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Pericardite - resumo tutoria

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PERICARDITE
Definição Processo inflamatório do pericárdio, geralmente benigno e autolimitado. Podendo ser primário
ou secundário
Classificação Dividida em pericardite aguda e crônica, derrame pericárdico, tamponamento cardíaco,
pericardite constritiva e pericardite recorrente.
Etiopatogenia Pode ser infecciosa ou não infecciosa.
A principal causa é viral (enterovírus, epstein barr, influenza); pode ser bacteriana, essa se
manifesta com derrame pericárdico e está relacionada a doenças como pneumonia ou por
disseminação hematogênica. Há ainda causas autoimunes (LES, AR) e após três dias de IAM.
Quadro clínico pericardite aguda: Febre + acometimento de VAS + dor torácica + atrito pericárdico à
ausculta
tamponamento cardíaco: acúmulo de líquido no saco pericárdio com distensão do tecido
fibroelástico e compressão de câmaras cardíacas > taquicardia, pressão venosa elevada,
hipotensão arterial, pulso arterial paradoxal.
pericardite constritiva: dispneia de esforço e/ou fadiga + disfunção diastólica + ascite e
edema de MMII
Diagnóstico Suspeita clínica > ecocardiograma > leve ou moderado > ambulatorial ou internação.
Nas pericardites de alto risco que envolvem elevação de MNM, pericardite recorrente, trauma,
imunocomprometidos > internação hospitalar.
MNM, VHS, PCR, leucograma, hormônios tireoidianos, provas reumatológicas, função renal,
hemoculturas > investigar de acordo com a suspeita.
ECG: supradesnível de ST côncavo e difuso no 1º estágio, exceto em aVR e V1, que ocorra
infradesnível.
Raio X de tórax avalia cardiomegalia e calcificação.
Ecocardiograma avalia espessamento e derrame.
Tratamento AINE: AAS ou ibuprofeno (14d) + IBP
Colchicina (coadjuvante a fim de prevenir recorrência)
Corticoide se, ausência de resposta terapêutica aos anti-inflamatórios não hormonais e à
colchicina, ou quando a pericardite é secundária a doença autoimune, doença do tecido
conectivo ou pericardite urêmica.
Antiviral: 1 pericardite por citomegalovírus: hiperimunoglobulina (4 ml/kg nos dia 0, 4, e 8; 2
ml/kg nos dias 12 e 16; 2); 2 Coxsackie B: interferon alfa (2.5 milhões IU/m2, s.c. por 3
semanas); 3 adenovírus e PVB-19: imunoglobulina intravenosa (10 g nos dias 1 e 3).
ABERTURA - PROBLEMA 7
Problemas
1 . Há relação dos termogênicos com a história clínica que o paciente relata?
2. O que os achados no ECG demonstram?
3. Dado o quadro do paciente, o que seria essa afecção?
Hipóteses
1. Os termogênicos são utilizados como pré-treino e tem o potencial de
estimular o sistema nervoso simpático, levando à resposta simpática de
aumentar a frequência cardíaca e consequentemente o débito, aumenta o
metabolismo queimando mais calorias e leva a um estado de sudorese em
compensação.
2. O ECG mostra intervalos RR irregulares, sem ondas P e uma FC de 137
bpm. Majoritariamente, ausência de onda P que acompanha intervalos RR
irregulares com taquicardia, configura-se arritmia.
3. As arritmias são batimentos irregulares que podem ser benignos ou
malignos. Podem se dividir em taquicardia ventricular ou supraventricular,
além de fibrilação atrial, flutter atrial e fibrilação ventricular.
Objetivos
1 Compreender as arritmias e seus achados eletrocardiográficos
1.1 Definir a afecção
1.2 Classificar as arritmias, quadro clínico e diagnóstico
1.3 Identificar como conduzir as arritmias

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