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➔ Temperatura basal: Vai estar mais aumentado no momento da ovulação, ➔ Ogino - Knauss: Método da tabelinha, ➔ Sintotérmico: Método da temperatura basal + muco cervical. Índice de Pear: ➔ Mede a efetividade de um método, ➔ Corresponde ao número de gestações que ocorrem no primeiro ano de uso do método em 100 mulheres/ano, ➔ MENOR IP = MAIOR EFICÁCIA, - Logo, quanto maior o índice de pear, pior é considerado o método. ➔ USO PERFEITO X USO TÍPICO. Métodos com índice de Pear muito baixos, Muito Efetivos - Vasectomia apresenta uma pequena taxa de recanalização, por isso varia um pouco do uso perfeito e uso típico. - O Diu de levonorgestrel funciona bastando estar dentro do útero, logo, o uso perfeito e uso típico é igual, já o DIU de cobre não, deve estar muito bem colocado para o funcionamento, então se ele estiver um pouco deslocado, pode engravidar. Métodos Efetivos Moderadamente e pouco efetivos: Critérios de Elegibilidade OMS: Anticoncepção em situações especiais: • Déficit cognitivo: ➔ Responsável legal • Adolescentes: ➔ Confidencialidade, ➔ Respeito aos critérios de elegibilidade, ➔ Termo de consentimento ↪ Caso for DIU e nesse caso, é recomendado que tenha assinatura dos pais. Métodos Comportamentais: - Ogino - Knaus ↪Método da tabelinha. Método de Ogino-Knaus ➔ Registrar o número de dias de cada ciclo por, pelo menos, seis meses. ➔ PERÍODO FÉRTIL= (N° DE DIAS DO CICLO MAIS CURTO – 18) ATÉ (N° DE DIAS DO CICLO MAIS LONGO – 11), - Ai evita-se relações sexuais nesse período, ➔ Não utilizar o método se ciclos variarem >6 dias. Temperatura Basal: ➔ Aumento de temperatura basal na fase lútea, ➔ Monitorar aumento por 3 dias e, logo após, reiniciar atividade sexual, Muco cervical ou método billings ➔ Estrogénio-> muco filante e abundante -> evitar o sexo ➔ Progesterona-> muco espesso e em menor quantidade -> pode haver o sexo ★ Ou seja, paciente pega o muco cervical e coloca sobre os dedos ↪ se o muco desgrudar ↪ é porque a paciente já está no período progestogênico, ou seja, já passou a ovulação - , ★ Estrogênio da primeira parte do ciclo, deixa o muco mais abundante mais elástico ↪ Não pode ter relações. Amenorreia Lactacional: ➔ Período de até seis meses após o parto; ➔ Amamentação sem suplementação e sem grande intervalo entre as mamadas; ➔ Ausência de menstruação. Coito Interrompido: ➔ Retirar o pênis da vagina na iminência da ejaculação; ➔ Coito interfemoral: há chance de gestação. Métodos de Barreiras: ➔ Preservativo feminino e masculino protegem contra DsTs, ➔ O preservativo pode ser considerado categoria 3 se o paciente for alérgico a látex. Condom Feminino e Masculino: ➔ Protegem contra ISTs 1. MASCULINO -> método de barreira mais utilizado, maioria de látex (categoria 3 para alérgicos ao látex) 2. FEMININO -> plástico ou látex natural, maior proteção contra Ists. Diafragma: ➔ Reutilizável, formato de capuz, feito de silicone (Br), ➔ Inserção 15 min antes da atividade sexual e retirada 6 horas após, ➔ Utilizar com espermicidas. ➔ CATEGORIA 4: risco elevado de HIV ➔ CATEGORIA 3: HIV/AIDS /Alergia aos componentes (silicone ou látex)/História de Síndrome do Choque ➔ Tóxico. ➔ Não deve ser indicado em pacientes com grandes roturas perineais ou prolapso genital: pois tem risco do diafragma se descolar durante a relação e assim, perder a eficácia, ➔ Reavaliar medida do anel: pós-parto ou cirurgia vaginal, variações de peso >10 kg Métodos Hormonais Combinados: 1. Progesterona: ➔ Principal para evitar gravidez, ➔ Inibe o LH-> bloqueia a ➔ ovulação; ➔ Espessamento do muco cervical; ➔ Atrofia endometrial, ➔ Comprometimento da motilidade tubária. 2. Estrogênio: ➔ Inibe o FSH-> bloqueia o desenvolvimento folicular, ➔ Estabilização endometrial. - Ou seja, estabiliza o endométrio e evita o sangramento de escape. Exemplos de Métodos Combinados: 1. Injetável Mensal: ➔ Vantagens: posologia mais cômoda (a cada 30 dias), evita a primeira passagem hepática, ➔ Desvantagens: não protegem contra as ISTs, podem provocar irregularidades menstruais, não podem ser suspensas antes da próxima injeção, dependem de profissional de saúde para uso, ➔ Aplicação (30 dias). 2. Anel vaginal: ➔ Composição: - etinilestradiol e etonogestrel. ➔ Vantagens: posologia mais cômoda (introduz o anel e deixa por 21 dias na vagina e depois deixa a paciente fazer uma pausa de 1 semana até colocar o próximo anel, logo, vai ficar 21 dias com anel + 7 dias sem o anel), evita a primeira passagem hepática, ➔ Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço caro, algumas mulheres podem apresentar aumento de corrimento vaginal (pode ocorrer um desequilíbrio da flora vafinal) ➔ Aplicação : 21 dias com anel e 1 semana sem anel. 3. Adesivo Transdérmico: ➔ Composição: etinilestradiol e norelgestromina, ➔ Vantagens: posologia mais cômoda, evita a primeira passagem hepática (menor tolerância gástrica); ➔ Desvantagens: não protegem contra as ISTs, preço, os adesivos podem se soltar (raro), a localização dos adesivos pode ser visível à outras pessoas, o que pode ser desconfortável para as pacientes, ➔ Aplicação: 1x por semana e fica 3 semanas com o adesivo e 1x sem o adesivo, ➔ Pessoas com peso acima de 90 kg e/ou IMC ≥ 30 km/m² tem eficácia reduzida. Anticoncepção Oral Combinado: O que levar em consideração para escolher um método para paciente? AC : Etinilestradiol ou estrógeno, porém o que varia é o progestágeno, ➔ Androgênicos: Risco menor de trombose, aumenta a libido da paciente - EC: Pode aumentar a acne. ➔ Antiandrogênicos: Pacientes com SOP, para tratar sintomas de hiperandrogenismo. ➔ Glicocorticoide: Pode fazer com que a paciente tenha retenção de líquido e pode fazer com que a paciente possa ganhar peso, ➔ Antimineralocorticoide: atua como se fosse um diurético, podendo auxiliar na perda de peso. Benefícios dos métodos combinados: Eficácia e reversibilidade • Benefícios não contraceptivos: • Melhoras dos sintomas pré-menstruais • “Repouso ovariano” • Redução do sangramento menstrual excessivo • Melhora da sexualidade ↪ Se for progestágeno androgênico, • Redução dos sintomas de hiperandrogenismo ↪ Se for progestágeno antiandrogênico, • Melhora da DMO • Reduz risco de câncer de ovário, câncer de endométrio e câncer colorretal • Reduz risco de DIP. Riscos Métodos Combinados ➔ Aumento do risco de trombose CÂNCER RISCO Colorretal Reduz o risco Ovário Reduz o risco Endométrio Reduz o risco Mama Aumenta Colo de útero Aumento do risco para mulheres HPV + Não modifica o risco para mulheres HPV Interações Medicamentosas: Em geral, neste caso o método mais seguro para usar seria o DIU de cobre. Contraindicações Absolutas (Categoria 4) aos ACHO, de acordo com os critérios de elegibilidade da OMS: ➔ < 6 semanas pós parto em lactantes, ➔ < 21 dias pós parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP, ➔ TVP/TEP atual ou pregressa, independente do uso de anticoagulante, ➔ Trombofilia conhecida, ➔ Cirurgia maior com imobilização prolongada, ➔ Lúpus Eritematoso Sistêmico com anticorpos antifosfolipídeos positivos ou desconhecido (DIU de cobre), ➔ Doença Valvular complicada com hipertensão pulmonar, ➔ FA ou endocardite Tabagismo (>15 cigarros/dia + idade > 35 anos), ➔ Enxaqueca com aura, ➔ Doença Cardíaca Isquêmica atual ou Pregressa, ➔ Hipertensão Arterial Sistêmica Descompensada (sistólica>160 ou diastólica >100mmHg), ➔ Hipertensão Arterial Sistêmica associada à doença vascular, ➔ Múltiplos Fatores de Risco para DCV (idade avançada, tabagismo, DM, HAS), ➔ Câncer de mama atual (só pode usar DIU de cobre), ➔ Adenoma hepatocelular e tumores hepáticos malignos, ➔ Cirrose descompensada. Contraindicações Relativas (Categoria 3) aos ACHO: ➔ >=6 semanas e <6 meses pós parto em lactantes, ➔ < 21 dias pós parto em não lactantes, mas sem fatores de risco para TVP, ➔ 21 a 42 dias pós parto em não lactantes, mas com fatores de risco para TVP, ➔ Tabagismo (<15 cigarros/dia + idade > 35 anos),➔ Hipertensão controlada, ➔ Hipertensão Arterial Sistêmica Descompensada (sistólica entre 140-159 ou diastólica entre 90-99 mmHg), ➔ Enxaqueca sem aura (>35 anos), ➔ Câncer de mama prévio sem evidência da doença nos últimos 5 anos, ➔ Passado de colestase, ➔ Alguns anticonvulsivantes, ➔ rifampicina e rifabutina. Anticoncepção apenas com Progestogênio: PROGESTERONA: ➔ Inibe o LH-> bloqueia a ovulação; ➔ Espessamento do muco cervical; ➔ Atrofia endometrial. ➔ Comprometimento da motilidade tubária. Exemplos: 1. Pílulas de Progestogênio: ➔ Minipílulas, (usado geralmente quando a paciente está amamentando), - Quando a paciente para de amamentar essas minipílulas perdem o efeito, e a paciente pode engravidar: Anovulação em 14-84% dos casos, - Nestes casos, o mais eficiente consiste no Desogestrel: 97%. 2. Injetável Trimestral: ➔ Acetato de medroxiprogesterona de depósito, ➔ Forma de aplicação (paciente toma a cada 90 dias), ➔ Retorno dos ciclos ovulatórios muito demorados, podendo que a paciente fique sem menstruar por 2,3, 6 meses depois que ela para de tomar, ➔ Efeitos adversos: A paciente pode ter retenção de líquido e pode estar ganhando peso. - Além disso, para pacientes muitos jovens evita este método pois pode aumentar o risco de osteoporose. 3. Implante Subdérmico de Etonogestrel ➔ Duração de 3 anos, ➔ LARCs. Contraindicações aos Métodos de Progesterona: DIU de Cobre: ➔ SUS: Disponível: T380A - Duração de 10 anos, ➔ Mecanismo de Ação: produz uma inflamação dentro do útero e impede da passagem do espermatozoide, ➔ Comum a todos os DIUs, ➔ Efeito do cobre. Benefícios: ➔ LARC Não hormonal, Riscos: Aumento do sangramento menstrual e cólicas, ➔ Complicações da inserção DIU com Levonorgestrel ➔ Progesterona: levonorgestrel, ➔ 5 anos, ➔ Mecanismo de ação: Efeito inflamatório dentro do útero, aumenta o espessamento cervical e impede a passagem do espermatozoide para dentro do útero, ➔ Ação do levonorgestrel, ➔ Anovulação 20%: Em geral não interrompe a ovulação, logo, apresenta um efeito mais local. - Diferença consiste na dose do hormônio e tamanho, - Logo, um deles é melhor para introduzir e produz menos sangramento de escape. Gravidez em usuárias de DIU: ➔ Excluir gravidez ectópica! ➔ Riscos < 12 semanas e fio visível: Pode -se considerar a retirada do DIU. Contracepção de Emergência: ➔ Mecanismo de ação ➔ Impedindo ou atrasando a ovulação ➔ DIU de cobre: reação inflamatória, impede de fertilização - Eficácia - DIU de cobre 100% ➔ Levonorgestrel em dose única mais eficaz que Yuzpe - Pode ser utilizado como anticoncepção regular? Não! - Efeitos adversos Quando indicar a Contracepção de Emergência: ➔ Relação sexual totalmente desprotegida Violência sexual, ➔ Coito interrompido, ➔ Ruptura do preservativo, vazamento ou perda do preservativo na vagina, ➔ Remoção, expulsão parcial ou completa do DIU, ➔ Deslocamento do diafragma durante a relação sexual, ➔ Uso isolado de espermicida, ➔ Esquecimento de duas ou mais pílulas do anticoncepcional oral combinado, ➔ Esquecimento ou atraso de uma ou mais pílulas de progestágenos por mais de 3 horas (se for de desogestrel, após atraso de 12 horas), ➔ Atraso de duas ou mais semanas na aplicação do injetável trimestral, ➔ Quando a usuária fica mais de 24 horas com o adesivo transdérmico descolado ou sem ele durante a primeira semana de uso, ➔ Anel vaginal expulso ou removido por mais de 3 horas na primeira semana, ➔ Após 5 dias de abortamento, gravidez ectópica ou esvaziamento uterino por gravidez molar, ➔ Após 21 dias de parto, se não estiver amamentando. Lei 14.443- planejamento familiar
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