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Contrato de Prestação de Serviços (Arts. 593 à 609 do CC/2002) 1) Disposições Gerais: 1.1) Objeto: Realização de uma atividade(obrigação de fazer) Alcança condutas físicas (materiais) ou intelectuais (imateriais). 1.2) Partes: - Tomador de Serviços - Prestador de Serviços Obs.: Diferença entre contrato de trabalho e prestação de serviço Os dois contratos possuem como objeto uma obrigação de fazer e a diferença está nos seus requisitos. Requisitos do contrato de trabalho: a) Subordinação; O empregado está subordinado ao empregador. b) Habitualidade (não eventualidade); Trabalho deve ser prestado de forma habitual, contínua. c) Onerosidade; Os serviços prestados devem ser remunerados. d) Pessoalidade; Somente o empregado que pode prestar o serviço contratado. e) Pessoa física (Imprescindibilidade de trabalhar com pessoa física). Obs.: PJ ocorrem contratos como os de prestação de serviços. Requisitos do contrato de Prestação de serviços As partes são mais livres, ou seja, não exige subordinação, habitualidade, pessoalidade e pode ter como parte uma PJ. Obs.: O único requisito comum a ambos os contratos é a ONEROSIDADE. No contrato de prestação de serviço é chamada de RETRIBUIÇÃO. Chamada de retribuição porque na prestação de serviços existe uma autonomia maior no trato desta remuneração. Obs.: No contrato de prestação de serviços a autonomia da vontade vigora. Obrigação de fazer no âmbito do serviço público federal. Regulada pela Lei 8.112/1990. Atenção: O contrato de prestação de serviços previsto no CC/2002 possui uma aplicação RESIDUAL. Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo. 2) Conceito É o contrato em que uma das partes se obriga para com a outra a fornecer-lhe a prestação de sua atividade mediante retribuição. Atenção: A retribuição/remuneração é elemento essencial no contrato de prestação de serviços. Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante RETRIBUIÇÃO. 3) Classificação 3.1) Não solene 3.2) Bilateral 3.3) Oneroso 3.4) Consensual 3.5) Comutativo 3.6) Típico 4) Elementos 4.1) Objeto Realização de uma atividade (obrigação de fazer). Podeser atividade manual ou intelectual. 4.2) Retribuição Livremente convencionada. Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestações. Se não convencionar o momento do pagamento vai incidir o art. 597 do CC/2002. Primeiro termina o serviço e depois faz o pagamento. 4.3) Consentimento Escrita, verbal, implícito. Ex.: Pessoa pede para olhar umacausa, estou prestando um serviço. Obs.: Atividades que não configuram contrato de trabalho. Prestação de serviços eventuais Prestação de serviços autônomos A autonomia na prestação de serviço jádesconfigura o contrato de trabalho. Obs.: Existe o advogado empregado, mas é o escritório de advocacia que contrata o advogado. O cliente nunca terá uma relação de empregador em face de um advogado autônomo. Contratos que regulam atividades liberais, normalmente estão fora da área de trabalho. Ex.: médicos, dentistas. Nada impede que você tenha um médico empregado. 5) Observações Gerais 5.1) Prazo Determinado Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra. Obs.: O contrato de prestação de serviços pode ser celebrado por prazo determinado ou indeterminado. No entanto, o contrato de prestação de serviço por prazo determinado NÃO PODE ultrapassar o prazo de 04 anos. Obs.: é possível prestar serviço para pagamento de dívida. Configura Dação em Pagamento (arts. 356 ao 359 do CC/2002) Indeterminado Ex.: Advogado contrato para consultoria e acessoria jurídica de partido (contrato com pagamento mensal). Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. Dispõe sobre o AVISO PRÉVIO que é possível pela semelhança que este contrato tem com o contrato de trabalho. Qualquer das partes pode dar fim ao contrato desde que haja um aviso prévio, para que ambas as partes podem se preparar para o rompimento do contrato. Prazos do aviso: Parágrafo único. Dar-se-á o aviso: I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais; II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena; III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias. Obs.: Por se tratar de direito material não é dia útil. Hipóteses que não precisa do aviso prévio Art. 601. Não sendo o prestador de serviço contratado para certo e determinado trabalho, entender-se-á que se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com as suas forças e condições. Art. 602. O prestador de serviço contratado por TEMPO CERTO, ou por OBRA DETERMINADA, não se pode ausentar, ou despedir, SEM JUSTA CAUSA, antes de preenchido o tempo, ou concluída a obra. Parágrafo único. Se se despedir sem justa causa, terá direito à retribuição vencida, mas responderá por perdas e danos. O mesmo dar-se-á, se despedido por justa causa. Art. 603. Se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal do contrato. 5.2) Declaração de serviço cumprido Art. 604. Findo o contrato, o prestador de serviço tem direito a exigir da outra parte a declaração de que o contrato está findo. Igual direito lhe cabe, se for despedido sem justa causa, ou se tiver havido motivo justo para deixar o serviço. 5.3) Pessoalidade Art. 605. Nem aquele a quem os serviços são prestados, poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os preste. Nem o contratante e nem o contratado, salvo permissivo contratual, pode substituir, dar lugar a outra pessoa nesta relação contratual. A prestação de serviço deve ser realizada por quem assumiu a obrigação (personalíssimo), salvo se convencionaram de forma diversa. O legislador apresenta uma exceção no art. 609 do CC/2002 que não é personalíssimo. Se for serviço em imóvel rural, mesmo que este imóvel seja alienado, continua o contrato com o adquirente da propriedade e o antigo prestador, exceto se o prestador não quiser. 5.4) Cessação do contrato Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a MORTE de qualquer das partes. Termina, ainda, pelo ESCOAMENTO DO PRAZO, pela CONCLUSÃO DA OBRA, pela rescisão do contrato mediante aviso prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior. - Morte; - Término do prazo; - Conclusão do serviço; - Manifestação unilateral por qualquer das partes mediante aviso prévio quando o prazo for indeterminado e justa causa quando por prazo determinado; - Inadimplemento de qualquer das partes; - Vontade de ambas as partes. 5.5) Boa-fé objetiva Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos. Atenção: O que alicia deverá pagar para o tomador o equivalente a dois anos de remuneração, que este tomador paga para o seu prestador. 5.6) Habilitação para o serviço Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas sedeste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé. Boa-fé + lucro para o tomador = compensação razoável Má-fé = não recebe Parágrafo único. Não se aplica a segunda parte deste artigo, quando a proibição da prestação de serviço resultar de lei de ordem pública. Ex.: Pessoa que advoga sem possuir habilitação. Contrato de Prestação de Serviços (Arts. 593 à 609 do CC/2002) 1. 1) Disposições Gerais: 1.1. 1.1) Objeto: 1.1.1. Realização de uma atividade (obrigação de fazer) 1.1.1.1. Alcança condutas físicas (materiais) ou intelectuais (imateriais). 1.2. 1.2) Partes: 1.2.1. - Tomador de Serviços 1.2.2. - Prestador de Serviços 1.3. Obs.: Diferença entre contrato de trabalho e prestação de serviço 1.3.1. Os dois contratos possuem como objeto uma obrigação de fazer e a diferença está nos seus requisitos. 1.3.1.1. Requisitos do contrato de trabalho: 1.3.1.1.1. a) Subordinação; 1.3.1.1.1.1. O empregado está subordinado ao empregador. 1.3.1.1.2. b) Habitualidade (não eventualidade); 1.3.1.1.2.1. Trabalho deve ser prestado de forma habitual, contínua. 1.3.1.1.3. c) Onerosidade; 1.3.1.1.3.1. Os serviços prestados devem ser remunerados. 1.3.1.1.4. d) Pessoalidade; 1.3.1.1.4.1. Somente o empregado que pode prestar o serviço contratado. 1.3.1.1.5. e) Pessoa física (Imprescindibilidade de trabalhar com pessoa física). 1.3.1.1.5.1. Obs.: PJ ocorrem contratos como os de prestação de serviços. 1.3.1.2. Requisitos do contrato de Prestação de serviços 1.3.1.2.1. As partes são mais livres, ou seja, não exige subordinação, habitualidade, pessoalidade e pode ter como parte uma PJ. 1.3.1.2.2. Obs.: O único requisito comum a ambos os contratos é a ONEROSIDADE. 1.3.1.2.2.1. No contrato de prestação de serviço é chamada de RETRIBUIÇÃO. 1.3.1.2.2.1.1. Chamada de retribuição porque na prestação de serviços existe uma autonomia maior no trato desta remuneração. 1.3.1.2.3. Obs.: No contrato de prestação de serviços a autonomia da vontade vigora. 1.3.1.3. Obrigação de fazer no âmbito do serviço público federal. 1.3.1.3.1. Regulada pela Lei 8.112/1990. 1.4. Atenção: O contrato de prestação de serviços previsto no CC/2002 possui uma aplicação RESIDUAL. 1.4.1. Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei especial, reger-se-á pelas disposições deste Capítulo. 2. 2) Conceito 2.1. É o contrato em que uma das partes se obriga para com a outra a fornecer-lhe a prestação de sua atividade mediante retribuição. 2.2. Atenção: A retribuição/remuneração é elemento essencial no contrato de prestação de serviços. 2.2.1. Art. 594. Toda a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante RETRIBUIÇÃO. 3. 3) Classificação 3.1. 3.1) Não solene 3.2. 3.2) Bilateral 3.3. 3.3) Oneroso 3.4. 3.4) Consensual 3.5. 3.5) Comutativo 3.6. 3.6) Típico 4. 4) Elementos 4.1. 4.1) Objeto 4.1.1. Realização de uma atividade (obrigação de fazer). Pode ser atividade manual ou intelectual. 4.2. 4.2) Retribuição 4.2.1. Livremente convencionada. 4.2.1.1. Art. 597. A retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por convenção, ou costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestações. 4.2.1.1.1. Se não convencionar o momento do pagamento vai incidir o art. 597 do CC/2002. 4.2.1.1.1.1. Primeiro termina o serviço e depois faz o pagamento. 4.3. 4.3) Consentimento 4.3.1. Escrita, verbal, implícito. 4.3.1.1. Ex.: Pessoa pede para olhar uma causa, estou prestando um serviço. 4.4. Obs.: Atividades que não configuram contrato de trabalho. 4.4.1. Prestação de serviços eventuais 4.4.2. Prestação de serviços autônomos 4.4.2.1. A autonomia na prestação de serviço já desconfigura o contrato de trabalho. 4.4.2.1.1. Obs.: Existe o advogado empregado, mas é o escritório de advocacia que contrata o advogado. O cliente nunca terá uma relação de empregador em face de um advogado autônomo. 4.4.3. Contratos que regulam atividades liberais, normalmente estão fora da área de trabalho. 4.4.3.1. Ex.: médicos, dentistas. Nada impede que você tenha um médico empregado. 5. 5) Observações Gerais 5.1. 5.1) Prazo 5.1.1. Determinado 5.1.1.1. Art. 598. A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos, embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra. 5.1.1.1.1. Obs.: O contrato de prestação de serviços pode ser celebrado por prazo determinado ou indeterminado. 5.1.1.1.1.1. No entanto, o contrato de prestação de serviço por prazo determinado NÃO PODE ultrapassar o prazo de 04 anos. 5.1.1.1.2. Obs.: é possível prestar serviço para pagamento de dívida. Configura Dação em Pagamento (arts. 356 ao 359 do CC/2002) 5.1.2. Indeterminado 5.1.2.1. Ex.: Advogado contrato para consultoria e acessoria jurídica de partido (contrato com pagamento mensal). 5.1.2.2. Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. 5.1.2.2.1. Dispõe sobre o AVISO PRÉVIO que é possível pela semelhança que este contrato tem com o contrato de trabalho. 5.1.2.2.1.1. Qualquer das partes pode dar fim ao contrato desde que haja um aviso prévio, para que ambas as partes podem se preparar para o rompimento do contrato. 5.1.2.2.1.1.1. Prazos do aviso: 5.1.2.2.1.1.1.1. Parágrafo único. Dar-se-á o aviso: 5.1.2.2.1.1.1.2. I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais; 5.1.2.2.1.1.1.3. II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena; 5.1.2.2.1.1.1.4. III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias. 5.1.2.2.1.1.1.5. Obs.: Por se tratar de direito material não é dia útil. 5.1.2.3. Hipóteses que não precisa do aviso prévio 5.1.2.3.1. Art. 601. Não sendo o prestador de serviço contratado para certo e determinado trabalho, entender-se-á que se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com as suas forças e condições. 5.1.2.3.2. Art. 602. O prestador de serviço contratado por TEMPO CERTO, ou por OBRA DETERMINADA, não se pode ausentar, ou despedir, SEM JUSTA CAUSA, antes de preenchido o tempo, ou concluída a obra. 5.1.2.3.3. Parágrafo único. Se se despedir sem justa causa, terá direito à retribuição vencida, mas responderá por perdas e danos. O mesmo dar-se-á, se despedido por justa causa. 5.1.2.3.4. Art. 603. Se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal do contrato. 5.2. 5.2) Declaração de serviço cumprido 5.2.1. Art. 604. Findo o contrato, o prestador de serviço tem direito a exigir da outra parte a declaração de que o contrato está findo. Igual direito lhe cabe, se for despedido sem justa causa, ou se tiver havido motivo justo para deixar o serviço. 5.3. 5.3) Pessoalidade 5.3.1. Art. 605. Nem aquele a quem os serviços são prestados, poderá transferir a outrem o direito aos serviços ajustados, nem o prestador de serviços, sem aprazimento da outra parte, dar substituto que os preste. 5.3.1.1. Nem o contratante e nem o contratado, salvo permissivo contratual, pode substituir, dar lugar a outra pessoa nesta relação contratual. 5.3.1.1.1. A prestação de serviço deve ser realizada por quem assumiu a obrigação (personalíssimo), salvo se convencionaram de forma diversa. 5.3.1.1.1.1. O legislador apresenta uma exceção no art. 609 do CC/2002 que não é personalíssimo. 5.3.1.1.1.1.1. Se for serviço em imóvel rural, mesmo que este imóvel seja alienado, continua o contrato com o adquirente da propriedade e o antigo prestador, exceto se o prestador não quiser. 5.4. 5.4) Cessação do contrato 5.4.1.Art. 607. O contrato de prestação de serviço acaba com a MORTE de qualquer das partes. Termina, ainda, pelo ESCOAMENTO DO PRAZO, pela CONCLUSÃO DA OBRA, pela rescisão do contrato mediante aviso prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior. 5.4.1.1. - Morte; 5.4.1.2. - Término do prazo; 5.4.1.3. - Conclusão do serviço; 5.4.1.4. - Manifestação unilateral por qualquer das partes mediante aviso prévio quando o prazo for indeterminado e justa causa quando por prazo determinado; 5.4.1.5. - Inadimplemento de qualquer das partes; 5.4.1.6. - Vontade de ambas as partes. 5.5. 5.5) Boa-fé objetiva 5.5.1. Art. 608. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos. 5.5.2. Atenção: O que alicia deverá pagar para o tomador o equivalente a dois anos de remuneração, que este tomador paga para o seu prestador. 5.6. 5.6) Habilitação para o serviço 5.6.1. Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé. 5.6.1.1. Boa-fé + lucro para o tomador = compensação razoável 5.6.1.2. Má-fé = não recebe 5.6.2. Parágrafo único. Não se aplica a segunda parte deste artigo, quando a proibição da prestação de serviço resultar de lei de ordem pública. 5.6.2.1. Ex.: Pessoa que advoga sem possuir habilitação.
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