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1www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS ALTERAÇÃO DO SUPORTE: MICROFILMAGEM E DIGITALIZAÇÃO Imagine um documento em papel. Ao colocar no scanner e digitalizá-lo, passa a existir uma imagem digital do documento. A informação que estava no papel passa para o computa- dor. Imagine que ela seja salva no HD do computador. Há uma alteração de suporte. Ao pensar na microfilmagem, em que há a captura da imagem de um documento em uma película fílmica, há alteração de suporte. Ao pensar em alteração de suporte, lembra-se das técnicas de microfilmagem e digitali- zação. O edital pode cobrar alteração de suporte ou pode colocar apenas microfilmagem e digitalização. É preciso observar e saber o que estudar. Percebe-se a imagem do documento é bem reduzida na película fílmica. É preciso colo- car em um equipamento para ser possível ler. www.grancursosonline.com.br 2www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS Hoje, utiliza-se o microfilme. Alteração do suporte Microfilmagem Lei n. 5.433/1968 Obs.: O microfilme é uma imagem reduzida do documento em uma película fílmica. De acordo com a lei, a cópia, a certidão ou o translado obtido diretamente do microfilme possui os mesmos efeitos em juízo ou fora dele. Ou seja: a cópia, a certidão ou o translado obtido diretamente do microfilme têm validade jurídica (possuem o mesmo valor que o documento original). De acordo com o decreto, do filme original, é preciso produzir um filme cópia. Os dois são guardados em locais separados, pois, caso aconteça uma inundação/incêndio em um dos lugares, há ainda o outro. Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais. §1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias foto- gráficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos em juízos ou fora dele. Decreto n. 1.799/1996 Art. 3º Entende-se por microfilme, para fins deste Decreto, o resultado do processo de reprodu- ção em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotográficos ou eletrônicos, em diferentes graus de redução. Art. 5º A microfilmagem, de qualquer espécie, será feita sempre em filme original, com o mínimo de 180 linhas por milímetro de definição, garantida a segurança e qualidade de imagem e de reprodução. § 1º Será obrigatória, para efeito de segurança, a extração de filme cópia, do filme original. § 3º O armazenamento do filme original deverá ser feito em local diferente do seu filme cópia. Obs.: É possível eliminar o documento em papel depois de ele ter sido microfilmado? Se a tabela de temporalidade dispuser que o documento é de guarda permanente, é possível eliminá-lo? Não! Documento de guarda permanente JAMAIS poderá ser eliminado. 5m www.grancursosonline.com.br 3www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor. Obs.: E se,na tabela de temporalidade, constar que a destinação final é eliminação? Guarda- -se o microfilme, cinco anos na corrente, cinco na intermediária e, depois, eliminação, por exemplo. O papel precisa ficar? Não! Ele pode ser jogado fora. Só não é possível eliminar o documento original em papel se a destinação final for guarda permanente. Digitalização Obs.: Digitalização é quando se coloca o documento em um scanner. É gerado um arquivo digital no computador. A digitalização é a conversão de um documento em um ar- quivo digital. Aquilo que era papel virou dígito binário no computador. É um arquivo digital, pois é dígito binário (sequência de zero e um). Lei n. 12.682, de 9 de julho de 2012 Dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos. Art. 1º Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um documento para código digital. Digitalização Obs.: Quando se digitaliza, é obrigatório guardar o documento em papel original? Antiga- mente, era assim que se falava, pois a imagem não tinha validade jurídica, ou seja, não servia como se fosse o próprio documento original. Agora, com base na nova legislação, seguindo os requisitos ao digitalizar, aquele documento terá validade jurí- dica. É preciso cuidado ao fazer questões antigas. A legislação foi alterada em 2019, dando esse poder ao documento digitalizado. § 1º Após a digitalização, constatada a integridade do documento digital nos termos estabelecidos no regulamento, o original poderá ser destruído, ressalvados os documentos de valor histórico, cuja preservação observará o disposto na legislação específica. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019) 10m 15m www.grancursosonline.com.br 4www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS Obs.: Ou seja: ressalvados os documentos de guarda permanente. § 2º O documento digital e a sua reprodução, em qualquer meio, realizada de acordo com o dis- posto nesta Lei e na legislação específica, terão o mesmo valor probatório do documento original, para todos os fins de direito, inclusive para atender ao poder fiscalizatório do Estado. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019) § 4º Os documentos digitalizados conforme o disposto neste artigo terão o mesmo efeito jurídico conferido aos documentos microfilmados, nos termos da Lei n. 5.433, de 8 de maio de 1968, e de regulamentação posterior. (Incluído pela Lei n. 13.874, de 2019) Obs.: Antigamente, o microfilme produzia efeito jurídico e o digitalizado não produzia. Com a lei de 2019, há uma equiparação entre o documento digitalizado e o documento microfilmado. Os dois têm validade jurídica e produzem efeitos jurídicos, servindo como se fossem o próprio documento original. Art. 6º Os registros públicos originais, ainda que digitalizados, deverão ser preservados de acordo com o disposto na legislação pertinente. Obs.: O art. 6º é da lei n. 12.682/2012. Ele não foi revogado. Mesmo com a alteração dada pela lei n. 13.874, esse artigo não foi extinto. Se o examinador transcrever o art. 6º, será preciso marcar como verdadeiro. Recomendações do CONARQ para digitalização Obs.: O CONARQ dispõe, por exemplo, a qualidade da imagem. Ao usar uma resolução muito baixa, a imagem fica muito ruim. No entanto, quanto maior a resolução, mais pesado fica o arquivo. Não se deve, por exemplo, digitalizar um documento de forma torta nem digitalizar um documento colorido em preto e branco. É importante entender os motivos de se digitalizar. A digitalização é feita pensando em acesso, difusão e preservação. A digitalização é feita levando em consideração o acesso, de forma múltipla e simultânea: várias pessoas acessando ao mesmo tempo um documento. A difusão ajuda a dar acesso a mais pessoas. Além disso, é possível preservar os documentos. A digitalização é dirigida ao acesso, difusão e preservação do acervo documental. Controle de qualidade no processamento técnico de captura digital. 20m 25m www.grancursosonline.com.br 5www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e DigitalizaçãoARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS a) O controle de qualidade no processamento técnico de captura digital de imagem, deve ser realizado pelos responsáveis da captura digital da imagem, um conjunto de procedimentos técnicos com o propósito de efetuar a verificação da fidelidade do represen- tante digital em relação ao documento original, e se foram obtidas as características técnicas requeridas como resolução, modo de cor e registro de metadados técnicos. Obs.: Quando se digitaliza um documento, a recomendação dispõe que será gerada uma matriz, além de uma derivada de acesso. A matriz é guardada em local diferente e tem que ter um alto nível de qualidade, pois dela será gerada uma derivada de aces- so, que é um documento que será mais leve (em termos de tamanho). Essa derivada é para acesso. Caso, algum dia, aconteça algum problema, basta ir à matriz e gerar uma nova derivada. Para fazer a matriz e a derivada, o CONARQ indica formatos. Como regra, são indicados formatos abertos. b) Para a geração de matrizes e derivadas em formatos de arquivo digitais, recomenda- -se sempre a adoção dos formatos abertos (open sources) por permitirem melhores condições de acesso e preservação em longo prazo, e uma menor dependência de software e hardware. Representantes digitais matrizes • TIFF (Tagged Image File Format) Obs.: É o que mais se aproxima do documento original, mas o arquivo fica pesado. O TIFF é para a matriz de preservação. Apresenta elevada definição de cores sendo amplamente conhecido e utilizado para o intercâmbio de representantes digitais. • Formato Portable Network Graphics - PNG29 – Surgiu inicialmente para substituir o formato GIF, e tem encontrado aceitação para a geração de matrizes digitais e tem características semelhantes ao TIFF. – Uma de suas vantagens é utilizar uma compressão sem perdas, além, de ser um formato padronizado pela International Standard Organization como ISO/IEC 15948:2003 www.grancursosonline.com.br 6www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS – É mais limitado na inserção de metadados embutidos. • Formato JPEG 2000. ISO/IEC 15444-1:2000 – Tem sido apreciado para a geração de matrizes quando os originais em outro for- mato continuam a serem preservados, mas tem atualmente limitações em navega- ção WEB, devendo ser gerada uma imagem derivada de acesso em JPEG. – Pode ser configurado para fazer a compressão sem perdas e, em relação ao PNG, esse formato permite embutir mais metadados. – O processo de captura digital, a partir dos documentos originais, deverá, necessa- riamente, gerar representantes digitais de alta e baixa resoluções, denominados res- pectivamente, Matrizes e derivadas: Formatos de acesso (derivadas) Obs.: Nas derivadas, é preciso usar formatos mais leves e palatáveis para o usuário, sem atrapalhar a navegabilidade. A recomendação maior é usar o PDF/A, porque ele ga- rante a preservação de longo prazo. • São os representantes digitais de acesso para visualização em tela, de navegação (thumbnails), de impressão e para download e que são gerados a partir das MD para diferentes usos e, sempre que possível, de acordo com a demanda dos usuários finais • Sempre que possível, deverão ser utilizados preferencialmente formatos abertos para a geração das derivadas, e recomendamos os formatos JPEG e PNG. • As derivadas de acesso podem receber tratamento de imagem a fim de permitir melhor visualização ou impressão. Obs.: É preciso cuidado para não mudar muito e perder a integridade e confiabilidade do documento. • O formato de arquivo digital Portable Document Format - PDF ou PDF/A também é recomendado, embora possua uma taxa de compressão menor. • No caso de documentos originais de grandes dimensões, podem ser utilizados for- matos, com alta taxa de compressão e tecnologia wavelet, como por exemplo, o for- mato DJVU. 30m 35m www.grancursosonline.com.br 7www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Alteração do Suporte Microfilmagem e Digitalização ARQUIVOLOGIA PARA CARREIRAS POLICIAIS Obs.: Percebe-se que a maioria é 300 dpi. Portanto, recomenda-se memorizar as exce- ções. Na tabela, está selecionado com o retângulo verde (negativos fotográficos e diapositivos: 3000 dpi). No caso de plantas, a recomendação é 600 dpi. ��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Daliane Aparecida Silvério de Sousa. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. www.grancursosonline.com.br
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