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relatorio corantes e indicadores

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Relatório Corantes, e Indicadores naturais e sintéticos
Introdução
Inicialmente os cientistas consideravam ácidos todos aqueles reagentes que possuíam sabor azedo, e bases todos aqueles que possuíam sabor adstringente, típico de frutas verdes (exe.: banana verde, caqui verde, etc.), com a teoria de Arrehenius, eles passaram a considerar ácidos todos aqueles compostos que em meio aquoso liberassem o íon H+, e bases todos aqueles que liberassem o íon OH-. Em 1923, surgiu a teoria de Brønsted-Lowry, que dizia que ácido, é toda aquela espécie que em um meio doa prótons, e base aquela espécie que em um meio recebe prótons. Ainda em 1923, Lewis propôs a definição de acido e base como sendo acido, aquela espécie doadora de elétrons e base receptora de elétrons. 
Para determinar a acidez ou basicidade de um meio foi construída uma escala de ph (potencial de hidrogênio), que vai de 1 a 14, sendo ácida aquelas espécies que o ph é maior ou igual a 1 e menor que 7,neutra espécies de ph = 7, e básica aquelas que apresentam ph maior que 7 e menor ou igual a 14, isso à temperatura ambiente.
Os indicadores de ph frequentemente são bases ou ácidos fracos. Foi, e é usado ainda hoje corantes naturais como indicadores de ph, apesar de não serem tão confiáveis, por ser adicionado agrotóxicos nos produtos do qual extraímos os corantes, porém é um método mais ecológico, já que os indicadores sintéticos são produzidos a partir de materiais muito poluentes. É possível utilizar corantes naturais porque as antocianinas responsáveis pela coloração de plantas, verduras e frutas, são visíveis a olho nu, e quando inseridas em meios ácidos ou básicos, se ligam aos íons H+ ou OH-, a ligação a estes ions provoca uma alteração da configuração eletrônica dos indicadores, e consequentemente, altera-lhes a cor. Os indicadores ácidos possuem hidrogênio(s) ionizável (eis) na estrutura, quando o meio está ácido, a molécula é “forçada” a manter seus hidrogênios devido ao efeito do íon comum, neste caso a molécula está neutra. Quando o meio está básico, os hidrogênios do indicador são fortemente atraídos pelos grupos OH- para formarem água, e neste processo são liberados ânions do indicador (que possuem coloração diferente da molécula). Já os indicadores básicos possuem o grupo ionizável OH- (hidroxila), portanto, em meio básico as moléculas do indicador não são ionizadas, em meio ácido os grupos hidroxila são retirados das moléculas do indicador para a formação de água, neste processo são liberados cátions (de coloração diferente da coloração da molécula). Existem ainda indicadores sintéticos, como o tornassol que em meio ácido apresenta uma tonalidade vermelha e em meios básicos, apresenta cor azul. Outros exemplos são o indicador universal, que tem sua cor comparada em uma tabela para distinguir meios ácidos e básicos, e a fenolftaleína, que só muda sua coloração frente a meios básicos.

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