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ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL

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IVY ENBER CHRISTIAN UNIVERSITY
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
 ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO PROFESSOR DE ESCOLA PÚBLICA 
RIO CLARO – SP
2023
ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO PROFESSOR DE ESCOLA PÚBLICA 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Internacional em Ciências da Educação da Ivy Enber Christian University como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação.
Linha de pesquisa: 
Orientador/a: 
 		RIO CLARO – SP
 2023
 
Catalogação e classificação da publicação
N0001 Sobrenome, Nome.
		Título, por exemplo, / Cidade e ano, por exemplo, João Pessoa. João Pessoa, 2022.
		458 p.
		Orientação:
		Dissertação (Mestrado) – ENBER/PPGED
1. palavra-chave a. 2. palavra-chave b. 3. palavra-chave c.
ENBER/BC.	
	
	
ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO PROFESSOR DE ESCOLA PÚBLICA 
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Internacional em Ciências da Educação da Ivy Enber Christian University como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação.
Aprovada em: ___/___/___
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________
Nome do/a orientador/a
(Orientador/PPGED/ENBER)
____________________________________________________________
Nome de prof.
(Membro-interno/PPGED/ENBER)
______________________________________________________________
Nome de prof.
(Membro-externo/Programa/Instituição)
Dedico este estudo aos meus grandes amores.
Dedico também a todas as pessoas que me acompanharam na jornada até aqui.
AGRADECIMENTOS
Espaço dedicado aos agradecimentos que geralmente surgem, por exemplo, aos familiares, amigos, professores e outros. Este é um espaço de livre expressão.
Sendo eu um aprendiz
A vida já me ensinou que besta
É quem vive triste
Lembrando o que faltou
Magoando a cicatriz
E esquece de ser feliz
Por tudo que conquistou
Afinal, nem toda lágrima é dor
Nem toda graça é sorriso
Nem toda curva da vida
Tem uma placa de aviso
E nem sempre o que você perde
É de fato um prejuízo
O meu ou o seu caminho
Não são muito diferentes
Tem espinho, pedra, buraco
Pra mode atrasar a gente
Mas não desanime por nada
Pois até uma topada
Empurra você pra frente
Tantas vezes parece que é o fim
Mas no fundo, é só um recomeço
Afinal, pra poder se levantar
É preciso sofrer algum tropeço
É a vida insistindo em nos cobrar
Uma conta difícil de pagar
Quase sempre, por ter um alto preço
Acredite no poder da palavra desistir
Tire o D, coloque o R
Que você tem Resistir
Uma pequena mudança
Às vezes traz esperança
E faz a gente seguir
Continue sendo forte
Tenha fé no Criador
Fé também em você mesmo
Não tenha medo da dor
Siga em frente a caminhada
E saiba que a cruz mais pesada
O filho de Deus carregou
Bráulio Bessa (1985)
RESUMO
Texto que apresenta dados gerais sobre o trabalho, de modo que o leitor entenda de que se trata o trabalho e se sinta “atraído” a fazer leitura. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Palavras-chave: XXXXXXXX, XXXXXXXXXX, XXXXXXXXXXXX.
ABSTRACT
Tradução do resumo....
Keywords: XXXXXXXXX, XXXXXXXX, XXXXXXXXXXXX
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 13 1. PRIMEIRO CAPÍTULO............................................................................................ 20 1.1 Subcapítulo A……………………………............................................................ 24 1.2 Subcapítulo B........................................................................................................... 28 1.3 Subcapítulo C............................................................................................................ 37 
2 CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA.................................................. 54 2.1. Definição do método............................................................................................ 55 2.2. Apresentação do lócus da pesquisa........................................................................ 56 2.3. Apresentação do universo e amostra...................................................................... 57 2.4. Definição de técnicas e instrumentos para coleta de dados.....................................58 2.5. Análise dos dados................................................................................................... 59 2.6 Considerações éticas.................................................................................................60 3.SEGUNDO CAPÍTULO.......................................................................................... 61 3.1 Subcapítulo D........................................................................................................ 62 3.2 Subcapítulo E ........................................................................................................... 75
4. TERCEIRO CAPÍTULO.......................................................................................... 86 4.1 Subcapítulo F........................................................................................................ 87 4.2 Subcapítulo G........................................................................................................... 92
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 100
REFERÊNCIAS............................................................................................................105 APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO……115 
APÊNDICE B – ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA............. 116 ANEXO I - PARECER CONSUBSTANCIADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA……………………………………………………………………………118
INTRODUÇÃO
O presente trabalho reflete uma inquietação pessoal e profissional frente a maneira como são as práticas de professores no ensino de Arte, no Ensino fundamental na rede municipal de Rio Claro–SP, sobretudo a intenção de tornar palpáveis as realidades da ação docente no ensino de Arte. Pensando a formação do professor também como uma formação humana, que há uma influência mútua entre a sua profissão e as suas vivências e experiências pessoais, instigando-o à reflexão e o aprendizado contínuo da profissão. Josso (2004) afirma que a formação é experiencial, pois depende das situações vivenciadas por cada indivíduo, gerando transformações em sua subjetividade, seu modo de ser e agir. Pela experiências adquiridas em sala de aula, realizamos uma autorreflexão e auto avaliação constante, as quais incidiam no modo de ser pessoa e de ser professora, por vezes percebemos que tais papéis se misturam. 
Na trajétoria de vida e experiências, é no cotidiano de sala de aula que se aprende a ser professor. Agrega-se a este aprendizado os erros e acertos da prática docente, bem como as experiências do dia a dia, trocas de experiências com os pares, observações de aulas, teorias pedagógicas relacionadas a Arte/Educação, além das experiências extra acadêmicas que também se constituem como formadoras.
Olhar para a docência na Educação Básica é atentar para um fazer que envolve sujeitos em formação. O professor também formae se transforma na sua ação pedagógica, com as vivências que a sala de aula lhe proporciona. Vive-se a profissão docente na sua integralidade, no seu modo de ser professor/professora. Na sua prática o professor percebe que ensinar vai muito além da transmissão de informações, ensinar é um modo de se relacionar, de compreender o outro nas suas necessidades, nas suas características e dialogar com o seu mundo. A tarefa do professor é por si só repleta de complexidade e desafios no que diz respeito a tornar o conhecimento compreensível aos alunos. Aliado a isso, tem-se os contextos de ensino, as particularidades de cada turma, de cada faixa etária. O tema desta pesquisa se configura, portanto, como: “O ensino da Arte em meio as transformações sociais e os desafios do cotidiano da escola”. Ele foi escolhido para identificar as práticas de professores no ensino de Arte, no Ensino fundamental na rede municipal de Rio Claro –SP, o desenvolvimento do trabalho se pautará em um estudo de caso. A origem desta investigação, vem das experiencia adquiridas nessa trajetória enquanto professora de Arte, com a oportunidade e contato com os professores em sua subjetividade, quando expressavam seus contentamentos, suas adaptações perante as mudanças na Educação, a sua busca para proporcionar uma formação de qualidade a seus alunos, suas dificuldades encontradas no cotidiano e os desafios para alcançar perspectivas melhores no futuro no que confere a Educação no Brasil. Bem como, esta investigação também origina na necessidade de reflexão sobre a docência em Arte na Educação Básica, a respeito de como os professores exercem o seu ofício em meio aos desafios, as transformações e as dificuldades percebidas, de modo a cumprirem a tarefa docente, ao provocarem novas percepções e compreensões sobre a vida por meio da construção do conhecimento. Processo que também lhe constrói e amplia o seu entendimento sobre o seu ofício, a sua identidade e o seu modo de ser professor ou professora. 
Diante disso, o problema de pesquisa se configura: “Quais os fatores determinantes nas práticas de professores no ensino de Arte, no Ensino fundamental na rede municipal de Rio Claro –SP?”
Considera-se que essa pesquisa levará ao entendimento do processo de construção da prática utilizadas nas aulas de arte e das dificuldades que o envolvem, assim como os meios, recursos e metodologias adotados pelos professores da rede pública de ensino, visando possibilitar aos estudantes a aquisição do conhecimento de Arte, e, possibilitar com isso o desenvolvimento e a aprendizagem efetiva. Pretende-se também contribuir para o entendimento das relações que se estabelecem em sala de aula, das concepções dos professores sobre suas práticas, e do quanto essas concepções podem influenciar, positivamente ou negativamente, no processo de ensino e aprendizagem como um todo.
A pesquisa em questão tem como foco o ensino de Arte no Ensino Fundamental na rede municipal de Rio Claro-SP, e visa identificar os fatores determinantes nas práticas de professores nessa área. O trabalho se desenvolverá a partir de um estudo de caso, e tem como objetivo compreender o processo de construção das práticas utilizadas nas aulas de arte, as dificuldades enfrentadas pelos professores, bem como os recursos e metodologias adotados na rede pública de ensino.
A autora destaca que a formação do professor é uma formação humana, que leva em consideração a influência mútua entre a sua profissão e as suas vivências pessoais. Nesse sentido, a trajetória de vida e experiências de cada professor são fundamentais para a sua atuação em sala de aula. Ensinar vai além da transmissão de informações, é um modo de se relacionar e de compreender o outro. O ensino da Arte é especialmente complexo, pois envolve particularidades de cada turma e faixa etária, além de se dar em meio a transformações sociais e desafios do cotidiano escolar.
Os objetivos gerais e específicos da pesquisa são identificar os fatores determinantes nas práticas de professores no ensino de Arte no Ensino Fundamental na rede municipal de Rio Claro-SP, compreender o processo de construção dessas práticas, analisar as dificuldades enfrentadas pelos professores, bem como os recursos e metodologias adotados na rede pública de ensino. Além disso, pretende-se contribuir para o entendimento das relações estabelecidas em sala de aula e das concepções dos professores sobre suas práticas, a fim de identificar como essas concepções podem influenciar positiva ou negativamente no processo de ensino e aprendizagem como um todo.
A pesquisa proposta é justificada pela necessidade de se compreender os desafios e as transformações que envolvem o ensino de Arte na Educação Básica. A Arte é uma disciplina fundamental para o desenvolvimento integral dos estudantes, pois estimula a criatividade, a sensibilidade e a expressão. No entanto, muitas vezes é vista como uma disciplina complementar e não prioritária, o que pode gerar dificuldades para os professores que atuam nessa área.
Segundo Pérez-Gómez (2006), a educação em arte é uma forma de proporcionar aos alunos uma experiência estética, que não só os ensina a apreciar a beleza, mas também a compreender a complexidade da sociedade em que vivemos. Através da arte, os estudantes podem se tornar mais críticos e conscientes de sua realidade, desenvolvendo habilidades e competências que serão importantes para sua formação como cidadãos.
No entanto, o ensino de Arte enfrenta diversos desafios, principalmente em relação à formação dos professores e às políticas públicas na área. De acordo com Azevedo (2015), é fundamental que os professores de Arte sejam formados não apenas em técnicas e habilidades artísticas, mas também em teorias pedagógicas e metodologias de ensino específicas para a disciplina. Além disso, é necessário que haja investimentos em políticas públicas que valorizem o ensino de Arte nas escolas, fornecendo recursos e estrutura adequada para o desenvolvimento das aulas.
Outro desafio enfrentado pelos professores de Arte é a diversidade cultural presente nas salas de aula. De acordo com Canclini (2010), a diversidade cultural é uma característica fundamental da sociedade contemporânea, e é importante que os professores de Arte estejam preparados para lidar com essa diversidade e trabalhar com ela de forma criativa e construtiva. Isso exige não só uma formação específica em Arte, mas também um conhecimento amplo sobre as diferentes culturas presentes na sala de aula.
Para tanto, é necessário levar em conta as mudanças e transformações sociais que estão ocorrendo na sociedade contemporânea. Segundo Santos (2005), vivemos em um momento de intensas mudanças culturais e tecnológicas, que têm um impacto significativo no modo como aprendemos e nos relacionamos com o conhecimento. Nesse contexto, é fundamental repensar o papel do professor e as metodologias de ensino, de forma a adaptá-las às novas demandas e desafios.
Outra questão que justifica a pesquisa proposta é a necessidade de compreender as concepções e práticas dos professores de Arte em relação ao ensino da disciplina. De acordo com Freire (2002), o professor é um agente fundamental no processo de ensino e aprendizagem, e sua concepção de mundo e de educação influencia diretamente o modo como ele atua em sala de aula. Compreender essas concepções e práticas pode contribuir para o aprimoramento do ensino de Arte na Educação Básica.
Além disso, a pesquisa proposta tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas na área de educação. Segundo Libâneo (2006), a pesquisa educacional é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas na área de educação, pois fornece subsídios teóricos e empíricos para a tomada de decisões e para a elaboração de planos e programas de ação. Ao investigar as práticas de professores no ensino de Arte na Educação Básica, a pesquisa pode fornecer informações importantes para a formulação de políticas públicas mais efetivas e adequadas às demandas da sociedade.
Além disso, a pesquisapode contribuir para o avanço do conhecimento na área de Arte e Educação. De acordo com Barbosa (2005), a área de Arte e Educação tem se desenvolvido de forma significativa nas últimas décadas, com a emergência de novas teorias e metodologias de ensino. No entanto, ainda existem lacunas no conhecimento sobre o ensino de Arte na Educação Básica, especialmente no que diz respeito às práticas dos professores. Ao investigar essas práticas, a pesquisa pode contribuir para o avanço do conhecimento na área e para a elaboração de novas teorias e metodologias de ensino.
Outra justificativa para a pesquisa proposta é a necessidade de se compreender a relação entre Arte e Educação. De acordo com Ferraz e Fusari (2007), a Arte é uma forma de conhecimento que tem suas próprias especificidades e que pode contribuir significativamente para o desenvolvimento integral dos estudantes. No entanto, é fundamental que haja uma relação entre Arte e Educação que leve em conta não apenas a dimensão técnica e estética da disciplina, mas também a dimensão social e educativa. Investigar as práticas de professores no ensino de Arte na Educação Básica pode contribuir para essa compreensão mais ampla da relação entre Arte e Educação.
Além disso, a pesquisa pode contribuir para a formação continuada de professores. Segundo Imbernón (2010), a formação continuada é fundamental para o aprimoramento do ensino e para o desenvolvimento profissional dos professores. Ao investigar as práticas de professores no ensino de Arte na Educação Básica, a pesquisa pode fornecer subsídios para a elaboração de programas de formação continuada mais adequados às demandas e desafios da área.
Por fim, a pesquisa pode contribuir para o desenvolvimento da Educação Básica como um todo. De acordo com Machado (2013), a Educação Básica é fundamental para a formação dos estudantes e para o desenvolvimento social e econômico do país. Investir no aprimoramento do ensino de Arte na Educação Básica é fundamental para garantir uma formação mais completa e integral para os estudantes, bem como para contribuir para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Assim, a pesquisa proposta se justifica pela necessidade de compreender os desafios e transformações que envolvem o ensino de Arte na Educação Básica, bem como pelas contribuições que pode trazer para a formulação de políticas públicas, para o avanço do conhecimento na área, para a formação continuada de professores e para o desenvolvimento da Educação Básica como um todo.
1. O PROFESSOR NO PROCESSO DE ENSINO DA ARTE
O presente capítulo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre o papel do professor no processo de ensino da Arte na Educação Básica. A formação docente é fundamental para o desenvolvimento de práticas de ensino de Arte mais efetivas e criativas. É importante que os professores tenham uma formação específica para o ensino de Arte, que lhes permita compreender as especificidades da disciplina e do processo de ensino e aprendizagem em Arte. A formação docente também deve incluir a reflexão sobre a própria prática e a atualização constante em relação às novas tendências e metodologias no ensino de Arte.
Além da formação docente, a formação pessoal e profissional dos professores de Arte é fundamental para o desenvolvimento de uma prática docente mais efetiva e criativa. Os professores devem ser capazes de compreender as especificidades da disciplina e do processo de ensino e aprendizagem em Arte, bem como de se relacionar com os estudantes de forma empática e respeitosa.
No entanto, os professores de Arte na Educação Básica enfrentam diversos desafios em sua prática docente. Entre eles, destacam-se a falta de infraestrurura, recursos e materiais adequados, a desvalorização da disciplina no currículo escolar, a falta de tempo para o planejamento e a execução das aulas, além de dificuldades em relação à formação docente específica para o ensino de Arte.
Nesse sentido, é imprescindível que os professores de Arte sejam criativos em sua prática docente. A criatividade é fundamental para o desenvolvimento de práticas de ensino de Arte mais efetivas e criativas. Os professores devem ser capazes de criar estratégias e metodologias que levem em conta as especificidades da disciplina e do processo de ensino e aprendizagem em Arte, de forma a tornar as aulas mais dinâmicas e que desperte interesse dos estudantes.
A relação entre a prática docente em Arte e a formação pessoal e profissional dos professores é outra questão relevante a ser considerada. A formação pessoal e profissional dos professores pode influenciar diretamente suas práticas de ensino, tornando-as mais ou menos criativas e efetivas.
É importante ressaltar que a formação docente específica para o ensino de Arte não é a única solução para os desafios enfrentados pelos professores de Arte na Educação Básica. É preciso considerar outras questões, como a infraestrutura, disponibilidade de recursos e materiais adequados, a valorização da disciplina no currículo escolar, a disponibilidade de tempo para o planejamento e a execução das aulas, dentre outros fatores.
De acordo com Azevedo (2015), a prática docente em Arte deve ser entendida como um processo em constante evolução e aprimoramento. Os professores devem estar sempre atualizados em relação às novas tendências e metodologias no ensino de Arte, de forma a oferecer aos estudantes uma formação de qualidade e efetiva.
Ademais, destaca-se que a prática docente em Arte na Educação Básica envolve não apenas a transmissão de conhecimentos específicos, mas também a formação integral dos estudantes. Os professores de Arte devem ser capazes de compreender as especificidades da disciplina e do processo de ensino e aprendizagem em Arte, de forma a contribuir para a formação de indivíduos criativos, críticos e sensíveis. A Arte pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos.
Segundo Barbosa (2013), o ensino de Arte deve ir além da transmissão de conteúdos específicos, buscando estimular a criatividade e a imaginação dos estudantes, assim como o desenvolvimento de habilidades como a observação, a análise e a interpretação. Os professores devem ser capazes de criar um ambiente de aprendizagem que estimule a participação ativa dos estudantes, de forma a promover a construção do conhecimento de forma coletiva e colaborativa.
Por fim, é importante destacar que a prática docente em Arte é influenciada por diversos fatores, como a formação docente, a formação pessoal e profissional, as condições de trabalho, a infraestrutura, disponibilidade de recursos e materiais adequados, entre outros. É preciso considerar esses fatores de forma integrada, de forma a desenvolver práticas de ensino de Arte mais efetivas e criativas.
Dessa forma, a reflexão sobre o papel do professor no processo de ensino da Arte na Educação Básica é fundamental para o desenvolvimento de práticas de ensino mais efetivas e criativas. É importante que os professores de Arte tenham uma formação específica para a disciplina, que lhes permita compreender as especificidades do processo de ensino e aprendizagem em Arte, bem como a reflexão sobre a própria prática e a atualização constante em relação às novas tendências e metodologias no ensino de Arte.
1.1 – BREVE RELATO ACERCA DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL
O ensino de Arte no Brasil tem uma história que remonta ao século XIX, com a inclusão das belas artes como disciplina regular nos currículos das escolas primárias, normais e secundárias, demonstrando as intenções do estado republicano em relação à educação estética (BARBOSA, 2018). Entretanto, esse ensino era destinado somente às elites e visava à formação de um público apreciador da arte, sem considerar a formação dos indivíduos como um todo.
Foi apenas na década de 1940 que surgiram os primeiros movimentos que questionavam a visão elitista do ensino de Arte, defendendo a democratização do acesso e a inclusão das práticas artísticaspopulares nos currículos escolares (LIBÂNEO, 2006). A partir dos anos 1960, com o surgimento do movimento da arte-educação, houve uma renovação na forma de conceber o ensino de Arte, enfatizando a importância da experiência artística e da criatividade dos alunos como princípios educativos (BARBOSA, 2018).
Entretanto, mesmo com essas mudanças, a educação artística no Brasil ainda enfrenta desafios em relação à sua efetivação nas escolas. Dados do Censo Escolar de 2019 apontam que apenas 33,5% das escolas de Educação Básica possuem professores especialistas em Arte (INEP, 2020). Além disso, muitas vezes a disciplina é vista como secundária ou supérflua, sendo excluída da grade curricular ou recebendo pouco investimento e espaço nas escolas (SILVA, 2012).
Outro desafio enfrentado pelo ensino de Arte no Brasil é a formação dos professores. De acordo com Barros (2010), a formação dos professores de Arte no país ainda é insuficiente, com poucas instituições de ensino superior oferecendo cursos de licenciatura na área e com uma grade curricular muitas vezes desatualizada e insuficiente para formar profissionais qualificados. Além disso, a formação dos professores muitas vezes não contempla a formação artística, resultando em uma prática pedagógica que não valoriza a experiência e a vivência artística (LIBÂNEO, 2006).
Ainda em relação à formação dos professores de Arte, destaca-se a falta de diálogo entre a teoria e a prática na formação desses profissionais. Segundo Azevedo (2006), muitas vezes o professor é formado apenas com base em teorias e conceitos abstratos, sem vivenciar efetivamente a experiência artística e a prática pedagógica em sala de aula. Essa lacuna pode resultar em uma prática pedagógica que não considera as demandas e necessidades dos alunos, dificultando a efetivação do ensino de Arte nas escolas.
Além dos desafios em relação à formação dos professores e à efetivação do ensino de Arte nas escolas, há também a necessidade de pensar em uma concepção ampliada da educação estética, que não se limite apenas às artes visuais, mas inclua outras linguagens artísticas como a música, o teatro e a dança (FREIRE, 2016). Isso implica em uma mudança de paradigma, que vai além da simples transmissão de conhecimentos técnicos, mas abrange a formação de cidadãos críticos e sensíveis, capazes de compreender e valorizar a diversidade cultural e as diferentes formas de expressão artística.
Nesse sentido, é relevante mostrar a relevância da interdisciplinaridade na educação estética. Conforme afirma Abramovich (2011), a Arte não deve ser vista como uma disciplina isolada, mas sim como um campo de conhecimento que dialoga com outras áreas do saber, como a História, a Filosofia, Matemática e a Literatura. Dessa forma, é possível ampliar as possibilidades de criação e de fruição artística, bem como aprofundar o entendimento sobre a arte e suas diferentes manifestações.
Outro aspecto relevante é a valorização da cultura popular e das diferentes manifestações artísticas presentes nas diversas regiões do país. Conforme aponta Bezerra (1999), a arte não deve ser vista apenas como um produto de elite, mas sim como uma expressão da cultura popular, que reflete a identidade e as vivências das diferentes comunidades. Nesse sentido, é importante que o ensino de Arte nas escolas contemple não apenas a produção artística de cunho erudito, mas também as diferentes formas de expressão popular, como o folclore, a música popular e o artesanato.
Porém, apesar da importância do ensino de Arte para a formação integral dos estudantes, muitas escolas ainda enfrentam desafios para sua efetivação. Conforme aponta Libâneo (2006), a Arte ainda é vista por muitos gestores e professores como uma disciplina secundária, sem a mesma importância atribuída às disciplinas consideradas "mais importantes" como a Matemática e a Língua Portuguesa. Isso reflete uma concepção equivocada sobre a educação e o papel da Arte na formação dos estudantes.
Há ainda a questão da formação dos professores de Arte. Conforme aponta Azeredo (2010), muitos professores ainda recebem uma formação precária na área, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. É necessário, portanto, investir na formação continuada desses profissionais, proporcionando-lhes espaços de discussão e reflexão sobre a prática pedagógica e o papel da Arte na educação.
Outro desafio diz respeito à inclusão de pessoas com deficiência no ensino de Arte. Conforme aponta Sassaki (2011), é fundamental que as escolas estejam preparadas para atender as necessidades específicas desses estudantes, oferecendo recursos e estratégias pedagógicas que favoreçam sua participação no processo de ensino e aprendizagem. Isso implica em repensar as metodologias utilizadas e em oferecer formações específicas para os professores de Arte.
É crucial falar sobre a necessidade de garantir a democratização do acesso à Arte e à cultura em todas as regiões do país. Conforme aponta Bezerra (1999), a Arte não deve ser vista apenas como um produto de elite, mas sim como uma expressão da cultura popular, que reflete a identidade e as vivências das diferentes comunidades. É fundamental, portanto, que sejam desenvolvidas políticas públicas que visem democratizar o acesso à Arte e à cultura, por meio de investimentos em espaços culturais e educacionais, programas de incentivo à produção artística, e promoção de eventos culturais nas escolas e comunidades. 
Diante desse contexto, percebe-se a relevância do estudo e da pesquisa acerca do ensino de Arte no Brasil, visando aprimorar a formação dos professores, a concepção da educação estética e a democratização do acesso à Arte e à cultura. A partir do aporte teórico apresentado, pode-se afirmar que o ensino de Arte é um campo de conhecimento e prática que envolve múltiplas dimensões, e que sua efetivação nas escolas é fundamental para a formação integral dos estudantes e para a construção de uma sociedade mais crítica, criativa e humanizada.
1.2 – Formação dos Alunos Através do Ensino da Arte
As relações estabelecidas no cotidiano da escola entre alunos e professores, exigem que os professores sejam pessoas inteiras. Que o “ser professor” está além da cientificidade (necessária) à docência. O professor são os dois, não é uma parte de cada no momento, se divide em um quando adentra o campo da sala de aula e vise versa.
Ao longo dos últimos anos, temos dito (e repetido) que o professor é a pessoa, e que a pessoa é o professor. Que é impossível separar as dimensões pessoais e profissionais. Que ensinamos aquilo que somos e que, naquilo que somos, se encontra muito daquilo que ensinamos. (NÓVOA, 2009, p. 39). 
O professor também se constrói na sala de aula, nesse espaço onde ele é ao mesmo tempo educador e aprendiz. Tal construção se dá na qualidade das relações estabelecidas entre professor e aluno. Pois, como diria Freire (2016, p.25) “Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender”. Deste modo que o professor se forma e se transforma, constrói sua identidade e seus saberes. 
Ou seja, a partir das suas vivências e da sua interação com os alunos, o professor legitima os seus saberes e continuamente produz novos saberes. As experiências vividas em sala de aula podem através da reflexão, acrescentar novos saberes a seu repertório, contribuindo com sua ação docente.
No seu processo de ensino da arte o professor se apropria das diferentes e novas formas de pensar e novas formas de agir assim como, muitas vezes os artistas se apropriam de objetos e materiais que antes não eram considerados artísticos. Hoje, há espaço para todos os tipos de materiais, técnicas e apropriações de objetos de uso cotidiano, em muitos casos, técnicas foram deixadas de lado ou combinadas a outros procedimentos. 
Assim tem sido a pratica do professor se apropriar do espaço que lhe é dado, articular com o tempo das aulas, despertara curiosidade dos alunos a construir suas próprias identidades.
Os professores da arte devem entender que o significado dela é extraordinário, e que o ensino da mesma pode mudar a forma que os seus educandos interpretam o mundo à sua volta, a forma que levam a vida e a forma de se expressar sobre a mesma. Porém, notamos que boa parte interpreta as aulas de arte como tempo vago, ou com o momento de realizar um simples desenho livre, sem delongas. Vimos que a arte está além do vago, e mesmo assim, muitos ainda são presos às metodologias tradicionais, àquelas presentes desde a época da colonização no Brasil, quando os chamados Jesuítas vieram “alfabetizar”, de uma forma em que a informação é transmitida sem reflexão ou questionamento, na medida em que o aluno acumula e repete o que ouviu/aprendeu. Não levando em conta as necessidades, curiosidades, e tampouco a formação do indivíduo, apenas ensinando o que quer que ele “aprenda”, ou melhor, repita e se condicione. 
Segundo Bezerra (1999 p.11) a arte “decorre da relação direta ou mediata do homem com um cosmo físico, social e cultural, onde se constroem e se multiplicam variedades de facetas e nuanças, que caracterizam o homem como integrante desse cosmo”. Ou seja, ao observar o mundo e interpretá-lo à medida que se relaciona com ele, o homem pode reelaborá-lo conforme sua própria criatividade e imaginação, tendo a arte como mediadora desse processo. Além do envolvimento psicológico que pode ser desencadeado ao trabalhar com a capacidade de concentração, construção do novo, persistência, individualismo e seu senso estético. Posterior à identificação da arte, o trabalho com a prática da mesma, colabora com os processos complexos do ser humano, como: autoconhecimento, autoconfiança, autocrítica, busca de identidade, percepção e compreensão da realidade, reconhecimento e interpretação.
Os resultados abordados pelo estudo dão conta de que o ensino da arte, ao seu desenvolvimento, vai proporcionando o fluxo comunicativo que se traduz na socialização, contribuindo para o desenvolvimento de um ser e removendo barreiras. Recorrendo aos estudos da arte, é possível introduzir um reforço positivo a idéias anteriores ou incluir ideias novas baseadas em uma visão crítica e mais significativa do que a anterior, conforme relata Eisner (1999):
A produção da arte ajuda a criança a pensar inteligentemente sobre a criação de imagens visuais. Ela pode criar imagens que tenham força expressiva, coerência, discernimento e inventividade. A crítica de arte desenvolve sua habilidade de ver, ao invés de simplesmente olhar, as qualidades que constituem o mundo visual – um mundo que inclui e excede trabalhos formais de arte. A história da arte ajuda a criança a entender alguma coisa de tempo e lugar, pelos quais todos os trabalhos artisticos se situam: nenhuma forma de arte existe em um vacuo descontextualizado. A estética é o mais novo componente curricular da arte-educação – compõe as bases teóricas que permitem o julgamento da qualidade daquilo que se vê. Argumentamos a partir de nossos julgamentos de valor, e gostamos de fazê-lo. Entender a variedade de critérios que podem ser aplicados às obras de arte e refletir sobre os significados do conceito ‘arte’ são o objetivo principal da estética. (EISNER, 1999, p.85)
Todos os aspectos principais que o ensino de arte permitem alcançar, em cada passo está envolvido o raciocínio, o trabalho com a emoção e a experiência do novo, permitindo assim que o processo de aprendizagem seja objetivo em resultar cidadãos ricos em sua autonomia.
Somos um todo, nínguem, sozinho domina completamente a profissão, como tantas vezes nos tem alertado Sérgio Niza (2012). Precisamos dos outros para nos tornarmos professores.
Adorno(2003b) afirma que é preciso que haja um olhar profundo e modificações na educação, muito mais em especial, na educação de primeira infancia, apontando para a uma analise de valores esteticos, assim como para a questão da sentimentabilidade que permeiam a educação, como proposito preservar a compreensão do outro e a socialização da experiencia pela arte. A práxis docente, por carecimento pode nesse sentido, prestar-se à veiculação de bens culturais como, por exemplo, livros, imagens, revistas, músicas, vídeos e muitos outros conteúdos artísticos, pedagógicos veiculados por mediação de reproduções pré-determinadas; ou, ainda, cartilhas para professor.
Por outro lado, Holm (2005) afirma que é pelas histórias que conta que ela (como professora) se aproxima de seus alunos e, nesse sentido, poderá transformar os conteúdos trabalhados em atividades cujos saberes são constituídos no confronto com a cultura de seus grupos sociais de origem, agregando suas histórias em atividades como contos jogos, construindo assim uma narrativa a partir da necessidade de comunicar muitas vezes de forma espontânea. Com sua experiência pessoal, elaborada diante da reflexão sobre a experiência vivida em seu grupo de origem e associada à pratica de atividades ligadas a fantasia e a imaginação, bem como o seu grau de comunicação com os alunos poderia determinar práticas bastante diversificas.
É preciso entender que através do desenho temos a linguagem que nos permite experimentar com linhas, sombras e cores assim como nos expressamos por meio das palavras e frases. O desenho é a língua que ganha forma muitas vezes retas outras curvas que se encontram com as diferentes cores expressando os mais variados caracteres alfabéticos da escrita.
1.3 – O ensino da arte na educaçao, a primeira opoRtunidade do talento
O primeiro passo para formular hipóteses precisas sobre o ensino de Artes e seus benefícios da educação para a Escola é desenvolver uma definição diferenciada de atividades e programas de educação. Embora possa parecer óbvio que a participação em uma aula de balé é diferente da participação em um conjunto de músicas e instrumentos é muitas vezes tratada como um monólito. 
No entanto, não há apenas distinções entre as formas de arte, mas também dentro das formas de arte individuais (por exemplo, gênero ou tradição). É uma questão em aberto se essas diferenças causam variação nos resultados e quais elementos de uma aula de artes conduzem a mudanças casuais. 
Qualquer pesquisador/professor/coordenação escolar deve decidir desde o início, por exemplo, se está interessado nos efeitos holísticos de uma aula de teatro, com seu currículo decidido por especialistas em teatro e suas atividades moldadas ao longo de muitos anos (Goldstein et al., 2017), ou se eles preferem especificar e isolar os efeitos de uma classe de atuação por meio de grupos de controle bem combinados e atividades estritamente especificadas. 
Independentemente disso, ao discutir e relatar qualquer pesquisa, os detalhes são importantes, pois definem as oportunidades específicas para o desenvolvimento sócio emocional que diferentes experiências e programas de educação artística oferecem às crianças (Gibson, 1979). Isso inclui, por exemplo, se as atividades artísticas foram vivenciadas como público, e se a prática artística foi informada por formas clássicas, técnicas modernas ou métodos experimentais pós-modernos.
Duas razões pelas quais essa diferenciação não é realizada regularmente em relatórios de pesquisa é o grande número de maneiras pelas quais as atividades artísticas podem ser categorizadas e a falta de conhecimento de quais dessas categorizações são importantes para o desenvolvimento das crianças. Para começar, existe o domínio de uma experiência de educação artística (Bridgett et al., 2015) artes visuais, incluindo pintura, desenho, escultura e colagem; (Brofenbrenner, & Morris, 2006) dança, incluindo balé, jazz, sapateado, hip-hop, moderno e coreografia; (Brown, 2018) teatro, incluindo improvisação, teatro clássico, moderno, experimental e musical; e (Burchinal et al., 2000) música, incluindo orquestral, pop, jazz, banda e improvisação, executada instrumentalmente ou vocalmente, bem como mídia. Esta, é claro, é uma lista curta e introdutória de possibilidades e subgêneros.Alguns currículos escolares também incluem mídia digital ou habilidades culinárias nas artes, ou separam a escrita criativa, como poesia, drama ou ficção nas artes, enquanto outros incluem gêneros de escrita criativa em aulas de teatro ou inglês.
É importante, ao pensar nos efeitos contextuais de diferentes domínios das artes nos resultados, ter em mente que as formas de arte são frequentemente combinadas na prática, na apresentação profissional e, ocasionalmente, na sala de aula. Poemas são musicados. Encenar uma peça, uma cantata requer música, dança, atuação e maquiagem, figurinos e cenários projetados. Assim, enquanto as experiências de educação artística podem ser categorizadas de forma que reflitam as fronteiras disciplinares das próprias artes, as fronteiras entre essas experiências podem ser mais ou menos permeáveis ​​do que aquelas encontradas nas próprias artes. Além disso, elementos das artes podem ser integrados em experiências educacionais que visam principalmente transmitir conhecimento sobre assuntos fora das artes (Hardiman et al., 2014). 
Embora complexo, estudar como os professores separam e combinam domínios artísticos permitirá que os pesquisadores se aproximem tanto das complexidades da prática do mundo real quanto do rigor necessário para formar conclusões sobre como as artes afetam o desenvolvimento sócio emocional.
Cada domínio das artes tem características não mutuamente exclusivas que pode especificar efeitos. Música, teatro e dança são geralmente interpretativos e colaborativos. Músicos, dançarinos e atores podem se apresentar sozinhos ou trabalhar em conjuntos de vários tamanhos, aprendendo e interpretando o trabalho de um compositor, coreógrafo ou dramaturgo. Os artistas visuais, ao contrário, tendem a trabalhar mais sozinhos, gerando material. No entanto, artistas visuais podem trabalhar em coletivos, e música, dança e teatro têm a possibilidade de gerar e/ou improvisar trabalhos como parte do estudo. De fato, a maioria das aulas de teatro começa com um aquecimento improvisado e usa a geração de texto e comportamento ao longo dos processos de ensaio. 
A música e a dança dependem do ritmo; o teatro e as artes visuais contêm elementos figurativos e representativos. Dentro de cada domínio e gênero, um elemento adicional a ser considerado é o período de tempo ou a forma em que a aula está focada. Qualquer aula nesses domínios das artes pode se concentrar em obras clássicas ocidentais ou orientais, nas revoluções artísticas modernas dos séculos XIX e XX ou no trabalho experimental atual. 
Como qualquer área de estudo que continua a ser informada por sua própria história, os focos das aulas de artes no tempo afetam o tipo de trabalho que o aluno fará, sua liberdade de forma e interpretação e as regras que “devem” seguir. Se essas diferenças levam a resultados distintos ainda não foi estudado.
Da mesma forma, pode haver diferenças fundamentais quando um aluno participa ativamente da criação de arte, teatro, dança ou música, em comparação com quando está simplesmente na plateia ou observando. Embora existam algumas evidências que sugiram que tanto assistir (Greene et al., 2018) quanto participar (Goldstein e Winner, 2012) no teatro na segunda infância afeta positivamente a empatia, são necessários mais estudos para replicar ambos os efeitos, e esse tipo de convergência pode não valer para outras formas de arte. 
Pintar ou caminhar por um museu, tocar violino ou sentar em uma sala de concertos, horas de prática física ou assistir a um balé são atividades comportamentais e psicológicas tão significativamente diferentes, que seria muito surpreendente se causassem os mesmos efeitos.
Um ponto de partida para conceituar as implicações reais para o aprendizado social e emocional em todos os domínios da arte é investigar os hábitos mentais promovidos e apoiados por cada um. Os hábitos da mente são padrões cognitivos – domínio de formas gerais de pensar sobre problemas, enquadrar o mundo e orientar comportamentos (Perkins et al., 1993). 
Estudos intensivos sobre hábitos da mente estão bem estabelecidos nas artes visuais (Hetland et al., 2015), com estudos semelhantes recentemente realizados em música (Hogan e Winner, 2019) e teatro (Goldstein e Young, 2019). As semelhanças entre as formas de arte, como seus componentes estéticos e expressivos, levaram alguns teóricos a trabalhar em direção a uma unificação dos componentes psicológicos das formas de arte (Brown, 2018), mas os praticantes podem ou não concordar. Até este ponto, descobriu-se que tanto as artes visuais quanto a música empregam os hábitos mentais de persistência (isto é, continuar praticando e resolvendo um problema); imaginação (de como podem ser as mudanças em uma performance musical ou estímulos visuais); e expressão de ideias e significados (Hetland et al., 2015; Hogan e Winner, 2019). Mas a música pode se concentrar na construção e criação de conjuntos, enquanto as artes visuais envolvem o uso de observação e percepção cuidadosas.
Por fim, a “mesma” atividade artística pode ocorrer de várias formas (Greeno, 2006). Para dar um exemplo da educação teatral, uma criança pode estudar seu personagem, memorizar falas, ensaiar cenas, atuar informalmente para colegas ou atuar em uma produção completa diante de uma plateia. Cada uma dessas atividades tem diferentes elementos experienciais e contextos imediatos e, como tal, podem inculcar diferentes estados de excitação e incorrer em diferentes consequências. 
Assim, se os pesquisadores procuram construir a base de evidências para incorporar a educação teatral nos currículos escolares e na programação para jovens, é vital entender quais atividades em quais contextos têm um impacto mensurável em quais domínios do desenvolvimento sócio emocional entre as crianças (Holochwost et al., 2018).
Definir uma atividade ou programa de educação artística diferenciando-a em termos de seu domínio e características é um primeiro passo essencial para a formulação de hipóteses sobre os benefícios socioemocionais dessa atividade ou programa. 
O próximo passo é considerar o contexto imediato em que essa atividade ou programa ocorre. O objetivo é fornecer uma compreensão mais profunda de onde, para quem, por quem e como uma experiência específica de educação artística foi oferecida. Por exemplo, um programa de residência em artes cênicas pode ser bem diferente em uma escola primária de artes cênicas e em uma escola primária que perdeu seus programas de artes uma década atrás. 
Similarmente, o impacto de um programa de artes cênicas pode ser marcadamente diferente se os professores de sala de aula forem vistos principalmente como gerentes de comportamento e facilitadores ou se forem participantes ativos em sessões de 
desenvolvimento profissional destinadas a transferir estratégias de artes cênicas para sua instrução diária. Em conjunto, as informações sobre o contexto imediato ajudam a definir o ambiente/ecologia em que um programa ocorre, quem é um participante ativo e como o programa foi implementado.
Um parâmetro essencial do contexto imediato de um programa ou atividade de educação artística é o ambiente institucional específico em que essa atividade ocorre. Grande parte da educação artística ocorre nas escolas, mas a educação artística também ocorre em muitos outros ambientes, desde organizações artísticas comunitárias até provedores culturais e lares de crianças. Cada uma dessas configurações tem um perfil de aprendizagem de artes específico, uma configuração de características que define aquele cenário como um contexto imediato para o aprendizado das artes. 
Para os programas que ocorrem nas escolas, elementos desse perfil incluem a adequação do espaço físico disponibilizado para o programa, o nível de apoio oferecido aos programas pelos professores e gestores da sala de aula, a história e o destaque da educação artística na escola e se a educação artística faz parte do currículo para todos os alunos ou se é disponibilizada apenas para alunos que atendem a determinados padrões acadêmicosou comportamentais. 
Apenas saber que um aluno participou de um programa de educação musical em sua escola é insuficiente; o perfil de aprendizagem de artes de uma escola sem prática dedicada ou espaço de atuação e um único momento não gera frutos que possibilitem continuidade e cultura escolar inferentes a Artes.
2. CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
A presente pesquisa tem como objetivo identificar os fatores determinantes nas práticas de professores no ensino de Arte no Ensino Fundamental na rede municipal de Rio Claro-SP. O roteiro da coleta de dados consistirá na análise de fontes bibliográficas relacionadas ao tema, sem a realização de estudo de campo. O recorte temporal compreenderá o período delimitado até a data de corte da pesquisa. Os bancos de dados pesquisados serão aqueles que contêm publicações acadêmicas e científicas relevantes para o tema em questão. A técnica de análise de dados adotada será a abordagem qualitativa, na qual serão realizadas análises interpretativas e reflexivas das informações obtidas a partir das fontes bibliográficas selecionadas.
2.1. Definição do método
O método utilizado foi o estudo de caso, que segundo Yin (2015, p. 15) é “uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”. Dessa forma, buscou-se investigar a implementação do ensino de Arte em uma escola pública do município de Rio Claro - São Paulo, observando as práticas pedagógicas, as dificuldades encontradas pelos professores e a percepção dos alunos em relação às aulas de Arte.
2.2. Apresentação dos critérios de inclusão e exclusão
Os critérios de inclusão utilizados serão artigos e livros que abordem o tema do ensino de Arte no Ensino Fundamental na rede municipal de Rio Claro-SP, com enfoque nas práticas dos professores e nos desafios enfrentados por eles. Serão excluídos os materiais que não se relacionam diretamente com o tema proposto.
2.3. Busca e seleção dos estudos
A busca dos estudos será realizada em bases de dados científicas como Scielo, Google Scholar e outras fontes confiáveis relacionadas à área de Arte e Educação. Serão utilizados como palavras-chave: “ensino de Arte”, “professores de Arte”, “Educação Básica” e “Rio Claro-SP”. Os estudos serão selecionados de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos.
2.4. Análise dos dados
A análise dos dados será realizada de forma qualitativa, por meio da leitura e interpretação dos materiais selecionados. Será realizada uma análise temática dos dados, buscando identificar os fatores determinantes nas práticas de professores no ensino de Arte no Ensino Fundamental na rede municipal de Rio Claro-SP. Serão considerados aspectos como a formação dos professores, as metodologias de ensino adotadas, as dificuldades enfrentadas, entre outros.
2.5. Considerações éticas
Não há considerações éticas relevantes para esta pesquisa, uma vez que serão utilizadas apenas fontes bibliográficas previamente publicadas.
2.6. Resultados e discussão
Os resultados e discussão serão apresentados em forma de relatório, onde serão descritos os fatores determinantes nas práticas de professores no ensino de Arte no Ensino Fundamental na rede municipal de Rio Claro-SP, identificados a partir da análise dos materiais bibliográficos selecionados. 
Serão discutidas as implicações desses resultados para o desenvolvimento do ensino de Arte na Educação Básica e para a formação continuada de professores.
3. A ARTE NA ESCOLA: DESAFIO E ADAPTAÇÃO
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS 
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