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Aula 05 Interações farmacológicas

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INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
 Podem ocorrer por diferentes mecanismos, classificados em:
 Farmacocinéticos
 farmacodinâmicos
 Interações combinadas.
Algumas interações farmacológicas são 
resultado de dois ou mais mecanismos.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
PROF.ª MESTRA GRAZIELE AMORIM
DEFINIÇÃO
 É um evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela
presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico
ambiental.
 Constitui causa comum de efeitos adversos.
 As interações não estão restritas à associação de fármacos
 Elas podem ainda ocorrer entre fármacos convencionais e medicamentos
fitoterápicos, popularmente conhecidos como “ervas medicinais”
 Drogas de abuso (incluindo álcool e fumo), alimentos
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
 Algumas interações com fitoterápicos já estão bem descritas, como a
interação entre a carbamazepina (anticonvulsivante) e a erva-de-são-joão
(combate a depressão leve a moderada), que promove o aumento do
metabolismo da carbamazepina.
 No entanto, quando comparados aos medicamentos convencionais, os
fitoterápicos são menos estudados e, dessa forma, sabe-se menos sobre
suas possíveis interações.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS – FITOTERÁPICOS 
 Embora a possibilidade da ocorrência de uma interação farmacológica possa ser
prevista,nem sempre ela resultará em umefeito adverso;
 Uma vez que ambas dependem de fatores específicos relacionados tanto ao paciente
quanto ao fármaco.
 Assim, em relação ao paciente, tem-se fatores genéticos, sexo, idade, dieta e doenças.
 Já dentre os fatores específicos do fármaco, tem-se dose, formulação, via e regime de
administração.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
 A resposta esperada a determinado tratamento farmacológico pode ser alterada
por diversos fatores.
 Dentre eles, tem-se a administração simultânea de outros fármacos, comum,
principalmente para idosos, que geralmente necessita de tratamento para mais
de uma comorbidade.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
CRITÉRIOS PARA DESCREVER UMA INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
 Do ponto de vista clínico descrevemos uma interação enumerando:
- Medicamento ou classe de medicamento envolvido
- Mecanismo pelo qual ocorre a interação
- Efeito resultante
- Severidade clínica
CRITÉRIOS PARA DESCREVER UMA INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
CRITÉRIOS PARA DESCREVER UMA INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
 Interação menor: apresenta consequências clínica limitadas, não requer intervenção no 
tratamento.
- Ex.: furosemida e hidralazina, interagem; a Hidralazina afeta a cinética da furosemida, 
aumentando sua excreção renal, sem entretanto interferir com a meia-vida do fármaco. 
Sem efeito clínico relevante.
 Interação moderada: requer mudança na dosagem ou monitoramento da toxicidade.
- Ex.: rifampicina e isoniazida antibióticos usados contra tuberculose. Causa tonturas ou desmaios, 
problemas de visão ou outros efeitos colaterais que podem afetar a capacidade para dirigir e operar 
máquinas, risco de hepatotoxicidade
 Interação severa: deve ser evitada sempre que possível, resulta em toxicidade séria.
- Ex.: Cetoconazol (fungicida) e cisaprida (refluxo gastroesofágico). Causa arritmia cardíaca
CRITÉRIOS PARA DESCREVER UMA INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS - INCOMPATIBILIDADE 
MEDICAMENTOSA
• São interações do tipo físico-químicas que ocorrem quando dois ou mais medicamentos
são administrados na mesma solução ou misturados no mesmo recipiente e o produto
obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica clínica.
• Acontecem fora do organismo, durante o preparo e administração dos medicamentos parenterais
(incompatibilidade entre os agentes misturados ou com o veiculo adicionado) e frequentemente
resultam em precipitação ou turvação da solução; mudança de coloração do medicamento ou
inativação do princípio ativo
• São de menor relevância pois basta administrar as drogas em soluções diferentes.
• Ex.: dobutamina e Diazepam (se inativam)
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
As interações farmacocinéticas são as mais 
frequentes, podendo ocorrer desde o processo 
de absorção até a excreção do fármaco. 
Envolvem a alteração de determinadas drogas no plasma 
ou sítio de ação.
Qualquer droga altera absorção, metabolismo, distribuição ou excreção 
de outra droga.
 A absorção de fármacos no trato gastrointestinal (TGI) pode ser afetada pelo
uso simultâneo de outros fármacos que possuem as seguintes características:
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
1. Grande área de absorção no organismo;
2. 2
2. Capacidade de sofrer ligação ou quelação (tornando-
se insolúveis);
1. 3
3. Alteração do pH do estômago;
4. Alteração da motilidade intestinal;
1. 5
5. Capacidade de afetar proteínas de transporte (como 
glicoproteína P e transportadores de ânions orgânicos).
Farmacocinética
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
+
Diminui biodisponibilidade por menor solubilidade
↑ pH
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
Hidróxido de alumínio –
neutraliza a acidez do estômago 
ou seja deixa mais básico Cetoconazol - fungicida
Farmacocinética
Alendronato – tto
da osteoporose
+
Diminui biodisponibilidade por menor solubilidade
Formação de complexos
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
suplementos de cálcio, antiácidos e outros 
medicamentos administrados por via oral 
interfiram na absorção de alendronato de 
sódio
Farmacocinética
+
Afeta biodisponibilidade por alteração da motilidade
Metoclopramida
Antiemético trata enjoos e 
vômitos
Ciclosporina
Imunosupressor
Digoxina 
Cardiotônico aumenta a força dos 
batimentos cardíacos e melhorando o 
ritmo do coração
↑ absorção
↓ absorção
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
Farmacocinética
+
Diminuem a absorção da vitamina B12 no TGI. Causa dano a mucosa do TGI
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
Metrotexato
Quimioterápico e doenças 
autoimunes
Vitamina B12
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
 é caracterizada pelo aumento de
todas as células do corpo, inclusive
as células da medula óssea.
 Nessa anemia, ocorre a diminuição da
capacidade celular de sintetizar o
ácido desoxirribonucléico (DNA),
ocasionando anormalidades
hematológicas no sangue periférico e
na própria medula.
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA
Farmacocinética
AAS 
+
Glibenclamida
Deslocamento da 
ligação com proteínas 
plasmáticas
Hipoglicemia
Albumina
Glibenclamida
AAS
AAS
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
Glibenclamida - tto de diabetes mellitus não insulino-
dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os 
níveis de glicose no sangue não podem ser controlados 
apenas por dieta, exercício físico e redução de peso
 O metabolismo dos fármacos pode ser induzido ou inibido por farmacoterapia
concomitante, podendo resultar em efeitos significativos para o tratamento.
 Alguns fármacos, como barbitúricos (sedativos, hipnótico..), carbamazepina
(anticonvulsivante), efavirenz (tratamento do HIV), fenitoína (anti-epilético) e rifampicina
(antibiótico), podem agir induzindo as enzimas do citocromo P450, aumentando o
metabolismo;
 Enquanto outros, como omeprazol (tto de úlcera estomacais), verapamil (antiarrítmicos),
fluconazol (antifúngico) e fluoxetina (antidepressivo), atuam como inibidores enzimáticos,
diminuindo o metabolismo.
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS - METABOLISMO
Farmacocinética
CYP 450
Sistema de enzimas
Reações de oxidação
Fármaco Fármaco – OH 
Inibidor
Aumenta a biodisponibilidade do fármaco 
(+)
Toxicidade
Indutor
Reduz as concentrações plasmáticas
(+) Perda de efeito
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
Ex.: Ritonavir (anti-retroviral)
Ex.: Rifampicina (antibiótico)Farmacocinética
Penicilina 
livre
10%
5%
90%
95%
Penicilina 
ligada
Tipos de interações farmacocinéticas 
associadas a excreção
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
 A excreção renal de fármacos pode ser afetada por interações farmacológicas
que promovem a inibição de transportadores envolvidos na secreção ativa
de alguns fármacos nos túbulos renais, considerados uma importante via de
eliminação.
 Assim, alguns fármacos inibem a glicoproteína P (bomba de efluxo contra
xenobióticos), transportadores de ânions orgânicos e transportadores de cátions
orgânicos, aumentando a concentração sérica do outro fármaco.
 Alguns exemplos de inibidores da glicoproteína P são: amiodarona
(antiarrítmicos), eritromicina (antibacteriano), cetoconazol (fungicida), ritonavir
(antirretroviral) .
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS - EXCREÇÃO
Farmacocinética
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Probenecida
uricosúrico - eliminar o 
excesso de ácido úrico 
pela urina
+
Diminui secreção 
por competição pelo 
mesmo transportador
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
Ampicilina
por inibição competitiva, interfere na secreção tubular 
renal das penicilinas, aumentando a concentração 
plasmática das mesmas. Dessa forma, tem-se uma 
interação benéfica através de um efeito antibacteriano 
acentuado das penicilinas
Cefazolina
pode ter o risco de nefrotoxicidade
aumentado
Farmacocinética
Penicilina 
livre
10%
5%
90%
95%
Penicilina 
ligada
A acidificação da urina aumenta a reabsorção e 
diminui a excreção de ácidos fracos e, 
por outro lado, diminui a reabsorção de bases 
fracas
pH MotilidadeQuelação Mucosa
Distribuição
Indução Inibição Secreção Reabsorção
Absorção Metabolismo Excreção
Antiácidos
Antiácidos podem aumentar a 
excreção do ácido 
acetilsalicílico devido a 
alcalinização da urina
https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/antiacidos/c
 Ocorre quando um fármaco modifica a resposta dos tecidos-alvo ou não-alvo
a outro fármaco”.
 As interações farmacodinâmicas são comuns na prática clínica, e podem
ocorrer por diferentes tipos de mecanismos;
 Os efeitos colaterais podem ser diminuídos caso sejam tomadas medidas
antecipadas.
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
 Ocorrem quando dois ou mais fármacos em uso concomitante possuem
ações farmacológicas similares ou opostas.
 Eles Podem produzir sinergias ou antagonismos sem modificar a
farmacocinética ou mecanismo de ação dos fármacos envolvidos.
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
 Para isso é de extrema importância o conhecimento do modo que os fármacos
envolvidos agem no organismo.
 Duas substâncias administradas com efeitos farmacológicos semelhantes, que
atuem ou não no mesmo receptor, ao serem administrados simultaneamente
geralmente promovem uma resposta aditiva ou sinérgica.
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
 Exemplo:
1. Benzodiazepínicos (hipnóticos e ansiolíticos, anticonvulsivante) e barbitúricos
(sedativos e calmantes).
- Esta classe de medicamentos atuam no mesmo receptor e produzem efeito
aditivo. Aumentam o efeito de sedação e podem levar à depressão respiratória
2. Nitratos (vasodilatadores) e sildenafila (trata disfunção erétil), assim como
sulfonamidas (antibióticos) e trimetoprima (antibiótico), atuam em receptores
diferentes, produzindo efeitos sinérgicos.
- sildenafila potencializa o efeito hipotensor dos nitratos.
- sulfonamidas e trimetoprima menor incidência de resistência bacteriana
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS – ADITIVAS E SINÉRGICAS 
 Fármacos que promovem efeitos farmacológicos contrários podem diminuir a resposta do
outro ou de ambos.
 Ex.: tem-se os antagonistas de receptores β-adrenérgicos que diminuem a eficácia dos
agonistas de receptores β-adrenérgicos, como o salbutamol ( broncodilatador ).
 Beta-bloqueadores adrenoreceptores não-selectivos (propranolol) um anti-
hipertensivo podem inibir completamente o efeito de salbutamol.
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
x
 Ex.: O risco de sangramento, principalmente do estômago, causado pela
varfarina é aumentado pelo ácido acetilsalicílico, o qual inibe a biossíntese do
tromboxano A2 plaquetário (estimula agregação plaquetária) e pode danificar o
estômago;
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
x
 Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno e indometacina,
quando administrados a pacientes que utilizam anti-hipertensivos, aumentam a
pressão sanguínea.
 A sonolência causada pelo uso de antagonistas do receptor H1 de histamina,
como a prometazina, é potencializada quando esses fármacos são ingeridos
concomitantemente com álcool.
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
 O uso combinado de dois ou mais fármacos, apresentando efeitos tóxicos individuais sobre
o mesmo órgão, tem-se uma toxicidade combinada que pode levar a uma lesão orgânica
 Ex.: administração simultânea de dois fármacos que causam nefrotoxicidade e que leva a
uma alta probabilidade de desenvolver uma lesão renal, ainda que a dose individual
administrada não seja suficiente para promover esse efeito tóxico.
- sulfadiazina (agente cicatrizante e antimicrobiano tópico) , vancomicina (antimicrobiano) -
Todos os agentes nefrotóxicos guardam potencial interação medicamentosa com vancomicina
INTERAÇÕES COMBINADAS
 Os alimentos podem aumentar, retardar ou diminuir a absorção de 
fármacos. 
INTERAÇÃO ALIMENTAR
• “Antibióticos, de maneira geral, mexem com funcionamento intestinal, assim deve-se
evitar alimentos ricos em fibras ou gordurosos.
• Antibióticos não devem ser administrados com leite pois, os íons (Ca2+, Mg2+...),
presentes no leite e em outros alimentos, são capazes de formar quelatos não
absorvíveis com os antibióticos como as tetraciclinas, ocasionando a excreção
fecal dos minerais e do fármaco .
 O consumo de toranja (grapefruit) pode inibir a enzima CYP34A da família citocromo P-450,
enzima que participa também do mecanismo de absorção e metabolização
do medicamento imatinibe (ttp de leucemia mieloide). Retardando o metabolismo de
alguns fármacos
 Inibidores da CYP3A4, podem elevar as concentrações plasmáticas do fármaco
aumentando o risco de ocorrência de efeitos adversos.
 Outros ex. de fármacos que não devem ser administrados com toranja:
✓ amiodarona (antiarrítmicos)
✓ carbamazepina (anticonvulsivante)
✓ ciclosporina (imunossupressor).
INTERAÇÃO ALIMENTAR
 Bebidas alcoólicas, aumentam a eliminação do medicamento pelo corpo,
diminuindo seu efeito. Pode ocorrer uma sobrecarga no fígado
 Tamoxifeno (antineoplásico): deve-se evitar consumir alimentos e produtos com soja pois
reduzem a ação do tamoxifeno, diminuindo sua eficácia no tratamento do câncer de mama;
INTERAÇÃO ALIMENTAR
 ovos, carnes e pães acidificam a urina, tendo como consequência o aumento da
excreção renal de anfetaminas e outros fármacos básicos
 A pectina, fibra encontrada na maçã, ameixa, goiaba e mexerica, pode atrasar a
absorção de fármacos à base de paracetamol
O QUE FAZER ANTES DE INICIAR ALGUM MEDICAMENTO?
1. Tomar os medicamentos sempre com um copo de água, evitando sucos ou leite;
2. Perguntar ao médico ou ao farmacêutico sobre os alimentos que podem ou não ser 
consumidos durante o tratamento;
3. Seguir sempre as orientações médicas quanto aos horários da medicação e se o remédio 
deve ser tomado de estômago cheio ou vazio;
4. Comunicar ao médico imediatamente se apresentar efeitos colaterais.
	Slide 1: interações farmacológicas
	Slide 2: Interações farmacológicas
	Slide 3: definição
	Slide 4: interações farmacológicas
	Slide 5: interações farmacológicas – fitoterápicos 
	Slide 6: interações farmacológicas
	Slide 7: interações farmacológicas
	Slide 8: Critérios para descrever uma interação medicamentosa
	Slide 9: Critérios para descrever uma interação medicamentosa
	Slide 10: Critérios para descrever uma interação medicamentosa
	Slide 11: Critérios para descrever uma interação medicamentosa
	Slide 12: INTERAÇÕESFARMACêuticas - incompatibilidade medicamentosa
	Slide 13: INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
	Slide 14: INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21: INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS - metabolismo
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24: INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS - excreção
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas
	Slide 28: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas
	Slide 29: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas
	Slide 30: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas – aditivas e sinérgicas 
	Slide 31: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas
	Slide 32: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas
	Slide 33: INTERAÇÕES FARMACOdinâmicas
	Slide 34:  Interações combinadas
	Slide 35:  Interação alimentar
	Slide 36:  Interação alimentar
	Slide 37:  Interação alimentar
	Slide 38
	Slide 39: O que fazer antes de iniciar algum medicamento?

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