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AULA 8 - CRASE

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Prévia do material em texto

Professor Especialista em Língua Portuguesa Everton Eduardo
CV http://lattes.cnpq.br/4017707056859955
Crase
Crase é a junção de duas vogais idênticas, representada pelo acento grave (`) no português. Essa combinação geralmente ocorre quando a preposição "a" é usada antes de um artigo feminino singular "a" ou plural "as".
Crase é obrigatório?
Nem sempre que há um "a" seguido de um artigo feminino singular "a", é necessário o uso da crase.
· Ir à igreja é o meu passatempo favorito.
· Ir a + a = à igreja.
O uso da crase
Crase é a fusão de preposição a +:
	Aquela/s = 
Aquele/s = Pronomes demonstrativos 
Aquilo = 
Regras da crase:
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele/s, aquela/s e aquilo.
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a". 
	Refiro-me
	a
	aquele
	atentado.
	
	Preposição
	 Pronome
	
· Refiro-me àquele atentado.
O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto referir (referir-se a algo ou a alguém) e exige preposição, portanto, ocorre a crase.
· Aluguei aquela casa.
O verbo "alugar" é transitivo direto (alugar algo) e não exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. 
· Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
· Quero agradecer àqueles que me socorreram.
· Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
· Não obedecerei àquele sujeito.
· Assisti àquele filme três vezes.
· Espero aquele rapaz.
· Fiz aquilo que você disse.
· Comprei aquela caneta.
Diante dos pronomes relativos a qual e as quais:
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. 
· A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
· O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.
· São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
· Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
· Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.
· A sessão à qual assisti estava vazia.
Um macete que ajuda bastante, é este: “A_______________ estava bonita.”
Proibida a crase antes de verbos: 
“A_______________ estava bonita.”
· “Começou a sorrir quando dei a ideia.”
· “Temos muita coisa a fazer.”
Proibida a crase diante de um “a” no singular o qual precede uma palavra no plural:
“A_______________ estava bonita.”
· “Eu sempre vou a festas.”
· “Maria chegou a várias conclusões.”
Proibida a crase antes de pronomes de tratamento, como: V. Exª, você, Sua Excelência; exceto senhora e senhorita:
“A_______________ estava bonita.”
· “Assisti a Vossa Excelência pela televisão.”
· “Enviei um convite à senhora/senhorita.”
Proibida a crase antes de pronomes pessoais retos e oblíquos:
“A_______________ estava bonita.”
· “Fizeram menção a ti e a mim.”
· “Não disse isso a você.”
Proibida a crase antes de palavras masculinas: 
“A_______________ estava bonita.”
· “Oferecia ajuda a João.”
· “Andei a cavalo.”
Proibida a crase antes de nomes de lugar que não aceitem a presença de um artigo feminino:
“A_______________ estava bonita.”
· “Iremos a Recife no mês que vem.”
· “Fomos a Acapulco.”
1) Se eu vou a e volto da, crase há:
· "Voltei da Itália = fui à Itália."
2) Se eu vou a e volto de, crase pra quê?
· "Voltei de Barcelona = fui a Barcelona."
Obs.: quando especificar a cidade, coloque a crase: 
“A_______________ estava bonita.”
· Irei à Veneza dos apaixonados. 
· Refiro-me à Inglaterra do século XVIII.
Proibida a crase diante de pronomes indefinidos:
“A_______________ estava bonita.”
· “Desejo um feliz natal a todos.” 
· “Telefonarei daqui a alguns dias.”
Proibida a crase diante de artigos indefinidos:
“A_______________ estava bonita.”
· “Assisti a uma luta excepcional.”
· “Ele foi a uma comunhão.”
Antes de nome próprio feminino a crase é facultativa (opcional):
“A_______________ estava bonita.”
· “Emprestei o livro à Bianca.” 
· “Emprestei o livro a Bianca.”
Antes de pronome possessivo feminino a crase é facultativa:
“A_______________ estava bonita.”
· “Insistiu devido à sua família.” 
· “Insistiu devido a sua família.”
Proibida a crase entre palavras que se repetem:
“A_______________ estava bonita.”
· “gota a gota.”
· “cara a cara.”
· “dia a dia.”
· “frente a frente.”
· “ponta a ponta.”
· “passo a passo.”
Proibida a crase antes da palavra casa quando esta não estiver especificada
“A_______________ estava bonita.”
· “Ela foi a casa.”
· “Voltou a casa.”
Obs.: se a palavra casa vier determinada por adjunto adnominal, ou seja, caso esteja especificada, aceita-se a crase: 
· “Fui à casa de meus avós.” = “Voltei da casa de meus avós.”
· “Voltei da casa de meus pais.” = “Fui à casa de meus pais.” 
Proibido o uso da crase antes da palavra terra quando significar terra firme e não estiver especificada:
“A_______________ estava bonita.”
· “Após viajarmos muito pelos mares, voltamos a terra.”
Obs.: No caso de a palavra terra estiver especificada, a crase estará confirmada:
· “Voltamos à terra de meus avós.”
Obs.: porém, quando possuir o sentido de planeta, ocorrerá a crase:
· “Os astronautas voltaram à Terra.”
Proibido o uso da crase após algumas preposições indicando horas: 
· “Retornarei após as 17h.”
· “Passeio está marcado para as 8h.”
· “Estou esperando desde as 15h30.”
· “O supermercado fica aberto até as 22h.”
Obs.: O uso da crase após a preposição “até” é facultativo.
Uso da crase na indicação de horas:
· “Termino meu trabalho às cinco horas da tarde.”
· “Saio da escola às 12h30.”
· “Entro à uma.”
Obs.: quando for da… a… = crase:
· “Jogarei futsal das 14h às 16h.”
quando for de… a… = sem crase:
· “Jogarei futsal de 8h as 11h.”
Obs.: Na indicação do intervalo de tempo que decorre de segunda-feira até sexta-feira, a forma correta de escrita é de segunda a sexta, sem crase:
· “Eu trabalho no escritório de segunda a sexta.”
· “A clínica está aberta de segunda a sexta.”
· “Visite a exposição de segunda a sexta.”
Proibida a crase antes de pronomes relativos: que, quem, cuja:
“A_______________ estava bonita.”
· “Projeto garante proteção a quem usa comércio virtual.”
· “A razão do desequilíbrio é o seguro-desemprego a que os artesanais têm direito quando não podem pescar.
Uso da crase antes da expressão à moda de ou à maneira de mesmo quando ela está subentendida:
· “Gosta de poemas à Drummond.” = (Gosta de poemas à moda de Drummond.)
· “Veste-se à Chanel.” (Veste-se à moda de Chanel.)
· “Salto à Luiz XV.” = (à moda de Luiz XV). 
· “Escrita à Camões.” = (à maneira de Camões).
· “Fez um gol à Pelé.” = (à moda de Pelé). 
O uso da crase é obrigatório quando a receita se refere a algo feito à moda de algum lugar ou de alguém, mesmo quando ela está subentendida:
· “Fiz um bife à milanesa.”
· “Eles gostaram do tutu à mineira.”
· “Amo churrasco à gaúcha.”
· “Minha mãe fez arroz à grega.”
Obs.: a crase não é aceitável nos seguintes casos porque uma pessoa pode fazer um estilo, um país pode ter um estilo de se vestir, de jogar, de cozinhar, mas um passarinho não. Por isso:
· “Bife a cavalo.”
· “Frango a passarinho.”
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas:
· “Saímos à noite.” 
· “À medida que o tempo passa as amizades aumentam.”
· “Veja, isto foi feito às pressas!”
· “Estávamos à toa.”
· “Fiquem à vontade.”
Questão 1 - AOCP - Prefeitura de Belém - Assistente de Administração – 2022
Solidão, uma nova epidemia
Uma em cada três pessoas sente-se sozinha na sociedade da hiperconexão e das redes sociais
Qualquer um pode sofrer com solidão crônica: uma criança de 12 anos que muda de escola; um jovem que depois de crescer em uma pequena comunidade sente-se perdido em uma grande cidade; uma executiva que está ocupada demais com sua carreira para manter boas relações com seus familiarese amigos; um idoso que sobreviveu a sua parceira e cuja saúde fraca dificulta fazer visitas. A generalização do sentimento de solidão é surpreendente. Vários estudos internacionais indicam que mais de uma em cada três pessoas nos países ocidentais sente-se sozinha habitualmente ou com frequência. (...)
A maioria dessas pessoas talvez não seja solitária por natureza, mas sente-se socialmente isolada, embora esteja rodeada de gente. O sentimento de solidão, no começo, faz com que a pessoa tente estabelecer relações com outras, mas, com o tempo, a solidão pode acabar em reclusão, porque parece uma alternativa melhor que a dor, a rejeição, a traição ou a vergonha.
Uma pessoa que se sente sozinha geralmente está mais angustiada, deprimida e hostil, e tem menos probabilidades de realizar atividades físicas. Como as pessoas solitárias tendem a ter mais relações negativas com os outros, o sentimento pode ser contagioso. Os testes biológicos realizados mostram que a solidão tem várias consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol – o hormônio do estresse –, a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade diminuem. E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos despertares durante o sono, e faz com que a pessoa acorde esgotada. (...)
Uma análise recente – de 70 estudos combinados, com mais de três milhões de participantes – demonstra que a solidão aumenta o risco de morte em 26%, aproximadamente o mesmo que a obesidade. (...)
Quando uma pessoa está triste e irritável, talvez esteja pedindo, em silêncio, que alguém a ajude e se conecte com ela. A paciência, a empatia, o apoio de amigos e familiares, compartilhar bons momentos com eles, tudo isso pode fazer com que seja mais fácil recuperar a confiança e os vínculos e, por fim, reduzir a solidão crônica.
Infelizmente, para muitos, falar com sinceridade sobre a solidão continua sendo difícil, porque é uma condição mal compreendida e estigmatizada. No entanto, dadas sua frequência e suas repercussões na saúde, teria que ser reconhecida como um problema de saúde pública. Deveria receber mais atenção nas escolas, nos sistemas de saúde, nas faculdades de medicina e em asilos para garantir que os professores, os profissionais de saúde, os trabalhadores de creches e de abrigos de terceira idade saibam identificá-la e abordá-la.
As redes sociais podem abrir novas vias para conectar-se com os demais? Depende de como forem utilizadas. Quando as pessoas usam as redes para enriquecer as interações pessoais, isso pode ajudar a diminuir a solidão. Mas, quando servem de substitutas de uma autêntica relação humana, causam o resultado inverso. Imagine um carro. Se uma pessoa o conduz para compartilhar um passeio com amigos, que, em geral, é agradável, certamente se sentirá menos sozinha; se dirige sozinho para cumprimentá-los de longe e ver como os demais estão se divertindo, sua solidão certamente seguirá igual ou até mesmo pior. (...)
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/06/ciencia/1459949778_182740.html> Acesso em: 16 mar. 2019.
No trecho: “(...) a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade diminuem.”, o acento indicativo de crase foi usado devido
a) à junção da preposição “a”, que acompanha o termo “resistência”, e do artigo definido “a”, que acompanha o substantivo feminino “circulação”. 
b) à fusão da preposição “a”, que acompanha o termo “resistência”, e do pronome “a”, que acompanha a palavra “circulação”.
c) à expressão “à circulação de sangue” corresponder a uma locução adverbial formada por palavra feminina.
d) ao uso do termo “resistência”, que sempre obriga o emprego do acento grave, indicador de crase.
e) à união do “a” que acompanha o termo “resistência” ao outro “a” que acompanha o verbo de ação “circulação”.
Questão 2 - AOCP - Prefeitura de Belém - Médico Veterinário – 2022
O aluno computador
Há perguntas para as quais a memória perfeita não consegue responder.
Rubem Alves
Era uma vez um jovem casal muito feliz. Ela estava grávida e eles esperavam com grande ansiedade o filho que nasceria.
Transcorridos os nove meses de gravidez, ela deu à luz um lindo computador! Que felicidade ter um computador como filho! Era o filho que desejavam! Por isso eles haviam rezado muito, durante toda a gravidez... O batizado foi uma festança. Deram-lhe o nome de Memorioso, porque julgavam que uma memória perfeita é o essencial para uma boa educação. Educação é memorização. *Crianças com memória perfeita vão bem na escola e não têm problemas para passar no vestibular.
E foi isso mesmo que aconteceu. Memorioso memorizava tudo o que os professores ensinavam. E não reclamava. Seus companheiros reclamavam, diziam que aquelas coisas que lhes eram ensinadas não faziam sentido. Não aprendiam. Tiravam notas ruins. Ficavam de recuperação, o que não acontecia com Memorioso.
Ele memorizava com a mesma facilidade a maneira de extrair raiz quadrada, reações químicas, fórmulas de física, acidentes geográficos, datas de eventos históricos, regras de gramática, livros inteiros. A memória de Memorioso era perfeita.
Ele só tirava dez. E isso era motivo de grande orgulho para os seus pais. Os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja. Quando seus filhos chegavam em casa trazendo boletins com notas vermelhas, eles gritavam: “Por que você não é como o Memorioso?”.
Memorioso foi o primeiro no vestibular. O cursinho que ele frequentara publicou sua fotografia em outdoors. Apareceu na televisão como exemplo a ser seguido por todos os jovens. Na universidade, foi a mesma coisa. Só tirava dez. Chegou, finalmente, o dia tão esperado: a formatura.
Memorioso foi o grande herói, elogiado pelos professores. Ganhou medalhas e mesmo uma bolsa para doutoramento no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Depois da cerimônia acadêmica, estavam todos felizes no jantar. Até que uma linda moça se aproximou de Memorioso: “Eu gostaria de lhe fazer uma pergunta”, disse a jovem. “Pode fazer”, respondeu Memorioso, confiante.
Ele sabia todas as respostas. Aí ela fez a pergunta: “De tudo o que você tem memorizado, o que mais te comove?”.
Memorioso ficou em silêncio. Aquela pergunta nunca lhe havia sido feita. Os circuitos de sua memória funcionavam com a velocidade da luz procurando a resposta. Mas ela não estava registrada em sua memória. Onde poderia estar? Seu rosto ficou vermelho. Começou a suar. Sua temperatura subiu. E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados, e se ouviu um chiado estranho dentro de sua cabeça, enquanto a fumaça saía por suas orelhas.
Memorioso primeiro travou. Deixou de responder a estímulos. Depois apagou, entrou em coma. Levado às pressas para o hospital de computadores, verificaram que o seu disco rígido estava irreparavelmente danificado. Há perguntas para as quais a memória perfeita não consegue responder. É preciso coração.
 Disponível em: http://www.revistaeducacao.com.br/o-aluno-computador/. Acesso em: 01/03/2020.
No trecho “Deixou de responder a estímulos.”, ocorre crase ao substituir a palavra em destaque por
a) instigação.
b) estímulo.
c) impulsos.
d) exercícios médicos.
e) desafios.
Questão 3 - AOCP - CODEM - Analista Fundiário - Área Advogado – 2017
Em “Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez por mês”, a crase ocorreu
a) para atender à regência do verbo “entra”.
b) para introduzir expressão adverbial feminina.
c) para indicar que houve junção de dois artigos definidos, no feminino e no singular.
d) para atender a regência de “acesso” e pela presença de artigo definido, feminino, singular que antecede “internet”.
e) inadequadamente, pois a palavra internet não admite artigo.
Questão 4 - AOCP - Desenbahia - Técnico Escriturário – 2017
Deu ruim pro Uber?Filipe Vilicic
Tenho ouvido essa pergunta com muita frequência, desde o início do ano. Há a noção de que o app, antes adorado, entrou numa ladeira, em ponto morto
Comecemos com o popular termômetro do Facebook. Há um ano, entrava em meu perfil e via uma penca de pessoas louvando o Uber. E não exagero com o “louvar”. Pois era exagerada a reação da multidão facebookiana.
Ao Uber era atribuída uma, nada mais, nada menos, revolução no transporte urbano. Era o início dos tempos de motoristas particulares bem-vestidos e com água gelada e balinha no carro. Desde o início do ano, o cenário mudou. Agora, o exagero é o oposto. Há todo tipo de reclamação contra o Uber.
Nas últimas duas semanas, deparei-me com queixas de mais de dez pessoas, de meu círculo de amigos no Facebook. Isso sem correr atrás dos lamentos; apenas como observador, um receptor passivo. Fora do ambiente virtual, outros quatro clientes vieram me perguntar algo como: “por que o Uber tá tão ruim?”. Todos haviam passado por problemas recentes com o aplicativo. A reclamação mais comum, e que reproduz uma situação pela qual passei três vezes (a última, em maio): motoristas cancelarem a corrida, sem avisar, sem perguntar, por vezes próximos ao local de partida, aparentemente por 1. Não quererem aquela viagem específica ou 2. Calcularem que vale mais a pena fazer o usuário pagar uma “multa” pelo cancelamento.
Mas voltemos à pergunta inicial: o que aconteceu com o Uber?
Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o ano passado, a empresa americana era encarada como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu início, em sua infância. Todos (ou quase todos) se admiravam com os talentos dessa jovem (e inovadora) criança. Agora, o Uber entrou na fase da adolescência, cheio de problemas. É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras. O Google, por exemplo, era criticado na virada dos anos 2000 e, depois, em meados da década passada (chegou a se ver como protagonista de uma CPI da Pedofilia no Brasil). O Facebook tem sofrido duras repressões da mídia, e de usuários, pela proliferação de fake news, de vídeos violentos, e de outras coisas, digamos, duvidosas, pela rede social. Essas duas empresas souberam amadurecer e dar a volta por cima. Reagiram, ao menos por enquanto, de forma – na lógica que coloquei acima – adulta. Será que o Uber conseguirá o mesmo?
Já era para o Uber?
Sim, a empresa entrou numa ladeira, em ponto morto. Mas ainda dá tempo de frear, dar a volta e engatar a primeira marcha. Todas as gigantes do Vale do Silício, ou as já mais estabelecidas, tiveram de encarar momentos chave para suas histórias, nos quais quaisquer deslizes poderiam levar a uma quebradeira geral. Foi assim com a Apple, cuja falência era tida como quase certa no fim dos anos 90 (e, veja só, agora é a bola da vez). E com Twitter, Google, Facebook… todas. Faz parte do processo de amadurecimento. A pergunta que fica: será que o Uber conseguirá ultrapassar os obstáculos que ele próprio parece ter criado para si e, assim, virará “adulto”? Ainda não se sabe qual será o destino final dessa corrida.
Adaptado de http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/deu -ruim-pro-uber/. Publicado em 22 jun 2017, 18h54
Considerando os excertos “Mas voltemos à pergunta inicial.” e “É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras.”, analise a ocorrência de crase e assinale a alternativa correta.
a) A crase ocorreu em “à pergunta”, porque está inserida em uma locução prepositiva de base feminina.
b) No primeiro trecho, a crase ocorreu para atender à regência do verbo “voltar”. No segundo trecho, para atender a regência dos verbos “vir” e “autoproclamar”, respectivamente.
c) No segundo trecho, a crase ocorreu para atender a regência do verbo “vir”, em ambas as ocorrências, pois o substantivo “companhias” está implícito na segunda ocorrência.
d) No trecho “[...] ainda mais às que se autoproclamam [...]” a ocorrência de crase é facultativa.
e) O sinal indicativo de crase em “às companhias” justifica-se pela regência de “amadurecimento” e pela presença de artigo definido, feminino e plural.
Questão 5 - AOCP - Prefeitura de Juiz de Fora - Assistente de Administração – 2016
Texto 1
Automedicação pode causar sérios danos à saúde
Hábito pode inibir eficácia dos medicamentos, causar efeitos colaterais nocivos e causar a morte
A automedicação pode trazer consequências graves à saúde, como reações alérgicas e dependência. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, o hábito pode aumentar a resistência de micro-organismos e inibir a eficácia dos remédios.
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, quase 60 mil casos de internações por automedicação foram registrados no Brasil.
O estudante Stuart Figueredo, por exemplo, tem bronquite asmática e compra os medicamentos sem receita médica para tratar a doença. Ele conta que já percebeu os efeitos da automedicação. “Eu compro bombinha, inalador, para melhorar da asma, e já tem tanto tempo que eu faço essa automedicação que às vezes o remédio não surte tanto efeito. Já tiveram algumas situações em que o uso da bombinha ou então do inalador, da nebulização, não surtiu efeito que eu precisava. Eu precisava de verdade ir no hospital e fazer o tratamento correto para que eu pudesse sarar daquele sintoma”, conta.
Segundo o ex-secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, optar pela automedicação pode trazer consequências graves para a saúde. “Pode matar, os excessos de medicamentos ou às vezes o uso prolongado de um medicamento. Os efeitos colaterais, os efeitos adversos. Basta ler as bulas, vocês vão ver que todos os medicamentos, eles podem ter efeitos adversos. O uso indevido de medicamentos, ele pode piorar a qualidade de vida em vez de melhorar a qualidade de vida se ele for utilizado inadequadamente”, reforça.
(Adaptado de http://www.brasil.gov.br/saude/2014/08/automedicacao-pode-causar-serios-danos-a-saude)
Assinale a alternativa correta em relação ao texto 1.
a) Em “[...] Automedicação pode causar sérios danos à saúde [...]”, a crase é utilizada facultativamente, uma vez que não há termo regente que exija a preposição “a”.
b) Em “[...] A automedicação pode trazer consequências graves à saúde [...]”, a crase é utilizada obrigatoriamente porque o termo “saúde” é um substantivo concreto.
c) Em “[...] o hábito pode aumentar a resistência de micro-organismos [...]”, antes de “resistência” poderia haver a crase, sem gerar alteração de sentido ou falha gramatical.
d) Em “[...] optar pela automedicação pode trazer consequências graves para a saúde [...]”, seria possível substituir os elementos em destaque pela crase, sem gerar alteração de sentido ou falha gramatical.
e) Em “[...] os excessos de medicamentos ou às vezes o uso prolongado de um medicamento [...]”, o uso da crase em “às vezes” é facultativo nesse contexto.
Questão 6 - AOCP - TRE AC - Técnico Judiciário - Área: Administrativa – 2015
Leia o texto e responda as questões de 3 a 8.
Exemplo de cidadania: eleitores acima de 70 anos fazem questão de votar
Eleitores com mais de 70 anos foram, espontaneamente, às urnas para ajudar a escolher seus representantes
 Luh Coelho
Exemplo de cidadania é o caso de pessoas como o aposentado Irineu Montanaro, de 75 anos. Ele diz que vota desde os 18, quando ainda era jovem e morava em Minas Gerais, sua terra natal, e que, mesmo sem a obrigatoriedade do voto, vai até as urnas em todas as eleições. “É uma maneira de expressar a vontade que a gente tem. Acho que um voto pode fazer a diferença”, diz.
Eles questionam a falta de propostas específicas de todos os candidatos para pessoas da terceira idade e acreditam que um voto consciente agora pode influenciar futuramente na vida de seus filhos e netos.
O idoso afirma que sempre incentivou sua família a votar. E o maior exemplo vinha de dentro da própriacasa. Mesmo que nenhum de seus familiares tenha se aventurado na vida política, todos de sua prole veem na vida pública uma forma de mudar os rumos do país.
Fonte: http://www.vilhenanoticias.com.br/materia s/news popljp.php?id=16273. Texto adaptado.
Em “Eleitores com mais de 70 anos foram, espontaneamente, às urnas para ajudar a escolher seus representantes”, a crase
a) foi empregada para atender à regência do verbo “ir”, o qual tem como complemento uma palavra pertencente ao gênero feminino.
b) foi empregada para atender à regência de “espontaneamente”, que tem como complemento nominal uma palavra do gênero feminino.
c) foi empregada para atender à regência do verbo posposto “ajudar”.
d) foi empregada inadequadamente.
e) é facultativa.
Questão 7 - AOCP - Prefeitura de Fundão - Fiscal de Vigilância Sanitária – 2014
TEXTO III 
A ciência do pênalti perfeito Estudo aponta a melhor maneira de balançar a rede. 
 Texto: Bruno Garattoni e Dennis Barbosa
O que é um pênalti bem batido? O senso comum diz que o ideal é chutar a bola nos cantos do gol, rente à trave e fora do alcance do goleiro. Mas uma pesquisa descobriu que não é bem assim. Ao analisar 286 cobranças de pênalti de campeonatos internacionais, psicólogos israelenses chegaram a uma conclusão incrível: na verdade, o melhor é chutar a bola no meio, pois em 93,7% das vezes o goleiro pula para os lados. Isso acontece porque ele é influenciado pelo que os cientistas chamam de “tendência à ação”: prefere tomar a iniciativa e pular. (...)
Mas a tática não é infalível. Se todos os cobradores de pênaltis mandassem a bola sempre no meio, os goleiros perceberiam o truque. Não dá para chutar sempre no meio ou no lado direito (que é o melhor dos cantos, com 20% mais chance de gol que o esquerdo). É preciso ter categoria para chutar bem e marcar mesmo se o goleiro adivinhar o canto. Matemáticos da Universidade John Moores, em Liverpool, analisaram todas as cobranças de pênalti batidas pela seleção inglesa desde 1962 e descobriram o que seria a maneira perfeita de bater um pênalti, com a distância, a velocidade, a técnica ideais. Aplicando a equação dos cientistas, o pênalti perfeito é batido por Alan Shearer no jogo Inglaterra X Argentina da Copa de 98. De fato, a cobrança é fantástica – uma bomba no gol. O único problema é que os demais companheiros não estudaram seus fundamentos tanto quanto o atacante: a Inglaterra perdeu.
 (Fonte: Suplemento Gol de Cabeça da Revista Super Interessante. São Paulo: Editora Abril, abril de 2014.)
Observe o excerto “(...) rente à trave (...)” e assinale a alternativa correta quanto ao uso do acento grave.
a) O acento grave foi empregado para assinalar a supressão do artigo “a”.
b) O acento grave foi empregado para indicar a nasalidade da vogal “a”.
c) O acento grave foi empregado para assinalar a vogal aberta “a”
d) O acento grave foi empregado para indicar a junção do artigo “a” com um pronome demonstrativo.
e) O acento grave foi empregado para indicar a junção da preposição “a” com o artigo feminino “a”.
Questão 8 - AOCP - IFPA - Engenheiro Civil – 2009
Maternidade protege o organismo contra o câncer de mama, explica médico
 Marília Juste Do G1, em São Paulo
Na semana do Dia das Mães o que não faltam são depoimentos e declarações sobre as maravilhas da maternidade. Mas, além das alegrias, a gravidez também pode proteger seu corpo contra o câncer de mama e outras doenças ligadas ao ciclo hormonal e à menstruação. O ginecologista Júlio Bernardi explica: “A mulher não foi feita para menstruar tanto. Ela foi feita para estar grávida e amamentar.”
Hoje em dia as mulheres menstruam até dez vezes mais que suas avós e bisavós, por dois fatores. O primeiro é que antigamente elas tinham a menarca (a primeira menstruação) mais tarde, por volta dos 17 anos -- hoje há muitos casos de meninas menstruando antes mesmo dos 11 anos. O segundo é que as mulheres modernas demoram mais para engravidar e têm menos filhos. A mulher não menstrua nem durante a gravidez nem durante o aleitamento. No passado, era comum elas emendarem os períodos de nove meses de gravidez e de até dois anos de aleitamento com uma nova gestação.
Apesar das mudanças de comportamento, o organismo feminino ainda funciona à moda antiga. Com isso, doenças ligadas à menstruação, que antes eram raras, agora são mais frequentes. É o caso da endometriose, uma doença que surge pela presença do tecido que reveste o interior do útero em outras partes do sistema reprodutor feminino. Sem tratamento, a endometriose causa dores e pode até levar à infertilidade.
Quando a mulher está grávida e amamentando, ela deixa de menstruar por vários meses. Isso, é claro, reduz as chances de se ter uma endometriose. E também diminui o risco de desenvolvimento de miomas, pequenos tumores benignos que surgem no útero e que causam dor intensa e aumento do fluxo menstrual.
O câncer de mama também é ligado à menstruação, mas por outros motivos. Durante o ciclo menstrual, os níveis dos hormônios femininos progesterona e estrogênio variam. Essa variação está ligada a um risco maior de câncer de mama. Durante a gravidez e a amamentação, o organismo da mulher fica “imerso” em uma quantidade constante de hormônios, o que, segundos os médicos, oferece um fator de proteção.
“Isso não quer dizer que mães não têm câncer de mama. Elas podem ter sim. Mas elas têm uma chance menor em comparação com as mulheres que nunca foram mães”, explica Júlio Bernardi.
Além dos benefícios físicos, há também os psicológicos, de acordo com o médico. “Uma mulher na quinta década de vida, entre os 40 e 50 anos, que não tenha tido filhos por qualquer que seja o motivo tem mais chances de desenvolver alterações de humor e transtornos de ansiedade”, diz Bernardi.
De fato, segundo ele, a maior parte dos benefícios da maternidade está no lado mental. “As mães geralmente tem muitas coisas para resolver e se preocupar com seus filhos e isso acaba tendo um efeito positivo na cabeça”, afirma.
Por isso, o ginecologista acredita: “Como observador eu posso afirmar com certeza: tenha filhos, por que vale a pena”. Mas, sempre, com acompanhamento de seu médico.
 http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1113973-5603,00.html
Em “Mas além das alegrias, a gravidez também pode proteger seu corpo contra o câncer de mama e outras doenças ligadas ao ciclo hormonal e à menstruação...”, o emprego indicativo de crase se deve às exigências da regência do nome
a) doença.
b) menstruação.
c) ciclo.
d) mama.
e) ligadas.
Questão 9 - Instituto AOCP - SESAB - Técnico - Área Serviços Administrativos – 2023
Adaptado de: https://www.medicina.ufmg.br/por-que-a-ingestao-deagua-e-essencial-no-tratamento-de-doencas/. Acesso em: 25 nov. 2022.
Assinale a alternativa que avalia corretamente o emprego do termo “a” no trecho “Bebidas quentes, como chás, também ajudam a aliviar sintomas de gripes e resfriados”, do Texto 2.
a) Nesse caso, em que a preposição “a” é seguida de termo feminino, há uma inadequação, pois deveria ter sido empregada a crase.
b) Nesse caso, em que a preposição “a” é seguida de verbo, a crase é facultativa.
c) Não ocorre a crase porque “a” é preposição e ocorre diante de verbo no infinitivo.
d) Não ocorre a crase porque “a” é artigo que acompanha termo substantivo masculino, e o verbo não exige preposição.
e) O verbo da oração não rege complemento preposicionado, o que justifica a ausência de crase.
Questão 10 - Instituto AOCP - ALE RN - Técnico Legislativo - Área: Apoio Administrativo – 2022
Queimadas aceleram o derretimento de geleiras
Expostas à fumaça de queimadas, as geleiras podem derreter mais depressa e prejudicar o abastecimento de populações que dependem de suas águas. A fuligem das queimadas se deposita sobre o gelo, tornando escura a sua superfície. Isso reduz a capacidade de a geleira refletir a luz solare favorece o seu derretimento. A fumaça também impacta as condições atmosféricas sobre as geleiras, já que implica dias mais quentes e secos, segundo estudo coordenado pelo hidrologista John Pomeroy, da Universidade de Saskatchewan, no Canadá. Os pesquisadores usaram observações de sensoriamento remoto e modelagem computacional para analisar os períodos de degelo do glaciar Athabasca, nas Montanhas Rochosas canadenses, entre 2015 e 2020. Com base na atividade anual de queimadas na região, estudaram o impacto do acúmulo de cinzas e fuligem sobre o degelo do glaciar – em dias ensolarados, o gelo escuro teve uma taxa de descongelamento 10% superior à do gelo não afetado pela fumaça.
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/queimadas-aceleram-o-derretimento-de-geleiras/. Acesso em: 29 jun; 2022.
Considere o conteúdo de crase para assinalar a alternativa que apresenta uma análise correta de excertos retirados ou adaptados do texto “Queimadas aceleram o derretimento de geleiras”.
a) No excerto: “Expostas à fumaça de queimadas, as geleiras podem derreter mais depressa [...]”, caso a palavra destacada fosse substituída por “perante”, a crase ainda deveria ser mantida.
b) No trecho: “[...] em dias ensolarados, o gelo escuro teve uma taxa de descongelamento 10% superior à do gelo não afetado pela fumaça [...]”, a presença da crase justifica-se, pois há um termo em elipse para o qual a presença do artigo é necessária.
c) No excerto adaptado do texto: “A fumaça também impactaria às condições atmosféricas sobre as geleiras [...]”, o uso da crase está correto.
d) No trecho: “[...] em dias ensolarados, o gelo escuro teve uma taxa de descongelamento 10% superior à do gelo não afetado pela fumaça [...]”, caso a palavra destacada fosse substituída por “maior do que”, a crase ainda deveria ser mantida.
e) No trecho adaptado do texto: “Em relação a pesquisa, os estudiosos usaram observações de sensoriamento remoto [...]”, está correta a ausência de crase.

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