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Planejamento Familiar

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Jully Almeida

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Questões resolvidas

Temperatura basal: Vai estar mais aumentado no momento da ovulação, Ogino - Knauss: Método da tabelinha, Sintotérmico: Método da temperatura basal + muco cervical. Índice de Pear: Mede a efetividade de um método, Corresponde ao número de gestações que ocorrem no primeiro ano de uso do método em 100 mulheres/ano, MENOR IP = MAIOR EFICÁCIA, Logo, quanto maior o índice de pear, pior é considerado o método. USO PERFEITO X USO TÍPICO. Métodos com índice de Pear muito baixos, Muito Efetivos. Vasectomia apresenta uma pequena taxa de recanalização, por isso varia um pouco do uso perfeito e uso típico. O Diu de levonorgestrel funciona bastando estar dentro do útero, logo, o uso perfeito e uso típico é igual, já o DIU de cobre não, deve estar muito bem colocado para o funcionamento, então se ele estiver um pouco deslocado, pode engravidar. Métodos Efetivos. Moderadamente e pouco efetivos. Critérios de Elegibilidade OMS: Anticoncepção em situações especiais: Déficit cognitivo: Responsável legal. Adolescentes: Confidencialidade, Respeito aos critérios de elegibilidade, Termo de consentimento ↪ Caso for DIU e nesse caso, é recomendado que tenha assinatura dos pais. Métodos Comportamentais. Ogino - Knaus ↪Método da tabelinha. Método de Ogino-Knaus Registrar o número de dias de cada ciclo por, pelo menos, seis meses. PERÍODO FÉRTIL= (N° DE DIAS DO CICLO MAIS CURTO – 18) ATÉ (N° DE DIAS DO CICLO MAIS LONGO – 11), Ai evita-se relações sexuais nesse período, Não utilizar o método se ciclos variarem >6 dias. Temperatura Basal: Aumento de temperatura basal na fase lútea, Monitorar aumento por 3 dias e, logo após, reiniciar atividade sexual, Muco cervical ou método billings Estrogénio-> muco filante e abundante -> evitar o sexo Progesterona-> muco espesso e em menor quantidade -> pode haver o sexo ★ Ou seja, paciente pega o muco cervical e coloca sobre os dedos ↪ se o muco desgrudar ↪ é porque a paciente já está no período progestogênico, ou seja, já passou a ovulação - ★ Estrogênio da primeira parte do ciclo, deixa o muco mais abundante mais elástico ↪ Não pode ter relações. Amenorreia Lactacional: Período de até seis meses após o parto; Amamentação sem suplementação e sem grande intervalo entre as mamadas; Ausência de menstruação. Coito Interrompido: Retirar o pênis da vagina na iminência da ejaculação; Coito interfemoral: há chance de gestação. Métodos de Barreiras. Preservativo feminino e masculino protegem contra DsTs, O preservativo pode ser considerado categoria 3 se o paciente for alérgico a látex. Condom Feminino e Masculino: Protegem contra ISTs. MASCULINO -> método de barreira mais utilizado, maioria de látex (categoria 3 para alérgicos ao látex) FEMININO -> plástico ou látex natural, maior proteção contra Ists. Diafragma: Reutilizável, formato de capuz, feito de silicone (Br), Inserção 15 min antes da atividade sexual e retirada 6 horas após, Utilizar com espermicidas. CATEGORIA 4: risco elevado de HIV CATEGORIA 3: HIV/AIDS /Alergia aos componentes (silicone ou látex)/História de Síndrome do Choque Tóxico. Não deve ser indicado em pacientes com grandes roturas perineais ou prolapso genital: pois tem risco do diafragma se descolar durante a relação e assim, perder a eficácia, Reavaliar medida do anel: pós-parto ou cirurgia vaginal, variações de peso >10 kg Métodos Hormonais Combinados: Progesterona: Principal para evitar gravidez, Inibe o LH-> bloqueia a ovulação; Espessamento do muco cervical; Atrofia endometrial, Comprometimento da motilidade tubária. Estrogênio: Inibe o FSH-> bloqueia o desenvolvimento folicular, Estabilização endometrial. Ou seja, estabiliza o endométrio e evita o sangramento de escape. Exemplos de Métodos Combinados: Injetável Mensal: Vantagens: posologia mais cômoda (a cada 30 dias), evita a primeira passagem hepática, Desvantagens: não protegem contra as ISTs, podem provocar irregularidades menstruais, não podem ser suspensas antes da próxima injeção, dependem de profissional de saúde para uso, Aplicação (30 dias). Anel vaginal: Composição: etinilestradiol e etonogestrel. Vantagens: posologia mais cômoda (introduz o anel e deixa por 21 dias na vagina e depois deixa a paciente fazer uma pausa de 1 semana até colocar o próximo anel, logo, vai ficar 21 dias com anel + 7 dias sem o anel), evita a primeira passagem hepática, Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço caro, algumas mulheres podem apresentar aumento de corrimento vaginal (pode ocorrer um desequilíbrio da flora vafinal) Aplicação : 21 dias com anel e 1 semana sem anel. Adesivo Transdérmico: Composição: etinilestradiol e norelgestromina, Vantagens: posologia mais cômoda, evita a primeira passagem hepática (menor tolerância gástrica); Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço, os adesivos podem se soltar (raro), a localização dos adesivos pode ser visível à outras pessoas, o que pode ser desconfortável para as pacientes, Aplicação: 1x por semana e fica 3 semanas com o adesivo e 1x sem o adesivo, Pessoas com peso acima de 90 kg e/ou IMC ≥ 30 km/m² tem eficácia reduzida. Anticoncepção Oral Combinado: O que levar em consideração para escolher um método para paciente? AC : Etinilestradiol ou estrógeno, porém o que varia é o progestágeno, Androgênicos: Risco menor de trombose, aumenta a libido da paciente EC: Pode aumentar a acne. Antiandrogênicos: Pacientes com SOP, para tratar sintomas de hiperandrogenismo. Glicocorticoide: Pode fazer com que a paciente tenha retenção de líquido e pode fazer com que a paciente possa ganhar peso, Antimineralocorticoide: atua como se fosse um diurético, podendo auxiliar na perda de peso. Benefícios dos métodos combinados: Eficácia e reversibilidade Benefícios não contraceptivos: Melhoras dos sintomas pré-menstruais “Repouso ovariano” Redução do sangramento menstrual excessivo Melhora da sexualidade ↪ Se for progestágeno androgênico, Redução dos sintomas de hiperandrogenismo ↪ Se for progestágeno antiandrogênico, Melhora da DMO Reduz risco de câncer de ovário, câncer de endométrio e câncer colorretal Reduz risco de DIP. Riscos Métodos Combinados Aumento do risco de trombose CÂNCER RISCO Colorretal Reduz o risco Ovário Reduz o risco Endométrio Reduz o risco Mama Aumenta Colo de útero Aumento do risco para mulheres HPV + Não modifica o risco para mulheres HPV Interações Medicamentosas: Em geral, neste caso o método mais seguro para usar seria o DIU de cobre. Contraindicações Absolutas (Categoria 4) aos ACHO, de acordo com os critérios de elegibilidade da OMS: < 6 semanas pós parto em lactantes, < 21 dias pós parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP, TVP/TEP atual ou pregressa, independente do uso de anticoagulante, Trombofilia conhecida, Cirurgia maior com imobilização prolongada, Lúpus Eritematoso Sistêmico com anticorpos antifosfolipídeos positivos ou desconhecido (DIU de cobre), Doença Valvular complicada com hipertensão pulmonar, FA ou endocardite Tabagismo (>15 cigarros/dia + idade > 35 anos), Enxaqueca com aura, Doença Cardíaca Isquêmica atual ou Pregressa, Hipertensão Arterial Sistêmica Descompensada (sistólica>160 ou diastólica >100mmHg), Hipertensão Arterial Sistêmica associada à doença vascular, Múltiplos Fatores de Risco para DCV (idade avançada, tabagismo, DM, HAS), Cânc

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Questões resolvidas

Temperatura basal: Vai estar mais aumentado no momento da ovulação, Ogino - Knauss: Método da tabelinha, Sintotérmico: Método da temperatura basal + muco cervical. Índice de Pear: Mede a efetividade de um método, Corresponde ao número de gestações que ocorrem no primeiro ano de uso do método em 100 mulheres/ano, MENOR IP = MAIOR EFICÁCIA, Logo, quanto maior o índice de pear, pior é considerado o método. USO PERFEITO X USO TÍPICO. Métodos com índice de Pear muito baixos, Muito Efetivos. Vasectomia apresenta uma pequena taxa de recanalização, por isso varia um pouco do uso perfeito e uso típico. O Diu de levonorgestrel funciona bastando estar dentro do útero, logo, o uso perfeito e uso típico é igual, já o DIU de cobre não, deve estar muito bem colocado para o funcionamento, então se ele estiver um pouco deslocado, pode engravidar. Métodos Efetivos. Moderadamente e pouco efetivos. Critérios de Elegibilidade OMS: Anticoncepção em situações especiais: Déficit cognitivo: Responsável legal. Adolescentes: Confidencialidade, Respeito aos critérios de elegibilidade, Termo de consentimento ↪ Caso for DIU e nesse caso, é recomendado que tenha assinatura dos pais. Métodos Comportamentais. Ogino - Knaus ↪Método da tabelinha. Método de Ogino-Knaus Registrar o número de dias de cada ciclo por, pelo menos, seis meses. PERÍODO FÉRTIL= (N° DE DIAS DO CICLO MAIS CURTO – 18) ATÉ (N° DE DIAS DO CICLO MAIS LONGO – 11), Ai evita-se relações sexuais nesse período, Não utilizar o método se ciclos variarem >6 dias. Temperatura Basal: Aumento de temperatura basal na fase lútea, Monitorar aumento por 3 dias e, logo após, reiniciar atividade sexual, Muco cervical ou método billings Estrogénio-> muco filante e abundante -> evitar o sexo Progesterona-> muco espesso e em menor quantidade -> pode haver o sexo ★ Ou seja, paciente pega o muco cervical e coloca sobre os dedos ↪ se o muco desgrudar ↪ é porque a paciente já está no período progestogênico, ou seja, já passou a ovulação - ★ Estrogênio da primeira parte do ciclo, deixa o muco mais abundante mais elástico ↪ Não pode ter relações. Amenorreia Lactacional: Período de até seis meses após o parto; Amamentação sem suplementação e sem grande intervalo entre as mamadas; Ausência de menstruação. Coito Interrompido: Retirar o pênis da vagina na iminência da ejaculação; Coito interfemoral: há chance de gestação. Métodos de Barreiras. Preservativo feminino e masculino protegem contra DsTs, O preservativo pode ser considerado categoria 3 se o paciente for alérgico a látex. Condom Feminino e Masculino: Protegem contra ISTs. MASCULINO -> método de barreira mais utilizado, maioria de látex (categoria 3 para alérgicos ao látex) FEMININO -> plástico ou látex natural, maior proteção contra Ists. Diafragma: Reutilizável, formato de capuz, feito de silicone (Br), Inserção 15 min antes da atividade sexual e retirada 6 horas após, Utilizar com espermicidas. CATEGORIA 4: risco elevado de HIV CATEGORIA 3: HIV/AIDS /Alergia aos componentes (silicone ou látex)/História de Síndrome do Choque Tóxico. Não deve ser indicado em pacientes com grandes roturas perineais ou prolapso genital: pois tem risco do diafragma se descolar durante a relação e assim, perder a eficácia, Reavaliar medida do anel: pós-parto ou cirurgia vaginal, variações de peso >10 kg Métodos Hormonais Combinados: Progesterona: Principal para evitar gravidez, Inibe o LH-> bloqueia a ovulação; Espessamento do muco cervical; Atrofia endometrial, Comprometimento da motilidade tubária. Estrogênio: Inibe o FSH-> bloqueia o desenvolvimento folicular, Estabilização endometrial. Ou seja, estabiliza o endométrio e evita o sangramento de escape. Exemplos de Métodos Combinados: Injetável Mensal: Vantagens: posologia mais cômoda (a cada 30 dias), evita a primeira passagem hepática, Desvantagens: não protegem contra as ISTs, podem provocar irregularidades menstruais, não podem ser suspensas antes da próxima injeção, dependem de profissional de saúde para uso, Aplicação (30 dias). Anel vaginal: Composição: etinilestradiol e etonogestrel. Vantagens: posologia mais cômoda (introduz o anel e deixa por 21 dias na vagina e depois deixa a paciente fazer uma pausa de 1 semana até colocar o próximo anel, logo, vai ficar 21 dias com anel + 7 dias sem o anel), evita a primeira passagem hepática, Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço caro, algumas mulheres podem apresentar aumento de corrimento vaginal (pode ocorrer um desequilíbrio da flora vafinal) Aplicação : 21 dias com anel e 1 semana sem anel. Adesivo Transdérmico: Composição: etinilestradiol e norelgestromina, Vantagens: posologia mais cômoda, evita a primeira passagem hepática (menor tolerância gástrica); Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço, os adesivos podem se soltar (raro), a localização dos adesivos pode ser visível à outras pessoas, o que pode ser desconfortável para as pacientes, Aplicação: 1x por semana e fica 3 semanas com o adesivo e 1x sem o adesivo, Pessoas com peso acima de 90 kg e/ou IMC ≥ 30 km/m² tem eficácia reduzida. Anticoncepção Oral Combinado: O que levar em consideração para escolher um método para paciente? AC : Etinilestradiol ou estrógeno, porém o que varia é o progestágeno, Androgênicos: Risco menor de trombose, aumenta a libido da paciente EC: Pode aumentar a acne. Antiandrogênicos: Pacientes com SOP, para tratar sintomas de hiperandrogenismo. Glicocorticoide: Pode fazer com que a paciente tenha retenção de líquido e pode fazer com que a paciente possa ganhar peso, Antimineralocorticoide: atua como se fosse um diurético, podendo auxiliar na perda de peso. Benefícios dos métodos combinados: Eficácia e reversibilidade Benefícios não contraceptivos: Melhoras dos sintomas pré-menstruais “Repouso ovariano” Redução do sangramento menstrual excessivo Melhora da sexualidade ↪ Se for progestágeno androgênico, Redução dos sintomas de hiperandrogenismo ↪ Se for progestágeno antiandrogênico, Melhora da DMO Reduz risco de câncer de ovário, câncer de endométrio e câncer colorretal Reduz risco de DIP. Riscos Métodos Combinados Aumento do risco de trombose CÂNCER RISCO Colorretal Reduz o risco Ovário Reduz o risco Endométrio Reduz o risco Mama Aumenta Colo de útero Aumento do risco para mulheres HPV + Não modifica o risco para mulheres HPV Interações Medicamentosas: Em geral, neste caso o método mais seguro para usar seria o DIU de cobre. Contraindicações Absolutas (Categoria 4) aos ACHO, de acordo com os critérios de elegibilidade da OMS: < 6 semanas pós parto em lactantes, < 21 dias pós parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP, TVP/TEP atual ou pregressa, independente do uso de anticoagulante, Trombofilia conhecida, Cirurgia maior com imobilização prolongada, Lúpus Eritematoso Sistêmico com anticorpos antifosfolipídeos positivos ou desconhecido (DIU de cobre), Doença Valvular complicada com hipertensão pulmonar, FA ou endocardite Tabagismo (>15 cigarros/dia + idade > 35 anos), Enxaqueca com aura, Doença Cardíaca Isquêmica atual ou Pregressa, Hipertensão Arterial Sistêmica Descompensada (sistólica>160 ou diastólica >100mmHg), Hipertensão Arterial Sistêmica associada à doença vascular, Múltiplos Fatores de Risco para DCV (idade avançada, tabagismo, DM, HAS), Cânc

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➔ Temperatura basal: Vai estar mais aumentado no momento da ovulação,
➔ Ogino - Knauss: Método da tabelinha,
➔ Sintotérmico: Método da temperatura basal + muco cervical.
Índice de Pear:
➔ Mede a efetividade de um método,
➔ Corresponde ao número de gestações que ocorrem no primeiro ano de uso do método
em 100 mulheres/ano,
➔ MENOR IP = MAIOR EFICÁCIA,
- Logo, quanto maior o índice de pear, pior é considerado o método.
➔ USO PERFEITO X USO TÍPICO.
Métodos com índice de Pear muito baixos, Muito Efetivos
- Vasectomia apresenta uma pequena taxa de recanalização, por isso varia um pouco do
uso perfeito e uso típico.
- O Diu de levonorgestrel funciona bastando estar dentro do útero, logo, o uso perfeito e
uso típico é igual, já o DIU de cobre não, deve estar muito bem colocado para o
funcionamento, então se ele estiver um pouco deslocado, pode engravidar.
Métodos Efetivos
Moderadamente e pouco efetivos:
Critérios de Elegibilidade OMS:
Anticoncepção em situações especiais:
• Déficit cognitivo:
➔ Responsável legal
• Adolescentes:
➔ Confidencialidade,
➔ Respeito aos critérios de elegibilidade,
➔ Termo de consentimento ↪ Caso for DIU e nesse caso, é recomendado que tenha
assinatura dos pais.
Métodos Comportamentais:
- Ogino - Knaus ↪Método da tabelinha.
Método de Ogino-Knaus
➔ Registrar o número de dias de cada ciclo por, pelo menos, seis meses.
➔ PERÍODO FÉRTIL= (N° DE DIAS DO CICLO MAIS CURTO – 18) ATÉ (N° DE DIAS DO CICLO
MAIS LONGO – 11),
- Ai evita-se relações sexuais nesse período,
➔ Não utilizar o método se ciclos variarem >6 dias.
Temperatura Basal:
➔ Aumento de temperatura basal na fase lútea,
➔ Monitorar aumento por 3 dias e, logo após, reiniciar atividade sexual,
Muco cervical ou método billings
➔ Estrogénio-> muco filante e abundante -> evitar o sexo
➔ Progesterona-> muco espesso e em menor quantidade -> pode haver o sexo
★ Ou seja, paciente pega o muco cervical e coloca sobre os dedos ↪ se o muco desgrudar
↪ é porque a paciente já está no período progestogênico, ou seja, já passou a ovulação -
,
★ Estrogênio da primeira parte do ciclo, deixa o muco mais abundante mais elástico ↪ Não
pode ter relações.
Amenorreia Lactacional:
➔ Período de até seis meses após o parto;
➔ Amamentação sem suplementação e sem grande intervalo entre as mamadas;
➔ Ausência de menstruação.
Coito Interrompido:
➔ Retirar o pênis da vagina na iminência da ejaculação;
➔ Coito interfemoral: há chance de gestação.
Métodos de Barreiras:
➔ Preservativo feminino e masculino protegem contra DsTs,
➔ O preservativo pode ser considerado categoria 3 se o paciente for alérgico a látex.
Condom Feminino e Masculino:
➔ Protegem contra ISTs
1. MASCULINO -> método de barreira mais utilizado, maioria de látex (categoria 3 para
alérgicos ao látex)
2. FEMININO -> plástico ou látex natural, maior proteção contra Ists.
Diafragma:
➔ Reutilizável, formato de capuz, feito de silicone (Br),
➔ Inserção 15 min antes da atividade sexual e retirada 6 horas após,
➔ Utilizar com espermicidas.
➔ CATEGORIA 4: risco elevado de HIV
➔ CATEGORIA 3: HIV/AIDS /Alergia aos componentes (silicone ou látex)/História de
Síndrome do Choque
➔ Tóxico.
➔ Não deve ser indicado em pacientes com grandes roturas perineais ou prolapso genital:
pois tem risco do diafragma se descolar durante a relação e assim, perder a eficácia,
➔ Reavaliar medida do anel: pós-parto ou cirurgia vaginal, variações de peso >10 kg
Métodos Hormonais Combinados:
1. Progesterona:
➔ Principal para evitar gravidez,
➔ Inibe o LH-> bloqueia a
➔ ovulação;
➔ Espessamento do muco cervical;
➔ Atrofia endometrial,
➔ Comprometimento da motilidade tubária.
2. Estrogênio:
➔ Inibe o FSH-> bloqueia o desenvolvimento folicular,
➔ Estabilização endometrial.
- Ou seja, estabiliza o endométrio e evita o sangramento de escape.
Exemplos de Métodos Combinados:
1. Injetável Mensal:
➔ Vantagens: posologia mais cômoda (a cada 30 dias), evita a primeira passagem hepática,
➔ Desvantagens: não protegem contra as ISTs, podem provocar irregularidades menstruais,
não podem ser suspensas antes da próxima injeção, dependem de profissional de saúde
para uso,
➔ Aplicação (30 dias).
2. Anel vaginal:
➔ Composição:
- etinilestradiol e etonogestrel.
➔ Vantagens: posologia mais cômoda (introduz o anel e deixa por 21 dias na vagina e
depois deixa a paciente fazer uma pausa de 1 semana até colocar o próximo anel, logo,
vai ficar 21 dias com anel + 7 dias sem o anel), evita a primeira passagem hepática,
➔ Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço caro, algumas mulheres podem
apresentar aumento de corrimento vaginal (pode ocorrer um desequilíbrio da flora
vafinal)
➔ Aplicação : 21 dias com anel e 1 semana sem anel.
3. Adesivo Transdérmico:
➔ Composição: etinilestradiol e norelgestromina,
➔ Vantagens: posologia mais cômoda, evita a primeira passagem hepática (menor
tolerância gástrica);
➔ Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço, os adesivos podem se soltar (raro), a
localização dos adesivos pode ser visível à outras pessoas, o que pode ser desconfortável
para as pacientes,
➔ Aplicação: 1x por semana e fica 3 semanas com o adesivo e 1x sem o adesivo,
➔ Pessoas com peso acima de 90 kg e/ou IMC ≥ 30 km/m² tem eficácia reduzida.
Anticoncepção Oral Combinado:
O que levar em consideração para escolher um método para paciente?
AC : Etinilestradiol ou estrógeno, porém o que varia é o progestágeno,
➔ Androgênicos: Risco menor de trombose, aumenta a libido da paciente
- EC: Pode aumentar a acne.
➔ Antiandrogênicos: Pacientes com SOP, para tratar sintomas de hiperandrogenismo.
➔ Glicocorticoide: Pode fazer com que a paciente tenha retenção de líquido e pode fazer
com que a paciente possa ganhar peso,
➔ Antimineralocorticoide: atua como se fosse um diurético, podendo auxiliar na perda de
peso.
Benefícios dos métodos combinados:
Eficácia e reversibilidade
• Benefícios não contraceptivos:
• Melhoras dos sintomas pré-menstruais
• “Repouso ovariano”
• Redução do sangramento menstrual excessivo
• Melhora da sexualidade ↪ Se for progestágeno androgênico,
• Redução dos sintomas de hiperandrogenismo ↪ Se for progestágeno antiandrogênico,
• Melhora da DMO
• Reduz risco de câncer de ovário, câncer de endométrio e câncer
colorretal
• Reduz risco de DIP.
Riscos Métodos Combinados
➔ Aumento do risco de trombose
CÂNCER RISCO
Colorretal Reduz o risco
Ovário Reduz o risco
Endométrio Reduz o risco
Mama Aumenta
Colo de útero Aumento do risco para mulheres HPV + Não
modifica o risco para mulheres HPV
Interações Medicamentosas:
Em geral, neste caso o método mais seguro para usar seria o DIU de cobre.
Contraindicações Absolutas (Categoria 4) aos ACHO, de acordo com
os critérios de elegibilidade da OMS:
➔ < 6 semanas pós parto em lactantes,
➔ < 21 dias pós parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP,
➔ TVP/TEP atual ou pregressa, independente do uso de anticoagulante,
➔ Trombofilia conhecida,
➔ Cirurgia maior com imobilização prolongada,
➔ Lúpus Eritematoso Sistêmico com anticorpos antifosfolipídeos positivos ou desconhecido
(DIU de cobre),
➔ Doença Valvular complicada com hipertensão pulmonar,
➔ FA ou endocardite Tabagismo (>15 cigarros/dia + idade > 35 anos),
➔ Enxaqueca com aura,
➔ Doença Cardíaca Isquêmica atual ou Pregressa,
➔ Hipertensão Arterial Sistêmica Descompensada (sistólica>160 ou diastólica >100mmHg),
➔ Hipertensão Arterial Sistêmica associada à doença vascular,
➔ Múltiplos Fatores de Risco para DCV (idade avançada, tabagismo, DM, HAS),
➔ Câncer de mama atual (só pode usar DIU de cobre),
➔ Adenoma hepatocelular e tumores hepáticos malignos,
➔ Cirrose descompensada.
Contraindicações Relativas (Categoria 3) aos ACHO:
➔ >=6 semanas e <6 meses pós parto em lactantes,
➔ < 21 dias pós parto em não lactantes, mas sem fatores de risco para TVP,
➔ 21 a 42 dias pós parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP,
➔ Tabagismo (<15 cigarros/dia + idade > 35 anos),➔ Hipertensão controlada,
➔ Hipertensão Arterial Sistêmica Descompensada (sistólica entre 140-159 ou diastólica
entre 90-99 mmHg),
➔ Enxaqueca sem aura (>35 anos),
➔ Câncer de mama prévio sem evidência da doença nos últimos 5 anos,
➔ Passado de colestase,
➔ Alguns anticonvulsivantes,
➔ rifampicina e rifabutina.
Anticoncepção apenas com Progestogênio:
PROGESTERONA:
➔ Inibe o LH-> bloqueia a ovulação;
➔ Espessamento do muco cervical;
➔ Atrofia endometrial.
➔ Comprometimento da motilidade tubária.
Exemplos:
1. Pílulas de Progestogênio:
➔ Minipílulas, (usado geralmente quando a paciente está amamentando),
- Quando a paciente para de amamentar essas minipílulas perdem o efeito, e a paciente
pode engravidar: Anovulação em 14-84% dos casos,
- Nestes casos, o mais eficiente consiste no Desogestrel: 97%.
2. Injetável Trimestral:
➔ Acetato de medroxiprogesterona de depósito,
➔ Forma de aplicação (paciente toma a cada 90 dias),
➔ Retorno dos ciclos ovulatórios muito demorados, podendo que a paciente fique sem
menstruar por 2,3, 6 meses depois que ela para de tomar,
➔ Efeitos adversos: A paciente pode ter retenção de líquido e pode estar ganhando peso.
- Além disso, para pacientes muitos jovens evita este método pois pode aumentar o risco
de osteoporose.
3. Implante Subdérmico de Etonogestrel
➔ Duração de 3 anos,
➔ LARCs.
Contraindicações aos Métodos de Progesterona:
DIU de Cobre:
➔ SUS: Disponível: T380A - Duração de 10 anos,
➔ Mecanismo de Ação: produz uma inflamação dentro do útero e impede da passagem do
espermatozoide,
➔ Comum a todos os DIUs,
➔ Efeito do cobre.
Benefícios:
➔ LARC Não hormonal,
Riscos: Aumento do sangramento menstrual e cólicas,
➔ Complicações da inserção
DIU com Levonorgestrel
➔ Progesterona: levonorgestrel,
➔ 5 anos,
➔ Mecanismo de ação: Efeito inflamatório dentro do útero, aumenta o espessamento
cervical e impede a passagem do espermatozoide para dentro do útero,
➔ Ação do levonorgestrel,
➔ Anovulação 20%: Em geral não interrompe a ovulação, logo, apresenta um efeito mais
local.
- Diferença consiste na dose do hormônio e tamanho,
- Logo, um deles é melhor para introduzir e produz menos sangramento de escape.
Gravidez em usuárias de DIU:
➔ Excluir gravidez ectópica!
➔ Riscos < 12 semanas e fio visível: Pode -se considerar a retirada do DIU.
Contracepção de Emergência:
➔ Mecanismo de ação
➔ Impedindo ou atrasando a ovulação
➔ DIU de cobre: reação inflamatória, impede de fertilização
- Eficácia
- DIU de cobre 100%
➔ Levonorgestrel em dose única mais eficaz que Yuzpe
- Pode ser utilizado como anticoncepção regular? Não!
- Efeitos adversos
Quando indicar a Contracepção de Emergência:
➔ Relação sexual totalmente desprotegida Violência sexual,
➔ Coito interrompido,
➔ Ruptura do preservativo, vazamento ou perda do preservativo na vagina,
➔ Remoção, expulsão parcial ou completa do DIU,
➔ Deslocamento do diafragma durante a relação sexual,
➔ Uso isolado de espermicida,
➔ Esquecimento de duas ou mais pílulas do anticoncepcional oral combinado,
➔ Esquecimento ou atraso de uma ou mais pílulas de progestágenos por mais de 3 horas
(se for de desogestrel, após atraso de 12 horas),
➔ Atraso de duas ou mais semanas na aplicação do injetável trimestral,
➔ Quando a usuária fica mais de 24 horas com o adesivo transdérmico descolado ou sem
ele durante a primeira semana de uso,
➔ Anel vaginal expulso ou removido por mais de 3 horas na primeira semana,
➔ Após 5 dias de abortamento, gravidez ectópica ou esvaziamento uterino por gravidez
molar,
➔ Após 21 dias de parto, se não estiver amamentando.
Lei 14.443- planejamento familiar

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