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Aula 10 - Microfilmagem e Digitalização

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Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização
ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
ALTERAÇÃO DO SUPORTE: MICROFILMAGEM E DIGITALIZAÇÃO
Imagine um documento em papel. Ao colocar no scanner e digitalizá-lo, passa a existir 
uma imagem digital do documento. A informação que estava no papel passa para o computa-
dor. Imagine que ela seja salva no HD do computador. Há uma alteração de suporte.
Ao pensar na microfilmagem, em que há a captura da imagem de um documento em uma 
película fílmica, há alteração de suporte.
Ao pensar em alteração de suporte, lembra-se das técnicas de microfilmagem e digitali-
zação. O edital pode cobrar alteração de suporte ou pode colocar apenas microfilmagem e 
digitalização. É preciso observar e saber o que estudar.
 
Percebe-se a imagem do documento é bem reduzida na película fílmica. É preciso colo-
car em um equipamento para ser possível ler.
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Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização
ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
Hoje, utiliza-se o microfilme.
Alteração do suporte
Microfilmagem
Lei n. 5.433/1968
Obs.: O microfilme é uma imagem reduzida do documento em uma película fílmica. De 
acordo com a lei, a cópia, a certidão ou o translado obtido diretamente do microfilme 
possui os mesmos efeitos em juízo ou fora dele. Ou seja: a cópia, a certidão ou o 
translado obtido diretamente do microfilme têm validade jurídica (possuem o mesmo 
valor que o documento original).
De acordo com o decreto, do filme original, é preciso produzir um filme cópia. Os dois são 
guardados em locais separados, pois, caso aconteça uma inundação/incêndio em um dos 
lugares, há ainda o outro.
Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e 
oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais.
§1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias foto-
gráficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos em juízos ou fora dele.
Decreto n. 1.799/1996
Art. 3º Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reprodu-
ção em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em 
diferentes graus de redução.
Art. 5º A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original, com o mínimo de 
180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança e qualidade de imagem e de reprodução.
§ 1º Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia, do filme original.
§ 3º O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme cópia.
Obs.: É possível eliminar o documento em papel depois de ele ter sido microfilmado? Se 
a tabela de temporalidade dispuser que o documento é de guarda permanente, é 
possível eliminá-lo? Não! Documento de guarda permanente JAMAIS poderá ser 
eliminado.
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Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização
ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão 
ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera 
de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.
Obs.: E se,na tabela de temporalidade, constar que a destinação final é eliminação? Guarda-
-se o microfilme, cinco anos na corrente, cinco na intermediária e, depois, eliminação, 
por exemplo. O papel precisa ficar? Não! Ele pode ser jogado fora. Só não é possível 
eliminar o documento original em papel se a destinação final for guarda permanente.
Digitalização
Obs.: Digitalização é quando se coloca o documento em um scanner. É gerado um arquivo 
digital no computador. A digitalização é a conversão de um documento em um ar-
quivo digital. Aquilo que era papel virou dígito binário no computador. É um arquivo 
digital, pois é dígito binário (sequência de zero e um).
Lei n. 12.682, de 9 de julho de 2012
Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos.
Art. 1º
Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um documento para 
código digital.
Digitalização
Obs.: Quando se digitaliza, é obrigatório guardar o documento em papel original? Antiga-
mente, era assim que se falava, pois a imagem não tinha validade jurídica, ou seja, 
não servia como se fosse o próprio documento original. Agora, com base na nova 
legislação, seguindo os requisitos ao digitalizar, aquele documento terá validade jurí-
dica. É preciso cuidado ao fazer questões antigas. A legislação foi alterada em 2019, 
dando esse poder ao documento digitalizado.
§ 1º Após a digitalização, constatada a integridade do documento digital nos termos estabelecidos 
no regulamento, o original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de valor histórico, cuja 
preservação observará o disposto na legislação específica. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019) 
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Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização
ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
Obs.: Ou seja: ressalvados os documentos de guarda permanente.
§ 2º O documento digital e a sua reprodução, em qualquer meio, realizada de acordo com o dis-
posto nesta Lei e na legislação específica, terão o mesmo valor probatório do documento original, 
para todos os fins de direito, inclusive para atender ao poder fiscalizatório do Estado. (Incluído 
pela Lei n. 13.874, de 2019)
§ 4º Os documentos digitalizados conforme o disposto neste artigo terão o mesmo efeito jurídico 
conferido aos documentos microfilmados, nos termos da Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968, e de 
regulamentação posterior. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019)
Obs.: Antigamente, o microfilme produzia efeito jurídico e o digitalizado não produzia. Com 
a lei de 2019, há uma equiparação entre o documento digitalizado e o documento 
microfilmado. Os dois têm validade jurídica e produzem efeitos jurídicos, servindo 
como se fossem o próprio documento original.
Art. 6º Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser preservados de acordo 
com o disposto na legislação pertinente.
Obs.: O art. 6º é da lei n. 12.682/2012. Ele não foi revogado. Mesmo com a alteração dada 
pela lei n. 13.874, esse artigo não foi extinto. Se o examinador transcrever o art. 6º, 
será preciso marcar como verdadeiro.
Recomendações do CONARQ para digitalização 
Obs.: O CONARQ dispõe, por exemplo, a qualidade da imagem. Ao usar uma resolução 
muito baixa, a imagem fica muito ruim. No entanto, quanto maior a resolução, mais 
pesado fica o arquivo. Não se deve, por exemplo, digitalizar um documento de forma 
torta nem digitalizar um documento colorido em preto e branco.
É importante entender os motivos de se digitalizar. A digitalização é feita pensando em 
acesso, difusão e preservação.
A digitalização é feita levando em consideração o acesso, de forma múltipla e simultânea: 
várias pessoas acessando ao mesmo tempo um documento. A difusão ajuda a dar acesso a 
mais pessoas. Além disso, é possível preservar os documentos.
A digitalização é dirigida ao acesso, difusão e preservação do acervo documental. 
Controle de qualidade no processamento técnico de captura digital.
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Alteração do Suporte Microfilmagem e DigitalizaçãoARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
a) O controle de qualidade no processamento técnico de captura digital de imagem, 
deve ser realizado pelos responsáveis da captura digital da imagem, um conjunto de 
procedimentos técnicos com o propósito de efetuar a verificação da fidelidade do represen-
tante digital em relação ao documento original, e se foram obtidas as características técnicas 
requeridas como resolução, modo de cor e registro de metadados técnicos.
Obs.: Quando se digitaliza um documento, a recomendação dispõe que será gerada uma 
matriz, além de uma derivada de acesso. A matriz é guardada em local diferente e 
tem que ter um alto nível de qualidade, pois dela será gerada uma derivada de aces-
so, que é um documento que será mais leve (em termos de tamanho). Essa derivada 
é para acesso. Caso, algum dia, aconteça algum problema, basta ir à matriz e gerar 
uma nova derivada. Para fazer a matriz e a derivada, o CONARQ indica formatos. 
Como regra, são indicados formatos abertos.
b) Para a geração de matrizes e derivadas em formatos de arquivo digitais, recomenda-
-se sempre a adoção dos formatos abertos (open sources) por permitirem melhores condições 
de acesso e preservação em longo prazo, e uma menor dependência de software e hardware.
Representantes digitais matrizes
• TIFF (Tagged Image File Format)
Obs.: É o que mais se aproxima do documento original, mas o arquivo fica pesado. O TIFF 
é para a matriz de preservação.
Apresenta elevada definição de cores sendo amplamente conhecido e utilizado para o 
intercâmbio de representantes digitais.
• Formato Portable Network Graphics - PNG29
 – Surgiu inicialmente para substituir o formato GIF, e tem encontrado aceitação para a 
geração de matrizes digitais e tem características semelhantes ao TIFF.
 – Uma de suas vantagens é utilizar uma compressão sem perdas, além, de ser 
um formato padronizado pela International Standard Organization como ISO/IEC 
15948:2003
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Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização
ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
 – É mais limitado na inserção de metadados embutidos. 
• Formato JPEG 2000. ISO/IEC 15444-1:2000
 – Tem sido apreciado para a geração de matrizes quando os originais em outro for-
mato continuam a serem preservados, mas tem atualmente limitações em navega-
ção WEB, devendo ser gerada uma imagem derivada de acesso em JPEG.
 – Pode ser configurado para fazer a compressão sem perdas e, em relação ao PNG, 
esse formato permite embutir mais metadados.
 – O processo de captura digital, a partir dos documentos originais, deverá, necessa-
riamente, gerar representantes digitais de alta e baixa resoluções, denominados res-
pectivamente, Matrizes e derivadas:
Formatos de acesso (derivadas)
Obs.: Nas derivadas, é preciso usar formatos mais leves e palatáveis para o usuário, sem 
atrapalhar a navegabilidade. A recomendação maior é usar o PDF/A, porque ele ga-
rante a preservação de longo prazo.
• São os representantes digitais de acesso para visualização em tela, de navegação 
(thumbnails), de impressão e para download e que são gerados a partir das MD para 
diferentes usos e, sempre que possível, de acordo com a demanda dos usuários finais
• Sempre que possível, deverão ser utilizados preferencialmente formatos abertos para 
a geração das derivadas, e recomendamos os formatos JPEG e PNG.
• As derivadas de acesso podem receber tratamento de imagem a fim de permitir 
melhor visualização ou impressão.
Obs.: É preciso cuidado para não mudar muito e perder a integridade e confiabilidade do 
documento.
• O formato de arquivo digital Portable Document Format - PDF ou PDF/A também é 
recomendado, embora possua uma taxa de compressão menor.
• No caso de documentos originais de grandes dimensões, podem ser utilizados for-
matos, com alta taxa de compressão e tecnologia wavelet, como por exemplo, o for-
mato DJVU. 
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ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS
Obs.: Percebe-se que a maioria é 300 dpi. Portanto, recomenda-se memorizar as exce-
ções. Na tabela, está selecionado com o retângulo verde (negativos fotográficos e 
diapositivos: 3000 dpi). No caso de plantas, a recomendação é 600 dpi.
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Daliane Aparecida Silvério de Sousa. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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