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A ADVOCACIA NÃO É PARA VOCÊ

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A ADVOCACIA
NÃO É
PARA
VOCÊ
CONSELHOS DE UM
ADVOGADO "ANTIÉTICO"
João Nunes
LEITURA OTIMIZADA PARA SMARTPHONE
Dedico este livro a minha
amada esposa, Adriana, e aos
meus filhos, Enzo e Théo, que
me inspiram e dão uma razão
muito maior a minha vida.
Grande Vitória! ................................................................ 03
A oportunidade ............................................................... 06
Especialidade sem personalidade ...............................11
O caminho "mais fácil" ....................................................16
A direção errada ..............................................................20
Eles não estarão ao seu lado ........................................24
A ansiedade pelos primeiros trabalhos .....................27
Ladrões de tempo ...........................................................30
O cliente é mais esperto que você ..............................33
O sócio ................................................................................36
Você tem vínculo de emprego em um escritório? ...39
Abandone qualquer estratégia passiva ......................46
Sumário
Você conseguiu a tão desejada aprovação. Agora começa a
dar os primeiros passos na advocacia. Desejaria
parabenizar-lhe pelo grande feito, mas não agora, ainda
não é o momento.
Já tem alguma ideia do que vai fazer? Advogar ou estudar
para concurso?
A maioria dos iniciantes dizem: vou advogar, enquanto não
passo em um concurso.
É uma decisão tola, principalmente quando parte de
pessoas que possuem uma inteligência acima da média,
como no seu caso.
Já parou para pensar em como conseguirá tempo para
advogar se tem que estudar para passar em concurso? Ou
como irá passar em um concurso já que ocupará a maior
parte do seu tempo advogando?
O problema da maior parte das pessoas é não pensar nos
prós e contras antes de tomar uma decisão importante
sobre o futuro profissional.
03
GRANDE VITÓRIA!
É nítida a incompatibilidade entre advogar e se preparar
para concursos. Não estou duvidando da capacidade de
ninguém, mas a maioria das pessoas não conseguem... Ou
você será um concursando destemido e temido ou será
um advogado competente e reconhecido, as duas coisas
não.
Tanto nos concursos como no exercício da advocacia, a
concorrência é grande e esmagadora. Não há espaço para
quem está dividido entre esses dois mundos... Seu
objetivo deve ser nítido, a execução para alcançar os seus
propósitos deve ser cirúrgica.
Mas, afinal, o que você realmente quer? Advogar ou almeja
um cargo público?
A resposta pode não ser tão simples. Você possui um
verdadeiro fascínio pela advocacia, no entanto, não deixa
de pensar nos benefícios de ocupar um cargo público.
Poderia estudar para tentar ingressar na advocacia
pública, mas é igualmente complicado, pois teria que viver
um bom tempo dependendo financeiramente de alguém,
porém, tal opção, não está disponível para todas as
pessoas.
E assim, de acordo com o panorama traçado até então,
você decide que o melhor mesmo é o exercício da
advocacia.
04
Agora responda: essas hipóteses que acabei de relatar
fazem parte do seu presente ou já ficaram em um
passado, talvez não tão distante?
Você possui alguns anos de experiência na advocacia? Se a
resposta for afirmativa pode ser algo positivo a seu favor,
mas a dura verdade é que você ainda não conseguiu obter
sucesso, não da forma planejada.
Você vive se comparando a algum colega de profissão?
Tem orgulho do profissional que se tornou? Você acha que
tem o respeito e a admiração dos seus pares? Você é
contatado por novos clientes, geralmente indicados por
clientes mais antigos? Responda a si mesmo com
sinceridade.
05
Vamos supor que há uma vaga para Advogado Júnior em
um dos maiores escritórios da sua cidade. É uma ótima
oportunidade para ganhar experiência, já que você optou
por não fazer estágio quando ainda estava na faculdade.
Certamente, essa pode ser a melhor oportunidade para
você no momento! 
Em relação a salário, normalmente é baixo, mesmo assim,
ainda é mais alto do que o salário pago por outros
escritórios concorrentes.
Apesar da oportunidade de emprego, você sempre teve a
convicção de que se um dia fosse advogar, abriria o
próprio escritório. 
Certamente você possui algumas economias, o que já é
suficiente para alugar uma sala e comprar a mobília.
Muitos colegas escolhem o caminho de advogar por sua
própria conta e risco, serem donos de si mesmos e
comandar suas próprias decisões. Essa é a forma mais
difícil de começar na advocacia, porém, a longo prazo, os
ganhos financeiros podem ser muito superiores em
relação a quem trabalha como empregado. 
06
A OPORTUNIDADE
Um dos diferenciais em relação a abrir o próprio
escritório, de acordo com o pensamento dominante,
porém, repetido infinitas vezes de forma errônea, é contar
com a liberdade de horário.
Liberdade de horário? Melhor não contar com isso...
Quem está atuando na advocacia e tem essa “liberdade de
horário” é por que não tem trabalho suficiente. Entenda
que vendemos o nosso tempo, se há liberdade de horário
é por que temos tempo ocioso. E se temos tempo ocioso
não estamos extraindo todo o nosso potencial. 
É somente a partir do preenchimento total do nosso
tempo disponível para o trabalho que surge a necessidade
de contratar outras pessoas para dividirmos as nossas
tarefas. Isso é um ótimo indicador de crescimento!
Consegue perceber que essa historinha de liberdade de
horário para quem quer empreender na advocacia é uma
falácia? 
No início da carreira é algo absolutamente normal que o
advogado tenha bastante tempo ocioso e que consiga ter
liberdade de horário. Entretanto, após um certo tempo, se
o profissional ainda continua “desfrutando” da liberdade
de horário, pode ser um forte indicador de ausência de
crescimento.
07
Como em qualquer empreendimento, se não há
crescimento, a inclinação para o fracasso não demorará a
surgir no horizonte. 
Não estou defendendo que a melhor opção, no início da
carreira, seja trabalhar em um escritório como
empregado, longe disso. Isso é bastante subjetivo e
depende da realidade de cada um.
Em relação às pessoas que desejam empreender na
advocacia, trago algumas importantes considerações... 
É um erro muito comum pessoas se compararem a outras
pessoas, tentar replicar exatamente o que um outro
indivíduo faz, querer seguir o mesmo caminho e com os
mesmos passos...
Isso é um grande indicativo de que há pouca originalidade
em seus projetos. Mas o problema não é a pouca
originalidade, mas a ausência total dela! Veja bem... Você
tenta fazer exatamente o que um advogado de sucesso
fez para conseguir chegar onde chegou, e, lógico, espera
que os seus resultados sejam exatamente iguais aos do
seu “ídolo”. 
Pensar e agir dessa forma é algo totalmente insano, pois
cada pessoa tem experiências diferentes, personalidades
diferentes, oportunidades e círculos sociais diferentes.
08
Seguir os passos de um guru, ou algo do tipo, é perder a
própria personalidade, é deixar-se alienar num nível
terrivelmente degradante. O resultado é simplesmente
frustrante...
Sendo assim, pergunto: como queres seguir os passos de
outrem, se tens uma realidade completamente diferente?
Se inspirar no currículo daquele profissional que você
tanto admira não basta!
Há pessoas extrovertidas e que possuem um amplo
círculo social, por outro lado, há pessoas que têm perfil
introvertido e fazem parte de um círculo social pequeno e
muito fechado, o que pode ser um problema, porém, com
amplas soluções.
Enfim, se existe um segredo para ter sucesso na
advocacia, a revelação do mesmo é não seguir os passos
de outrem ou copiar o que os outros fazem. A solução é
você seguir o seu próprio caminho, sem se distanciar da
sua personalidade, sem ignorar o contexto a sua volta,
sem deixar de levar em consideração o seu círculo social.
Conhecer a sua personalidade e agir de acordo com ela é
o primeiro passo para quem quer empreender na
advocacia ou em qualquer outra coisa.
09
Se eu soubesse disso quandosai da faculdade e comecei
a advogar, teria evitado muitas dores de cabeça e perda
de tempo, sem dúvida...
10
Falando em personalidade, certamente você ainda não
percebeu que quase todos os profissionais do direito
escolhem suas áreas de atuação com base apenas e
unicamente no ramo do conhecimento, ou seja, quem
quer trabalhar na área tributária vai se especializar no
Direito Tributário, quem deseja atuar na área criminal
buscará especialização no Direito Penal e Processo Penal,
assim por diante... Isso é bastante óbvio.
No entanto, é aí que está o problema, pois trata-se de uma
obviedade falsa!
Advogados e advogadas escolhem uma área de atuação
com base no ramo do conhecimento, ou pior, de olho
apenas no lado financeiro, inspirados em alguém que
ganha muito dinheiro. Entretanto, poucos sabem dos
perigos dessa armadilha... 
Uma pequena parcela, aliás, uma pequeníssima parcela de
profissionais do direito escolhe a área de atuação que
esteja alinhada a sua personalidade, e não raras vezes,
quem faz essa escolha é quem se torna um advogado de
sucesso...
11
ESPECIALIDADE SEM PERSONALIDADE
Não tenho autoridade para falar, pelo menos de forma
científica, sobre personalidade, não detenho tal
conhecimento. No entanto, posso afirmar, sem medo de
cometer algum erro, que a personalidade é exteriorizada
pelo comportamento, pelas atitudes, pelo círculo social em
que uma determinada pessoa está inserida, concorda?
Por ora, deixemos de lado as outras formas de
exteriorização da personalidade e vamos focar no que
mais importa, segundo a minha linha de raciocínio, que é o
círculo social em que as pessoas estão inseridas.
Imagine uma advogada recém-formada e morando em
uma cidade pequena, localizada no interior, muito distante
de qualquer grande centro urbano... Imagine essa
advogada se especializando em Direito Penal e Processo
Penal, pois tem um enorme desejo de atuar nessa área...
Agora vou te dar uma informação relevante: na cidade
onde ela mora praticamente não há crimes! Ou seja, não
há mercado de trabalho...
Consegue perceber o erro ao se escolher uma área de
atuação com base apenas no desejo ou inspirado em um
profissional bem-sucedido, sem levar em consideração os
demais fatores que influenciam diretamente no exercício
profissional em determinada área do conhecimento?
12
No exemplo que acabei de dar o problema é populacional
e social, mas agora, com essa mesma advogada morando
em um grande centro urbano, há uma questão de
significativa relevância: o círculo social no qual ela está
inserida. Ou seja, a área de atuação escolhida deve
guardar total relação com o círculo social do profissional.
Vou citar algumas hipóteses sobre a relação que deve
existir entre a área de atuação escolhida pelo profissional
do direito e o seu círculo social. 
Vamos começar por uma área bastante comum, que é a
área criminal. Imagine um advogado recém-formado
atuando nessa área sem ter relações interpessoais com
policiais, escrivães de polícia, agentes prisionais,
representantes de comunidades com altos índices de
violência, entre outros... Quem vai indicar uma quantidade
minimamente satisfatória de clientes para esse advogado?
 
Claro que não é uma fórmula matemática, mas a
probabilidade de sucesso de um profissional que está
inserido nesse círculo social que acabei de citar, de longe,
é bem maior do que de um profissional que está do lado
de fora desse círculo. Não é à toa que muitos dos
advogados que antes ocuparam algum cargo público no
sistema de segurança pública se tornaram grandes nomes
na advocacia criminal. Esses reconhecidos profissionais
conseguiram alinhar suas áreas de atuação aos seus
13
círculos sociais. Isso é o que significa agir de acordo com a
personalidade!
Agora vou citar um exemplo bem mais extremo... Imagine
uma advogada que acabou de concluir o curso de
especialização em Direito Ambiental, porém, seu círculo
social é totalmente dissociado de sua nova área de
atuação. Ela não tem relações interpessoais com
profissionais de órgãos ambientais, ou de associações de
agropecuaristas, ou de associações industriais, entre
outros... Ora, o que esperar da carreira dessa profissional
como advogada ambientalista?
Como um advogado especialista no Direito de Família vai
se destacar nessa área sem, ao menos, participar
ativamente de grupos ligados a alguma religião ou
associações civis? 
Obrigatoriamente, uma advogada que se especializa em
Direito Tributário tem que ter em seu círculo social
empresários e pessoas ligadas, de alguma forma, ao
empreendedorismo, como contabilistas, membros de
associações, etc. 
Certamente você já consegue imaginar o quão difícil é
advogar em uma área quando essa não guarda uma forte
relação com o círculo social no qual o profissional está
inserido. É algo extremamente difícil! 
14
Por outro lado, você deve se questionar: e quando o
advogado praticamente está fora de qualquer círculo
social que possua alguma relação com as áreas de
atuação da advocacia, há alguma alternativa?
Existe uma área de atuação que ainda é possível obter um
grande número de clientes, mesmo não fazendo parte de
nenhum círculo social relevante. Trata-se da advocacia
previdenciária. 
Lógico que não é algo fácil, longe disso...
15
A área previdenciária é bastante dinâmica e abrangente. O
Direito Previdenciário se aplica a quase cem por cento da
população, ou seja, em algum momento da vida qualquer
cidadão se submeterá aos ditames da legislação
previdenciária. 
Ao contrário das outras áreas de atuação, a área
previdenciária possui um público demasiadamente amplo
e difuso, característica bastante favorável para quem não
está inserido em um círculo social de alto valor para o
exercício da advocacia.
O que eu quero dizer é que para montar uma carteira de
clientes na área previdenciária não é necessário ter
relações interpessoais com pessoas influentes em um
determinado círculo social, nem amizades com
funcionários de repartições públicas ligadas às questões
previdenciárias, muito menos manter relações com
membros de associações, nada disso.
Somente em alguns casos específicos, é necessário
manter um bom relacionamento com funcionários de
algum órgão ou associação, como, por exemplo, se o
advogado preferir prestar serviços para funcionários 
16
O CAMINHO “MAIS FÁCIL”
públicos. Entretanto, se não é esse o caso, a relação entre
círculo social e a área de atuação é dispensável.
Sendo assim, como o advogado conseguirá reunir um bom
número de clientes?
A resposta é simples, porém a prática nem tanto... Para
conseguir uma boa quantidade de clientes é necessário
fazer algo indispensável: montar um sistema de parcerias
com pessoas comuns e que estejam dispostas a
prospectar clientes para o seu escritório. Essas pessoas
devem ser remuneradas através de algum percentual em
relação aos honorários ganhos e recebidos pelo
advogado. Dependendo do porte financeiro do escritório,
pode haver até mesmo a junção entre remuneração fixa e
variável, mas isso é algo opcional. 
Quando falo em montar parcerias com pessoas comuns,
entenda como pessoas comuns àquelas que detêm pouco
conhecimento científico, ou seja, pessoas que não têm um
nível de instrução superior. São pessoas com baixo grau
de instrução, mas que, por outro lado, possuem um alto
nível de engajamento na comunidade a qual fazem parte.
Trata-se de pessoas populares, que conhecem muita
gente e são conhecidas. Por outro lado, pessoas que
possuem nível superior, geralmente mais exigentes em
relação a ganhos financeiros, não querem se submeter a
esse tipo de trabalho.
17
Lembre-se sempre: quem atua na área previdenciária não
deve prospectar clientes, não diretamente. Preocupe-se
em fechar parcerias com pessoas que estão dispostas a
fazer isso por você. Essa fórmula vem sendo empregada,
em larga escala, por muitos escritórios de advocacia
previdenciária em todas as regiões do país e é,
indiscutivelmente, a que vem demonstrando os melhores
resultados.
Neste momento você pode até questionar: apesar de ser
uma ótima solução, não seria consideradauma forma
antiética de prospecção, portanto errada e proibida?
Devo discordar! Errado é um jovem advogado, que após
tantos anos de sacrifício para obter uma habilitação
profissional para advogar, não poder montar uma carteira
de clientes em razão de regras, no mínimo, sem sentido,
impostas por uma elite dominante e totalmente distante
dos problemas enfrentados por quem está iniciando na
advocacia. Mas o momento é inoportuno para tratarmos
desse assunto...
Uma das vantagens em atuar na área previdenciária, além
de ter um grande público, é o fácil acesso às pessoas que,
de alguma forma, precisam de algum tipo de benefício,
seja ele uma aposentadoria ou um salário-maternidade,
por exemplo.
18
Tal público não costuma ser tão exigente em relação aos
seus direitos previdenciários, o que facilita a contratação
de jovens advogados e totalmente desconhecidos, algo
totalmente diferente de outras áreas como, por exemplo,
a área tributária, que exige do profissional
reconhecimento e um alto padrão técnico. 
Mas, como sempre existem as dificuldades, a área
previdenciária não passa ilesa... 
Montar parcerias com pessoas que estejam dispostas a
prospectar clientes para o seu escritório não é uma tarefa
das mais fáceis. Muitos parceiros irão desistir no meio do
caminho, outros permanecerão em silêncio sepulcral,
apesar de seus incentivos, outros tantos não vão abraçar a
sua causa e os seus projetos. Mesmo àqueles que
recebem remuneração fixa e variável não serão capazes
de trazer bons resultados, ou, pelo menos, satisfatórios,
para o seu escritório.
Isso é algo desanimador, mas é na dificuldade que está a
oportunidade! A busca por bons parceiros tem que ser
algo permanente no seu escritório. Busque por pessoas
que possuam o perfil para prospectar clientes para o seu
escritório, em todas as comunidades do seu município e
região. Tenha uma postura incansável em relação a esse
objetivo. Os resultados certamente virão. 
19
Atualmente fala-se muito no poder das redes sociais. Será
que isso é algo positivo para quem está iniciando na
advocacia?
Certamente é algo positivo, mas não para quem está
iniciando na advocacia. Lembro-me de uma famosa frase
do físico Albert Einstein: “Vamos exigir uma maneira
substancialmente nova de pensar se a humanidade quiser
sobreviver”. Tal frase tem tudo a ver com a pergunta que
acabei de fazer.
É inegável a transformação da sociedade nas últimas
décadas, mas não falo em evolução do ser humano. Novas
profissões surgiram e outras tantas foram profundamente
modificadas pelo rápido desenvolvimento da tecnologia.
As redes sociais trouxeram um novo significado para o
conceito de publicidade, afinal, quem não está presente
no meio virtual, simplesmente não existe. No entanto, será
que essa afirmação é verdadeira? À primeira vista, sim.
Em relação à advocacia, será que existe a mesma
liberdade publicitária, quando comparada a outras
profissões? Certamente, não.
20
A DIREÇÃO ERRADA
Por se tratar de uma profissão em que a tradição ainda é
bem mais forte do que a inovação, não há, sem dúvida,
espaço para a livre publicidade, não aqui no nosso país.
Por outro lado, muitos dizem: “O futuro da advocacia é
marcar uma forte presença nos meios virtuais, desde que
o seu conteúdo seja informativo/educativo”. Não há
nenhum problema nisso, não de forma aparente.
Você consegue perceber onde está o problema?
O grande problema é que existe uma forte pressão para
que advogados e escritórios de advocacia invistam cada
vez mais tempo e dinheiro em redes sociais. A
consequência disso é algo assustador! Praticamente a
totalidade dos profissionais da advocacia estão olhando
em uma única direção: a busca por um grande público nas
redes sociais.
Mas isso não é algo bastante positivo?
Não tão positivo assim... A razão de haver tantos olhos em
uma única direção é que a advocacia tradicional não é
mais tão convidativa, principalmente para jovens
advogados. A concorrência, por si só, irá destruir os planos
de qualquer jovem advogado que ouse atuar por conta
própria e da forma tradicional, não é verdade?
21
Por outro lado, querer ganhar espaço no mercado através
das redes sociais é, no mínimo, infantilidade, para não falar
em comportamento de rebanho.
Ponha algo na sua mente: seus seguidores, nas redes
sociais, não estão interessados em suas dicas sobre
direitos. Pessoas não acessam redes sociais com esse
objetivo.
Para completar, o seu conteúdo não é algo exclusivo, pois
dezenas de milhares de concorrentes estão fazendo a
mesma coisa. Ou seja, você abandona um modelo
ineficiente para jovens advogados e pequenos escritórios,
que é a advocacia tradicional, e cai no abismo sem fim
chamado advocacia virtual.
Os dois modelos de atuação que citei têm algo em
comum: a passividade do advogado em esperar que algo
aconteça. É aqui que mora toda a nocividade do sistema
de regras que proíbem a livre publicidade na advocacia.
Colocar uma linda placa na frente do escritório e esperar
que chegue algum cliente, ou postar algo nas redes sociais
e acreditar que isso vai trazer os clientes certos são duas
coisas nas quais não se deve apostar.
Parafraseando Albert Einstein: “É exigido uma maneira
substancialmente nova de pensar se o advogado quiser
sobreviver na profissão”.
22
Claro que não estou afirmando que não se deve atuar da
forma tradicional ou que não se deve investir tempo e
dinheiro em redes sociais, longe disso... Mas, por outro
lado, é necessário estar atento às diversas técnicas de
prospecção de clientes que funcionam de forma ativa,
àquelas que o advogado vai ao encontro dos clientes, a
exemplo do sistema de parceria aplicável à área
previdenciária.
Também é necessário manter a atenção voltada para as
tecnologias disponíveis no mercado que se aplicam à
advocacia, e que não têm relação alguma com as redes
sociais, mas prefiro tratar desse assunto em um outro
momento...
23
Muitos colegas de profissão vivem uma realidade
semelhante, ou seja, têm uma grande família, muitos
vizinhos, porém, poucos amigos. Daí surge o seguinte
questionamento: como o advogado pode tirar proveito
desse pequeno círculo social para exercer a advocacia?
É uma pergunta proveniente de um pensamento inocente,
no entanto, não deixa de ser um bom questionamento.
Nunca, jamais, comece a advogar pensando em atender as
necessidades de seus amigos, parentes e vizinhos, eles
não procurarão você para contratá-lo, não para boas
ações. Se for uma boa ação, àquela que realmente vale a
pena dar o máximo de empenho, essas pessoas vão
preferir prestigiar um estranho, mas não você. A cada dez
pessoas próximas, uma ou nenhuma vai te contratar.
Nada contra você, mas também, nada a favor. 
Tem uma história que diz que o invejoso corta a cidade,
paga o preço exorbitante, consome a má qualidade, mas
na hora de passar em frente ao estabelecimento do amigo
que mora ao lado, atravessa a rua e faz descaso. 
24
ELES NÃO ESTARÃO AO SEU LADO
 
Quando se trata de uma péssima ação para o advogado,
algo de baixo valor ou que o direito seja praticamente
impossível do ponto de vista técnico, talvez te procurem,
claro, depois de primeiro procurar outros profissionais e
conseguir o desprezo destes. 
Eles serão os piores tipos de clientes, pois além do
desprestígio anterior em relação a sua pessoa e ao seu
profissionalismo, por não terem o procurado em primeiro
lugar, farão perguntas nas quais já sabem as respostas
com o objetivo de testar as suas competências. Exigirão
uma celeridade da sua parte muito acima do normal, pois
toda a morosidade do judiciário ou de qualquer órgão da
administração pública será atribuída a você, além disso,
qualquer valor cobrado à título de honorários advocatícios
será visto como algo semelhante à extorsão. Dirão: “Que
absurdo! Cobrar essa quantia por uma causa tão simples.”
Consolide este mandamento na sua mente o quanto
antes: evite, o quanto você puder evitar, prestar serviços
aos seus parentes. Todo jovem já deveria colocar em
prática esse mandamento quando ainda na faculdade.
Quem é que nunca foi desafiadopor algum parente chato,
que ao saber que você está no primeiro período de
Direito, já o bombardeia com perguntinhas sobre as quais
ele já sabe ou acha que sabe das respostas?
25
Todos já caímos nessa armadilha. Mas isso nem de longe
se compara com um dos maiores erros cometidos por
advogados e advogadas iniciantes: pegar qualquer tipo de
causa. 
26
Existe uma verdadeira ansiedade em protocolar a primeira
ação no judiciário logo após conquistar a habilitação para
exercer a advocacia. Não raras vezes, essa ânsia por
clientes e trabalho resulta em prejuízos financeiros e
emocionais.
Em que pese a problemática aqui exposta, conquistar os
primeiros clientes, sejam quais forem os seus problemas,
é algo que não deve ser evitado, mas que, por outro lado,
deve ser analisado sob um ponto de vista lógico,
afastando-se de qualquer sentimento que o deixe
vulnerável ou que o influencie negativamente na tomada
de decisão.
O primeiro trabalho, no exercício da advocacia, sempre
virá acompanhado de uma boa dose de ansiedade, isso é
algo indissociável.
O pouco conhecimento e a falta de experiência são vilões
ativamente presentes na carreira de qualquer profissional.
Tais vilões vão aceitar qualquer tipo de trabalho, em
qualquer área do direito, sem se importar quem é o
cliente, se vai receber honorários adiantados ou se vai
receber apenas se houver algum tipo de êxito.
27
A ANSIEDADE PELOS PRIMEIROS
TRABALHOS
 
Mas agora que você já sabe quem são os vilões que o
empurraram em direção ao abismo, já pode negociar com
eles um pouco de dignidade.
Pergunte-se: Por que estou aceitando esta causa? Ela vai
me proporcionar bons resultados emocionais e
financeiros? O valor que irei receber compensará o
desgaste físico e mental, independentemente de ganhar
ou perder? 
Essas três perguntas, formuladas de forma conjunta,
ajudam a sufocar os dois vilões que destroem os sonhos e
planos de qualquer advogado iniciante. 
Nada mais frustrante do que ganhar um processo judicial
e nada receber, ou mesmo ter que abandoná-lo no
caminho, por ter o mesmo se tornado um fardo pesado,
algo que você diria: se soubesse que seria assim, jamais
teria aceito este trabalho.
Ao surgir os primeiros clientes, acompanhados,
logicamente, de seus terríveis problemas, use sua
inteligência.
Ser inteligente é manter seu ego distante e analisar a
situação objetivamente. Você não precisa dizer ao cliente,
no momento em que o mesmo o procura, que vai
patrocinar a sua causa.
28
Você sabe por que depois do fim de uma discussão
sempre surgem as melhores respostas, e só após
superado um problema aparecem soluções que seriam
infinitamente mais eficazes para resolvê-lo?
Porque essa é a capacidade de analisar objetivamente o
cenário sem o fulgor do momento.
Você pensa “eu deveria ter dito isso” ou “eu deveria ter
feito aquilo”, mas não fez e não disse porque estava tão
afoito em provar seu melhor ao cliente que, saltando pela
inteligência, acabou deixando de lado o que
provavelmente seria a escolha mais indicada naquela
circunstância.
Para toda dificuldade na qual você for inserido de forma
inesperada, procure analisa-la de fora, em terceira pessoa,
como se estivesse estudando uma maquete ou
acompanhando os movimentos de um tabuleiro.
Ao se colocar por cima da situação, você diminui a
urgência que consequentemente evoca o estresse e afeta
a razão. Com a prática, a sensação que se tem é de estar
reverberando sobre um problema que já passou – mas
dessa vez sem culpa – e com o poder da inteligência ainda
em punho para assumir o controle da melhor decisão.
Assim, você acaba evitando processos judiciais prejudiciais
a sua carreira, dorme melhor e economiza em
medicamentos para dores de cabeça e antidepressivos.
29
Em seu caminho sempre surgirá clientes que não
merecem a sua atenção. 
Reuniões marcadas com a necessária antecedência serão
canceladas sem nenhum motivo aparente; horas
infrutíferas aguardando uma ligação ou uma mensagem;
atrasos seguidos de desculpas inverídicas, impontualidade
nos pagamentos, tudo isso faz parte da rotina de quem
advoga.
Absolutamente ninguém passará longe desses problemas,
no entanto, é necessário sempre observar os sinais que
normalmente estão implícitos em um determinado
contexto, assim, vale àquela máxima que diz que “quem é
bom em dar desculpas, não é bom em mais nada”. 
A prioridade delata a insignificância. E vice-versa.
Você não marca, por exemplo, um compromisso com os
amigos, às oito horas da manhã de uma quarta-feira
normal.
Às oito você precisa estar no trabalho.
30
LADRÕES DE TEMPO
Fazer dinheiro é seu compromisso. Colocar comida na
mesa é a sua maior prioridade.
E bom, isso é apenas um exemplo. O seu horário pode ser
outro, mas a essência da mensagem ainda é a mesma:
qualquer um, em sã consciência renunciaria a todo evento
secundário neste espaço de tempo para estar no
cumprimento do seu dever. E somente algo superior no
valor da significância, como a sua família ou a saúde,
poderia mudar toda a rota de prioridade.
Onde pretendo chegar, digo de imediato: não gaste sua
energia tentando descobrir se a outra pessoa, que pode
ser um cliente, está inventando pretextos para não
cumprir o que foi combinado.
Se o compromisso secundário, consideravelmente
marcado distante do primário – como por exemplo, depois
do trabalho – foi desmarcado em cima da hora, significa
que a prioridade não é você.
Os mais astutos na prática tentarão deixar a desculpa
mais crível emparelhando-a com o incontestável – família e
saúde.
Mesmo que pareça coincidência algo acontecer
exatamente sobre a data marcada, a possibilidade ainda
existe.
31
Desta forma, considere dar uma segunda chance, mas
deixe que a outra pessoa te procure. Se houver verdade, e
principalmente interesse, ela se comprometerá em
remarcar para um outro dia.
No todo, quem tem palavra sabe o peso de um
compromisso. E se uma dor de cabeça ou um mal-estar
não impede que trabalhemos, também não vemos
problemas em renunciar aos pormenores para
dignamente cumprir o que foi estabelecido.
Assim, não direcione sua atenção na possibilidade da
desculpa, e sim para onde a prioridade foi direcionada. Se
a pessoa não coloca em primeiro lugar o compromisso
que te envolve, priorize-se e coloque outra pessoa em seu
lugar. Se for um potencial cliente, deixe-o à vontade para o
procurar quando bem entender, e o melhor mesmo é que
nunca mais o procure.
32
Uma das maiores qualidades de um bom advogado é não
permitir que o cliente o faça de trouxa.
O cliente, por mais inculto que possa ser, vai testá-lo com
o objetivo de descobrir alguma fraqueza, algum ponto de
intersecção que demonstre que você não é tão esperto,
não como ele.
O cliente conhece a verdade, o advogado conhece apenas
as versões de algum fato que chega até ele, por meio do
cliente ou de terceiros. 
Existem dois sinais de que você pode estar sendo
enganado:
1 – Informações irrelevantes estão sendo repetidas muitas
vezes;
2 – Informações importantes, que deveriam ser
mencionadas, estão sendo “esquecidas”.
A mente humana tende a confiar mais nas informações
que:
- Recebe primeiro;
33
O CLIENTE É MAIS ESPERTO QUE VOCÊ 
- É repetida mais vezes;
- Confirma seus pré-conceitos;
- É conveniente;
- Eleva seu status;
- Sinaliza lealdade para o seu grupo;
- Foi mencionada por uma suposta autoridade (ex.: “a
psicologia diz...”, “meu professor falou...”).
Normalmente as evidências falam por si, mas a nossa
mente prefere ouvir a sua própria canção.
Para quebrar a inebriante frequência deste som, sempre:
- Suspeite quando alguma pauta importante for
“esquecida” ou adiada;
- Solicite o nome do autor da menção em questão;
- Desconfie de informações que causem uma forte reação
emocional;
- Dê dois passos para trás em reflexão.
A nova arte da omissão tem sido praticada através das
inverdades que desejamos ouvir, onde a disseminação
soterra ainda mais aquilo que acharam “melhor” não nos
contar – somos ao mesmo instante o coveiro e o
sepultado nesta prática.
Assim, sempre que algo estiver soandoagradável demais,
procure o que há de desagradável nisso.
34
Afiando sua percepção, com o tempo entenderá que para
cada bela canção que foi destinada a você, existiu, no
fundo, um cântico fúnebre que sempre passou
despercebido. 
Não raro, voltando para a prática da advocacia, advogados
e advogadas se surpreendem, no curso de um processo
judicial, com algo que nunca foi mencionado pelo cliente.
Geralmente essa informação recém-descoberta implicaria
decisivamente na análise da viabilidade do direito
realizada pelo advogado. Enfim, o sentimento é de
impotência. 
Um forte e poderoso antídoto para desconstruir o enredo
friamente arquitetado pelo cliente está na frase “Acredite
só em metade do que vê e em nada do que ouve”. 
Coloca em ação tuas próprias faculdades e arrisca
experimentar, não confie apenas naquilo que vê ou ouve. 
Nunca tire conclusões precipitadas. Não importa quem lhe
contou, aplique o seu próprio critério e exerça a sua
capacidade de discernimento antes de chegar a uma
conclusão.
Seja rápido em desconfiar, prudente em investigar e
certeiro ao decidir.
35
Existe algo ridiculamente repetido por quase a totalidade
dos advogados quando o assunto é a escolha de um sócio,
para juntos, planejar e executar projetos ambiciosos. 
Geralmente as pessoas escolhem outras para formar uma
sociedade baseando-se apenas em laços de amizade. Isso
é um erro!
Escolher um sócio não pode ser um ato de amizade.
Escolher um sócio é um ato negocial.
Pode ser que a sua escolha seja trabalhar sozinho, sem
divisões de resultados e sem interferências decisórias,
contudo, advogar sozinho pode ser, para alguns, uma
tarefa quase impossível.
Você já sabe que para obter boas vantagens na advocacia
é necessário alinhar a sua área de atuação com o seu
círculo social.
Ao formatar os critérios para a escolha de um bom sócio
você deve, em primeiro lugar, descobrir qual o círculo
social em que o mesmo está inserido.
36
O SÓCIO 
Caso você deseje, por exemplo, atuar na área empresarial,
sob qual justificativa você vai escolher, para formar uma
sociedade, uma pessoa que viveu a vida inteira na zona
rural e só conhece um pequeno número de fazendeiros e
trabalhadores rurais?
Por que você escolheria um sócio baseado apenas no
conhecimento teórico dele, sem levar em consideração
que se trata de uma pessoa extremamente tímida e que
não participa ativamente de nenhum grupo social?
Se você é tímido e fechado para interações sociais, por
que escolher um sócio que possua uma personalidade
semelhante a sua?
Você deseja, por exemplo, atuar na área criminal? Por que
não procura um sócio que esteja inserido, de alguma
forma, no sistema de segurança pública?
Você precisa de um sócio que consiga trazer clientes para
o escritório. De nada adianta ter um sócio com um notável
conhecimento jurídico se é ineficaz em prospectar
clientes.
Na área criminal, mas vale uma sociedade informal com
um escrivão de polícia do que com um advogado sem
nenhum tipo de vínculo com profissionais do sistema de
segurança pública.
37
Você não precisa de um sócio para dividir os seus
problemas, você precisa de um sócio para somar ou
multiplicar as oportunidades, as relações sociais. 
Pegue carona no círculo social do qual o seu sócio faz
parte. Infiltre-se nas lacunas que passam de forma
despercebida pelo seu sócio, alinhando-se aos aliados
dele, preenchendo espaços vazios no círculo de amizades,
que muitas vezes o seu sócio pode deixá-los por
negligência. 
Não se esconda por trás do seu sócio. Aproveite todas as
oportunidades para se destacar sem que, logicamente, ele
perceba as suas pretensões.
Caso algum dia a sociedade se desconfigure, você sairá
com um ativo extremamente valioso: todo o círculo social
do seu ex-sócio agora também será seu. 
38
Uma das formas de ganhos imediatos, sem sombra de
dúvida, é trabalhar em algum escritório de advocacia.
Porém, por mais amistoso que seja o ambiente, você está
cercado de inimigos.
Mas o assunto que desejo abordar não é esse, não
diretamente...
Vou te contar tudo o que nunca te contaram sobre como
sobreviver e prosperar no mundo corporativo, incluindo, é
claro, as bancas de advocacia.
Os indivíduos que ascendem na vida não contam apenas
com a competência, mas também praticam a política e
desenvolvem um caráter para ela.
A política existe em qualquer lugar que exija gestão de
pessoas. Seja empresas, varejo, eventos sociais ou
familiares. Os dois são praticamente inseparáveis.
Rejeitar a política significa rejeitar o poder.
Rejeitar o poder significa aceitar ser vítima de quem não o
rejeitou.
39
VOCÊ TEM VÍNCULO DE EMPREGO EM
UM ESCRITÓRIO?
Repetidamente, tenho visto jovens trabalhadores, homens
honestos e íntegros serem esmagados, rebaixados e
despedidos porque se recusaram a reconhecer o cenário
político em que trabalharam.
A verdade é que a política não favorece a competência. Ela
favorece o interesse.
E se você quer subir na hierarquia, ou em qualquer outro
cenário, deve aplicar duas estratégias básicas:
- Estratégia 1: torne-se bom no que faz.
- Estratégia 2: aproveite a excelência para se juntar ou
construir a sua própria coalizão.
Todos os indivíduos dentro de qualquer tribo (de primatas
a humanos) precisam de uma coalizão para ter poder.
Coalizões são grupos de pessoas que trabalham juntas
para impor influência.
A razão pela qual você foi negligenciado ou despedido,
apesar de trabalhar excepcionalmente duro, é porque foi
vítima de uma coalizão que se moveu contra você.
Para ingressar em uma coalizão, você deve primeiro
identificar quem é o líder.
40
Em seguida, é preciso alinhar os interesses com ele e
cumprir a descrição do seu trabalho.
O alinhamento de seus interesses é o que lhe dará poder
no cenário e protegerá sua posição.
Para se alinhar às aspirações do líder, você deve:
– Fornecer valor sob seu domínio, sendo competente e
relevante para ele;
– Priorizar o trabalho que ele delega a você acima de
qualquer coisa;
– Dar a ele a ilusão de que isso está construindo sua
própria reputação.
Para fortalecer os laços com o líder da coalizão é preciso:
- Nunca dar a impressão de que você pode substituí-lo;
- Mostrar lealdade, protegendo seus projetos, posição e
interesses;
- Mergulhar em seu ego e absorver ordens;
- Desenvolver tolerância ao conflito;
- Confessar vulnerabilidades para criar vínculos.
Você deve querer estar em uma posição em que, caso
ocorra uma dispensa, você tenha uma base sólida com a
pessoa responsável por mantê-lo.
41
Isso só pode ser fortalecido por meio de emoções,
alinhamento de interesses e competência – usando a
natureza humana a seu favor. E tornando-se o favorito.
Juntar-se a uma coalizão é como você constrói poder
político dentro do local de trabalho que rechaça aqueles
que ameaçam sua posição com demissões, ao mesmo
tempo que lhe dá a vantagem de assumir cargos de
gestão durante as promoções.
Também é um pré-requisito para ser reconhecido pelos
chefes.
Se você deixar de entrar em uma coalizão, saiba que
sempre estará sujeito a uma possível redundância e/ou
estagnação posicional.
Não importa quanto valor você forneça, se não conseguir
alinhar os interesses com aqueles que estão acima de
você, será forçado a se juntar aos que estão abaixo de
você.
Se não pode entrar em uma coalizão, precisará recorrer a
meios astutos e insensíveis para se proteger, encontrando
pontos fracos de gerentes e funcionários para alavancar e
proteger sua própria posição – este é um método aceitável
se os interesses políticos deles estiverem prejudicando
você.
42
Se fizer exatamente como digo, você ascenderá em
qualquer configuração que requeira gerenciamento de
pessoas.
Não se esqueça de que talento o leva até a porta, mas o
caráter é o que te mantém na sala.
Construindo o personagem corporativo ideal:
- Não seja desrespeitoso – mesmo com aqueles que
te desrespeitam.
Muitos indivíduos em posições de destaque são rudes e
arrogantes.
Se você quiser se conectar com eles e superá-los, mostre
que a arrogância deles não incomoda.
Absorvao abuso. E depois use isso como contraste.
Jamais retribua a arrogância.
- Seja indiferente:
Não há espaço para emoções no topo. Seja objetivo e
busque a criação de valor para ambas as partes.
Estar apegado significa ser dependente.
43
A dependência é uma fraqueza. E com ela você não pode
ser confiável.
- Seja protetor e leal:
Seja leal aos que estão acima de você para ascender.
Proteja os que estão abaixo de você para fortalecer sua
liderança.
Essas qualidades não devem ser comprometidas em
nenhuma circunstância.
- Seja eficiente:
Não brinque no local de trabalho.
 
Não se envolva em fofocas.
Não use 10 palavras se 2 servem.
Entre, cumpra a descrição de seu trabalho além do
esperado e, em seguida, faça movimentos que criem
conexão com aqueles que estão acima de você.
Seja neutro com os amigos. Pareça neutro com os
inimigos.
44
Forneça valor aos aliados. Dê valor aos oponentes.
Respeite os dois igualmente. Esqueça as emoções do lado
de fora.
Alinhe interesses e procure situações em que todos
ganhem.
É assim que operam os homens corporativos e os
advogados de sucesso.
45
Aquele que insistir no modelo de advocacia tradicional, ou
seja, aquele modelo em que os clientes chegam no
escritório por meios aleatórios – por exemplo, o cliente vai
passando na calçada e resolve entrar no seu escritório –
ou os clientes vêm ao escritório através de indicações, seja
de amigos, parentes ou de outros colegas de profissão,
está fadado ao fracasso. Não há mais espaço para esse
tipo de advocacia.
Por outro lado, aquele que se apoiar unicamente na
advocacia virtual (sites e redes sociais), achando que é o
modelo de advocacia do futuro, igualmente será engolido
pela forte concorrência. 
Quase a totalidade dos advogados e escritórios de
advocacia de pequeno e médio porte estão de olho nas
redes sociais, e como já mencionei anteriormente, isso é
um grande erro, principalmente quando os olhares estão
voltados apenas para essa direção. 
Redes sociais são ambientes de descontração, de lazer, de
“passar o tempo”. Não é e nunca será um instrumento
eficaz de prospecção de clientes.
46
ABANDONE QUALQUER ESTRATÉGIA
PASSIVA
Claro que para você, o que acabei de mencionar, não é
algo claramente óbvio, mas este material não foi feito para
tratar de assuntos óbvios.
Existe uma pequeníssima parcela de bancas de advogados
que sepultaram de vez o modelo tradicional de advocacia
e que não possuem nem ao menos um perfil em redes
sociais, mas que são donas de uma carteira de clientes de
tamanho notável.
Você sabia que há, por exemplo, escritórios de advocacia
previdenciária no Brasil com mais de 100.000 processos
ativos, somente na Justiça Federal?
Não posso citar nomes aqui, mas conheço pelo menos
três escritórios que já ultrapassaram a marca dos cem mil
processos, além de outros que em breve chegarão lá.
Ao contrário do que você possa achar, não é nada
complicado descobrir como um escritório de advocacia
pode alcançar um número tão grande de clientes sem ao
menos marcar presença em redes sociais, sites ou
buscadores como o Google.
Esses escritórios utilizam o poder da informação para
prospectar milhares de clientes.
47
Independentemente do problema do cliente, é possível
adquirir informações relevantes em áreas como a cível, a
criminal, a tributária, a trabalhista, a previdenciária, a
administrativa, a ambiental, ou seja, em qualquer área de
atuação existente no ordenamento jurídico.
Escritórios que utilizam o poder da informação, ao
contrário do que você esteja pensando, não utilizam sites
ou redes sociais para prospectar milhares e milhares de
clientes.
O engraçado é que grande parte dos clientes desses
escritórios nem ao menos sabem que eles existem.
Normalmente esses grandes escritórios formam parcerias
com pequenos escritórios espalhados por todo o país.
Assim, os clientes mantêm contato apenas com os
advogados responsáveis pelo atendimento presencial.
Bem, agora que você já sabe que existe esse tipo de
“mercado” funcionando perfeitamente e a todo vapor bem
pertinho de você, é hora de conhecê-lo mais a fundo.
Neste modelo de prospecção de clientes os grandes
escritórios são responsáveis pela indicação dos clientes e
a confecção dos processos, enquanto os pequenos
escritórios dão conta do atendimento.
48
E como os grandes escritórios conseguem esse gigantesco
número de clientes? A resposta é simples e direta: por
meio de informações públicas disponibilizadas pelos
órgãos públicos em sites oficiais e editais.
Para que fique mais claro, vou utilizar como exemplo a
prospecção de clientes na área previdenciária.
Você já analisou algum Edital do INSS convocando os
beneficiários para comparecer ao órgão para realizar a
perícia médica? Caso não tenha visto, procure na internet,
você achará facilmente.
Você vai perceber que são milhares de beneficiários que,
por algum motivo, não receberam a carta de convocação
para realizar perícia médica e que, provavelmente, terão
seus benefícios cortados, pois ninguém costuma ler o
Diário Oficial. Só irão perceber que o benefício foi
suspenso quando forem ao banco.
Você vai perceber também que o edital só indica o nome
do beneficiário e o número do benefício. Não indica, por
exemplo, o Estado ou o Município em que está localizado
o beneficiário.
O que você poderá fazer então com esses dados
disponibilizados nos editais de convocação? 
49
Bem, a menos que você utilize algum software que consiga
rastrear pelo menos a cidade de cada beneficiário, você
não poderá fazer nada, isto é, apenas com o nome do
beneficiário e o número do benefício não se pode fazer
nada.
As grandes bancas de advocacia utilizam programas de
computador complexos para descobrir mais dados desses
beneficiários como CPF, endereço, telefone, status no INSS
(se o benefício foi deferido ou indeferido), entre outras
informações.
Os programas utilizados são capazes de processar
milhares de informações por minuto.
Após descobrir as informações necessárias sobre cada
beneficiário, o programa segmenta os dados por tipo de
benefício, por cidade, por bairro, o que você puder
imaginar.
Após criar uma lista de pessoas de alguma cidade com
benefícios indeferidos, por exemplo, os grandes
escritórios enviam os dados para pequenos escritórios
parceiros localizados naquela cidade ou região.
Os escritórios parceiros fazem a abordagem aos clientes
indicados nos dados utilizando técnicas muitas vezes
rudimentares, mas que funcionam. Tal abordagem é feita
50
por meio de telefonemas ou visitas ao endereço do
cliente, nunca por meio de correspondências, pois estas
deixam rastros que podem gerar problemas de ordem
ética.
Toda essa exposição que acabei de fazer é apenas para te
mostrar a diferença entre os modelos tradicionais de
atuação na advocacia juntamente com o virtual, através de
sites e redes sociais, e a utilização do poder da
informação. 
Quando você utiliza o poder da informação para atuar na
prospecção de clientes, você deixa para trás toda a
passividade, que se traduz em esperar que algum cliente
apareça no escritório ou que alguém veja o seu post, em
alguma rede social, e entre em contato.
Ao utilizar o poder da informação você parte para o
ataque, você busca o cliente para o escritório de forma
direta, você passa e fecha a porta para os concorrentes.
Eu sei que neste momento você deve estar pensando que
apenas os grandes escritórios de advocacia possuem a
capacidade de atuar utilizando o poder da informação.
Felizmente, você está errado!
Lógico que não é algo tão simples de executar,
principalmente para um advogado que atua sozinho, mas
é perfeitamente possível.
51
Já que você não tem em seu escritório um programa que
sintetize todas as informações dos potenciais clientes, de
acordo com a sua área de atuação, você poderá fazer uso
dos chamados Sistemas de Buscas.
Sistemas de Buscas são sites que oferecem pacotes
completos de informações pessoais sobre pessoas físicas
e jurídicas.
Informações como nome, CPF, endereço, telefone, n° do
benefício previdenciário, análisede crédito, lista de
funcionários de empresas (inclusive com datas de
admissões e demissões), entre tantas outras, fazem parte
do arsenal oferecido a qualquer advogado.
Mesmo após a implementação da LGPD, os Sistemas de
Buscas ainda permanecem dentro da legalidade.
Segue a relação dos melhores Sistemas de Buscas do
mercado:
-Procob;
-Serasa;
-InTouch;
-IFaro;
-ZipOnline.
52
A utilização correta dos Sistemas de Buscas, juntamente
com os dados fornecidos pelos órgãos públicos, pode
alavancar, de forma exponencial, a carteira de clientes do
seu escritório.
Por falar em dados fornecidos por órgãos públicos, saiba
que em praticamente todas as áreas de atuação, desde
que, de algum modo, envolva informações públicas, é
possível, por meio dos próprios sites desses órgãos,
extrair informações relevantes para uma prospecção de
clientes eficiente.
Por exemplo, nas áreas cível e criminal é possível acessar
as intimações de pessoas físicas e jurídicas que estão
sendo rés em algum processo, antes mesmo delas
saberem que estão sendo processadas. Tudo isso você
encontra nos Diários de Justiça disponíveis nos sites dos
Tribunais de Justiça dos Estados, nas páginas de processos
distribuídos.
Mesmo que nos Diários de Justiça os dados pessoais
estejam incompletos, dificultando um pouco a obtenção
de informações relevantes para uma correta prospecção,
com o auxílio de um Sistema de Buscas fica extremamente
fácil localizar endereço, telefone e demais dados do
potencial cliente, até mesmo informações sobre os seus
vizinhos e parentes. 
53
A expressão “encontra-se em local incerto e não sabido”
não se aplica a advogados e escritórios de advocacia que
sabem utilizar todas as ferramentas disponíveis nos
Sistemas de Buscas. 
Quem atua na área previdenciária tem a sua inteira
disposição um leque de opções inimagináveis de técnicas
de prospecção de clientes. Algumas dessas técnicas
utilizam informações como benefícios indeferidos,
deferidos, suspensos, cessados, tudo dividido por Estados
da Federação e até por Municípios. O melhor de tudo é
que essas informações são públicas, podendo ser
acessadas por qualquer pessoa.
Aqueles que atuam na área trabalhista não ficam de fora
da festa. É possível levantar dados sobre todos os
acidentes de trabalho ocorridos em sua região através de
informações públicas.
Também é possível ter acesso, por meio de um Sistema de
Buscas, a todas as demissões de funcionários de qualquer
empresa, juntamente com os dados pessoais de cada ex-
funcionário. Essa ferramenta é ótima, principalmente,
quando há noticias de demissão em massa.
Para aqueles que desejam atuar ou atuam na área
tributária, há várias informações sobre processos,
incluindo notificações de multas, nos sites das Secretarias
das Fazendas dos Estados.
54
Para quem advoga na área ambiental, existem inúmeras
informações públicas, acompanhadas de dados pessoais,
sobre multas aplicadas pelos órgãos de fiscalização
ambiental, principalmente o IBAMA e o ICMBio.
A lista de informações públicas que pode ser acessada por
qualquer pessoa e que se aplica a qualquer área da
advocacia é extensa. Cabe a você selecionar as
informações que possuem relevância para a sua área de
atuação.
Para colher informações sobre benefícios previdenciários
do INSS, propriedade industrial, acidentes de trabalho,
multas ambientais, funcionários públicos, licitações e
muitas outras, acesse o Portal Brasileiro de Dados Abertos
(dados.gov.br).
Um escritório de advocacia que possui em seu arsenal um
profundo conhecimento sobre o acesso aos dados
disponibilizados pelos órgãos públicos, juntamente com
um bom Sistema de Buscas está perfeitamente alinhado
ao novo modelo de advocacia, aquele que utiliza o poder
da informação com o objetivo de prospectar um número
infinito de clientes. 
O advogado que utiliza o poder da informação não espera
o cliente bater na porta, não perde o seu precioso tempo
com redes sociais, não precisa estar inserido em nenhum
círculo social compatível com a área de atuação escolhida,
nem espera por indicações de terceiros.
55
Seja bem-vindo ao novo modelo de advocacia (não tão
novo assim)!
Experimente um pouco do PODER DA INFORMAÇÃO! 
Use o conhecimento que está a sua disposição para entrar
na nova era da advocacia.
Mude sua forma de pensar a advocacia, reflita sobre as
orientações estabelecidas neste material, só assim, em
contraposição ao título deste e-book, seja possível
descobrir se a advocacia é realmente para você.
E por falar em advocacia...
Você quer aprender algumas TÉCNICAS PODEROSAS
DE PROSPECÇÃO DE CLIENTES NA ÁREA
PREVIDENCIÁRIA??
Na maioria dos cursos jurídicos, tanto no bacharelado
como nas especializações existe um problema: eles
ensinam apenas a teoria.
Mesmo os cursos de prática jurídica não são capazes de
proporcionar ao aluno estratégias eficientes para ter
sucesso na carreira. 
O Curso que aqui proponho é diferente (e único) por que
é prático do começo ao fim.
56
Vou te mostrar algumas técnicas capazes de colocar seu
escritório em um local de destaque na advocacia
previdenciária em sua cidade.
As estratégias de prospecção de clientes que serão
ensinadas no curso são guardadas a sete chaves pelas
grandes bancas de advocacia previdenciária.
Você sabia que há escritórios de advocacia previdenciária
no Brasil com mais de 100.000 processos ativos na Justiça
Federal?
Neste momento sei que você deve está se perguntando:
Mas como isso é possível? Como conseguir essa
quantidade enorme de clientes? Como...?
A resposta é simples: através do Poder da Informação.
Através das técnicas de prospecção ensinadas no curso
você será capaz de conseguir dados de potenciais clientes
que tiveram o benefício indeferido ou cessado pelo INSS,
além de descobrir, com antecedência, quem são as
pessoas que estão prestes a solicitar o benefício de
Aposentadoria Rural por Idade do seu município. Tudo de
forma descomplicada e totalmente dentro da legalidade!
Mas não se preocupe, você não precisa ter nenhum tipo
de conhecimento em tecnologia da informação para dar o
grande salto no número de clientes em seu escritório.
Não importa o tamanho do seu escritório, ou mesmo se
atua sozinho e não possui um escritório físico...
Os modelos de prospecção de clientes que irei ensinar
servem para qualquer tipo de escritório, não importa o
tamanho.
A quantidade de clientes que você irá prospectar
dependerá diretamente da sua capacidade de
trabalho.
Se você tiver capacidade para atender 50 clientes por
semana, você terá 50 clientes por semana!
Se a sua equipe tiver capacidade para atender 200 clientes
por semana, seu escritório terá 200 clientes por semana!
Repito, o tamanho da sua carteira de clientes está
diretamente relacionado com a sua capacidade de
trabalho.
O Curso de Prospecção de Clientes na Área Previdenciária
é a maior oportunidade de transformar a realidade
do seu escritório, de alavancar exponencialmente a
sua carteira de clientes, o que vai te trazer um enorme
ganho financeiro.
ESTRUTURA DO CURSO:
- O curso é ministrado no nosso Canal no Telegram (não
é grupo);
- São 13 vídeo-aulas de curtíssima duração, porém,
riquíssimas em detalhes, o que vai demandar inteiramente
a sua atenção para colocar em prática todas as técnicas
ensinadas;
-São abordadas 3 técnicas:
1- Técnicas Básicas:
1.1- Modelos Bons e Ruins de Atuação
1.2- Montagem de Parcerias
1.3- Contratação de Parceiros Top
1.4- Dicas Gerais sobre Prospecção na Área Previdenciária
1.5- A Grande Onda Previdenciária
2- Técnicas Avançadas - Benefícios Cessados e
Indeferidos:
2.1- Acesso à Informação
2.2- Como Carregar o Arquivo CSV no Excel
2.3- Filtrando os Dados de Benefícios
2.4- Sistemas de Localização
2.5- Enriquecimento dos Dados do Potencial Cliente
2.6- Trabalhando com Benefícios Cessados
3- Técnicas Avançadas - Aposentadoria por Idade
Rural
3.1- Aposentadoria por Idade Rural
3.2- Montando um Dossiê Rural
Tudo isso ficará a sua disposição por tempo ilimitado no
nosso Canal do Telegram. Você poderá acessar sempre
que quiser, através de qualquerdispositivo.
O valor para ter acesso a todas essas técnicas de
prospecção de clientes na área previdenciária é de 
R$ 49,00 
(pagamento único)
Forma de Pagamento: Exclusivamente por meio de PIX
Clique na imagem abaixo e solicite os dados do PIX.
Após a confirmação do pagamento será enviado o link de
acesso ao curso.
https://t.me/advrico
João Nunes é alagoano, Advogado,
sócio nos escritórios JN Advocacia e
B2G Licitações, especialista em Direito
Previdenciário, Direito Tributário,
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