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BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 3 – Unidade 3 Profª. MSc. Leiliandry Melo Metabolismo dos lipídeos: síntese Síntese de ácidos graxos • Ocorre no citosol das células de fígado, glândulas mamárias em lactação e tecido adiposo. • Ocorre quando há [ATP] acetil-coA (vem da glicólice, B-oxidação) é desviado do ciclo de Krebs para síntese de ácidos graxos. • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução Síntese de ácidos graxos • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução Ácido graxo sintetase 7 domínios de ligação Síntese de ácidos graxos • 4 etapas: Acetoacetil-coA 1 Fonte: sites.google.com Condensação Redução Desidratação Redução 1 Síntese de ácidos graxos D-β-hidroxibutiril-ACP 2 Acetoacetil-coA Fonte: sites.google.com • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução 2 Síntese de ácidos graxos D-β-hidroxibutiril-ACP 3 Acetoacetil-coA trans-λ2- butenoil-ACP Fonte: sites.google.com • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução 3 Síntese de ácidos graxos D-β-hidroxibutiril-ACP 4 Acetoacetil-coA trans-λ2- butenoil-ACP butiril-ACP Fonte: sites.google.com • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução 4 Síntese de ácidos graxos Fonte: iq.usp.br 7 ciclos • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução Síntese de ácidos graxos 7 ciclos • 4 etapas: Condensação Redução Desidratação Redução Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 842). Síntese de fosfolipídios • Ocorre no retículo endoplasmático liso e membrana mitocondrial interna por meio do acoplamento de ácidos graxos ao glicerol (glicerofosfolipídios) ou esfingosina (esfingolipídios). Fonte: khanacademy.com Síntese de fosfolipídios Glicerol-3-fosfato Ácido lisofosfatídico Ácido fosfatídico Fosfolipídios • Ocorre no retículo endoplasmático liso e membrana mitocondrial interna por meio do acoplamento de ácidos graxos ao glicerol (glicerofosfolipídios) ou esfingosina (esfingolipídios). Fonte: khanacademy.com Síntese de fosfolipídios Fonte: slideplayer.com.br Síntese de colesterol • Regulação da fluidez das membranas plasmáticas e das organelas subcelulares rigidez. • Precursor metabólico de hormônios esteroides, mineralocorticoides e ácidos biliares. • Indicador de saúde cardiovascular. Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). HMG-CoA1 Síntese de colesterol • Regulação da fluidez das membranas plasmáticas e das organelas subcelulares rigidez. • Precursor metabólico de hormônios esteroides, mineralocorticoides e ácidos biliares. • Indicador de saúde cardiovascular. Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). Estatinas β-hidroximetilglutaril-CoA Síntese de colesterol • Regulação da fluidez das membranas plasmáticas e das organelas subcelulares rigidez. • Precursor metabólico de hormônios esteroides, mineralocorticoides e ácidos biliares. • Indicador de saúde cardiovascular. Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). 2 Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). Síntese de colesterol • Regulação da fluidez das membranas plasmáticas e das organelas subcelulares rigidez. • Precursor metabólico de hormônios esteroides, mineralocorticoides e ácidos biliares. • Indicador de saúde cardiovascular. Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). 6 3 Síntese de colesterol • Regulação da fluidez das membranas plasmáticas e das organelas subcelulares rigidez. • Precursor metabólico de hormônios esteroides, mineralocorticoides e ácidos biliares. • Indicador de saúde cardiovascular. Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 860). (ciclização)4 18ATP Referências • ROCHA, K. Bioquímica Humana. Telesapiens. 2019. • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper: Lange. 30. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Obrigada! Leiliandry Melo BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 3 – Unidade 3 Profª. MSc. Leiliandry Melo Metabolismo dos lipídeos: catabolismo Catabolismo dos ácidos graxos • Ocorre em períodos de jejum ou entre refeições. • 3 etapas: Ácidos graxos acetil-coA Acetil-coA CO2 e h20 Cadeia transportadora de elétrons Ciclo de Krebs β-oxidação Catabolismo dos ácidos graxos • Ocorre em períodos de jejum ou entre refeições. • 3 etapas: Ácidos graxos acetil-coA Acetil-coA CO2 e h20 Cadeia transportadora de elétrons β-oxidação Ciclo de Krebs Ocorre nas mitocôndrias: 1º) “Ativação do ácido graxo”: ácido graxo acil-graxo-coA 2º) Transporte através da carnitina-acil-transferase-I (membrana externa da mitocôndria) 3º) β-oxidação em 4 etapas Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 672). Catabolismo dos ácidos graxos Catabolismo dos ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 673). 1 Redução Desidratação 1 •β-oxidação: Oxidação Hidratação Oxidação Transferência Catabolismo dos ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 673). 2Redução Hidratação Redução 2 •β-oxidação: Oxidação Hidratação Oxidação Transferência Catabolismo dos ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 673). 3 Desidrogenação Hidratação Desidrogenação 3 •β-oxidação: Oxidação Hidratação Oxidação Transferência Catabolismo dos ácidos graxos Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 673). 4 Oxidação Hidratação Oxidação 4Transferência •β-oxidação: Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 673). •β-oxidação: Desidrogenação Hidratação Desidrogenação Transferência Saldo: - 2 pares de elétrons - 4 H+ + 4 ATP Oxidação Hidratação Oxidação Transferência Síntese de corpos cetônicos • Ocorre nas mitocôndrias do tecido hepático. • Transportados associados a lipoproteínas ou albumina. • Podem ser utilizados por músculo esquelético, músculo cardíaco, córtex renal e cérebro em casos de jejum prolongado. Síntese de corpos cetônicos Digestão e absorção de ácidos graxos • Inicia-se no estômago pela ação de lipases (lingual e gástrica). • No duodeno ocorre a liberação de sais biliares emulsificação dos lipídeos da dieta. • As células da mucosa de jejuno e duodeno produzem um hormônio peptídico chamado colecistocinina: vesícula biliar biliar pâncreas enzimas digestivas • Células intestinais também produzem o hormônio secretina: fígado e pâncreas bicarbonato. 1 2 3 4 5 6 7 Fonte: Nelson e Cox (2014, p. 668). Referências • ROCHA, K. Bioquímica Humana. Telesapiens. 2019. • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper: Lange. 30. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Obrigada! Leiliandry Melo BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 3 – Unidade 3 Profª. MSc. Leiliandry Melo Lipoproteínas e Apolipoproteínas Lipoproteínas • Assegura a entrega de compostos lipídicos gerados pela degradação das gorduras presentes na dieta e dos lipídeos sintetizados pelo fígado para os tecidos. • Macromoléculas solúveis que distribuem compostos insolúveis para os tecidos. Fonte: Rodwell et al. (2018, p. 255). Quilomícrons VLDL LDL HDL Lipoproteínas • Assegura a entrega de compostos lipídicos gerados pela degradação das gorduras presentes na dieta e dos lipídeos sintetizados pelo fígado para os tecidos. • Macromoléculas solúveis que distribuem compostos insolúveis para os tecidos. Interior: hidrofóbico Fonte: Rodwell et al. (2018, p. 255). Lipoproteínas • Assegura a entrega de compostos lipídicos gerados pela degradação das gorduras presentes na dieta e dos lipídeos sintetizados pelo fígado para os tecidos. • Macromoléculas solúveis que distribuem compostos insolúveispara os tecidos. Exterior: hidrossolúvel Fonte: Rodwell et al. (2018, p. 255). Quilomícrons Lipoproteínas Primeira lipoproteína formada após alimentação (enterócitos - REL): ácidos graxos livres triacilgliceróis. Distribuição de triacilgliceróis (obtidos da alimentação) para os tecidos após ativação da lipase lipoprotéica (LPL). Triacilgliceróis Fosfolipídeos ApoB48 Colesterol Quilomícrons Lipoproteínas Triacilgliceróis Fosfolipídeos ApoB48 Colesterol VLDL Distribuição de triacilgliceróis (produzidos pelo fígado a partir do excesso de carboidrato e proteína). Ativa LPL: hidrolisa ligação éster do TAG do VLDL IDL Triacilgliceróis ApoB100 Triacilgliceróis VLDL IDL Primeira lipoproteína formada após alimentação (enterócitos - REL): ácidos graxos livres triacilgliceróis. Distribuição de triacilgliceróis (obtidos da alimentação) para os tecidos após ativação da lipase lipoprotéica (LPL). Ácidos graxos Quilomícrons Lipoproteínas Triacilgliceróis Fosfolipídeos ApoB48 Colesterol VLDL Distribuição de triacilgliceróis (produzidos pelo fígado a partir do excesso de carboidrato e proteína). Ativa LPL: hidrolisa ligação éster do TAG do VLDL IDL Triacilgliceróis ApoB100 Triacilgliceróis VLDL IDL Primeira lipoproteína formada após alimentação (enterócitos - REL): ácidos graxos livres triacilgliceróis. Distribuição de triacilgliceróis (obtidos da alimentação) para os tecidos após ativação da lipase lipoprotéica (LPL). Ácidos graxos Colesterol LDL LDL Lipoproteínas Formada na circulação a partir do metabolismo de VLDL (↓TAG ↑ésteres de colesterol). Distribuição de colesterol: 70% fígado, 30% tecidos periféricos. ↑LDL (captação por macrófagos) ↑Aterosclerose. ApoB100 Colesterol LDL Lipoproteínas Formada na circulação a partir do metabolismo de VLDL (↓TAG ↑ésteres de colesterol). Distribuição de colesterol: 70% fígado, 30% tecidos periféricos. ↑LDL (captação por macrófagos) ↑Aterosclerose. ApoB100 Colesterol HDL Produzida pelo fígado e intestino delgado. Remove colesterol periferia fígado (transporte reverso do colesterol). Fornece Apo para quilomícrons e VLDL ativarem a LPL. ApoA1 Colesterol Apolipoproteínas • Proteínas específicas que promovem o reconhecimento e ligação das lipoproteínas aos tecidos. • Podem: 1) nascer junto com as lipoproteínas, tornando-se proteínas integrais; 2) ser obtidas na corrente sanguínea a partir de trocas com o HDL . • Função: a) ligantes de receptores; b) componente estrutural; c) cofatores ou inibidores enzimáticos. Apo Apo Apo Apolipoproteínas ApoA1 Associada à HDL. ApoB48 Associada à quilomícrons. Seu tamanho é 48% do tamanho da ApoB100. ApoB100 Associada à VLDL e LDL. Promove endocitoce da LDL. ApoCII Associada à HDL. Ativa a LPL para hidrolisar TAG. ApoE Associada à HDL (podendo ser transferida para outras lipo). • ROCHA, K. Bioquímica Humana. Telesapiens. 2019. • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper: Lange. 30. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Referências Obrigada! Leiliandry Melo
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