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Resumo do capítulo 3 sobre o Behaviorismo, do livro Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia

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Resumo do capítulo 3 sobre o Behaviorismo, do livro Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia.
Nome Completo: Zolito Sampaio Nunes.
Matrícula: 232070260100.
Curso: Licenciatura em Letras - Inglês.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.
Campus: São Sebastião.
O capítulo 3 do livro "Psicologias: Introdução ao Estudo da Psicologia" discute o behaviorismo, uma das principais correntes teóricas da psicologia., criado pelo americano John Broadus Watson (1878-1958) em artigo publicado em 1913 que apresentava o título “Psicologia: como os behavioristas a vêem”.
A palavra inglês behavior significa “comportamento”; por isso, para denominar essa tendência teórica, usa-se seu nome original “Behaviorismo”, mas também pode-se usar os seguintes nomes: Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimental do Comportamento ou Análise do Comportamento.
Como o comportamento humano se tornou objeto de estudo da Psicologia, tornando-a uma ciência, deixando de lado sua natureza puramente filosófica, pois havia um objeto observável e o behaviorista mais importante após Watson é o Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), tornando o Behaviorismo uma grande influência nos psicólogos americanos e essa corrente está no comportamento operante, permitindo a aprendizagem dos comportamentos e a ação do sujeito sobre o ambiente o efeito resultante, que pode ser a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito mensurável, neste caso o comportamento, em que os experimentos necessários poderiam ser feitos em diferentes pessoas e condições. Watson defendia que existe uma relação entre causa e efeito, pois variáveis diferentes produzem respostas diferentes. 
O comportamento é visto atualmente não como ação isolada de um sujeito, mas como uma interação entre o sujeito e o ambiente onde ocorre a ação e essas interações entre os sujeitos e o ambiente são denominadas de “respostas” e “estímulos”, enfatizando o estudo do comportamento observado em vez de estados mentais internos, como sentimentos e pensamentos.
Os principais pontos abordados no capítulo são:
I. O behaviorismo clássico de Watson: argumenta que a psicologia deveria se concentrar exclusivamente em padrões de comportamento observáveis ​​e mensuráveis, rejeitando a introspecção como método de investigação. Ele propôs que os indivíduos fossem moldados por seu ambiente e experiências.
II. Condicionamento clássico de Pavlov: o experimento com cães, onde ele mostrou como estímulos neutros podem ser associados a respostas inatas, resultando em comportamento condicionado. Por exemplo, um cão pode aprender a associar o som de uma campainha com a chegada da comida.
III. O behaviorismo radical de Skinner: conceito de condicionamento operante, que enfoca as consequências do comportamento como determinantes do comportamento futuro. Ele introduziu o conceito de reforço e punição como formas de moldar o comportamento.
IV. Reforço e punição: o reforço positivo como adicionar algo desejável após um comportamento e o reforço negativo como remover algo desfavorável após um comportamento são técnicas importantes de prevenir o comportamento, assim como discute as punições positivas como adicionar algo desfavorável e as negativas como remover algo desejável.
V. Críticas e aplicações do behaviorismo: visão mecanicista do comportamento humano e sua negligência no processamento mental interno. No entanto, também pode enfatizar aplicações práticas do behaviorismo, como terapia comportamental, educação e gestão organizacional.
O behaviorismo analisa o comportamento humano e procura desenvolver uma psicologia científica com a realização de experimentos que revelam as respostas e mecanismos de respostas, ou seja, o comportamento do indivíduo estudado, focando nas relações entre o indivíduo e o ambiente, o que se passa no ambiente (os estímulos) e as ações do indivíduo (as respostas) e examinar o comportamento em função das variáveis do ambiente.
O ambiente apresenta vários estímulos que podem formar os hábitos comportamentais, resultado da interação entre o que o sujeito faz e o meio onde o sujeito o fez, assim, essas ações do indivíduo são denominadas de "Resposta" e o que se passa no ambiente é chamado de "Estímulo", gerando a relação de Estímulo-Resposta, que é o princípio fundamental da ciência do comportamento onde o indivíduo é produto e produtor dessa interação de indivíduo-ambiente.
Skinner sucedeu Watson com a análise do comportamento, apresentando o conceito de: Comportamento Respondente, que é a resposta involuntária do indivíduo ao ambiente (ex.: sentir frio com vento gelado); e Comportamento Operante que é a resposta voluntária do indivíduo ao ambiente (a maioria dos nossos comportamentos sociais, sendo eles conscientes ou inconscientes).
Os comportamentos operantes são bastantes importantes, pois geram consequências que podem ser reforçadoras e os comportamentos reforçadores podem ser reforçados positivamente ou reforçados negativamente, descritos a seguir: a) Reforço Positivo com intenção de aumentar a probabilidade de se repetir o comportamento “que fez algo acontecer”, por exemplo, uma pessoa elogiar outra e espera o elogio de volta. b) Reforço Negativo com a intenção de aumentar a probabilidade de se repetir o comportamento “que fez algo não acontecer”, por exemplo, uma pessoa ignora a outra e espera que nunca haja uma conversa entre ambas. Assim, os comportamentos oriundos dos reforços negativos podem gerar Fuga e Esquiva, que são comportamentos para se evitar ou fugir de uma situação aversiva, por exemplo, mentir ou evitar uma pessoa para não terminar relação.
Outras duas classificações importantes definidas por Skinner foi a Extinção: acontece quando uma resposta inesperada encerra cessa o reforço feito inicialmente, por exemplo, um bloqueio numa pessoa (ou numa troca de mensagens) nas redes sociais gera fim de qualquer tipo de relação que ambos poderiam ter no futuro. E o conceito de Punição com a intenção de adição de um comportamento aversivo para reduzir comportamento indesejado, por exemplo, uma palmada em criança travessa.
REFERÊNCIA
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.