e somente, há realmente o 
contemplar e o ser-contemplado, o reconhecer e o ser-reconhecido o 
amar e o ser-amado.”
(BUBER, 2001, p.117.). 
Esfera dos Homens
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Esfera Espiritual
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“Isto demonstra que a composição das esferas ajuda a entender como são as 
coisas em seus posicionamentos, mas no encontro, ao que parece, elas 
tornam-se unas; ao perceber do homem não há necessariamente uma divisão 
bem estabelecida; o encontro é a taxa paradoxal das esferas, no homem reside 
o arbitrário para percepção deste mundo e através da linguagem encontra-se 
a chave para a ramificação do contemplar.”
(ROMERO, 2018, p.7-8)
Encontro e Percepção
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 EU/CSC
Os Modos de Relação.
ISSO/
OBJETOS
TU/
OUTRO
TU ETERNO/
ESPIRITUAL
BIOPSICOSSOCIOESPIRITUAL
Percepção
Consciência
Alteridade
Entre
Devir
O que tudo isso Significa?
Nossa relação (Csc) com o mundo pressupõe uma Morada, da qual vários 
fragmentos (subjetivação) são envolvidos neste processo.
Deste modo, temos o surgimento da Subjetividade.
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Subjetividade 
e 
Subjetivação.
Uma Breve Introdução.
IMPORTANTE: Subjetividade é Singular. Exemplo: ?
Mas, a Subjetividade tem um “recorte” que é Universal e “Igual”.
Experiências da vida social e cultural: Subjetivação (Linhas de Força). 
Aspectos da 
Subjetividade.
• Experiência;
• Interioridade;
• Conhecimentos;
• Conhecimento de si;
• Individualidade;
• Qualidades;
• Moral;
• Ética;
• Personalidade;
• Eu;
• Etc.
González Rey “Os sentidos subjetivos e as configurações subjetivas se 
organizam de forma recursiva e simultânea em âmbito 
social e individual. A ação individual humana sempre 
acontece dentro de uma rede de processos subjetivos 
sociais de níveis diferentes, uns nos sistemas imediatos 
de relações da pessoa e outros que aparecem como 
sistemas normativos simbólicos, socialmente 
instituídos, sistemas ambos que estão além da 
consciência das pessoas. 
A Subjetividade social não é externa à ação e aos 
processos imediatos de relação das pessoas, ela está 
configurada subjetivamente tanto nas configurações 
subjetivas sociais dos cenários em que essa ação 
acontece, quanto nas configurações subjetivas 
individuais que caracterizam as diferentes formas 
individuais de participação nessa ação social.”
(MARTINS; G. REY, 2017, p.88).
Subjetividade 
Individual
Subjetividade Social
Um modelo para 
Pensarmos:
Subjetividade e 
Subjetivação
Trabalho 
(renda)
EU
corpo
Família
...
Processos de Subjetivação:
Vetores ou Linhas de Força que 
atravessam as experiências do 
sujeito e desenvolvem sua 
Subjetividade.
Fractal e a Subjetividade.
Uma Estética da Multiplicidade dos Elementos da Vida.
Obrigado.
	Slide 1: A Ética do Encontro 
	Slide 2: Apresentação
	Slide 3: O que é: Percepção, Consciência e Alteridade?
	Slide 4: Percepção.
	Slide 5: Ensaio sobre a Csc.
	Slide 6: Ensaio sobre a Csc.
	Slide 7: O Outro e a Consciência
	Slide 8: A Objetividade
	Slide 9
	Slide 10: Ética como Morada.
	Slide 11: Martin Buber
	Slide 12: AS TRÊS ESFERAS DA RELAÇÃO
	Slide 13: Esfera da Natureza
	Slide 14: Esfera dos Homens
	Slide 15: Esfera dos Homens
	Slide 16: Esfera Espiritual
	Slide 17: Encontro e Percepção
	Slide 18: Os Modos de Relação.
	Slide 19
	Slide 20: O que tudo isso Significa?
	Slide 21: Subjetividade e Subjetivação.
	Slide 22
	Slide 23: Aspectos da Subjetividade.
	Slide 24: González Rey
	Slide 25: Um modelo para Pensarmos:
	Slide 26: Fractal e a Subjetividade.