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Trauma na Gestante ● Melhor tratamento para o feto é estabilização da mãe. Anatomia da gestante ● 12° semana: o útero se projeta para fora da pelve; ● 20° semana: palpável na cicatriz umbilical ● 34° a 36° semana: alcança a margem costal. A medida que a cabeça do feto posiciona-se na pelve para o parto, a altura uterina reduz sutilmente, nesse estágio, fraturas pélvica podem causar cranioencafalico fetal. Com o crescimento uterino, as vísceras que antes ocupavam essa região se encontram deslocadas. O intestino delgado desloca-se cefalicamente para o abdome superior. No trauma fechado, as alças costumam estar protegidas a despeito da vulnerabilidade uterina; no trauma penetrante, no abdome superior, podem sofrer lesões extensas. Em adição a isso, sua vascularização está aumentada em virtude da gestação, o que aumenta o risco de sangramento intensos. A partir da 20° semana, o útero gravidico é capaz de comprimir as estruturas retroperitoneais, geraldo compressão da aorta e veia cava inferior, que podem produzir: edema de membros inferior; diminuição da pré-carga e do débito cardiaco; e dilatado pielocalicial e uretra, principalmente do lado direito, gerando hidronefrose e hidroureter sem significado patológico. Com o crescimento uterino, sua parede tende a se tornar mais fina e, mais vulnerável ao avançar do trimestre. A placenta é uma estrutura pouco elástica e também pode sofrer danos na ocorrência de trauma. No caso de choque hipovolêmico materno, com o aumento compensatório há uma redução da oxigenação fetal. A partir do 7° mês, a síntese pública é os espaços entre as articulações sacroilíacas aumentam, favorecendo subestações e dificultando a interpretação de radiografias pélvicas. Fisiologia da gestante ● Volume plasmático aumenta constantemente durante a gestação até chegar a um plâto na 34° semana. ● Ocorre aumento do débito cardiaco de 1 a 1,5 L/Minuto - destes, 20% são direcionados à placenta, ● A frequência cardíaca aumenta em 10 a 15 BPM no 3° trimestre, enquanto a pressão arterial cai em 10 a 15 mmHg de diastólica e 5 a 10 mmHg de sistólica. ● Por conta da Valéria aumentada, gestantes podem perder até 1,5 L de sangue - suficientes para levar ao estresse fetal - antes de apresentarem sinais e sintomas de hipovolemia. ● Ocorre um aumento de 40% (200 mL) no volume corrente pulmonar, que gera uma PaCo2 em média de 30mmHg (alcalose) na gestante. ● A taxa de filtração glomerukar e o fluxo sanguíneo renal costumam estar aumentados e, a creatinina sérica e ureia nitrogenada caem. 3. Conduta ● A regra ABCDE continua a mesma na gestante. ● Gestante no 2 e 3° trimestre devem ser posicionadas decúbito lateral esquerdo a fim de descomprimir a cava. Trauma pediátrico ● Causa mais comum de morte e de incapacitação na infância. ● Principais causas de trauma na criança: - Acidente automobilistico; - Afogamento; - Incêndio; - Homicídio/Maus tratos; - Queda: crianças pequenas (< de 2 meses) caem do colo de pessoas. Já crianças acima dessa idade tendem a cair de móveis. ● A prioridade de atendimento é a mesma do adulto: sequência ABCDE. 1. A - VIA AÉREA ● Alterações anatômicas importantes: - Língua e tonsilas são maiores; - Mandíbula menor; - Via aérea mais curta e mais estreita (forma de funil); ● O grande occipicio leva a flexão passiva da coluna cervical e, consequentemente, o fechamento da via aérea. Deve-se colocar um coxia abaixo de todo o torso da criança, preservando o alinhamento neutro da coluna cervical. ● Quanto menor a criança, maior a desproporção entre o tamanha do crânio e a face, e maior o risco de obstrução da via aérea. 1.1. Guedel (cânula orofaríngea) A introdução da cânula de Guedel na criança deve ser cautelosa, e com sua concavidade voltada para baixo ( para a lingua), pois a ponta da cânula pode lesar o palato (o palato duro da criança ainda é mole!). 1.2. Incubação orotraqueal (IOT) O risco de incubação seletiva em crianças é maior, pois sua traqueia é mais curta. Além disso, a obstrução do tubo traqueia é mais comum, visto que ele tem um Calibre menor. Quais são as indicações de IOT em crianças? Parada cardiocirculatorio; falha de manutenção de via aérea pervia com outros metodos; choque hemorrágico, com necessidade de intervenção cirurgica; coma; TCE grave. 1.3. Via aérea cirurgica ● Cricotireoidostomia cirúrgica é contraindicada em lactentes e crianças (< 12 anos), visto que a cartilagem cricoide é o principal pilar da laringe nessa idade. Em tais casos, devemos realizar cricotireoidostomia por punção, ou traqueostomia. 2.B - ventilação ● A manutenção da via aérea é primordial, pois a hipóxia é a principal causa de parada cardíaca evitável. ● Alterações anatômicas importantes: - Parede torácica é mais mole; - Ossos, Por não serem completamente calcificação, são mais flexíveis, e fraturas são, mais raras. Impactos importantes: →fraturas de costelas indicam forças significativa →crianças podem apresentar contusões pulmonares graves, mesmo na ausência de fraturas de costelas. 3. C - Circulação ● Crianças demoram para apresentar Taquicardia e Hipotensão (sinais tardios de choque hipovolêmico). ● Conseguem aguentar, sem grandes repercussões, sangramentos e insultos graves, por terem resposta compensatória. ● A piora é abrupta ● A reposição volêmica por acesso periférico é a primeira opção, com solução isotônico (soro fisiológico ouringer lactato aquecido): 20 mL/kg em bolas. Se ainda for necessário a reposição volêmica após dois bolis de cristaloide, a transfusão sanguínea está indicada. ● Acesso intraosseo (em fêmur distal oh tibial proximal) é uma alternativa a pacientes com impossibilidade de acesso periférico (após duas tentativas). 3.1. Trauma abdominal ● Ferimentos contusões são mais comuns do que lesões penetrantes. ● A parede muscular é mais mole e mais fina; o fígado e o baço são mais baixos e não tão protegidos pelo arcabouço costal. Portanto, não espere fraturas de costelas,as abaixo para suspeitar de lesões desses órgãos. 4. D - neurológico ● Escala de Glasgow também pode ser usada para crianças. No entanto, para menores de 4 anos, precisamos modificar os critérios da resposta verbal. 5. E - Exposição ● Hipotermia é preocupante na infância, pois afeta a atividade cardíaca e a coagulação. ● Criança perde mais calor. ● A pele mais fina e menor isolamento pelo tecido subcutânea.
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