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HIST DO PENS FILO

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06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/3
 
Disciplina: HISTÓRIA DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
 
 
 
Caro aluno,
Este é modulo de apresentação da disciplina História do Pensamento Filosófico. Aqui você inicia seu programa de estudos online
estão divididos em oito módulos. Cada modulo contém: um texto introdutório, a bibliografia indicada para estudo, um exercício res
comentado e outros exercícios para você refletir e resolver.
Os objetivos gerais da disciplina são:
Articulação dos conhecimentos filosóficos tanto na área específica de atuação profissional, quanto nas diversas áreas do conhec
propiciando o pensar interdisciplinar.
Compreensão da Filosofia como uma reflexão profunda, rigorosa e global sobre os problemas que o ser humano enfrenta no proc
construção de sua existência.
Adoção da postura investigativa e crítica em relação aos problemas que a realidade apresenta e as diferentes formas de conheci
possibilitando uma compreensão sistematizada e transdisciplinar.
 
Os objetivos específicos da disciplina são:
Conceituar e identificar as características das diferentes abordagens do real: o pensamento mítico, o senso comum, a experiência
conhecimento científico, a reflexão lógico-filosófica.
Refletir criticamente, através da análise e discussão de textos filosóficos. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes áreas do con
Relacionar os principais problemas abordados pelo pensamento filosófico com o contexto atual, possibilitando o exercício do pens
autônomo.
 
Conteúdo Programático
 
Módulos / Assuntos
Leituras
Fundamental Complementar
1. O que é e por que estudar
Filosofia. 
 
Texto: A experiência filosófica (Capítulo 1). ARANHA, Maria Lúcia de
Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009. 
Texto: “A missão da Filosofia”. CARVALHO, J. M. Revista de Ciências
Humanas EDUFSC, n.29, p.81-92, Florianópolis, abr. de 2001. Acesso em:
18 out. 2013. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/24035/21487
 
Texto: “Filosofia e formação no ensino superior”. LORIERI, M. A. Revista
Páginas de Filosofia, v.2, n.1, p. 47-60, jan/jun 2010. Disponível em: 
https://www.metodista.br/revistas/revistas-
metodista/index.php/PF/article/view/1953/1956
Acesso em: 21 set. 2017. 
 
Texto: Introdução – Para que Filos
Marilena. Convite à filosofia. 13ª 
Ática, 2003.
 
 
2. A consciência mítica e as
funções do mito.
Texto: A consciência mítica. (Capítulo 2). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda
& MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
Textos do livro: VERNANT, J. P
deuses, os homens. Trad. Ro
São Paulo: Companhia das Letras
3. O surgimento da Filosofia
e os primeiros filósofos.
Texto: O nascimento da filosofia (Capítulo 3).
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins.
Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
 
FERNANDES, V. “A transição do mito à filosofia e o processo político-
formativo do cidadão grego”. Revista HIPÓTESE, Itapetininga, v. 2, n.1, p.
80-103, 2016. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B4VVtZy9vhzvbGFmNUZRYUdVdUU/view
Acesso em: 03 dez. 2016. 
Texto: A origem da Filosofia; O na
Filosofia. (Capítulos 1 e 2 da Unid
Marilena. Convite à filosofia. 13ª 
Ática, 2003. 
Texto: O surgimento da filosofia n
(Capítulo 1 da Parte I) MARCOND
à história da filosofia: dos pré-s
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/3
Wittgenstein. 13ª Ed. Rio de Jane
Ed., 2010.
4. Sócrates e os sofistas.
 
 
 
 
Texto: A experiência filosófica (Capítulo 1, Item 6). ARANHA, Maria Lúcia
de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução
à Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009. 
Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda
& MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
Texto: O banquete – o amor (Capítulo: Platão). MARCONDES, Danilo.
Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 4a ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
Texto: Defesa de Sócrates. S
Coleção Os pensadores. São
Cultural, s/d.
Texto: Sócrates e os sofistas. (Ca
MARCONDES, D. Iniciação à his
dos pré-socráticos a Wittgenste
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.
 
 
5. A caverna de Platão e a
filosofia de Aristóteles.
 
Texto: A alegoria da caverna (Capítulo: Platão, texto: A República - a
alegoria da caverna). MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de
Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2005.
Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda
& MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
Texto: A metafísica – o conhecime
Aristóteles, texto: A metafísica – o 
MARCONDES, Danilo. Textos Bá
Filosofia: dos Pré-socráticos a W
ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed
 
6. A filosofia medieval:
patrística e escolástica.
 
Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda
& MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
Texto: As aventuras da metafísica
Unidade 6) CHAUI, Marilena. Con
13ª ed. São Paulo: Ática, 2003. 
Texto: O surgimento da filosofia cr
do helenismo (Capítulo 2 da Parte
MARCONDES, D. Iniciação à his
filosofia: dos pré-socráticos a W
Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar E
7. Racionalismo versus
empirismo.
 
Texto: A metafísica da modernidade (Capítulo 14). ARANHA, Maria Lúcia de
Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à
Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
 
Texto: A razão (Capítulo 3 da Unid
Marilena. Convite à filosofia. 13ª 
Ática, 2003. 
Texto: Meditações metafísicas, de
Texto: Descartes: Meditações met
coisas que se podem colocar em d
argumento do cogito (Capítulo Des
MARCONDES, Danilo. Textos Bá
Filosofia: dos Pré-socráticos a W
ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed
8. O criticismo kantiano e o
idealismo hegeliano
Texto: A crítica à metafísica (capítulo 15 – itens: 1, 2, 3 e 4). ARANHA, Maria
Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando:
Introdução à Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
Texto: A razão (Capítulo 4 da Unid
Marilena. Convite à filosofia. 13ª 
Ática, 2003. 
Texto: Aspectos da Filosofi
(Capítulo 5 da Unidade 1).
CHAUI, Marilena. Convite à filo
Paulo: Ática, 2003.
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed. São Paulo: Moderna, 2009.
CHAUI, M. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003.
MARCONDES, D. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 20
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLEÇÃO Os Pensadores (vários volumes). São Paulo: Nova Cultural, s/d.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2
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FERRY, Luc. Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Trad. Véra Lucia dos Reis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
SAVATER, F. As perguntas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
VERNANT, J. P. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
 
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:
CARVALHO, J. M. “A missão da Filosofia”. Revista de Ciências Humanas EDUFSC, n.29, p.81-92, Florianópolis, abr. de 2001. Ac
2013. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/24035/21487
 
 
EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Disponível em: 
https://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2014/11/Carta-Sobre-a-Felicidade.pdfAcesso em: 09 nov. 2018
 
FERNANDES, V. “A transição do mito à filosofia e o processo político-formativo do cidadão grego”. Revista HIPÓTESE, Itapetin
80-103, 2016. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B4VVtZy9vhzvbGFmNUZRYUdVdUU/view
Acesso em: 03 dez. 2016. 
 
LORIERI, M. A. “Filosofia e formação no ensino superior”. Revista Páginas de Filosofia, v.2, n.1, p. 47-60, jan/jun 2010. Disponí
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/PF/article/view/1953/1956
Acesso em: 21 set. 2017. 
 
 
 
BONS ESTUDOS!
 
 
 
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MODULO 1. O QUE É E POR QUE ESTUDAR FILOSOFIA?
Afinal o que vem a ser filosofia? Será que a filosofia é uma disciplina que “com a
qual ou sem a qual o mundo continua tal e qual”? Será que é um emaranhado de
questões que nunca chega a uma conclusão consensual? Será que é um conjunto
de conceitos complexos que só interessa os estudiosos do assunto?
A filosofia muitas vezes é taxada de “inútil”, de subversiva, de perturbadora da
ordem etc. Mas por que será que a “mãe” de todas as ciências costuma ser tão
maltratada?
Pode-se começar questionando o que leva o ser humano a filosofar? Platão, no
Teeteto, afirmou que a Filosofia começa com o thaumátzein, com o admirar-se com
o espantar-se, tese reafirmada por Aristóteles na sua Metafísica. Mas admiração e
espanto em relação a quê? Admiração e espanto diante de um mundo carregado
de interrogações, cujas explicações por vezes não satisfazem ou que não se possui
as respostas. Aí então, diante de interrogações que se configuram como
problemas, inicialmente sem solução, experimenta-se um misto de assombro e
admiração. Assombro diante do próprio espetáculo da natureza, da multiplicidade
de coisas existentes, de fatos surpreendentes, das diferentes formas de vida, dos
astros que brilham e que deslizam na abobada celeste e também admiração, por
suscitar um sentimento de estranhamento por algo que se apresenta como não
obvio, não comum, que oculta alguma possível conexão lógica.
Para Saviani (2000)*, o que leva o ser humano a filosofar são os problemas que ele
se defronta no decorrer da sua vida. “Eis pois, o objeto da filosofia, aquilo de que
trata a filosofia, aquilo que leva o homem a filosofar: são os problemas que o
homem enfrenta no transcurso da sua existência” (2000, p. 10). O ser humano ao
produzir continuamente sua própria existência enfrenta o iniludível: problemas,
configurados como necessidades que não podem ser ignorados, pois a resolução
desses problemas é de vital importância para a existência humana. Dessa forma,
diante dos problemas o ser humano deve refletir em busca de esclarecê-los,
elucidá-los. Daí que, para Saviani, a filosofia pode ser definida como uma reflexão
radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas que a realidade apresenta.
* SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13a ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
(O texto deste item foi extraído e adaptado de: FERNANDES, Vladimir. Filosofia,
ética e educação na perspectiva de Ernst Cassirer. FEUSP: Tese de doutorado,
2006, cap. 4)
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Leitura básica
Texto: A experiência filosófica (Capítulo 1). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009. 
Texto: “A missão da Filosofia”. CARVALHO, J. M. Revista de Ciências Humanas
EDUFSC, n.29, p.81-92, Florianópolis, abr. de 2001. Acesso em: 18 out. 2013. 
Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/24035/21487
 
Leitura Complementar
Texto: Introdução – Para que Filosofia? CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13ª
ed. São Paulo: Ática, 2003.
Exercício 
Leia as afirmações abaixo:
I A Filosofia é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema fechado em si
mesmo.
II A reflexão filosófica permite que se busque a raiz, os fundamentos dos
problemas.
III A Filosofia pode ter como objeto de reflexão tanto um mito primitivo quanto à
ciência ou a educação.
Assinale alternativa que possui a(s) afirmação(ções) correta(as):
a) Apenas I
b) Apenas I e II
c) Apenas II
d) Apenas II e III 
e) I, II e III
 
Comentário da alternativa correta:
A Filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos. A reflexão filosófica
implica em elucidar problemas de forma radical, rigorosa e de conjunto.
 
 
 
 
 
 
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 1:
(Prefeitura Barueri, 2006) A filósofa Terezinha Rios mostra que as utopias nos fazem caminhar, e que só há
diálogo nas diferenças. 
De acordo com essa autora, podemos dizer que os filósofos têm em comum com as crianças o fato de
serem
A)
"calados", capazes de aceitar explicações mesmo sem compreender os temas.
B)
"enxeridos," tudo querem saber e exigem explicações prolongadas e minuciosas.
C)
"teimosos," com ideias fixas. Quando defendem um ponto de vista não aceitam a existência de outras
maneiras de pensar.
D)
"inquisidores", pois não admitem respostas definitivas. Não querem apenas explicações, querem
compreender. 
E)
"barulhentos" semelhantes a um bando de latas que rolam ladeira abaixo, num movimento aparentemente
caótico.
Comentários:
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Exercício 2:
Leia atentamente o texto a seguir:
O filósofo, psicólogo e pedagogo José Mauricio de Carvalho considera que: “A Filosofia tem hoje, como
teve na antiga Grécia, a _____________ de elaborar argumentos válidos, capazes de nos libertar do medo
e da ignorância. A Filosofia instiga a não nos acomodarmos, pois a acomodação do homem alimenta a
irracionalidade da besta fera, que toda a evolução da espécie não eliminou”. (CARVALHO, 1998)
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto acima:
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A)
necessidade
B)
política
C)
missão
D)
intenção
E)
opção
Comentários:
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Exercício 3:
Considerando o texto de Carvalho “A missão da Filosofia” (CARVALHO, 2001), assinale a afirmativa
correta:
A Filosofia 
A)
tem como missão o esclarecimento da situação existencial do homem, a reflexão sobre seu modo de ser, a
fim de proporcionar novas bases para o seu viver.
B)
tem como missão a abstração dos elementos da vida, não atendo-se ao objetivo de traduzir o modo de
sentir, pensar e agir do homem.
C)
tem como missão encontrar a verdade parcial, aceita pela maioria, e não se destina aos homens como um
todo, mas apenas a uma elite fechada em si mesma.
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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D)
tem como missão oferecer um conjunto de conhecimentos definitivos, um sistema acabado e fechado em si
mesmo, voltado à orientação do homem.
E)
vai sempre aquém daquilo que se é, visando a consideração do modo como as coisas poderiam ser. 
Comentários:
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Exercício 4:
Podemos considerar que: “A filosofia surge quando alguns gregos, admirados e espantados com a
realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e
buscar respostas para elas”. (CHAUÍ, 2003). 
Ficaram então, como legados da filosofia grega para o ocidente europeu, 
A)
a preocupação com a continuidade entre a vida ea morte, através da pratica de embalsamamento e outros
cuidados funerários.
B)
a criação da dialética, fundamentada na luta de classes, como forma de explicação sociológica da
realidade humana.
C)
o nascimento das ciências naturais, implicando em conhecimentos autônomos e compartimentados.
D)
a produção de uma concepção de história linear, que trata dos fins últimos do homem e da realização de
um projeto divino.
E)
a aspiração ao conhecimento verdadeiro, à busca por explicações racionais para o existente e o uso do
pensamento crítico.
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Comentários:
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Exercício 5:
Leia atentamente o texto a seguir:
A atitude filosófica inicia-se dirigindo indagações ao mundo que nos rodeia e às relações que mantemos
com ele. Pouco a pouco, porém, se descobre que essas questões se referem, afinal, à nossa capacidade
de conhecer, à nossa capacidade de pensar (CHAUÍ, 2003, p.20).
Tendo em vista a citação acima, é correto afirmar que a Filosofia
A)
deve ser restrita a poucos, pois a capacidade de conhecer não é própria ao ser humano.
B)
é uma forma acrítica e incoerente de pensar o mundo, produzindo um entendimento de seu significado e
formulando uma concepção específica.
C)
designava exclusivamente, desde a Grécia Antiga, o estudo do conhecimento mítico-subjetivo desenvolvido
pelo homem.
D)
designava, desde a idade média, o conhecimento divino desenvolvido pelo homem.
E)
é uma forma consciente e crítica de compreender o mundo e a realidade, por meio do uso da reflexão.
Comentários:
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Exercício 6:
Leia atentamente o texto a seguir:
Pode-se dizer que estamos diante de diferentes “filosofias” quando preferimos morar em casa e não em
apartamento, quando escolhemos a profissão que vamos seguir, ou quando deixamos o emprego bem
pago por outro não tão bem remunerado, porém mais atraente. Na medida em que somos seres racionais
e sensíveis, estamos sempre dando sentido às coisas. 
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Considerando essas ideias, podemos afirmar que
I costumamos chamar o ato espontâneo do homem comum de filosofar como filosofia de vida.
II a reflexão filosófica é radical, rigorosa e de conjunto.
III a filosofia é a crítica das ideologias, enquanto formas naturalizadas e ilusórias de conhecimento que
visam a manutenção dos privilégios de alguns grupos.
IV o filósofo busca a verdade absoluta, que uma vez alcançada não precisa mais ser revista.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
I e II. 
B)
II e III.
C)
I e III.
D)
IV.
E)
III e IV.
Comentários:
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Exercício 7:
Leia atentamente o texto a seguir:
Atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a invenção da
palavra filosofia. Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que
os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.
Dizia Pitágoras que três tipos de pessoas compareciam aos jogos olímpicos (a festa mais importante da
Grécia): as que iam para comerciar durante os jogos, ali estando apenas para servir aos seus próprios
interesses e sem preocupação com as disputas e os torneios; as que iam para competir, isto é, os atletas e
artistas (pois, durante os jogos também havia competições artísticas: dança, poesia, música, teatro); e as
que iam para contemplar os jogos e torneios, para avaliar o desempenho e julgar o valor dos que ali se
apresentavam. Esse terceiro tipo de pessoa, dizia Pitágoras, é como o filósofo (CHAUÍ, 2003, p.25).
 
Considerando o texto apresentado, podemos afirmar que o filósofo
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/9
I não é movido por interesses comerciais - não coloca o saber como propriedade sua, como uma coisa
para ser comprada e vendida no mercado.
II tal como os atletas, é movido pelo desejo de competir - faz das ideias e dos conhecimentos uma
habilidade para vencer competidores ou “atletas intelectuais”. 
III é movido pelo desejo de observar, contemplar, julgar e avaliar as coisas, as ações, a vida: em resumo,
pelo desejo de saber.
IV tem amizade pelo saber, deseja saber e para esse propósito faz uso da razão.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
I e II.
B)
IV. 
C)
II e III.
D)
II.
E)
I.
Comentários:
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Exercício 8:
A Filosofia faz uso da reflexão. Nesse sentido, podemos entender a “reflexão” como o ato de
 
I repensar, pensar o já pensado, colocar em questão o que já se conhece.
II aceitar sem contestação as verdades transmitidas pela tradição.
II compreender as verdades fundamentais das revelações sobrenaturais. 
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I. 
06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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B)
II.
C)
III. 
D)
I e II.
E)
II e III.
Comentários:
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06/03/2024, 11:36 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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 MODULO 2. A CONSCIÊNCIA MÍTICA E AS FUNÇÕES DO MITO
 A palavra mito tem sua origem etimológica em mythos, que significa “palavra”, “o
que se fala”. Quem era o “falador” desses mitos na Grécia antiga? De um modo
geral os mitos faziam parte da cultura e eram contados pelos pais, pelas amas de
leite, pelas pessoas em geral, pelos aedos (isto é poetas cantores). Esses últimos,
os poetas, tinham um papel de destaque na narrativa mítica, uma vez que eram
considerados escolhidos pelos deuses para narrarem poeticamente os
acontecimentos divinos. Em uma cultura oral, esses poetas vão pelas praças
contando as estórias envolvendo os deuses e, assim sendo, ajudam a manter viva
a memória do seu povo.
Desse modo, o mito é uma forma de explicar o mundo, de atribuir sentido ao
existente e assim tranqüilizar o ser humano. Trata-se de uma verdade intuída cuja
autoria se perde no tempo, sendo, em geral, considerado como uma produção
anônima e coletiva. 
Os mitos não foram produzidos apenas na Grécia antiga. Diferentes povos em
diferentes épocas produziram seus próprios mitos, como por exemplo, os mitos
produzidos por tribos indígenas da floresta amazônica. O ponto comum entre as
diferentes concepções míticas é a busca de dar sentido ao mundo, de dar uma
explicação para os fenômenos desconhecidos.
E nas sociedades modernas os mitos perderam sua função? Quem pode ser
considerado um mito hoje? Como diferenciar os mitos primitivos dos mitos
modernos?
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.
Leitura básica
Texto: A consciência mítica. (Capítulo 2). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
Leitura Complementar
Textos do livro: VERNANT, J. P. O universo, os deuses, os homens. Trad. Rosa
Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
 
Exercício 
Sobre o pensamento mítico, pode-se afirmar:
I Diferentes povos em diferentes épocas produziram seus próprios mitos.
II O ponto comum entre as diferentes concepções míticas é a busca de dar sentido
ao mundo, de dar uma explicação para os fenômenos desconhecidos.
III O pensamento mítico existiu apenas na Grécia antiga e depois não ocorreu em
nenhum outro lugar ou em outra época.
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Assinale alternativa que possui a(s) afirmação(ções) correta(as):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas II e III
e) I, II e III
 
Comentário da alternativa correta:
O mito é uma forma de atribuir sentido ao mundo e de explicar a realidade. Não se
trata de simples fantasia, nem de conhecimento científico, mas de verdade intuída.
Diferentes povos em diferentes épocas produziram seus próprios mitos.
Exercício 1:
No âmbito da Filosofia, podemos considerar que o mito pode ser definido como
I um conjunto de fantasias, sem qualquer relação com a realidade.
II uma forma de conhecimento objetivo e científico.
III uma verdade intuída, que não precisa de provas para ser aceita.
IV uma forma de atribuição de sentido ao mundo.
Está correto somente o afirmado em
A)
I e II.
B)
II e III.
C)
I e III. 
D)
II e IV.
E)
III e IV.
Comentários:
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Exercício 2:
Os mitos se relacionam às fábulas e as lendas, contendo em si elementos que representam as relações
humanas. 
Com base nesse contexto, podemos afirmar que o pensamento mítico
A)
se apresenta como verdade a ser comprovada racionalmente.
B)
se apresenta como verdade a ser questionada.
C)
foi concebido com uso da criatividade e da fantasia.
D)
pode ser caracterizado como um conjunto de superstições.
E)
constituí uma modalidade atemporal de formulação e compreensão da verdade, que não precisa ser
provada e não admite contestação.
Comentários:
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Exercício 3:
Leia atentamente o texto a seguir:
Em Teogonia, Hesíodo relata as origens do mundo e dos deuses, em que as forças emergentes da
natureza vão se transformando nas próprias divindades. Por isso a teogonia é também uma __________,
na medida em que narra como todas as coisas surgiram do Caos para compor o cosmo (ARANHA &
MARTINS, 2009). 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto acima:
A)
filosofia
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B)
ética
C)
religião
D)
cosmogonia
E)
ciência
Comentários:
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Exercício 4:
Sobre o pensamento mítico, considere as afirmativas a seguir: 
 
I O mito constitui um modelo de referência que permitia aos gregos situar, compreender e julgar os
acontecimentos ao seu redor.
II Um homem da civilização grega, no período anterior ao séc. VI a.C., inevitavelmente procurava entender
a causa dos fenômenos recorrendo aos mitos, ao sobrenatural, à magia, e à interpretação da vontade dos
deuses.
III O pensamento mítico está fundamentado no exercício de pensamento racional, desenvolvido pelos
gregos como forma de entendimento do real, guiada principalmente pelos elementos existentes na própria
natureza.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
I e III.
B)
III.
C)
II.
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D)
I.
E)
I e II.
Comentários:
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Exercício 5:
A consciência mítica apresenta-se, no momento histórico do surgimento da filosofia, como a principal forma
de leitura e compreensão da realidade. 
Em conformidade a isso, podemos afirmar que a consciência mítica é
A)
individualista, critica e fundamentada sobre a razão.
B)
comunitária, voltada ao coletivismo, e ingênua (não crítica), por fundamentar-se na crença e no dogma.
C)
individualista, critica e reflexiva.
D)
comunitária, critica e reflexiva, fundamentando-se na crença e no dogma.
E)
individualista, acrítica e reflexiva.
Comentários:
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Exercício 6:
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Durante o período homérico, as epopeias se configuraram como um dos principais meios de construção da
consciência mítica. 
Sobre sua importância na fundação da consciência mítica, é correto afirmar que as epopeias foram
A)
disseminadas por meio da publicação de livretos que contavam a história do povo grego.
B)
transmitidas por meio oral através do canto, da poesia e de relatos populares que eram recitados em praça
pública, acarretando no lançamento de grandes musicistas e poetas gregos.
C)
transmitidas por meio oral, através do canto e da poesia, que narravam os mitos gregos e relatos
populares, e eram recitados em praça pública. Tiveram pouca importância social, uma vez que a música e
poesia não eram apreciadas pelos gregos.
D)
feiras públicas que ocorriam nas principais praças gregas, com uma função didática que expressava uma
determinada concepção de vida.
E)
transmitidas por meio oral, através do canto e da poesia que narravam mitos gregos e relatos populares, e
eram recitados em praça pública. Tiveram função didática, transmitindo valores culturais e expressando
determinada concepção de vida.
Comentários:
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Exercício 7:
Leia atentamente o texto a seguir:
Como processo de compreensão da realidade, o mito não é lenda, ou pura fantasia, mas verdade. Quando
pensamos em verdade, é comum nos referirmos à coerência lógica, garantida pelo rigor da argumentação,
e pela apresentação de provas. A verdade do mito, porém, resulta de uma intuição compreensiva da
realidade, cujas raízes se fundam na emoção e na afetividade (ARANHA; MARTINS, 2009).
Nesse contexto, podemos afirmar que
I antes de interpretar o mundo de maneira argumentativa, o mito expressa o que desejamos ou tememos,
como somos atraídos pelas coisas ou como delas nos afastamos;
II para melhor circunscrever o conceito de mito, precisamos de outro componente – o mistério –, pois ele
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sempre é um enigma a ser decifrado e como tal representa nosso espanto diante do mundo;
III segundo alguns intérpretes, o “falar sobre o mundo” simbolizado pelo mito está impregnado do desejo
humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante ao desconhecido, ao perigo e à morte.
Para tanto, os relatos míticos se sustentam na crença, na fé em forças superiores que protegem ou
ameaçam, recompensam ou castigam.
Está correto o afirmado em
A)
I, somente. 
B)
II, somente. 
C)
III, somente. 
D)
(Nenhuma afirmativa está correta).
E)
(Todas as afirmativas estão corretas).
Comentários:
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MODULO 3. O SURGIMENTO DA FILOSOFIA
Como surge a Filosofia? Ela surge repentinamente ou de modo lento e gradativo?
Como ocorre a transição do pensamento mítico para o pensamento filosófico? Essa
transição foi um processo lento e gradativo e não significou o desaparecimento das
concepções míticas. Segundo Jean Pierre Vernant, em As origens do pensamento
grego, esse pensamento racional denominado de Filosofia foi propiciado pelas
formas de organização social, política e econômica da cidade-estado, assim, pode-
se afirmar que a filosofia é filha da polis grega.
“O aparecimento da polis constitui, na história do pensamento grego, um
acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das
instituições, só no fim alcançara todas as suas conseqüências; a polis conhecera
etapas múltiplas eformas variadas. Entretanto, desde o seu advento, que se pode
situar entre os séculos VIII e VII, marca um começo, uma verdadeira invenção; por
ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja
originalidade será plenamente sentida pelos gregos”. (VERNANT, J. P. As origens
do pensamento grego. 10ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998, p.41)
O palco principal da cidade grega era a Ágora, a praça pública, o lugar em que se
faz a autonomia da palavra. A palavra era tão valorizada que os gregos a
transformaram numa divindade, Pheitó, que representa a força, a capacidade da
persuasão. Não mais a palavra de ordem do rei divino, mas a palavra humana
buscando através do conflito, da discussão, um sentido e o convencimento pela
persuasão. A palavra não é mais uma forma justa a priori, mas está exposta a
contestação. A polêmica, a discussão, a argumentação são as regras do jogo
intelectual e político que é praticado a luz do sol, na Ágora, e tem como juiz o
público, os cidadãos. Os conhecimentos, os conteúdos da cultura, não ficam mais
restritos ao palácio, são agora expostos em praça pública a apreciações de todos,
possuem um caráter de publicidade e passam a ser objeto de análise e de
interpretação.
Dessa forma, pode-se concluir com Vernant, que as várias transformações que
culminaram com a polis grega trouxeram em seu bojo a possibilidade de
emergência do pensamento racional filosófico, assim, a filosofia é filha da polis.
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.do, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e
depois responda os exercícios propostos.
 
Leitura básica
Texto: O nascimento da filosofia (Capítulo 3).ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
 
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Texto: FERNANDES, V. “A transição do mito à filosofia e o processo político-
formativo do cidadão grego”. Revista HIPÓTESE, Itapetininga, v. 2, n.1, p. 80-103,
2016. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0B4VVtZy9vhzvbGFmNUZRYUdVdUU/view
Acesso em: 03 dez. 2016. 
 
Leitura Complementar
Texto: A origem da Filosofia; O nascimento da Filosofia. (Capítulos 1 e 2 da
Unidade 1) CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003. 
Texto: O surgimento da filosofia na Grécia antiga. (Capítulo 1 da Parte I)
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.
 
Exercício 
Sobre os primeiros filósofos, pode-se afirmar:
I Os primeiros filósofos buscavam responder qual era a arché, o princípio ou o
fundamento das coisas existentes.
II Os primeiros filósofos foram posteriormente denominados pré-socráticos, por
antecederem o filósofo Sócrates.
III Os primeiros filósofos buscavam explicar racionalmente o existente.
Assinale alternativa que possui a(s) afirmação(ções) correta(as):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas II e III
e) I, II e III
Comentário da alternativa correta:
Os pré-socráticos buscaram explicar racionalmente o universo e, dessa forma,
procuraram o princípio primordial (a arché) de todas as coisas. Suas respostas
foram as mais variadas. As três proposições estão de acordo com os conteúdos
estudados sobre os primeiros filósofos.
Exercício 1:
Sobre o surgimento da Filosofia, pode-se afirmar que
I foi um processo lento e gradativo que não implicou no desaparecimento das concepções míticas.
II foi um processo lento e gradativo que acarretou o completo desaparecimento das concepções míticas.
III ocorreu de forma repentina, como consequência de um salto realizado por um povo escolhido e
privilegiado.
Está correto somente o afirmado em
A)
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I.
B)
II.
C)
III.
D)
I e III.
E)
II e III.
Comentários:
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Exercício 2:
(Instituto Federal-RS, 2010) Os filósofos pré-socráticos lançaram questões centrais sobre o problema do
ser, do conhecer, da origem da natureza e do universo. Parmênides e Heráclito são duas referências
importantes nesse início da filosofia ocidental, que ocorreu na Grécia Antiga entre os séculos VII e V a.C. 
Qual a principal diferença na forma de pensar entre Heráclito e Parmênides? 
A)
Heráclito é dialético e Parmênides é analítico.
B)
Heráclito é platônico e Parmênides é aristotélico. 
C)
Heráclito diz que os sentidos enganam e Parmênides valoriza os sentidos. 
D)
Heráclito considera que tudo na natureza se transforma, pois todas as coisas estão em constante
movimento, desse modo, conhecer é captar a mudança contínua. Já Parmênides considera que conhecer
é alcançar o idêntico, o imutável. 
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E)
Para Heráclito ninguém consegue se banhar duas vezes no mesmo rio e para Parmênides todos "os
banhos" são iguais.
Comentários:
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Exercício 3:
(Prefeitura de Pacatuba – Ceará – Instituto Pró-Município, 2009) Como parte essencial da missão da
Filosofia nas escolas, está a tarefa de desenvolver no estudante o senso crítico. 
Qual o resultado desse processo? 
A)
Pensamento contemplativo sobre o mundo.
B)
Ampliação da consciência reflexiva.
C)
Conhecimento das reflexões filosóficas já desenvolvidas na história. 
D)
Desenvolvimento do espírito de contestação.
E)
Surgimento de uma massa subversiva em relação à ordem constituída.
Comentários:
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Exercício 4:
Leia atentamente o texto a seguir:
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A palavra filosofia é composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva de philia, que significa amizade,
amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a
sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber (...). CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1996. p.19.
A Filosofia surge na Grécia, por volta do século VI a.C. É considerado o primeiro filósofo:
A)
Sócrates.
B)
Platão.
C)
Tales de Mileto.
D)
Parmênides de Eléia.
E)
Homero.
Comentários:
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Exercício 5:
A respeito das diferenças entre cosmogonia e cosmologia, leia atentamente as afirmativas a seguir:
I Uma cosmogonia é uma explicação mitológica a respeito da origem das coisas, distinta, portanto, da
cosmologia, que pode ser entendida como uma investigação racional a respeito do cosmos (a totalidade
das coisas).
II A cosmologia é uma forma especial de cosmogonia, ainda baseada em opiniões comuns e mesmo em
verdades reveladas, sendo distinta, portanto, das primeiras filosofias que surgiram no período da Grécia
antiga, com Sócrates, Platão e Aristóteles.
III Uma cosmogonia é uma tentativa racional e sistemática de explicar a existência das coisas que nos
cercam e, por esse motivo, se assemelha às primeiras tentativas filosóficas de explicação, as cosmologias.
IV Apesar das inúmeras diferenças que separam as duas formas de discurso a respeito da totalidade das
coisas, tanto a cosmogonia como a cosmologia possuem algo em comum: buscam explicar a totalidade
das coisas (cosmos).
Está correto somente o afirmado em
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A)
I.
B)
II.
C)
I e IV.
D)
III.
E)
III e IV.
Comentários:
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Exercício 6:
Na Filosofia existe um debate sobre a razão de sua origem ter ocorrido na Grécia Antiga, levando a
elaboração da tese do “milagre grego”. 
Em consonância a isso, é correto afirmar que a tese do “milagre grego” sustenta que
A)
a Grécia é o centro do mundo.
B)
a Filosofia nasceu na Grécia Antiga, porque os gregos furtavam todas as informações e conhecimentos dos
outros povos.
C)
a Filosofia nasceu na Grécia Antiga como um processo repentino e único, subsidiado pelas qualidades de
inteligência e poder de raciocínio dos gregos.
D)
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a Filosofia nasceu na China e não na Grécia Antiga.
E)
a Filosofia não nasceu na Grécia e não é possível determinar exatamente sua origem, sendo este um erro
histórico.
Comentários:
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Exercício 7:
(UEL, 2003, Adaptado) Tales foi o precursor da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência
de um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem, a água. Essa proposta é
importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica
daquilo que se costuma chamar civilização ocidental. REALE, G. História da filosofia: Antiguidade e Idade Média.
São Paulo: Paulus, 1990. p. 29.
A Filosofia surgiu na Grécia no século VI a.C. e seus primeiros filósofos foram os pré-socráticos. Com base
no texto, assinale a alternativa que expressa o principal problema por eles investigado:
A)
A ética – com o estudo racional sobre o agir humano. 
B)
A estética – com o estudo sobre o belo na arte.
C)
A epistemologia – com o estudo dos procedimentos científicos.
D)
A cosmologia – com o estudo da origem e da ordem do mundo.
E)
A filosofia política – com a análise do Estado e sua legislação.
Comentários:
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Exercício 8:
Na história da Filosofia atribui-se grande importância à passagem da consciência mítica para o
pensamento racional e filosófico. Por se tratar de um processo de transição, esta passagem tem
características peculiares. 
Assinale a afirmativa que melhor exprime o caráter desta transição:
A)
A passagem do Mito à Filosofia representou uma grande ruptura que inaugurou uma nova forma de
pensamento e eliminou as características da consciência mítica.
B)
A origem da reflexão filosófica representou o triunfo da interpretação espontânea da realidade vivida.
C)
O surgimento da filosofia coincidiu com o abandono do mito como forma de explicação das experiências
subjetivas.
D)
O abandono da consciência mítica promoveu grandes benefícios à humanidade, pois a Filosofia livrou o
homem de seu aprisionamento mágico e emocional.
E)
Mesmo com o surgimento do pensamento filosófico racional, que ocorreu de forma lenta e gradativa, a
consciência mítica permaneceu e permanece como um fator de influência sobre o pensamento humano.
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MODULO 4. SÓCRATES E OS SOFISTAS
Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, ficou conhecido graças às obras de
dois de seus discípulos: Xenofonte e Platão. Sócrates não deixou nada escrito, ou
melhor, não ditou nada para outro escrever, como era comum na época.
Conhecemos Sócrates, principalmente, através dos diálogos de Platão, já que a
obra de Xenofonte foi considerada pouco confiável.
No templo de Apolo, situado em Delfos, havia várias inscrições gravadas. Sócrates
elege uma delas como lema: “Conhece-te a ti mesmo!" Assim, com Sócrates, a
problemática será deslocada do âmbito cosmológico para o antropológico. Sócrates
coloca o ser humano no centro da problemática e preocupa-se em buscar verdades
que pudessem ser válidas para todos. O “conhece-te a ti mesmo” que ele pega
emprestado do oráculo de Delfos e toma como lema, é a tentativa de buscar em
cada um (particular) extrair uma verdade universal. Através da maiêutica, seu
método de perguntas e respostas, busca dar a luz a verdades gerais. Tarefa nem
sempre fácil, já que muitos diálogos que chegaram até nós, relatados por Platão,
são aporéticos, isto é, sem solução.
Sócrates foi contemporâneo dos pensadores sofistas e foi interlocutor de alguns
deles. A palavra sofista vem do grego sophós e significa “sábio”, “mestre em
sabedoria”. Eles eram professores itinerantes que iam de cidade em cidade
oferecendo suas aulas para aqueles que pudessem pagar. Deram importante
contribuição para a sistematização do ensino e para o ideal democrático, uma vez
que ofereciam um ensino prático, voltado para a argumentação e persuasão,
necessário a vida política. Apesar da importante contribuição dos sofistas, em
formar para atuação democrática, eles também receberam críticas de Sócrates,
Platão e Aristóteles. Essas críticas eram feitas pelo fato dos sofistas cobrarem para
ensinar e, também, por defenderem certo relativismo e não se preocuparem com a
busca da verdade, como fazia Sócrates.
Como se sabe, Sócrates foi condenado à morte, ou mais especificamente ao
suicídio, já que foi condenado a beber cicuta. A acusação: corromper a juventude e
não acreditar nos deuses da cidade. E você o que pensa da condenação de
Sócrates?
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.
 
Leitura básica
Texto: A experiência filosófica (Capítulo 1, Item 6). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda
& MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009. 
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Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
 
Texto: O banquete – o amor (Capítulo: Platão). MARCONDES, Danilo. Textos
Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2005.
 
Leitura Complementar
 Texto: Defesa de Sócrates. SÓCRATES. Coleção Os pensadores. São Paulo:
Nova Cultural, s/d.
 
Texto: Sócrates e os sofistas. (Capítulo 3 da Parte I)
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.
 
Exercício
Fazendo um paralelo entre Sócrates e a própria Filosofia se chegará à conclusão
de que o lugar da Filosofia é na praça pública, por isso pode-se afirmar que a
Filosofia tem uma vocação:
 
I Autoritária e individual
II Romântica e idealista
III Política e crítica
IV Idealista e mística
Assinale alternativa que possui a(s) afirmação(ções) correta(as):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas III e IV
e) Apenas I e II
Comentário da alternativa correta:
Com Sócrates a Filosofia desce do céu para terra, vai para a praça pública e passa
a se ocupar com as questões humanas, daí ter como vocação ser política e crítica.
 
 
Exercício 1:
Sobre o filósofo Sócrates, podemos afirmar que
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I tinha como lema as seguintes sentenças: “só sei que nada sei” e “conhece-te a ti mesmo”.
II foi condenado à morte, acusado de corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade.
III adquiriu muitos inimigos ao investigare questionar aqueles que se passavam por sábios.
Está correto o afirmado em
A)
I, somente.
B)
II, somente.
C)
I e II, somente.
D)
II e III, somente.
E)
(Todas as afirmativas estão corretas).
Comentários:
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Exercício 2:
O diálogo filosófico intitulado O banquete, aborda uma conversação acerca do amor (Eros), que teve como
participantes Apolodoro, Fedro, Agatão, Sócrates e outros. Nesse diálogo, aparece a famosa concepção do
amor exposto por Sócrates, que por sua vez, narra o que lhe falou a sacerdotisa Diotima. 
Podemos afirmar que o autor desse diálogo foi
A)
Sócrates.
B)
Aristóteles.
C)
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Platão.
D)
Tales de Mileto.
E)
Santo Agostinho.
Comentários:
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Exercício 3:
(USCS, 2009) Sócrates foi considerado um dos maiores sábios da humanidade. Nada deixou escrito. Suas
ideias foram divulgadas por dois de seus discípulos, Xenofonte e Platão. 
O ponto de partida da filosofia socrática reside no fato de que
A)
a verdadeira filosofia se encontra na physis (natureza), cabendo ao homem buscá-la com todos os seus
esforços. 
B)
a verdade não está ao alcance dos seres humanos. 
C)
o primeiro passo em direção à verdade é o reconhecimento da própria ignorância. 
D)
a aquisição do conhecimento se dá por meio da retórica. 
E)
(Nenhuma das afirmativas anteriores está correta).
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Exercício 4:
(Instituto Federal – RS, 2010, Adaptado) Sócrates inaugurou o período clássico da filosofia grega, também
chamado de período antropológico. O problema do conhecimento passou a ser então uma questão central
na filosofia socrática, pois "a briga" de Sócrates com os sofistas tinha por objetivo resgatar o amor pela
sabedoria e a valorização pela busca da verdade.
Nesse contexto, podemos afirmar que Sócrates inaugurou seu método fundamentando-se em dois
princípios básicos: 
A)
o da indução e o da dedução das verdades lógicas.
B)
o de doxa e o de logos, que destacam a importância do uso da razão.
C)
o da ironia e o da maiêutica, que se constituem como caminhos para conhecer a verdade a partir do
autoconhecimento (conhecer-te a ti mesmo). 
D)
o do diálogo e o da dúvida dialética. 
E)
o da amizade e o da justiça social.
Comentários:
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Exercício 5:
Leia o texto apresentado a seguir:
O método socrático começa pelo perguntar. É a parte destrutiva do método. Em suas discussões,
Sócrates afirma inicialmente nada saber, diante do oponente que se diz conhecedor de determinado
assunto. Com hábeis perguntas, desmonta as certezas até o outro reconhecer sua própria ignorância. A
segunda parte do método foi nomeada em homenagem a sua mãe, que era parteira. 
Em consonância a isso, podemos afirmar que o método socrático foi fundamentado, respectivamente, na
utilização
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A)
da assepsia e da obstetrícia. 
B)
do diálogo e do entendimento.
C)
da ironia e da prática.
D)
do mito e da razão.
E)
da ironia e da maiêutica.
Comentários:
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Exercício 6:
Tomando por referência a prática de Sócrates e a própria Filosofia em sua contribuição para a libertação do
homem e considerando os motivos que levam à censura dos filósofos, pela ameaça que constituem aos
ditadores, à repressão e à simplificação, podemos afirmar que
I a filosofia de Sócrates não ocorre em um "gabinete", mas sim em praça pública, permitindo-nos deduzir
que a vocação da filosofia é política, por ser pública.
II Sócrates é "subversivo" porque "desnorteia", perturba a "ordem" do conhecer e do fazer e, portanto, deve
morrer.
III Sócrates guia-se pelo princípio de que nada sabe e, a partir desta perplexidade primeira, inicia a
interrogação e o questionamento do que é familiar, abolindo o dogmatismo na filosofia.
IV Sócrates desperta as consciências adormecidas, mas não se considera um "farol" que ilumina; o novo
caminho deve ser construído pela discussão, que é intersubjetiva, e pela busca criativa das soluções em
que a Filosofia se apresenta como atitude diante de situações plurais.
V o conhecimento de Sócrates não é livresco, mas sim vivo e em processo de se fazer; o conteúdo é a
experiência cotidiana. À Filosofia cabe o papel dogmático.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
I e V.
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B)
II e IV.
C)
IV e V.
D)
V.
E)
III e V.
Comentários:
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Exercício 7:
O principal e mais conhecido fragmento de Protágoras provém do início de sua obra sobre a verdade,
quando afirma: ‘O homem é a medida de todas as coisas, das que são como são e das que não são como
não são. (In: Marcondes, D. Iniciação à história da filosofia, 2004).
De acordo com Marcondes (2004), esse fragmento do filósofo Protágoras sintetiza as seguintes ideias
centrais associadas aos sofistas:
A)
Matéria e forma.
B)
Antropocentrismo e Iluminismo.
C)
Humanismo e relativismo.
D)
Potência e ato.
E)
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Relativismo e etnocentrismo.
Comentários:
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Exercício 8:
Sócrates e Platão tiveram por interlocutores os sofistas, no século V a.C., assim as questões morais,
políticas e metafísicas que debatiam tinham enfoque antropológico. 
Quanto à filosofia praticada pelos sofistas, considere as afirmativas a seguir:
I A palavra sofista tem origem em “sábio”, designando professores da sabedoria, mas um sentido pejorativo
foi agregado posteriormente, pelo fato de se valerem de raciocínios capciosos.
II O pensamento dos sofistas foi valorizado por Georg Wilhelm Hegel, no século XIX, que chamava o
período em que viveram de “Aufklärung grega”, o comparando ao Iluminismo do século XVIII.
III A nobreza aristocrática de raiz ateniense não encontrava nos sofistas sua representação, daí entende-se
que não praticavam a filosofia por amor à sabedoria, como Sócrates, Platão e Aristóteles, pois para garantir
a subsistência, suas aulas eram taxadas financeiramente.
IV Ao mostrar a dependência entre conhecimento sensível e racional, Aristóteles também pode ser
considerado um sofista.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
IV.
B)
III.
C)
II.
D)
I.
E)
II e IV.
Comentários:
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MODULO 5. A CAVERNA DE PLATÃO E A FILOSOFIA DE ARISTÓTELES
A Alegoria ou o mito da caverna é um texto clássico de Platão, que ilustra sua
concepção sobre o processo de conhecimento. Ele conta a estória de prisioneiros
acorrentados no interior de uma caverna e condenados a contemplarem as
sombras projetadas no seu interior. Mas o que acontece se um prisioneiro
conseguisse sair da caverna e contemplar o mundo real?
Para Platão, a definição das coisas está condicionada ao princípio de identidade e
permanência. Ou seja, uma coisaé aquilo que é e não outra e deve ser sempre do
mesmo modo. No mundo sensível, isto é, no nosso mundo concreto, isso não é
possível, já que ele é múltiplo e em constante mutação. Na visão de Platão este é
o mundo das aparências, das sombras, mera cópia do mundo das idéias, do
mundo real. A verdade encontra-se no mundo das idéias, idêntico e permanente,
regido pelo conhecimento. Para atingir esse mundo das idéias é necessário
depurar os sentidos dos enganos e erros e através do exercício filosófico ir
ascendendo até a verdade. É necessário sair da caverna.
Assim, para Platão, o mundo sensível, é o nosso mundo material de cópias, de
aparências, um mundo imperfeito, em constante mutação. Já o mundo inteligível, é
o mundo imaterial das idéias. Este é perfeito e imutável.
Já Aristóteles, que foi discípulo de Platão, posteriormente irá criticar seu mestre em
relação ao processo de conhecimento. Aristóteles não concorda com o dualismo
platônico e reabilita a importância dos sentidos no processo de conhecimento.
Vamos ver um trecho da sua obra Metafísica:
Por natureza, todos os homens desejam o conhecimento. Uma indicação disso é o
valor que damos aos sentidos; pois, além de sua utilidade, são valorizados por si
mesmos e, acima de tudo o da visão. Não apenas com vistas à ação, mas mesmo
quando não se pretende ação alguma, preferimos a visão, em geral, a todos os outros
sentidos. A razão disso é que a visão é, de todos eles, o que mais nos ajuda a
conhecer as coisas, revelando muitas diferenças.
(...) É pela memória que os homens adquirem experiência, porque as inúmeras
lembranças da mesma coisa produzem finalmente o efeito de uma experiência única. A
experiência parece muito semelhante à ciência e à arte, mas na verdade é pela
experiência que os homens adquirem ciência e arte; pois, como diz Pólo com razão, “a
experiência produz arte, mas a inexperiência produz o acaso”. A arte se produz
quando, a partir de muitas noções da experiência, se forma um juízo universal a
respeito de objetos semelhante.
(MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a
Wittgenstein. 2a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p.46)
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.
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Leitura básica
Texto: A alegoria da caverna (Capítulo: Platão, texto: A República - a alegoria da
caverna). MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-
socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
 
Leitura Complementar
Texto: A metafísica – o conhecimento (Capítulo: Aristóteles, texto: A metafísica – o
conhecimento). MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-
socráticos a Wittgenstein. 4a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
 
Exercício
Em relação à alegoria da caverna é correto afirmar:
A) Aristóteles escreveu a alegoria da caverna para discordar dos filósofos da sua
época que afirmavam que era impossível conhecer a causa das coisas devido ao
perene movimento da realidade.
B) Quando Platão escreveu a alegoria da caverna ele desejava provar a Sócrates
que as correntes da ignorância não podem ser quebradas e a virtude não pode ser
ensinada a todos os homens.
C) De fato foi Platão quem escreveu a alegoria da caverna, mas seu objetivo era
nos fazer pensar que somos prisioneiros nela e as coisas que vemos ao nosso
redor são sombras projetadas na parede. Confundimos as sombras com a
realidade, supondo que o que vemos é o mundo real, mas é necessário se afastar
do senso comum e da opinião e buscar o verdadeiro conhecimento.
D) Ao escrever a alegoria da caverna, Protágoras desejou provar-nos que existem
homens que estão acorrentados à forma ilusória como os sentidos captam o mudo
real. Porém, existem homens – os sofistas – que podem “fugir” da caverna,
buscando, pela reminiscência, o conhecimento verdadeiro.
E) Homero ao escrever a alegoria da caverna estava preocupado em demonstrar
que existem vários níveis de conhecimento e várias etapas a serem percorridas até
se chegar à verdade.
 
Comentário da alternativa correta:
Alegoria da caverna é de autoria de Platão e aborda um diálogo entre Sócrates e
Glauco sobre uma espécie de morada subterrânea, com homens acorrentados, que
contemplam sombras projetadas. Essa Alegoria ilustra a concepção de
conhecimento de Platão, de acordo com a alternativa “c”.
 
 
 
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Exercício 1:
Na alegoria do mito da caverna Platão apresenta metaforicamente fases ou níveis de conhecimento da
realidade e seu significado nos remete a questões de teoria do conhecimento e epistemologia. 
Segundo o mito, o significado dos elementos: caverna, sombras e luz do sol são, respectivamente:
A)
Platão, Sócrates e Plotino.
B)
O conhecimento, a Filosofia e o mundo.
C)
As crenças, a ciência e a verdade.
D)
O mundo das aparências, as coisas que percebemos e a luz da verdade. 
E)
A Igreja, o altar e velas acesas.
Comentários:
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Exercício 2:
Considerando o pensamento de Aristóteles acerca do conhecimento, assinale a afirmativa incorreta:
A)
“Por natureza, todos os homens desejam o conhecimento”.
B)
“É pela memória que os homens adquirem experiência”.
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C)
“A visão é o sentido mais valorizado, pois ajuda a conhecer as diferenças entre as coisas”.
D)
“O mundo sensível é uma cópia imperfeita do mundo das ideias”.
E)
“Os animais nascem por natureza com o poder da sensação”.
Comentários:
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Exercício 3:
(Instituto Federal – RS, 2010) A filosofia de Aristóteles caracterizava-se pela aliança de dois métodos: a
capacidade de síntese e de organização de ideias, que se completava com a análise rigorosa e a definição
de terminologia. 
Por sua originalidade e relevância, Aristóteles foi um dos grandes mestres da Filosofia, e no que tange à
sua influência, podemos afirmar que
A)
na Idade Média o aristotelismo foi uma das principais fontes de inspiração e orientação da Escolástica,
particularmente na elaborada por Tomás de Aquino. 
B)
o pensamento de seu mestre Platão foi esquecido pela posteridade, pois foi totalmente absorvido nas
doutrinas aristotélicas.
C)
o aristotelismo, em seu conjunto, foi a filosofia dominante em todo o Ocidente até Kant.
D)
apenas a Lógica de Aristóteles perdurou até hoje, sendo seus outros escritos perdidos ou esquecidos. 
E)
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embora influente durante séculos, Aristóteles não é mais estudado e sua obra constitui apenas um capítulo
da História da Filosofia.
Comentários:
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Exercício 4:
Considere a figura a seguir:
A partir das estátuas inacabadas de Michelangelo, é correto dizer que a causa
I - material corresponde àquilo de que a coisa é feita (estátua inacabada de mármore).
II - eficiente corresponde a como a coisa é feita (ação de Michelangelo).
III - formal corresponde àquilo que a coisa vai ser (a escultura de um escravo).
IV - final corresponde à finalidade para a qual a coisa é feita (uma das estátuas era para decorar o túmulo
de Júlio II).
Com base nas relações estabelecidas entre a imagem e o texto, podemos afirmar que a análise em
questão
A)demonstra o processo de composição filosófica de uma escultura.
B)
ilustra o processo filosófico de criação de Michelangelo.
C)
reflete sobre a criatividade do ponto de vista filosófico.
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D)
exemplifica a teoria das quatro causas de Aristóteles.
E)
exemplifica as quatro regras do método de René Descartes. 
Comentários:
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Exercício 5:
Sobre a Alegoria da Caverna, parte do livro VII da República, é correto afirmar que
I a caverna corresponde ao mundo inteligível, do conhecimento do verdadeiro ser.
II ilustra o modo pelo qual Platão concebe e estrutura o conhecimento.
III manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que
contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros.
IV apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e
relativistas.
Está correto somente o afirmado em
A)
I e IV.
B)
II e III.
C)
III e IV.
D)
I e III.
E)
I, II e IV.
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Exercício 6:
Para Aristóteles quatro tipos de causas interessam à Ciência, sendo elas:
I – Material;
II – Eficiente;
III – Formal;
IV – Final.
Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta a formulação de perguntas que correspondem,
respectivamente, às causas citadas.
A)
Qual a finalidade? Do que é feito? O que é? Quem gerou?
B)
O que é? Do que é feito? Qual a finalidade? Quem gerou?
C)
Do que é feito? O que é? Quem gerou? Qual a finalidade?
D)
Qual a finalidade? Quem gerou? O que é? Do que é feito?
E)
Do que é feito? Quem gerou? O que é? Qual a finalidade?
Comentários:
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Exercício 7:
Leia atentamente o texto a seguir:
Aristóteles, um dos mais importantes pensadores da Antiguidade, deixou grande contribuição para o
pensamento da humanidade, cabendo destaque para a teoria sobre o conhecimento, exposta em sua obra
Metafísica. Segundo Aranha (2009), desde o momento em que a razão se separou do pensamento mítico,
os filósofos gregos criaram conceitos para instrumentalizá-la, no esforço de compreensão do real. As
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contribuições de Aristóteles destacam-se nesse período e sua marca está em organizar o pensamento dos
seus antecessores, buscando superá-los, e distinguindo o conhecimento sensível do racional,
demonstrando sua interdependência.
Aristóteles desenvolveu o princípio da causalidade, de acordo com o qual
I tudo o que se move é necessariamente movido por outro, o devir consiste na tendência que todo ser tem
de realizar a forma que lhe é própria.
II há quatro sentidos para causa: Material (aquilo de que a coisa é feita), Eficiente (que dá impulso ao
movimento), Formal (aquilo que a coisa tende a ser) e, Final (aquilo para que a coisa é feita).
III todas as coisas são contingentes, geradas por outro ser. Por isso, é preciso admitir uma causa primeira.
IV não há ser incausado, tudo que existe foi criado por uma ação anterior a esse ser, mesmo Deus é
causado pelo homem que o criou.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
IV.
B)
III.
C)
II.
D)
I.
E)
II, III e IV.
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 MODULO 6. A FILOSOFIA MEDIEVAL: PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA
A Idade Média abrange o período entre o século V (queda do Império Romano do
ocidente) e o século XV (queda do Império Romano do oriente, quando
Constantinopla foi tomada pelos turcos). A Igreja Católica nasce dentro do Império
Romano e, a princípio, é proibida e perseguida, mas paulatinamente vai se
fortalecendo até se tornar a religião oficial do Império. Com a crise do Império
Romano, a Igreja Católica emerge como a principal força aglutinadora em um
mundo fragmentado pelas invasões bárbaras. A Igreja desponta como a grande
herdeira do patrimônio cultural da antiguidade clássica. Ela é detentora da escrita e
do conhecimento, e, nos mosteiros, encontram-se abrigadas as grandes
bibliotecas. Dessa forma, a Igreja Católica se torna a detentora da força espiritual e
política do período. Uma das principais questões discutidas nesse tempo é a
relação entre teologia e filosofia, ou seja, entre fé e razão.
No período de decadência do Império Romano, quando o cristianismo se expande,
a partir do século II – portanto ainda na Antiguidade –, surge a filosofia dos Padres
da Igreja, conhecida também como patrística. No esforço de converter os pagãos,
combater as heresias (doutrinas que se opõem aos dogmas da Igreja) e justificar a
fé, desenvolvem a apologética, elaborando textos de defesa do cristianismo. A
aliança entre fé e razão estende-se por toda Idade Média: a razão é auxiliar da fé e
a ela subordinada. Daí a expressão agostiniana “Credo ut intelligam”, que significa
“Creio para que possa entender”.
 (...)
A partir do século IX, desenvolve-se a escolástica, filosofia cristã que atinge seu
apogeu no século XIII, com Santo Tomás de Aquino. Nesse período continua a
aliança entre razão e fé, em que a razão é sempre considerada a “serva da
teologia”. (Aranha e Martins, 2003, p. 125).
 
Veja o exercício respondido, leia o(s) texto(s) indicado(s) abaixo e depois
responda os exercícios propostos.
Leitura básica
Texto: A busca da verdade (Capítulo 13). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda &
MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4a ed.
São Paulo: Moderna, 2009.
 
Leitura Complementar
Texto: As aventuras da metafísica. (Capítulo 3 da Unidade 6) CHAUI, Marilena.
Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2003. 
Texto: O surgimento da filosofia cristã no contexto do helenismo. (Capítulo 2 da
Parte II). MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos
a Wittgenstein. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.
 
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Exercício
Leia as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa correta.
I Durante a Idade Média a Igreja católica surge como força espiritual e política. Uma
importante questão discutida nesse período foi a relação entre razão e fé, entre
filosofia e teologia.
II Os padres da igreja, durante esse período, consideram a razão uma auxiliar da
fé, uma vez que a filosofia é tomada como serva da teologia.
III Os padres da igreja, durante esse período, consideram a razão mais importante
que a fé, uma vez que é através da razão filosófica que vão justificar as verdades
da fé.
Assinale alternativa que possui a(s) afirmação(ções) correta(as):
a) Apenas I
b) Apenas I e II
c) Apenas II
d) Apenas I e III
e) I, II e III
Comentário da alternativa correta:
De acordo com os conteúdos da disciplina: Durante a Idade Média a Igreja católica
surge como força espiritual e política e os padres da igreja, durante esse período,
consideram a razão uma auxiliar da fé, uma vez que a filosofia é tomada como
serva da teologia.
 
 
Exercício 1:
(UFU, 1/1999) O filósofo grego que exerceu maior influência sobre o pensamento de Santo Tomás de
Aquino foi
A)
Platão.
B)
Aristóteles.
C)
Sócrates.
D)
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Heráclito.
E)
Parmênides.
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Exercício 2:
Santo Agostinho retoma a dicotomia mundo sensível versus mundo das ideias, mas substitui este último
pelo mundo das ideias divinas. 
Assim, Agostinho retoma e reinterpreta as ideias do seguinte pensador:
A)
Platão.
B)
Aristóteles.
C)
Sócrates.
D)
Heráclito.
E)
Parmênides.
Comentários:
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Exercício 3:
Leia atentamente as afirmativas a seguir:
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I Conhecida como a filosofia dos Padres da Igreja, surgiu a partir do século II, com a decadência do
Império Romano, que permitiu ao cristianismo se expandir.
II Entre suas obras, o Discurso do Método e Meditações Metafísicas expressaram a tendência de
preocupação com o problema do conhecimento (racionalismo cartesiano).
III Filosofia cristã que utilizou a razão para fundamentar as verdades da teologia, tendo alcançado seu
apogeu no século XIII, com São Tomás de Aquino.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente as afirmativas apresentadas acima aos respectivos
movimentos e/ou autor:
A)
I Descartes; II Escolástica e; III Patrística.
B)
I Patrística; II Descartes e; III Escolástica.
C)
I Patrística; II Escolástica e; III Descartes.
D)
I Escolástica; II Patrística e; III Descartes.
E)
I Escolástica; II Descartes e; III Patrística.
Comentários:
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Exercício 4:
A escolástica teve seu início no século IX e atingiu seu apogeu no século XIII, com as ideias de São Tomás
de Aquino. 
Em relação a este período, podemos afirmar que
I nele foi estabelecida uma aliança entre a razão e a fé, na qual a razão era considerada “serva da
teologia”.
II São Tomás de Aquino se configurou como um de seus maiores expoentes, ao efetuar uma releitura da
filosofia de Aristóteles à luz do cristianismo.
III na Suma Teológica, considerada a principal obra de Tomás de Aquino, o autor realizou uma síntese da
escolástica, que ficou conhecida como filosofia aristotélico-tomista.
Está correto o afirmado em
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A)
I, somente.
B)
II, somente.
C)
III, somente.
D)
I e II, somente.
E)
(Todas as afirmativas estão corretas).
Comentários:
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Exercício 5:
A filosofia medieval foi uma continuidade da filosofia platônica e aristotélica, que ao serem assimiladas e
remodeladas pelo cristianismo, desenvolveram o que se denominou como filosofia cristã.
Neste período, os temas mais debatidos e expostos foram os
A)
da cosmologia e da filosofia.
B)
da ética e da estética.
C)
do conhecimento e da ignorância.
D)
da religião e do iluminismo.
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E)
da razão e da fé.
Comentários:
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Exercício 6:
(UFU, 2002. Adaptado) A Patrística, filosofia cristã dos primeiros séculos, poderia ser definida como
A)
retomada do pensamento de Platão, em conformidade com os modelos teológicos da época,
estabelecendo estreita relação entre filosofia e religião.
B)
configuração de um novo horizonte filosófico, conforme proposto por Santo Agostinho com
inspiração em Platão, de modo a resgatar a importância das coisas sensíveis, da materialidade.
C)
adaptação do pensamento aristotélico de acordo com os moldes teológicos da época.
D)
criação de uma escola filosófica que visava combater os ataques dos pagãos, rompendo com o
dualismo grego.
E)
filosofia fundamentada no pensamento de Santo Agostinho, para quem a fé e a razão são inconciliáveis,
pois os mistérios da fé são insondáveis e manifestam-se como loucura para a razão humana.
Comentários:
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Exercício 7:
Para São Tomás a Filosofia e a Teologia são conhecimentos distintos, porque
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A)
a Filosofia se fundamenta no exercício da razão humana e a Teologia na revelação divina.
B)
a Teologia é uma ciência complementar à Filosofia.
C)
a Filosofia nos traz a compreensão da verdade que será comprovada pela Teologia.
D)
a revelação divina é o critério de verdade, por isso não se pode filosofar.
E)
a Teologia é a mãe de todas as ciências e a Filosofia serve apenas para explicar pontos de menor
importância.
Comentários:
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Exercício 8:
Agostinho, bispo de Hipona, viveu na Alta Idade Média, momento no qual havia grande influência dos
padres da Igreja, integrando o movimento denominado de Patrística.
Entre as afirmativas a seguir assinale aquela que apresenta o conteúdo incorreto, no que tange às
características do pensamento desse período:
A)
No esforço de converter os pagãos, combater as heresias e justificar a fé, seus autores escreveram obras
apologéticas, justificando o pensamento cristão.
B)
Neste período, buscar a aliança entre razão e fé significava reconhecer a razão como uma auxiliar da fé,
útil somente para justificá-la, sendo assim, a filosofia subordinada à religião.
C)
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Agostinho retomou a filosofia platônica da separação entre o mundo sensível e o mundo das ideias, mas
substituiu este último pelas ideias divinas.
D)
Os autores desse período não fizeram uso dos filósofos gregos, colocando no lugar do estudo da filosofia o
estudo das Escrituras Sagradas, substituindo os escritos gregos pela Bíblia.
E)
Agostinho criou a teoria da Iluminação, segundo a qual recebemos de Deus o conhecimento das verdades
eternas.
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06/03/2024, 11:38 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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 MODULO 7. RACIONALISMO VERSUS EMPIRISMO 
O filósofo René Descartes relata, em seu Discurso do método, que após o término
seus estudos no renomado colégio europeu, o La Fleche, concluiu decepcionado
que não foi possível adquirir um "conhecimento claro e seguro" das coisas
necessárias para a vida. Apesar do contato com excelentes mestres e do acesso a
todo conhecimento científico produzido até então, Descartes julgava, que se
encontrava ainda, envolvido por muitas dúvidas e erros. Essa sua decepção refere-
se ao conteúdo dos ensinamentos e não propriamente ao colégio e aos seus
mestres. Isso porque não via no conhecimento adquirido algo de realmente útil para
a vida. Tinha admiração pela exatidão e evidência das matemáticas e achava que a
mesma era digna de fundamentar algo mais elevado do que as artes mecânicas.
A insatisfação com o conhecimento adquirido até então, fez com que Descartes
empregasse boa parte de seu tempo em viajar, em conhecer outros povos, outros
costumes, formas de raciocínios, pois achava que assim poderia tirar melhor
proveito, do que se ficasse restrito aqueles conhecimentos produzidos por
especialistas de gabinete.
Como o objetivo de René Descartes é obter um conhecimento verdadeiro, no qual
não reste nenhuma possibilidade de incerteza, passa a utilizar a dúvida como
método, levando esta as últimas consequências. Duvida do senso comum, dos
sentidos que às vezes enganam, dos raciocínios, dos pensamentos, enfim, de tudo
o que havia entrado no seu espírito até então. Mas por mais que duvidasse de
tudo, não podia duvidar que ele que duvidava,

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