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NEFROPATIA DIABÉTICA INTRODUÇÃO A nefropatia diabética é uma complicação do diabetes Mellitus que afeta os rins, ocorrendo o extravasamento de proteínas para a urina. Fonte: você bem saudável. INTRODUÇÃO Estrutura e função dos rins INTRODUÇÃO A nefropatia diabética é a causa líder das insuficiências renais crônicas; 20 a 40% dos pacientes diabéticos não tratados evoluem para nefropatia diabética; Principal causa de diálise. FATORES DE RISCO Suscetibilidade genética; Hipertensão; Dislipidemia; Tabagismo; Hiperfiltração glomerular; Microalbuminúria e proteinúria induzem a progressão da doença renal; Albumina induz lesão glomerular. SINTOMAS Aumento da pressão arterial; Proteinúrias; Poliúria; Náuseas; Vômitos; Coceira; Inchaço nos pés, tornozelos, mãos e olhos. FISIOPATOLOGIA Hiperglicemia elevada: Provoca evolução das lesões dos tecidos renais, podendo estar associada à glicosilação. Modificações: proliferação da membrana basal, expansão mesangial, hiperfiltração inicial pelo aumento do endotélio na cápsula glomerular No endotélio mesangial: Barreira glomerular sofre modificações pela pressão glomerular, corroborando para a filtração proteica gerando um acréscimo desequilibrado pela depuração da albumina O tamanho dos poros da membrana aumenta, ritmo de filtração cai e começa a apresentar proteinúria. Ocorre extravasamento de proteínas na urina, sendo a albumina presente em maior quantidade, evidenciando anomalias nas células endoteliais glomerulares. FISIOPATOLOGIA Fonte: Radica Z. Alicic, 2017. OUTRAS ALTERAÇÕES Outras alterações do trato urinário ocorrem comumente na nefropatia diabética que pode acelerar o declínio da função renal: ITU Acidose tubular renal Necrose papilar ESTÁGIOS DA NEFROPATIA DIABÉTICA Estágio 1 Hiperfiltração: aumento do ritmo de filtração glomerular; Normoalbuminúria: rins bilateralmente aumentados; Estágio 2 Microalbuminúria/nefropatia incipiente: a excreção urinária de albumina situa-se entre 20 a 200μg/min ou 30 a 300mg/24h; O ritmo de filtração glomerular encontra-se elevado de início, com tendência ao declínio quando a albuminúria alcança valores superiores a 70μg/min. ESTÁGIOS DA NEFROPATIA DIABÉTICA Estágio 3 Proteinúria/Nefropatia clínica: a excreção urinária de albumina atinge valores superiores a 200μg/min ou 300mg/24h; Observa-se queda progressiva do ritmo de filtração glomerular e aumento da hipertensão. Estágio 4 Nefropatia terminal: pacientes em insuficiência renal crônica, em programas de diálise e transplante renal. DIAGNÓSTICO O dianóstico precoce da nefropatia diabética é realizado pela quantificação da microalbuminúria, exame que detecta a passagem de pequenas quantidades de albumina que começa a ser liberada na urina a partir do estágio 2 da nefropatia diabética. Já nos estagios mais avançados, pode-se identificar elevação nos níveis sanguíneos de creatinina e ureia, bem como alteração na depuração da creatinina e presença de proteína na urina de 24 horas. Os marcadores renais utilizados para o disgnóstico são: DIAGNÓSTICO Cistatina C; Creatinina; Ureia; Proteinúria de 24 horas; Microalbuminúria. Fonte: Taparello, 2014. DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO PREVENÇÃO A melhor forma de evitar a nefropatia diabética é cuidando dos rins, que são importantes para o funcionamento do organismo;’ É necessário que o paciente tenha uma alimentação balanceada, diminuindo a ingestão de carboidratos, proteínas, potássio, sódio, fósforo; Realizar atividade física e exames de rotina anualmente. TRATAMENTO O tratamento da nefropatia diabética é fundamentado nessas medidas essenciais: Controle da glicemia; Controle da pressão arterial pelo bloqueio farmacológico da sistema renina-angiotensina-aldosterona: o fármaco bloqueia o sistema hipertensor controlando a pressão arterial – Diuréticos. Fármacos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), e/ou bloqueadores do receptor da angiotensina II (BRAs). TRATAMENTO Tratamento da dislipidemia: Utilização das Estatinas como primeira linha porque reduzem a mortalidade cardiovascular e proteína urinária. Suplementação de vitamina D Bicarbonato de sódio: Neutralização REFERÊNCIAS Alexandre. "Nefropatia Diabética – Uma das Causas da Diabetes Mal Controlada." Você Bem Saudável, https://vocebemsaudavel.com.br/nefropatia-diabetica/ Titan, S; Woronik V. (2017). “Nefropatia Diabética” Medicina Net. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3705/nefropatia_diabetica.htm Nephropathy, P. O. D. "Fisiopatologia da nefropatia diabética." Rev. Méd. Minas Gerais 14 (2004): 180-185. O’brien, F. (2023). “Nefropatia membranosa (Glomerulonefrite membranosa)”. Manual MSD, https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-geniturinários/doenças-glomerulares/nefropatia-membranosa Oliveira, D.M. (2023). MARCADORES RENAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DIAGNÓSTICO DE NEFROPATIA DIABÉTICA EM IDOSO. Academia de Ciências e Tecnologia de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto. Secretaria de Estado de Saúde/RJ. (2023) O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE NEGFROPATIA DIABÉTICA. Rio de Janeiro. OBRIGADA!
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