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Allan Costa Monteiro Fisioterapeuta Traumato Ortopedia Desportiva com Ênfase em Terapias Manuais FORMAS AVALIATIVAS EM DOR (baixo custo) Mapa da Dor (Diagrama do corpo) AGRADECIMENTOS • TODOS OS ORGANIZADORES DESTE CURSO. • TODOS OS ALUNOS DESTE CURSO. • MINHA EQUIPE. ELETROANALGESIA PRINCÍPIOS DA ELETROANALGESIA - Fibras A-delta (δ): pequeno diâmetro, mielinizadas. Estímulos térmicos e mecânicos de alta intensidade Velocidade de condução: 5 a 30 m/s Dor Aguda ou Rápida - Fibras Tipo C: pequeno diâmetro, não-mielinizadas. Estímulos mecânicos, térmicos e químicos (polimodais) Velocidade de condução: 0,5 a 2 m/s Dor Crônica ou Lenta ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012; Vance, Dailey, Rakel & Sluka , 2014 MECANISMOS DE AÇÃO Teoria das Comportas (Melzack & Wall, 1965). Liberação de Peptídeos Opiáceos Endógenos. RESTAURAÇÃO DA MODULAÇÃO CENTRAL. Aumento de Fluxo Sangüíneo. BÉLANGER, 2012 FONTE DA FIGURA: Duan B, Cheng L, Bourane S, Britz O,Padilla C, Garcia--Campmany L, Krashes M, Knowlton W, Velasquez T, Ren X, Ross SE, Lowell BB, Wang Y, Goulding M e Ma Q. Identification of Spinal Circuits Transmitting and Gating Mechanical Pain. Cell 159, 1417–1432, December 4, 2014 INDICAÇÕES DAS CORRENTES “ANALGÉSICAS” Principais Indicações: -Analgesia; -Relaxamento Muscular; Efeitos Não-Analgésicos: -Aumento de Fluxo Sangüíneo. ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012; Vance, Dailey, Rakel & Sluka , 2014 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS CORRENTES “ANALGÉSICAS” BAIXA FREQUÊNCIA - TENS. MÉDIA FREQUÊNCIA - CORRENTE INTERFERENCIAL; - AUSSIE. ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012 Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation TENS PARÂMETROS AJUSTÁVEIS NOS EQUIPAMENTOS DE TENS T I R I= amplitude (mA) T= tempo de duração do pulso (µs ou ms) R= intervalo entre pulsos (ms) (produz a frequência) MODULAÇÃO DA FREQUÊNCIA Denominaçã o para TENS/ atual Frequênci a (Hz) Amplitude OPIOIDES AÇÃO CONVENCIONAL/ Alta frequência 80-250 Hz Nível sensoria l alto Dinorfina, Endomorfina, meta-- encefalina e beta endorfina(central ) GABA E RECEPTORES MUSCARÍNICOS CENTRAIS ACUPUNTURA/ Baixa frequência < 10 Hz (1 a 4) Nível motor “leve” Beta endorfina, encefalina. GABA E RECEPTORES OPIÁCEOS µ NA MEDULA E SUBST CINZENTA PERIAQUEDUTAL BURSTS 100 Hz, modulad a em 2 Hz Nível motor “leve” Similar à baixa frequência. Muito efetivo no relaxamento muscular. ROBERTSON et al., 2009; BÉLANGER, 2012; Vance, Dailey, Rakel & Sluka , 2014 Uma imagem fala mais... Gentileza de Marcela Gomide. Curso em BH. INDICAÇÕES PARA FISIOTERAPIA - DORES CRÔNICAS: ALTA FREQUÊNCIA (SEMPRE INDICADO). BAIXA FREQUÊNCIA (SEM CONSUMO DE OPIÓIDES). Burst (aumento do fluxo sanguíneo e relaxamento muscular) . - DOR DECORRENTE DE TRAUMAS (até 48 horas): ALTA FREQUÊNCIA (evitar contrações musculares). - AUXÍLIO NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO: ALTA FREQUÊNCIA (AUSÊNCIA DE CONTRAÇÕES). OWENS, ATKINSON, 1979; KAADA , 1982; KAADA B, OLSEN, EIELSEN, 1984; KAADA, HELLE,1984; AUBIN, MARKS, 1995; WIKSTRÖM, SVEDMAN, HENRY, TANWEER, 1999; LIEBANO E GOMES, 2009; FACCI LM et al., 2011; BÉLANGER, 2012. DISPOSIÇÃO DOS ELETRODOS No local da dor; Locais próximos da área da dor; Tronco nervoso principal; Dermátomos ou Miótomos; Segmentos espinais relacionados com a dor. BÉLANGER, 2012 EXEMPLO: COTOVELO xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxx Uma solução simples... CONTRA--INDICAÇÕES Dores cuja causa é desconhecida; Abdomen de pacientes grávidas; Seio carotídeo; Marcapasso; Alteração de sensibilidade; Infecções; Tumores. BÉLANGER, 2012 Título Original: Reconceptualizing pain according to modern pain Science. Ano de publicação: 2007. Revista publicada: Physical Therapy Reviews. ULTRASSOM TERAPÊUTICO (UST) Definição Speed, 2001; Johns, 2002. ❑❑ Onda mecânica de alta frequência e baixa densidade de potência. ❑❑ Produz efeitos térmicos e/ou não térmicos nos tecidos. Propriedades do US Casarotto et al., 2004; Poltawski, 2007; Imagem: adaptado de http://www.physio-pedia.com/Ultrasound_therapy Onda ultrassônica não se propaga no ar Meio de acoplamento (ideal = água destilada) Propriedades do US Casarotto et al. 2004; Poltawski; Watson, 2007 Imagem: therapeuticmodalities.com Acoplamento direto Acoplamento indireto Imersão em água Métodos de acoplamento Movimento lento e uniforme do transdutor: ↓ hot spots Propriedades do US ter Haar, 1987; Imagem: Nussbaum, 2006. ❑❑ Atenuação: redução progressiva de energia devido reflexão, refração ou absorção da onda sonora . Aplicação perpendicular US ↓ reflexão Propriedades do US Watson, 2008 Efeitos fisiológicos Efeitos terapêuticosAbsorção -Características fisiológicas (conteúdo proteico) -Propriedades biofísicas (impedância acústica) ❑❑ Frequência ▪▪ Relacionada a profundidade de absorção / penetração do feixe ultrassônico nos tecidos Gann,1991 Características do US Frequência Absorção / Penetração tecidual Profundidade 3 MHz Maior absorção superficial / menor penetração Lesões superficiais (≅ 1 - 2,5 cm) 1 MHz Menor absorção superficial / maior penetração Lesões profundas (≅ 3 - 6 cm) ❑❑ Modo de emissão ▪▪ US Contínuo (100%) x US pulsado (10 a 50%) Características do US Contínuo 100% Pulsado Duty cycle 25 % Pulsado Duty cycle 75 % Pulsado Duty cycle 50 % ter Haar,1987; Speed, 2001. Duty cycle = Duração do pulso (ON) Período pulso (ON + OFF) x100 ON OFF Período do pulso ❑❑ Frequência de repetição do pulso - US pulsado (quantidade de ciclos por segundo): - 16 Hz; - 48 Hz; - 100 Hz (maioria dos aparelho nacionais) Características do US Leite, 2005; Douat, 2004 Propriedades do US Hoogland, 1986. ❑❑ Meia profundidade Profundidade em que a intensidade do US é metade da intensidade inicial Meio 1 MHz 3 MHz Tecido ósseo 2,1 mm 0 Pele 11,1 mm 4,0 mm Cartilagem 6,0 mm 2,0 mm Tendão 6,2 mm 2,0 mm Tecido muscular Paralel o Perpendicula r 24,6 mm 9,0 mm 8,0 mm 3,0 mm Tecido adiposo 50,0 mm 16,5 mm Ar 2,5 mm 0,8 mm Água 11.500 mm 3.833,3 mm Imagem: http://www.algeos.com/ us-751_multi_frequency_touchscreen_ultrasound_machine.html Características do US ❑❑ Beam Nonuniformity Ratio – BNR Características do US ❑❑ Effective Radiating Area - ERA ▪▪ Área real de tratamento do cabeçote do US ▪▪ Tipicamente menor do q u e a á r e a geométrica do cabeçote (≅70--80%) Johns et al., 2007. Dosimetria ❑❑ Modo de emissão x tempo de lesão Mais agudo Mais crônico Watson, 2008; Speed, 2001. Ultrassom nas lesões teciduais Watson, 2008; Leung et al., 2006; Baker, 2001. ❑❑ Efeitos gerais do ultrassom Imagem: adaptado de http://www.electrotherapy.org/modality/ultrasound-therapy; Watson. Ultrasonics, 2008. ❑❑ Eventos reparo tecidual Ultrassom na reparação tecidual Imagem: adaptado de http://www.electrotherapy.org/modality/ultrasound-therapy Lovric et al., 2013; Ng. Connective Tissue Research, v. 52, n. 3, p. 178-182, 2011. ❑❑ Eventos reparo tecidual Ultrassom na reparação tecidual Imagem: adaptado de http://www.electrotherapy.org/modality/ultrasound-therapy Tsai et al., 2006; Culav et al., 1999. ❑❑ Eventos reparo tecidua l Ultrassom na reparação tecidual TEMPO DE TRATAMENTO • NÚMERO DE TRANSDUTORES ACESCIDOS DE 2 MINUTOS. • ESSE É O TEMPO MÍNIMO.