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UTI-infecções fúngicas invasivas

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As infecções fúngicas invasivas são uma preocupação significativa na UTI devido à gravidade da doença e à 
dificuldade no tratamento. Essas infecções são frequentemente causadas por fungos como Candida spp., 
Aspergillus spp. e outras espécies, e podem afetar vários órgãos e sistemas, apresentando um risco aumentado 
de morbidade e mortalidade. O tratamento das infecções fúngicas invasivas na UTI visa erradicar a infecção, 
prevenir complicações graves e promover a recuperação do paciente. 
 
O tratamento inicial das infecções fúngicas invasivas na UTI começa com a identificação precisa do agente 
fúngico causador, que pode ser obtida através de culturas microbiológicas e testes de sensibilidade. Isso é 
fundamental para selecionar o tratamento antifúngico mais adequado e eficaz. 
 
A antibioticoterapia é frequentemente necessária para o tratamento das infecções fúngicas invasivas. Os 
antifúngicos comumente utilizados incluem a anfotericina B, o fluconazol, o voriconazol, o caspofungina, o 
micafungina e o posaconazol, entre outros. A escolha do antifúngico depende do tipo de fungo, da gravidade 
da infecção, das condições clínicas do paciente e da susceptibilidade do agente fúngico aos antifúngicos 
disponíveis. 
 
Além da antibioticoterapia, medidas de suporte são fundamentais para ajudar o paciente a combater a infecção 
e promover a recuperação. Isso pode incluir a administração de fluidos intravenosos, correção de distúrbios 
eletrolíticos, suporte nutricional, controle da dor e tratamento de complicações associadas à infecção fúngica. 
 
A monitorização contínua dos sinais vitais, dos parâmetros laboratoriais e da resposta ao tratamento é essencial 
para avaliar a eficácia do tratamento e detectar complicações precocemente. Isso pode incluir a realização de 
exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ultrassonografia, para avaliar a extensão da 
infecção e a resposta ao tratamento antifúngico. 
 
A prevenção de complicações, como a disseminação da infecção para outros órgãos, a sepse, a falência de 
múltiplos órgãos e a morte, é crucial na UTI. Medidas para prevenir infecções secundárias, manter a imunidade 
do paciente e promover a higiene adequada devem ser implementadas. 
 
Em resumo, o tratamento das infecções fúngicas invasivas na UTI requer uma abordagem multidisciplinar e 
individualizada para erradicar a infecção, prevenir complicações graves e promover a recuperação do paciente. 
O manejo eficaz dessas infecções é essencial para melhorar os resultados e reduzir a morbidade e a mortalidade 
associadas a essas condições desafiadoras. 
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