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Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos Medicina UNITPAC TEMA: “TRABALHO DE PARTO” ALUNA: Isabela Soares Eulálio MÓDULO: TIC’s TUTOR: Dr. Mário de Souza Lima e Silva PERÍODO: 4º Araguaína/ TO Outubro/2023 QUAIS OS OBJETIVOS / PROPOSTAS DA AVALIAÇÃO INICIAL (PRIMEIRA ETAPA DO TRABALHO DE PARTO) DA GESTANTE EM TRABALHO DO PARTO? A fase latente tem início com as contrações uterinas regulares e estende-se até o início da fase ativa. É essencial durante esta fase a realização da assistência individualizada, realizar orientações e técnicas de respiração e relaxamento. Durante a primeira fase da dilatação (fase latente), é importante orientar a parturiente a ficar em posição vertical (de pé, caminhando ou sentada) ou em decúbito lateral, estas posições possibilitam maior intensidade e maior eficiência das contrações. É fundamental durante a assistência no trabalho de parto a avaliação contínua tanto do feto quanto da parturiente, é necessário a avaliação da dinâmica uterina, monitoramento dos batimentos cárdio fetais, sinais vitais, monitoramento de perda de líquido amniótico, sangue, diminuição dos batimentos fetais e sinais de desconfortos apresentados pela parturiente. É importante que a obstetra realize a avaliação da parturiente e seja capaz de identificar possíveis complicação durante o trabalho de parto. QUAL A PROPEDÊUTICA RECOMENDADA NESTA ETAPA? Segundo a literatura durante o trabalho de parto é indispensável planejar e implementar estratégias que possam ajudar as mulheres a vivenciar experiências de parto com medo e ansiedade mínimos, ao lançar mão de mecanismos de enfrentamento na redução dos índices de insatisfação e ajuda- las a recuperar o controle durante o parto. Durante a fase latente é necessário realizar a avaliar dinâmica uterina registrando sua frequência, duração e intensidade, monitorar o batimento cardíaco fetal (BCF) antes, durante e após as contrações para identificar a presença de desacelerações intrapélvicas e registrar no prontuário. E A AMNIOTOMIA? DEVE SER REALIZADA? A amniotomia precoce, associada ou não à ocitocina, não deve ser realizada de rotina em mulheres em trabalho de parto que estejam progredindo bem. DEVEMOS UTILIZAR QUIMIOPROFILAXIA COM ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS? A prescrição de antibioticoprofilaxia no parto vaginal ainda suscita dúvidas quando a paciente apresenta fatores que podem representar aumento do risco de infecção puerperal. O estudo realizado por Costa et al, concluiu que no grupo de baixo risco (isto é, parto vaginal sem fator de risco associado) é desnecessária a antibioticoterapia profilática (baixo risco, 3,1% versus alto risco, 8,5%. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA O diagnóstico do parto vaginal envolve uma avaliação cuidadosa da gestante para determinar se ela está em trabalho de parto e se o parto vaginal está seguro e protegido. Aqui estão alguns dos principais aspectos envolvidos no diagnóstico do parto vaginal: Avaliação dos Sintomas e Sinais: Contrações uterinas regulares: O início das contrações uterinas regulares, que se tornam mais fortes e mais frequentes ao longo do tempo, é um sinal de trabalho de parto. Ruptura da bolsa amniótica: Se a bolsa amniótica romper e o líquido amniótico começar a vazar, isso pode indicar o início do trabalho de parto. Dilatação do colo do útero: A dilatação gradual do colo do útero é um sinal de progressão do trabalho de parto. Isso pode ser avaliado durante o exame pélvico. Histórico Médico: O histórico médico da gestante, incluindo gravidezes anteriores, complicações obstétricas, cirurgias prévias e condições médicas, pode influenciar a decisão de optar por um parto vaginal. Exame Físico: Um exame físico completo é realizado para avaliar a condição da gestante e do feto. Isso inclui verificar a frequência cardíaca fetal, a pressão arterial da gestante, a posição do feto e o grau de dilatação do colo do útero. Monitoramento Fetal: O monitoramento fetal contínuo durante o trabalho de parto é essencial para garantir a saúde do bebê. Isso pode ser feito por meio de monitoramento eletrônico de frequência cardíaca fetal. Ultrassonografia: Em algumas situações, a ultrassonografia pode ser usada para avaliar a posição e a saúde do feto antes e durante o trabalho de parto. Avaliação do Progresso do Trabalho de Parto: Durante o trabalho de parto, o progresso é avaliado regularmente para determinar se a gestante está progredindo na direção ao parto vaginal. Isso envolve a monitorização das contrações uterinas, da dilatação cervical e da posição do feto. Avaliação de Complicações: A presença de complicações, como sofrimento fetal, desacelerações de frequência cardíaca fetal, posição anormal do feto ou outras complicações médicas, pode influenciar a decisão de realizar um parto vaginal ou uma cesariana de emergência. É importante destacar que a decisão de realizar um parto vaginal ou uma cesariana depende de uma avaliação cuidadosa da situação individual de cada gestante. O objetivo é garantir a segurança tanto da gestante quanto do bebê. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA, Maria de Nazaré Jesus et al. Avaliação do primeiro período clínico do trabalho de parto. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 20, p. e378- e378, 2019. HEITOR, Filipa Alexandra Ribeiro. Estratégias não farmacológicas utilizadas pelo EESMOG no alívio da dor-desconforto no trabalho de parto. 2014. Tese de Doutorado. [sn]. BITTAR, Roberto Eduardo; ZUGAIB, Marcelo. Tratamento do trabalho de parto prematuro. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 31, p. 415-422, 2009
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