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1 Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Tecnologia e Recursos Naturais – CTRN Unidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC Laboratório de Física Experimental I Campus Bodocongó – CEP: 58109-970 EXPERIMENTO 05: OSCILADOR MASSA-MOLA Relatório Apresentado à Disciplina de Física Experimental I da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil do CTRN da UFCG como requisito básico para aprovação na citada disciplina. Autor: Rian Campos Almeida - 122110665 rian.campos@estudante.ufcg.edu.br Campina Grande – PB, de Setembro de 2023. 2 Experimento 05: Oscilador Massa-Mola Autor: Rian Campos Almeida Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Bodocongó, 58109-970, Campina Grande – PB Resumo: Um oscilador massa-mola é um sistema físico composto por uma massa suspensa em uma mola elástica. Esse sistema segue a Lei de Hooke, que estabelece que a força exercida por uma mola é diretamente proporcional à deformação da mola. Quando a massa é deslocada da posição de equilíbrio e liberada, ela oscila de maneira harmônica simples. Isso significa que a massa se move para frente e para trás em torno de sua posição de equilíbrio de forma repetitiva, seguindo um padrão periódico, com uma amplitude constante e uma frequência determinada pelas características da mola e da massa. Esse movimento é fundamental na física e na engenharia. Palavras chave: Oscilador. Massa. Mola. Determinação. 1. INTRODUÇÃO Claro, aqui estão as palavras do resumo modificadas: "Neste experimento, nosso principal objetivo é investigar como o período de um oscilador massa-mola varia em resposta a mudanças na massa pendurada na mola. Este estudo busca não apenas prever esse comportamento teoricamente, mas também, por meio da comparação dos resultados experimentais com as previsões teóricas, determinar com precisão a constante de elasticidade da mola. Esta constante desempenha um papel fundamental no comportamento do oscilador massa-mola e estabelecer uma relação quantitativa entre a massa e o período das oscilações contribuirá significativamente para nossa compreensão da dinâmica deste sistema físico. Essa pesquisa possui relevância tanto para aprofundar nosso conhecimento teórico na mecânica das molas e oscilações quanto para sua aplicação prática em diversas áreas, como engenharia, física e tecnologia. Ao explorar as nuances do comportamento do oscilador massa-mola em relação à variação da massa, estamos contribuindo para o avanço do conhecimento científico e tecnológico em nosso campo de estudo." 3 1.1. OBJETIVOS GERAIS Investigar, experimentalmente, o comportamento do período de um oscilador massa-mola em função da massa pendurada na extremidade inferior de uma mola suspensa na vertical. Desenvolver um estudo teórico que leve à previsão deste comportamento e, através da comparação dos resultados teórico e experimental, determinar não só a constante de elasticidade da mola como também o erro experimental cometido. 2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Corpo Básico (1), Armadores (2.1), Balança (2.10), Bandeja (2.11), Conjunto de Massas Padronizadas (2.12), Suporte para Suspensões Diversas (2.13), Cronômetro (2.21) e Mola (2.25). 2.1 MATERIAIS Materiais utilizados no experimento de movimentos periódicos: MCU e MHS: • Corpo Básico (1) • Armadores (2) • Balança (3) • Conjunto de Massas Padronizadas (4) • Suporte para Suspensões Diversas (5) • Cronômetro (6) • Mola (7) Figura 1 – Materiais utilizados no experimento de oscilador massa-mola (Fonte: própria) 4 Figura 2 – Materiais utilizados no experimento de oscilador massa-mola (Fonte: própria) 2.2 PROCEDIMENTOS Inicialmente, as massas da mola e da bandeja foram medidas na balança do laboratório e os valores obtidos foram anotados. Em seguida, identificou-se a mola a ser estudada e esta foi pendurada no gancho central da Lingueta Graduada. Na extremidade livre da mola, foi colocada a Bandeja com uma massa de 50g, a fim de garantir a Lei de Hooke. Uma massa de 20 g foi adicionada à bandeja e abandonou- se o conjunto na posição de equilíbrio. Foi dado um pequeno impulso vertical à bandeja, de modo que o sistema passasse a oscilar nessa direção, garantindo que as espiras da mola não se tocassem em nenhum momento durante as oscilações. O intervalo de tempo gasto para que o sistema massa-mola completasse dez oscilações foi medido. Para evitar confusões, o cronômetro foi acionado na contagem zero e pausado na contagem dez. O intervalo de tempo medido foi dividido por dez, resultando no período T das oscilações do sistema massa-mola. O período T foi registrado na Tabela I, correspondendo ao valor da massa adicionada sobre a bandeja. Foram acrescentadas massas à bandeja em incrementos de 20g e os passos mencionados foram repetidos até que a Tabela I fosse preenchida completamente. 5 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após a realização dos procedimentos, obteve-se os seguintes resultados e, para uma melhor conclusão, foram realizadas discussões acerca destes: Massa da Bandeja: 𝑚𝐵 = 6,975𝑔 Massa da Mola: 𝑚𝑀 = 18,797𝑔 Mola identificada pela letra: Z1 Tabela I 1 2 3 4 5 6 7 8 𝒎𝑨 (𝒈) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 𝑻 (𝒔) 0,656 0,816 0,866 1,090 1,144 1,165 1,425 1,484 Com os dados da Tabela I, a Tabela II foi preenchida, que relaciona a massa total suspensa 𝑚𝑇 com o período 𝑇 das oscilações. Tabela II 1 2 3 4 5 6 7 8 𝒎𝑻 (𝒈) 27,350 47,350 67,350 87,350 107,350 127,350 147,350 167,350 𝑻 (𝒔) 0,656 0,816 0,866 1,090 1,144 1,165 1,425 1,484 Nesse sentido, baseado nos dados obtidos com a tabela II, foi construído um gráfico, com o auxílio do software LabFit, que relaciona o período T com a massa obtida, utilizando a função potência, que relaciona a equação experimental 𝑚 = 𝐴𝑇𝐵 Figura 3 – Gráfico baseado nos dados da tabela II 6 (Fonte: própria) Nesse sentido, pode-se obter os parâmetros e incertezas para A e B, tais que: 𝐴 = (8,1 ± 0,5) ∗ 101 𝐵 = (1,86 ± 0,20) Com isso, a equação dá-se por: 𝑚 = 81,0𝑇1,86 A fim de determinar a constante elástica da mola, definida pela letra “k”, é necessário utilizar-se da segunda Lei de Newton, em que: 𝑭 = 𝒎𝒂 A aceleração é dada pela derivada da velocidade “v” em relação ao tempo “t”. Já a velocidade, por sua vez, é determinada pela derivação de da massa “m” pelo tempo, o que nos dá que: 𝑭 = 𝒎 𝒅𝟐𝒙 𝒅𝒕𝟐 Utilizando o conceito da Lei de Hook que diz que F= -KX, pode-se igualar as duas equações, obtendo: −𝑲 𝑿 = 𝒎 𝒅𝟐𝒙 𝒅𝒕𝟐 E determinando, 𝑘 𝑚 = 𝜔2 temos a equação da posição para o movimento harmônico simples, tal que: 𝒙(𝒕) = 𝑿 ∗ 𝐜𝐨𝐬 (𝝎𝒕 + 𝝋) Onde 𝑋 representa o deslocamento máximo, ou amplitude, da bandeja em relação ao ponto de equilíbrio; ω é a frequência angular do movimento periódico e ϕ é a constante de fase, fator que define a posição da bandeja no instante inicial do movimento. É de conhecimento prévio que 𝜔 = 2𝜋 𝑇 e que, portanto 𝑘 𝑚 = 2𝜋 𝑇 2. Dessa maneira a expressão teórica é determinada, em que 𝑚 = 𝐾 4𝜋2 𝜏2. Logo, comparando à expressão inicial, tem-se que 𝐴 = 𝐾 4𝜋2 . Portanto, a constante K é definida por 𝑲 = (𝟑, 𝟐 ± 𝟎, 𝟒) · 𝟏𝟎𝟑𝒈/𝒔𝟐 7 4. CONCLUSÃO Observou-se que ao se comparar a expressão experimental com a teórica, e com o valor de A, já calculado anteriormente, é possível determinar a constante elástica K da mola, tal que: 𝐴 = 𝑘 4𝜋2 81,0 = 𝑘 4𝜋2 ∴ 𝑘 = 81,0.4. 𝜋2 ∴ 𝑘 = 3, 19775182595 𝑁/𝑚 Comparando-se as expressões teóricas e experimentais foi possível calcular o erropercentual cometido na determinação de B, efetuando-se os devidos cálculos foi obtido um erro de aproximadamente 7%. Observando que o erro foi relativamente alto, constatamos que de certa forma não podemos confiar nos dados experimentais. Os resultados obtidos neste estudo não apenas aprimoraram nossa compreensão teórica da dinâmica dos osciladores massa-mola, mas também nos permitiram determinar a constante de elasticidade da mola. Em meio à coleta de dados, há a possibilidade de ocorrerem erros sistemáticos, como: desregulamento da balança, troca de massas, falha na aferição do cronômetro, falha na contagem das oscilações, erro nos cálculos e etc. Dentre os dados coletados, podemos verificar a dependência entre as variáveis aferidas, sendo o período T (s) a variável dependente da variável das massas m (g); tais que verificasse a oscilação do tempo em relação a variação do peso das massas. 8 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, 8a. ed, v. 1, Rio de Janeiro: LTC. 2008. SILVA, C. Apostila de Física Experimental I. Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité. 2023. SILVA, C. M. D. P.; SILVA, W. P. S.; RIBEIRO, J. A. R.; GAMA, A. J. A. Experiências de Mecânica e Termodinâmica. Departamento de Física (Universidade Federal de Campina Grande - UFCG), Campina Grande. 9 6. ANEXOS Determinação da constante elástica: 𝐾 = 𝐴 · 4𝜋² 𝐾 = (8, 1 ± 0, 5) · 10 1 · 4𝜋² 𝐾 = (8, 1 · 10 1 · 4𝜋²) ± 1 2 [(8, 6 · 10 1 · 4𝜋²) − (7, 6 · 10 1 · 4𝜋²)] 𝐾 = 3 197, 75182595 ± 394, 784176043 𝐾 = (3, 19775182595 ± 0, 394784176043) · 103 𝑲 = (𝟑, 𝟐 ± 𝟎, 𝟒) · 𝟏𝟎𝟑 Erro Percentual: 𝐸% = |𝐸𝑒𝑥𝑝−𝐸𝑡𝑒𝑜| 𝐸𝑡𝑒𝑜 ∗ 100 = |1,86−2| 2 ∗ 100 = (0,7) ∗ 100 = 7%
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