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TEORIAS E MODELOS DE GESTÃO PRODUTIVOS As primeiras teorias da administração estavam mais preocupadas com os métodos e controles de produção, foco, portanto, ainda na indústria e na a máquina organizacional a fim de que ela funciona como um relógio auxiliando por diversas engrenagens. Deste período histórico da indústria da administração emergiram grandes modelos empresariais: o taylorismo, o fordismo e o toyotismo. O primeiro buscava a excelência da produção em massa com ritmo de trabalho sendo determinada pela esteira de produção que era resultado de uma economia de escala e a necessidade de manter estoques imensos com controle de qualidade sendo realizados ao final. O Taylorismo era muito parecido com o fordismo com sensíveis diferenças tais como o ritmo de trabalho que era determinado pelo rendimento individual do trabalhador. O taylorismo antecedeu o fordismo que foi superado pelo chamado Toyotismo, que estabelece uma produção mais diversificada, baseada na demanda de trabalho de grupo numa economia de escopo com baixo estoque voltado a demanda, sendo que o controle de qualidade é integrado ao processo e não realizado ao final. É importante ressaltar que estes modelos de gestão industrial surgiram em contextos de ideias políticas diversas, pois enquanto que o taylorismo e o fordismo emergiram na esteira do Estado de bem estar, o toyotismo, por sua vez, surge no desenrolar do Estado Neoliberal. Apesar do exposto acima, estas teorias estão mais associadas ao processo de produção e tratam muito pouco sobre a gestão estratégica de pessoas, aspectos voltados ao comportamento humano são praticamente descartados, desconsiderando assim elementos sociológicos na formação das organizações. 38 Por esta razão, os tópicos seguintes abordaram as chamadas teorias administrativas de abordagem psicossocial: Teoria X e Y; Maslow; Herzberg e McClelland.
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