Buscar

O QUE SÃO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O QUE SÃO INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS?
       Com o progresso da medicina, a cada dia observa-se o surgimento de novas drogas, estas cada vez mais potentes, tanto em relação a sua eficácia quanto ao seu potencial de efeitos tóxicos. O conhecimento das propriedades básicas dos fármacos  e de sua ação  farmacológica é de fundamental importância para a realização de uma terapêutica adequada, considerando que o corpo humano é um sistema complexo formado por uma infinidade de substâncias que fatalmente entrarão em reação com os fármacos ingeridos. Além disso, no caso da introdução de mais de uma substância, para fins terapêuticos ou não, estas poderão interagir entre si. Se o médico não estiver ciente sobre a farmacodinâmica, as interações e possíveis efeitos colaterais das drogas poderão incorrer na possibilidade de estar aumentando os riscos de seu paciente a níveis, possivelmente, maiores do que aqueles inerentes à própria doença tratada. 
          Interação medicamentosa pode ser definida como a influência recíproca de um medicamento sobre o outro. Ou seja, quando um medicamento é administrado isoladamente, produz um determinado efeito. Porém, quando este é associado a outro medicamento, ou a alimentos, ou mesmo a outras substâncias (como o tabaco , drogas de abuso, ou mesmo outras substâncias que o paciente possa entrar em contato, como inseticidas, produtos de limpeza, cosméticos, etc.) ocorre um efeito diferente do esperado, caracterizando uma interação. Estimativas quanto a incidência de interações medicamentosas oscilam de 3 a 5% para pacientes que usam vários medicamentos e chegam até 20% ou mais para pacientes que usam de 10 a 20 medicamentos. 
          Quando ocorre uma interação entre duas ou mais drogas, pode acontecer um indiferentismo farmacológico (quando cada fármaco age independente da outro, levando a uma resposta farmacológica diversa dos efeitos habituais daqueles fármacos  ) ou uma interação  farmacológica      ( quando uma das drogas interfere sobre as outras, alterando o efeito esperado, qualitativa ou quantitativamente, podendo ocorrer sinergismo, antagonismo parcial ou total, e antidotismo destes efeitos. Interações medicamentosas podem então apresentar efeitos benéficos para o organismo podendo ser utilizadas para aumentar os efeitos terapêuticos ou reduzir a toxicidade de um determinado fármaco ( por exemplo, o ácido acetilsalicílico e a dipirona, quando administrados juntos, tem sua ações analgésicas potencializadas), ou podem apresentar efeitos nocivos, diminuindo ou eliminando a ação dos medicamentos, ou provocando novas doenças( por exemplo, os IMAO causam hipertensão, podendo ser potencializada pela tiramina, que está presente nos chocolates e em vários outros alimentos, pois também causa hipertensão). Além disso, os efeitos de uma interação adversa podem não ser visíveis, e cada paciente reage à sua maneira, sendo que alguns estão mais propensos a evidenciar interações adversas, como os idosos (devido a grande quantidade de medicamentos que muitos ingerem ), os insuficientes renais, hepáticos, cardíacos e respiratórios, aqueles com hipotireoidismo, diabete descompensado e várias outras doenças. Também deve-se considerar  vários fatores que possam interferir ( a farmacocinética dos medicamentos, o estado patológico em que encontra o paciente, como os acima, as características genéticas deste, e muitos outros),  tornando difícil avaliar seu significado clínico. 
          Uma das principais causas de interações medicamentosas atualmente é a prescrição simultânea de vários medicamentos a um mesmo paciente, principalmente quando este se encontra internado. A auto-medicação, também é um fator importante. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
       As interações medicamentosas são classificadas em dois tipos: interações físico-químicas e interações terapêuticas. 
1) Interações físico-químicas: 
       As interações físico-químicas ocorrem fora do paciente, pois, entre drogas diferentes podem ocorrer numerosas incompatibilidades, que podem levar a reações quando estas são  misturadas em infusão intravenosa, frascos ou seringas , podendo assim causar a inativação dos fármacos em  questão. 
       As interações físicas   são aquelas que ocorrem com mudança de estado físico (sólido, líquido ou gasoso). Isso pode ser visualizado, por exemplo, quando um fármaco, ao interagir com outro, precipite dentro de um recipiente qualquer (como um frasco de soro, por exemplo), como ocorre com a anfotericina B (um antibiótico utilizado contra muitas espécies de fungos, como Blastomyces dermatitides e Candida sp  ) quando colocada em solução fisiológica. 
       Já as interações químicas são aquelas em que há uma reação química entre dois medicamentos, formando uma substância diferente das originais. 
       Um agravante no caso da ocorrência de uma interação físico-química é que, embora algumas formem precipitados,  sofram alteração na coloração original, formem gás ou gerem calor, a maioria não produz nenhuma alteração visível que permita a identificação da ocorrência de alguma alteração, sendo por isso importante a determinação da incompatibilidade entre dois fármacos antes que estes sejam misturados, e que pode levar a sérias conseqüências para o estado de saúde do paciente. 
       As interações, neste caso, podem ocorrer de várias formas: 
       A. DEVIDO A UM SOLVENTE INATIVANTE: um determinado solvente pode solubilizar uma determinada substância ou inativar uma outra, como no caso das catecolaminas, em que estas são oxidadas quando introduzidas em determinadas soluções para uso intravenoso; 
       B. DEVIDO A ALTERAÇÃO DO PH DOS MEDICAMENTOS: um composto ácido pode ser anulado ou inibido por uma outra droga básica, e vice-versa; além disso, há também medicamentos que, com a mudança do pH, podem deixar de ser solúveis, como no caso da diminuição da solubilidade do fosfato de cálcio devido ao aumento do pH da solução, precipitando assim como um sal insolúvel. 
       C. INATIVAÇÃO PELO AGENTE CONSERVANTE:  pode ocorrer de um agente conservante utilizado em uma solução inativar outro medicamento presente, como no caso do bissulfito de sódio, utilizado em nutrições parenterais, que inativa a penicilina e a tiamina. 
       D. FOTO-OXIDAÇÃO:  algumas substâncias  se oxidam ou se reduzem com mais facilidade na presença de outras substâncias, quando sofrem ação da luz, como no caso da vitamina C, que, por ser redutora, mantém o ferro no estado ferroso, sendo muito útil no tratamento da anemia ferropriva. 
       Além de tudo isto, interações físico-químicas importantes podem ocorrer pela adsorção das drogas às superfícies plásticas ou de vidro dos equipamentos utilizados na farmácia e das embalagens. 
2) Interações terapêuticas: 
       As interações terapêuticas ocorrem dentro do paciente, após a administração do medicamento. Podem ser importantes para antagonizar efeitos de altas doses, prevenir efeitos tóxicos ou atuar como antídotos. Porém, na maioria das vezes, produzem efeitos negativos. Podem ser divididas em dois tipos: interações terapêuticas farmacocinéticas ou farmacodinâmicas. 
2.1) Interações terapêuticas farmacocinéticas: 
       Este tipo de interação pode ocorrer no trajeto da droga dentro do organismo, ou seja, durante os processos de absorção, distribuição biotransformação e excreção. A interação em qualquer uma dessas fases pode modificar os parâmetros das drogas, devendo considerar que a cinética de uma droga pode variar de indivíduo para indivíduo, em relação ao tempo para seu caminho. 
       A velocidade de  absorção de uma droga está relacionada com a latência da droga: o tempo necessário para que o medicamento atinja seu nível plasmático. Essa velocidade pode ser alterada, podendo então a absorção ser aumentada, diminuída, acelerada ou retardada, devido a mecanismos que incluem: alterações do pH do meio, pois as substâncias irão depender do pH para sua absorção gástrica ou intestinal ; dissolução do fármaco no meio em questão; espessurae vascularização da membrana absortiva; velocidade de esvaziamento gástrico, pois o medicamento necessita de tempo para ser absorvido, o que é dificultado se o paciente apresenta vômitos, diarréia, constipação ou outros quadros que podem ser causados pelo estado patológico em que se encontra ou devido a outro medicamento administrado concomitantemente; da atividade metabólica da flora microbiana intestinal, cujas substâncias por ela produzida podem interferir no grau de absorção de um fármaco; alterações no tônus da musculatura lisa intestinal também podem interferir na absorção; Também pode haver a formação de complexos insolúveis e não absorvíveis (íons cálcio, alumínio e magnésio, por exemplo, reagem com diversos medicamentos) e competição pelos mecanismos de transporte intestinal. Um bom exemplo de absorção retardada de alguns fármacos é causado pelo efeito inespecífico do alimento no estômago.  Entre algumas interações que podem interferir na absorção de medicamentos (por via oral) tem-se: o hidróxido de magnésio reduz a absorção estomacal do pentobarbital e aumenta a absorção da sulfadiazina e a morfina, que diminui a absorção dos medicamentos pelo intestino. 
       A distribuição de um fármaco pode ser afetada por outro que altere o fluxo sangüíneo (exemplo: propanolol) , a capacidade de ligação a proteínas plasmáticas ,principalmente a albumina (p. ex., o warfarin é deslocado pelo ácido tricloroacético, um metabólito do hidrato de cloral, podendo ocorrer aumento da anticoagulação), ou a ligação a proteínas teciduais, pois drogas que venham a se ligar em locais não relacionados com sua ação terapêutica (p. ex., digoxina ligada ao músculo esquelético), podem resultar em reserva potencialmente significativa a partir do qual podem ser deslocadas outras drogas. Quando uma droga é deslocada por outra (estando esta ligada a proteínas séricas ou a teciduais), aumentam os riscos de toxicidade, pois aumenta a concentração plasmática da primeira. Também pode ocorrer o transporte ativo para o local de ação, envolvendo alterações complexas na regulação dos neurotransmissores. 
       A biotransformação das drogas pode ser estimulada ou inibida através da terapia paralela. Pelo processo de indução enzimática, ocorre uma estimulação das enzimas microssomais hepáticas envolvidas no metabolismo dos fármacos, podendo ser desencadeada por certas drogas, como barbitúricos, primidona e rifampicina. Deste modo, a indução enzimática aumenta a velocidade de biotransformação da droga, da produção de metabólitos e da depuração hepática da droga, e diminui a meia-vida sérica da droga,  as concentrações séricas da droga livre e total e os efeitos farmacológicos se os metabólitos forem inativos . Já pelo processo de inibição enzimática, ocorre a inibição das enzimas microssomais hepáticas, potencializando os efeitos dos medicamentos, como no caso da cimetidina (anti-histamínico H2), que inibe a biotransformação de acetaminofeno, dos beta-bloqueadores, do warfarin, e de muitos outros. Assim, a inibição enzimática diminui a velocidade de biotransformação da droga, da produção de metabólitos e da depuração total, e aumenta a meia-vida da droga no soro, das concentrações séricas da droga livre e total, e dos efeitos farmacológicos se os metabólitos forem inativos . Em geral, a inibição da biotransformação de drogas constitui o mecanismo clinicamente mais importante das interações farmacocinéticas. 
       Quanto a excreção, as interações entre drogas podem alterar a velocidade de eliminação das drogas por qualquer uma das vias excretoras (fezes, bile, suor, lágrimas, pulmões, etc.), isso teoricamente. Porém, o que se melhor conhece é a alteração, devido a interações,  da excreção renal . A excreção renal de certos fármacos que são ácidos ou bases fracas pode ser influenciada por outros fármacos que afetam  o pH urinário, decorrendo este processo de alterações na ionização da droga, modificando consequentemente a sua lipossolubilidade e a sua capacidade de ser reabsorvida no sangue a partir dos túbulos renais. Pode ainda ocorrer que a filtração glomerular de drogas aumente em conseqüência de seu deslocamento da albumina, que a reabsorção tubular de drogas filtradas seja diminuída (podendo ser por diuréticos, por acidificantes ou alcalinizantes), e que a secreção tubular de drogas seja diminuída por competição pelos sistemas de transporte ativo (por exemplo, a probenicida bloqueia a secreção de penicilinas), com conseqüente prolongamento de sua meia vida no organismo. A droga digoxina, por exemplo, tem sua concentração aumentada em quase duas vezes quando a droga antiarrítimica quinidina é administrada simultaneamente. Estudos posteriores demonstraram efeitos semelhantes com o verapramil e amiodarona. 
2.2) Interações terapêuticas farmacodinâmicas: 
       As interações farmacodinâmicas ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, envolvendo os mecanismos  pelos quais os efeitos desejados se processam, sendo que elas podem ou não atuar sobre o mesmo receptor para produzir estes efeitos. 
       Este processo pode ser de dois tipos: interações farmacodinâmicas sinérgicas ou antagônicas. 
       O sinergismo ocorre quando a ação das duas drogas que estão interagindo são iguais. Ele pode ocorrer por adição (quando duas drogas agem por mecanismos semelhantes, obtendo, como efeito final, a soma dos efeitos de ambas; por exemplo: ácido acetilsalicílico e dipirona: o efeito analgésico será adicionado), somação (acontece quando duas drogas agem por mecanismos diferentes, obtendo resultados finais semelhantes à soma dos efeitos individuais; por exemplo, AAS e codeína) e potencialização (o efeito final é maior que a soma dos efeitos individuais, geralmente por mecanismos diferentes, como ocorre com os inibidores da monoaminooxidase [IMAO] e a tiramina, ambos causando hipertensão). 
       O antagonismo acontece quando as ações das duas drogas que estão interagindo são opostas. Pode ser, então, classificado por antagonismo farmacológico (quando duas drogas agem no mesmo local com ação diferente, como no caso da associação de um antitussígeno com um xarope expectorante), antagonismo fisiológico (quando dois agentes exibem efeitos opostos por mecanismos independentes, como os vasodilatadores e vasoconstritores), antagonismo químico (quando as substâncias reagem entre si, como no caso da reação varsenato de sódio e chumbo, utilizada no tratamento de intoxicação por este metal) e antagonismo físico (quando as substâncias interagem sem reagir, como no caso da absorção da estricnina pelo carvão ativado no trato intestinal, para o tratamento de intoxicação por aquele alcalóide). 
 2.3) Interações terapêuticas por mecanismos desconhecidos: 
      Algumas interações não podem ser encaixadas em nenhum dos mecanismos já descritos, permanecendo um mistério o seu funcionamento no organismo, seja benéfica ou maléfica. Por exemplo, como a influência do pH urinário pode alterar, para melhor ou pior, a ação de um antimicrobiano? 
INTERAÇÕES POR FATORES LIGADOS AO PACIENTE
       Os mecanismos pelos quais se dão as interações medicamentosas são muito complexos, muitos deles ainda desconhecidos ou mal estudados. No caso das interações farmacocinéticas, farmacodinâmicas ou por fatores desconhecidos, são fatores ligados ao medicamento. Existem ainda, porém, fatores ligados ao paciente, e fatores devido ao modo como aquele fármaco é administrado. 
       O estado clínico de um paciente é de extrema importância na antecipação de uma interação adversa séria. Aqueles com maior risco são os idosos, que são extremamente suscetíveis aos efeitos colaterais de drogas, particularmente aquelas que afetam os sistemas cardiovascular e nervoso. A compreensão de pacientes idosos é freqüentemente pobre, e muitos tomam diversas drogas, o que agrava ainda mais o risco de uma interação medicamentosa adversa. Quando a condição clínica de um paciente muda, particularmente se ele está gravemente enfermo ou velho, todo tratamento medicamentoso deve ser revisto via de regra.Isto pode ser um problema em casos de mais de um médico estar receitando para aquele paciente, caso não haja uma comunicação entre os profissionais. 
       Certos atos do paciente também podem influir na ocorrência ou não de uma interação, assim como o meio ambiente onde este vive. Deste modo, dependendo do tipo de alimentação que este esteja ingerindo durante o tratamento, ou se o lugar onde ele vive for poluído, ou sem saneamento básico adequado, podem estes fatores constituírem agravantes para a ocorrência de interações adversas. 
        Assim, vários fatores ligados ao paciente em si  podem levar a ocorrência de uma interação adversa: 
  
         1. ESTADO PATOLÓGICO DO PACIENTE: pacientes que sofram de algum tipo de desordem orgânica -- como diabetes, hiper ou hipotireoidismo, alcoólatras e desordens gastrintestinais – podem responder  a determinados medicamentos de maneira diversa dos pacientes que não se encontrem em um quadro patológico. 
          2. ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO RENAL: na ocorrência de um quadro patológico (ou mesmo com o avanço da idade) que leve a uma diminuição da velocidade da filtração glomerular, pode ocorrer  um aumento da concentração sérica de um medicamento, aumentando as chances da ocorrência de uma interação indesejável. Em pacientes com albuminúria (eliminação de albumina pela urina), por exemplo, pode ocorrer a diminuição da albumina sérica a um nível que leve então a um aumento da concentração de medicamentos na circulação. 
          3. ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO HEPÁTICA: algumas patologias podem levar a  uma diminuição da atividade normal do fígado, resultando assim numa metabolização insuficiente de um determinado fármaco ou fármacos, ocorrendo assim um aumento de suas concentrações séricas, levando a um aumento das chances de ocorrência de uma interação indesejada. 
           4. ALTERAÇÕES DO NÍVEL SÉRICO DE PROTEÍNAS: a diminuição da concentração de albumina plasmática (hipoalbuminemia) aumenta a gravidade de interação de drogas cuja eliminação envolve a conjugação protéica, pois a albumina é a principal proteína que irá carrear os fármacos até seus respectivos locais de ação, estando eles inativos quando ligados a ela. 
           5. ALTERAÇÕES DO PH URINÁRIO: pode afetar, pela ionização, a excreção de drogas que se constituem ácidos ou bases fracas. Essas alterações inclusive podem ocorrer graças a ingestão de fármacos que tornem esse pH mais ácido ou alcalino, favorecendo assim  a eliminação de fármacos, respectivamente, alcalinos ou ácidos. 
           6. ALTERAÇÕES DEVIDO A INGESTÃO DE ALIMENTOS: a quantidade ou os tipos de alimentos ingeridos pode afetar a absorção gastrintestinal de muitos medicamentos, entre outros modos de interagir com estes, pois, como os próprios medicamentos, os alimentos também são substâncias químicas, interagindo com o medicamento da mesma forma que em uma interação medicamento/medicamento. 
            7. ALTERAÇÕES DEVIDO A POLUIÇÃO AMBIENTAL: as substâncias químicas que fazem da poluição, como o monóxido de carbono (CO), quando aspiradas pelo indivíduo, podem interagir com os fármacos. Assim, quanto pior a qualidade do ar e quanto maior a quantidade de ar inspirado, maior a chance de ocorrer uma interação por este motivo. 
            8. ALTERAÇÕES DEVIDO A CONSTITUIÇÃO GENÉTICA: as características genéticas são individuais de cada pessoa, podendo então ocorrer alterações dos mecanismos de absorção, transporte, biotransformação, excreção e nos mecanismos de ligação nos locais de ação, variando de gravidade de indivíduo para indivíduo, aumentando ou não a incidência de efeitos colaterais e a possibilidade de interações. 
            9. ALTERAÇÕES DEVIDO A IDADE: os pacientes mais idosos possuem um sistema já desgastado pelo passar do tempo, enquanto os recém-nascidos ainda não tem a seu amadurecido e pronto para resistir a certas situações. Desta forma, eles estão mais sujeitos a reações de interação por alguns dos mecanismos já expostos, como alteração da função renal, da hepática, etc. 
             Assim, como pôde ser observado, a quantidade de fatores ligados ao paciente é tão variada que chega a ser tão importante quanto as próprias características do medicamento em si, pois, por mais seguro que os fármacos que estão ingeridos possam ser, e por mais precauções que sejam tomadas para evitar as reações adversas ou interações adversas, as condições próprias em que o paciente encontrar-se-á naquele momento poderão então promover a ocorrência, podendo levar o indivíduo a um quadro clínico mais grave do que aquele em que ele se encontrava anteriormente. É de importância crucial que o médico e o farmacêutico levem esses pontos em consideração antes de prescrever e dispensar qualquer medicamento a um paciente internado.
INTERAÇÕES DEVIDO A FATORES LIGADOS A ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS:
       Um dos fatores que podem levar a ocorrência de interações medicamentosas é como o medicamento é administrado. São vários fatores, entre os quais pode-se citar : 
       1. SEQÜÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO: a ordem em que os medicamentos são dados pode influir na interação; estas então devem ser administradas de tal modo que não se encontrem (como, por exemplo, em horários distantes), diminuindo a possibilidade de interação; 
       2. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: algumas interações só são possíveis quando os dois medicamentos são administrados pela mesma via, como a oral, pois os dois ou mais fármacos ficarão em contato por mais tempo, aumentando a chance de ocorrência de interações. Assim, se essas drogas forem administradas por vias diferentes, ocorre uma diminuição da possibilidade da interação (por exemplo, um medicamento administrado por via parenteral apresenta ação rápida e um comprimido leva mais tempo para agir); 
        3. TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO: o intervalo curto entre a administração de uma droga ou outra pode aumentar a possibilidade de interação, por isso o conhecimento antecipado de interações entre os fármacos permite a escolha de horários para administração, de modo a diminuir o máximo possível a ocorrência de interações adversas; 
        4. TEMPO TOTAL DE TRATAMENTO: muitas das reações de interação só aparecem após algum tempo de tratamento, podendo variar de algumas horas a várias semanas para que ocorram; 
        5. POSOLOGIA: muitas das interações são dose-dependentes, isto é, quanto maior a dose dos fármacos envolvidos, maior a possibilidade de interação. Porém, isso pode ser diferente para drogas potentes, como fármacos utilizados no tratamento do câncer, onde mesmo pequenas doses podem levar a ocorrência de interações; 
        6. APRESENTAÇÃO: a forma de apresentação do medicamento (líquido, comprimidos, drágeas, liberação gradual, etc.) pode influir na possibilidade de interação. Por exemplo, medicamentos de liberação gradual ficam mais tempo presentes no organismo, podendo então interagir com outras drogas que o paciente vier a ingerir. 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM ALIMENTOS E DROGAS DE USO SOCIAL:
        Deve-se sempre lembrar que qualquer substância que venha a ser ingerida pelo indivíduo sem a intenção de promover um efeito terapêutico (como no caso dos alimentos, do tabaco, etc.) poderá levar a ocorrência de interações medicamentosas com qualquer medicamento que aquela pessoa estiver utilizando, causando alterações na eficácia terapêutica e na toxicidade destas substâncias . Assim, quando um médico vai prescrever um determinado fármaco, ou quando o farmacêutico vai dispensá-lo, eles devem sempre considerar os hábitos individuais de cada indivíduo, aconselhando-os (no caso do médico) a alterar seus hábitos para evitar possíveis complicações durante o tratamento devido a interações adversas deste tipo (por exemplo, os inibidores da monoaminooxidase causam hipertensão e a tiramina [uma substância presente no queijo, vinho chocolate, abacaxi, presunto, etc.] também causa hipertensão] ). 
       Entre as substâncias que possam ser ingeridas pelo paciente normalmente, além dos alimentos, estão o álcool, o tabacoe  mesmo as chamadas “drogas de uso social” (aqui exemplificada pela maconha), além de várias outras substâncias dos mais variados tipos, que possam a vir a ser ingeridas intencional ou acidentalmente. 
  
1) Interações com alimentos: 
       As interações alimento-medicamento ocorrem da mesma forma que as de medicamento-medicamento, podendo ser classificadas de várias formas: 
1.1) Efeito dos medicamentos sobre o estado nutricional: 
       Os medicamentos podem alterar a ingestão (ex.: medicamentos excretados pela saliva [metronidazol] trazem gosto desagradável), a absorção (os antiácidos alteram o pH intestinal; os antibióticos podem inibir dissacaridases intestinais, causando diarréia) e o metabolismo (a isoniazida e penicilamida comprometem a ação da vitamina B) dos alimentos, bem como modificar a excreção de nutrientes. 
1.2) Efeitos dos alimentos sobre a absorção e a ação dos medicamentos: 
       A absorção e a ação dos medicamentos são modificadas pelos seguintes mecanismos: 
      ABSORÇÃO: 
 1. Retardo no esvaziamento gástrico: com o estômago muito cheio, ocorre diminuição da absorção de um medicamento que seja mais absorvido nesta região (a nitrofurantoína [antiinfeccioso] beneficia-se desse efeito, aumentando sua biodisponibilidade); 
 2. Alteração da biotransformação: os alimentos alteram a biotransformação de várias drogas (ex.: propanolol); 
 3. Dissolução: os alimentos podem interferir na dissolução das drogas, favorecendo ou prejudicando sua absorção (ex.: alimentos gordurosos favorecem a dissolução da griseofulvina [antifúngico], aumentando sua absorção); 
 4. Quelação: ocorre a formação de um sal insolúvel, que precipita e não pode ser absorvido (ex.: interação entre a tetraciclina e o leite); 
 5. Inibição digestiva: ocorre competição por sítios de ação entre as substâncias alimentares com o medicamentos, prejudicando sua absorção (ex.: aminoácidos competindo com a Levodopa). 
  
  
     AÇÃO: 
 1. Antagonismo dos medicamentos: substâncias presentes nos alimentos podem interferir na resposta dos medicamentos (ex.: vitamina K inibe a resposta dos anticoagulantes orais); 
 2. Alteração da excreção urinária: o alimento ingerido pode interferir na função renal (ex.: dietas hipossódicas podem causar reabsorção de lítio e atingir níveis tóxicos). 
2) Interações com o álcool : 
        O álcool etílico (etanol) é um agente sedativo e hipnótico consumido como droga social, sendo de uso legal (assim como o tabaco). O alcoolismo é um distúrbio complexo, sendo um problema importante do ponto de vista clínico e de saúde pública. As interações entre o etanol e outras drogas podem apresentar efeitos clínicos importantes que resultam de alterações na farmacocinética ou na farmacodinâmica da segunda droga. 
       As mais freqüentes interações farmacocinéticas entre droga e álcool ocorrem como resultado da proliferação induzida pelo álcool no retículo endoplasmático liso das células hepáticas. Assim, a ingestão prolongada de álcool, sem lesão para o fígado, pode aumentar a biotransformação metabólica de outras drogas. Já o uso agudo de álcool é capaz de inibir o metabolismo de outras drogas, devido à alteração do metabolismo ou à alteração do fluxo sangüíneo hepático. Este efeito agudo do álcool pode contribuir para o perigo comum de misturá-lo com outras drogas. As fenotiazinas, os antidepressivos tricíclicos e as drogas sedativas são as mais importantes capazes de interagirem com o álcool através deste mecanismo. 
As interações farmacodinâmicas do álcool também têm grande importância clínica. A interação aditiva com outros agentes sedativos e hipnóticos é mais significativa. O álcool também potencializa os efeitos farmacológicos de muitas drogas não sedativas, incluindo os vasodilatadores e os fármacos hipoglicêmicos orais. O álcool também aumenta a ação antiplaquetária da aspirina. 
Uma tabela com diversas interações relacionadas com o álcool pode ser encontrada na listagem de quadros, no início do trabalho. 
  
  3) Interações com o tabaco : 
       O número de substâncias liberadas pelo tabaco quando utilizado na forma cigarro (monóxido de carbono, cianureto de hidrógeno, aldeídos, benzopirenos, nicotina, pesticidas, alquitrienos e nitrosaminas (proporciona um  grande potencial para interações medicamentosas, tanto farmacodinâmicas, quanto farmacocinéticas. Vários fármacos têm seus efeitos diminuídos à custa de indução do metabolismo hepático (como a teofilina, a imipramina, a amitriptilina, a desipramina, a nortriptilina, a cafeína e a heparina). Os benzopirenos, por exemplo, estimulam a atividade do citocromo P448 (similar ao citocromo P450) e, portanto, aumenta a biotransformação de medicamentos que utilizam essa via oxidativa (10). 
       Se um paciente em tratamento com teofilina pára de fumar, como em uma internação hospitalar, é necessário reduzir sua dosagem em aproximadamente 50%. É útil dosar os níveis plasmáticos de teofilina nesses casos. 
       O cigarro talvez ainda possa diminuir a absorção de insulina a partir dos sítios subcutâneos devido a vasoconstrição. Também pode ocorrer um aumento do risco de acidente vascular encefálico e de cardiopatia isquêmica em mulheres que estejam ingerindo contraceptivos orais (principalmente se esta for maior de 35 anos). 
       Além disso, várias outras interações entre o tabaco e diversos medicamentos podem ocorrer , tornando o hábito de fumar, extremamente difundido em todas as sociedades, ainda mais prejudicial a saúde da população. 
 Uma tabela com diversas interações relacionadas com o tabaco pode ser encontrada na listagem de quadros, no início do trabalho. 
4) Interações com a maconha : 
       A maconha (Cannabis sativa), ou Marijuana, é a droga ilegal mais comumente usada nos Estados Unidos, sendo que, no final da década de 70, 11% dos alunos secundários ultimoanistas admitia seu uso diário. Os efeitos farmacológicos característicos da maconha fumada são produzidos, em sua maioria, pelo agente denominado Delta-9-tetraidrocanabinol (Delta-9-THC), sendo que estes variam com a dose utilizada. 
       Vários efeitos medicinais da maconha já foram descritos, incluindo efeitos antinauseantes (podendo ser utilizados para combater esses efeitos causados pelo tratamento por quimioterapia), efeitos relaxantes musculares, anticonvulsivantes e redução da pressão intra-ocular (tratamento do glaucoma). 
       Os efeitos nocivos mais comumente conhecidos são as alterações do humor, da percepção e da motivação, comprometimento das funções cognitivas, da aprendizagem e da memória. 
       Interações medicamentosas da maconha com outras drogas são pouco conhecidas: pode interagir com anestésicos gerais (como o halotano e o ciclopropano), potencializando os efeitos destas drogas, criando assim uma condição potencialmente perigosa. 
      Também já foi descrito a interação com o alcalóide fisostigmina (um inibidor das colinesterases), podendo levar a uma séria depressão do SNC, condição que foi associada a suicídios. O mecanismo desta interação pode ser devido a um efeito anticolinesterásico da maconha. 
       Outra interação já descrita foi com bloqueadores ganglionares, causando hipotensão. 
LISTA DE INTERAÇÕES GERAIS
 
 
DROGA
ASSOCIADA COM
EFEITO
Antibióticos em geral
Alcalinizantes  
  
  
  
  
Alimentos  
  
  
  
Acidificantes  
  
  
  
  
Anticolinérgicos, ganglioplégicos, analgésicos morfínicos, antidepressivos tricíclicos, antiparkinsonianos e anti-histamínicos de atividade colinérgica  
  
  
Colestiramina  
 
Aceleração da absorção digestiva dos antibióticos de caráter básico; pode aumentar os efeitos antibacterianos dos antibióticos básicos no trato urinário e diminuir os efeitos dos ácidos.  
Os principais antibióticos (penicilinas orais, estearato de eritromicina, novobiociona, tetraciclina, e outras) tem sua absorção afetada.  
Absorção retardada ou reduzida dos antibióticos de caráter ácido; podem aumentar os efeitos antibacterianos dos antibióticos ácidos no trato urinário de diminuiriam os efeitosdos básicos.  
Diminuem o peristaltismo intestinal e, dessa forma, impedem uma mistura eficiente, o que reduz o ritmo de absorção dos antibióticos e aumentam a possibilidade de uma hidrólise enzimática dos antibióticos.  
Fixa os antibióticos aniônicos e reduz sua absorção digestiva  
 
 
INTERAÇÕES RELACIONADAS AS CLASSES DE ANTIBIÓTICOS
 
 
DROGA
ASSOCIADA COM
EFEITO
Aminociclitóis  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
? QUANDO SE ADMINISTRA JUNTO COM VANCOMICINA  
 
Outros aminociclitóis  
ASS e outros salicilatos  
Ácido etacrínico  
Anfotericina B parenteral  
Bacitracina parenteral  
Bumetamina parenteral  
Capreomicina  
Cefalotina  
Ciclosserina  
Cisplatina  
Furosemida parenteral  
Manitol  
Vancomicina  
Anestésicos gerais da classe dos hidrocarbonetos halogenados, citrato, bloqueadores neuromusculares ou suxametônio  
Antibióticos beta-lactâmicos  
  
Anti-histamínicos, buciclizina, fenotiazínicos, meclozina  ou tioxantênicos  
Hipnoanalgésicos  
  
Indometacina I.V.  
  
Polimixinas parenterais  
  
  
 
Aumento do potencial para ototoxicidade e nefrotoxicidade e bloqueio neuromuscular (este último apenas com outros aminociclitóis e capreomicina)  
  
  
  
  
  
  
  
  
Podem intensificar o bloqueio neuromuscular  
  
  
Podem inativá-los em pacientes com insuficiência renal  
Podem mascarar os sintomas de ototoxicidade  
  
Podem causar efeitos depressores respiratórios centrais aditivos  
No recém-nascido prematuro pode diminuir sua depuração renal  
Aumentam o potencial para nefrotoxicidade e/ou bloqueio neuromuscular  
 
Cefalosporinas
Agentes nefrotóxicos (ex.: colistina, polimixina B e vancomicina)  
Alimentos  
  
Aminociclitóis  
  
  
  
Ampicilina  
Carbenicilina  
Cloranfenicol  
Furosemida (e outros diuréticos de alça)  
Imipenem  
  
Macrolídeos  
  
Mecilinama  
  
Penicilinas  
  
Probenicida  
  
  
Rifampicina  
Sulfaniluréias  
Tetraciclinas  
 
Aumentam a probabilidade de nefrotoxicidade  
Retardam a absorção das cefalosporinas via oral  
Pode ocorrer adição ou sinergismo; aumento do risco de nefrotoxicidade (não descrito para axetil cefuroxima).  
Antagonismo.  
Antagonismo.  
Pode ocorrer adição ou sinergismo.  
Podem aumentar a possibilidade de toxicidade renal.  
Pode ocorrer antagonismo para muitas cepas de bactérias.  
Podem interferir com sua ação bactericida.  
Pode ocorrer sinergismo contra algumas bactérias.  
Pode ocorrer adição ou sinergismo (menos ampicilina e carbenicilina).  
Geralmente aumenta e prolonga seus níveis plasmáticos (não afeta a ceftriaxona).  
Antagonismo com estafilococos.  
Aumento do efeito hipoglicemiante.  
Antagonismos freqüentes.  
 
Fluorquinolonas
Alcalinizantes urinários (bicarbonato de sódio, citratos, inibidores de anidrase carbônica)  
Aminoglicosídeos  
  
Antiácidos contendo Al+3, Ca+2, mMg+2  
Antifúngicos  
  
Cafeína  
  
Ciclosporina  
  
Cloranfenicol  
Imipenem  
  
Nitrofurantoína  
Probenicida  
  
  
  
Rifampicina  
Teofilina  
  
Tetraciclinas
Podem reduzir a solubilidade das fluorquinolonas nas urina e causar cristalúria e nefrotoxicidade.  
Pode ocorrer adição ou sinergismo parcial contra algumas bactérias.  
Reduzem a absorção do norfloxacino.  
  
Pode auementar a atividade dos antifúngicos.  
Reduz a biotransformação hepática da cafeína.  
Auemnto do efeito nefrotóxico da ciclosporina.  
Aumento do efeito nefrotóxico desta.  
Pode ocorrer sinergismo, sinergismo parcial ou indiferença.  
Antagonismo.  
Diminuição da excreção urinária do norfloxacino, sem afetar as concentrações séricas e meia-vida da mesma.  
Pode inibir sua atividade bactericida.  
Reduz a biotransformação hepa'tica desta.  
Podem inibir sua atividade bactericida.  
 
Lincosaminas
Ácido fusídico  
Alimentos  
  
  
Aminoglicosídeos  
Antidiarréicos adsorventes  
  
  
Antidiarréicos antiperistálticos (como opiáceos, difenoxilato, loperamida)  
  
Bloqueadores neuromusculares  
Cloranfenicol  
Eritromicina  
Éter  
Hipnoanalgésicos  
  
Gentamicina  
  
Metronidazol  
 
Sinergismo para estafilococos.  
Interferem na absorção das lincosamidas; os ciclamatos interferem na absorção da lincosamida.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Diminuem absorção das lincosamidas quando estas são administradas concomitantemente por via oral.  
Prolongam ou pioram a colite pseudomembranosa por retardar a eliminação da toxina.  
Aumento do bloqueio neuromuscular.  
Antagonismo.  
Antagonismo.  
Aumento do bloqueio neuromuscular.  
Pode levar a depressão ou paralisia respiratória aumentada ou prolongada.  
Para tratamento de infecções por estafilococos multirresistentes.  
Sinergismo para algumas bactérias.  
 
Macrolídeos
Anticoncepcionais orais e combinações de estrogênio/progestogênio  
Bromocriptina  
  
  
  
Cefalosporinas  
  
Corticosteróides  
  
  
Co-trimoxazol  
Diidriergotamina  
  
Ergotamina  
Fosfomicina  
Lincosaminas  
Penicilinas  
 
Utilização conjunta pode causar o aparecimento de prurido e icterícia.  
Aumento das taxas plasmáticas de bromocriptina com aumento da atividade antiparkinsoniana e sinais de superdosagem dopaminérgica.  
Inibição da ação bactericida das cefalosporinas.  
Aumento dos efeitos dos corticosteróides com risco de acumulação.  
Antagonismo freqüente.  
Ergotismo com possibilidade de necrose das extremidades.  
O mesmo acima.  
Sinergismo freqüente.  
Antagonismo.  
Inibição da ação bactericida das penicilinas.  
 
Peniclinas (em geral)
Álcool  
Aminoglicosídeos  
  
Aminoipurato sódico (PAH)  
  
Antiinfecciosos bacteriostáticos  
  
  
  
  
Antiinflamatórios não-esteroidais  
  
Beta-bloqueadores  
  
Cefalosporinas  
Cloranfenicol  
  
Eritromicina  
  
Fenolsulfonftaleína (PSP)  
Heparina  
  
  
Macrolídeos  
  
Mecilinama (andinocilina)  
  
Metotrexato  
  
Outros antibióticos beta-lactamicos  
  
Probenicida  
 
Aumento da excreção das penicilinas.  
Incompatíveis (mesma seringa, I.V. e in vivo).  
Diminuição mútua da excreção de PAH e de outra droga.  
Antagonizam a atividade das penicilinas (contudo, em pacientes pediátricos as vezes se administra ampicilina ou benzilpenicilina associadas ao cloranfenicol).  
Podem deslocar as penicilinas de seus sítios de ligação e vice-versa.  
Aumento do risco e gravidade de reações anafiláticas.  
Antagonismo.  
Diminui o efeito das penicilinas e diminui sua própria meia-vida.  
Antagonismo no tratamento da escarlatina.  
Diminuição da excreção de PSP.  
Doses concomitantes I.V. podem causar defeitos hemostáticos e alterar a coagulação.  
Inibição da ação bacteriana das penicilinas.  
Pode ocorrer sinergismo contra algumas bactérias.  
Possível aumento da toxicidade do metotrexato.  
Pode ocorrer atividades aditivas, sinérgicas ou antagonismo.  
Aumento e prolongamento dos níveis séricos de penicilina.  
 
Sulfonamidas
Ácido para-aminobenzóico e anestésicos gerais derivados do PABA (benzocaína, butocaína, clorprocaína, piperocaína, procaína, propoxicaína e tetraclina)  
Álcool  
  
Aminoipurato sódico (PAH)  
  
Ampicilina  
  
Antiácidos orais  
  
Anticoagulantes orais  
Anticoncepcionais orais  
  
Amtiinflamatórios não-esteroidais  
  
  
Bentiromida  
  
Ciclosporina  
  
  
Eritromicina  
Fármacos hepatotóxicos  
  
Fenitoína  
  
  
Fenilbutazona  
  
Fenolsulfonftaleína (PSP)  
  
Metenamina e seus sais  
Metotrexato  
  
Óleo mineral  
  
Oxacilina  
  
Praldeído  
Penicilina G  
  
Pirimetamina e trimetoprima  
  
  
  
Polimixinas  
Probenicida  
  
  
Sulfaniluréias   
  
Sulfimpirazona  
 
Antagonismo da atividade das sulfas.  
  
  
  
Aumento dos efeitos indesejáveis do álcool.  
Ficam prejudicadas as dosagens de PAH.  
Associação pode ser usada no tratamento de infecções por Brucella.  
Possível diminuição da absorção gastrintestinal das sulfas.  
Aumento do efeito anticoagulante.  
Diminuição da eficácia dos anticoncepcionais orais.  
Podem ser deslocados pelas sulfonamidas deseus sítios de ligação ou vice-versa.  
Antagonismo da atividade das sulfas; resultados falso-positivos.  
Certas sulfas podem reduzir os níveis sangüíneos de ciclosporina, até o ponto de fracassar a terapia anti-rejeição.  
Pode ocorrer sinergismo ou adição.  
Aumentam a incidência de hepatoxicidade.  
Aumento das concentrações séricas de fenitoína com possibilidade de toxicidade.  
Podem potencializar os efeitos da fenilbutazona.  
Algumas sulfas provocam diminuição da excreção de PSP.  
Aumento do risco de cristalúria.  
Aumento dos efeitos e da toxicidade do metotrexato.  
Diminuição da excreção das sulfas não-solúveis.  
Diminuição da absorção gastrintestinal da oxacilina.  
Aumento do risco de cristalúria.  
Aumento dos níveis séricos de peniclina G.  
Sinergismo contra alguns microorganismos; reações de hipersensibilidade,  podendo ser  fatal, com pirimetamina e sulfadoxina.  
Pode ocorrer sinergismo.  
Aumento das concentrações totais das sulfas, sem alterar as concentrações de sulfonamidas livres.  
Potencializam os efeitos hipoglicêmicos da clorpromamida.  
Aumento das concentrações séricas das sulfonamidas.  
 
Tetraciclinas
Alimentos  
Aminoglicosídeos  
Anfotericina B  
  
  
Cátions bivalentes ou trivalentes (Fe+2, Mg+2, Zn+2, Ca+2, Al+3)  
Anticoagulantes orais  
Anticoncepcionais orais  
  
Antidiabéticos  
  
  
  
Bicarbonato de sódio e outros alcalinizantes  
Bismuto  
Caolim, pectina  
Ciclamato sódico, citrato sódico, glucosamina, hexametafosfato sódico, paraminobenzoato de sódio  
Cimetidina  
Clopropamida  
Corticosteróides  
  
  
  
  
Co-trimaxazol  
Dimenidrato  
  
Diuiréticos  
  
Drogas antituberculose  
  
Estreptomicina  
Fenilbuitazona e oxifenilbutazona  
Fenitoína  
Fosfomicina  
Heparina  
Isotretionina  
  
  
Metotrexato  
Metoxifluorano  
  
  
  
Norfloxacino  
Oxifenilbutazona  
Penicilina G + clortetraciclina  
  
  
Penicilinas  
Preparações com ferro  
Quimiotripsina  
  
Sucralfato  
  
Sulfonamidas  
Superativos (dioctilsulfossuccinato, dodecilsulfamato e laurilsulfato sódico)  
 
Prejudicam a absorção das teraciclinas.  
Antagonismo in vitro.  
Sinergismo in vitro contra leveduras; aumento da absorção gastrintestinal das tetraciclinas.  
Formação de quelatos não absorvíveis.  
  
Potencializam seus efeitos.  
Diminuição do efeito anticoncepcional; hemorragias.  
Potencialização dos efeitos dos antidiabéticos; aumenta o risco de acidose lática característico dos antidiabéticos biguanídicos.  
Diminuição da absorção do antibiótico.  
  
Diminuição do efeito das tetraciclinas  
Diminuição do efeito das tetracilcinas.  
Aumento da absorção digestiva das tetraciclinas.  
  
Diminuição da absorção do antibiótico.  
Aumento da hepatoxicidade.  
Aumento da possibilidade de aparecimento de superinfecção em pacientes recebendo corticosteróides e também em tratamentos prolongados com tetraciclinas.  
Antagonismos freqüentes  
Aumento da velocidade de absorção das tetraciclinas.  
Elevação do nitrogênio uréico do sangue (BUN).  
Podem ser utilizadas como adjuvantes no tratamento da tuberculose.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Aumento da hapatotoxicidade.  
Aumento da hepatoxicidade.  
Sinergismo freqüente.  
Diminuição do efeito anticoagulante.  
Aumento da possibilidade de desenvolvimento de pseudo-tumor cerebral.  
Aumento da toxicidade do metotrexato.  
Administração pré e pós operatórias de tetraciclinas em pacientes anestesiados com metoxifuorano pode produzir nefrotoxicidade fatal.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Aumento da hepatoxicidade.  
Antagonismo em pacientes com meningite pneumocócica tratados deste modo.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Diminuição dos efeitos das tetraciclinas.  
Aumento da absorção digestiva das tetraciclinas.  
Diminuição da absorção gastrintestinal das tetraciclinas.  
Associação no tratamento por Listeria.  
Aumento da absorção das tetraciclinas.  
 
 
LISTA DE INTERAÇÕES ESPECÍFICAS DE ANTIBIÓTICOS
 
 
 
DROGA
ASSOCIADA COM
EFEITO
Aciclovir
Anfotericina B  
  
Cetoconazol  
  
  
Interferon  
  
  
  
  
Metotrexato  
  
  
Probenicida  
Zivodudina  
  
  
  
Outros fármacos nefrotóxicos  
 
Potencializa o efeito do aciclovir contra vírus pseudorábico.  
Sinergismo antiviral dose-dependente in vitro contra vírus do herpes simples tipos 1 e 2.  
Efeito aditivo ou sinérgico in vitro contra o vírus do herpes simples 1; por via intratecal, o aciclovir deve ser usado com cautela em pacientes que exibiram anteriormente reações ao interferon.  
Aciclovir intratecal deve ser usado com cautela em pacientes que exibiram anteriormente reações ao interferon.  
Aumento dos níveis séricos do aciclovir.  
Pode levar a aumento da neurotoxicidade; pode potencializar a ação antiviral da zivodudina (mínima); pode produzir letargia extrema.  
Podem aumentar o potencial para a toxicidade, sobretudo na presença de insuficiência renal.
Amicacina
Ver interações dos aminoglicosídeos
Amoxacilina
Ácido cluvânico ou seus derivados  
  
Alopurinol  
Antiácidos 
Sinergia contra algumas bactérias produtoras de beta-lactamases.  
Aumento do risco de acidentes cutâneos.  
Diminuição da absorção da amoxicilina
Ampicilina
Alimentos  
  
Ácido acetoidroxâmico  
  
  
Ácido clauvânico  
  
Ácido olivânico  
  
Alopurinol  
Ampicilina benzatina  
  
Antiácidos  
Anticoncepcionais orais contendo estrogênios  
Atenolol  
Cloranfenicol  
  
  
Fosfomicina  
  
Outros antibióticos beta-lactâmicos  
  
Rifampicina  
  
Sulfassalazina  
  
  
Sulfonamidas  
 
Ver interações das penicilinas.  
Prejudicam a absorção da ampicilina e seus derivados.  
Indiferença, antagonismo e, ocasionalmente, sinergia contra algumas bactérias.  
Efeito sinérgico contra bactérias produtoras de beta-lactamases.  
Sinergia contra muitas cepas de bactérias produtoras de beta-lactamases.  
Aumenta a incidência de exantemas.  
Níveis séricos  de ampicilina atingidos mais rápidos.  
Diminuição da absorção da ampicilina.  
Diminuição da eficácia destes; auemnto da incidência de hemorragias.  
Redução da absorção oral de atenolol.  
Pode ocorrer indiferença, adição, sinergismo ou antagonismo da atividade bactericida da ampicilina.  
Sinergismo para Salmonella multirresistente.  
Pode ocorrer sinergismo, antagonismo ou adição.  
Inibiçãp da atividade bactericida da ampicilina.  
Administração oral da ampicilina antes da administração da sulfassalazina pode alterar o metabolismo da sulfa.  
Associação pode ser usada no tratamento de infecções por Brucella.
Anfotericina B
Aciclovir  
  
Adrenocorticóides  
  
Agentes antineoplásicos  
  
Bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes  
Ciclosporina  
Cisplatina  
Corticosteróides  
  
  
  
Corticotrofina  
Diuréticos depletores de potássio ou outros medicamentos nefrotóxicos  
Flucitosina  
Glicosídeos digitálicos  
  
Inibidores da anidrase carbônica  
Laxativos estimulantes  
Medicamentos depressores da medula óssea  
Medicamentos que causam discrasia sangüínea  
Miconazol  
Norfloxacino  
  
Radioterapia  
  
Rifampicina  
Tetraciclina  
  
  
Zivodudina 
Pode potencializar o efeito antiviral do aciclovir.  
Hipopotassemia grave induzida pela anfotericina B.  
Aumento da nefrotoxicidade da anfotericna B.  
Quando utilizados concomitantemente, hipopotassemia.  
Aumento da creatinemia.  
Aumento da nefrotoxicidade.  
Aumento da depleção de potássio; também pode diminuir a capacidade da resposta adrenocortical aos corticosteróides.  
Hipopotassemia.  
Aumento da toxicidade renal.  
  
Adição ou sinergia.  
Quando tomados concomitantemente, hipopotassemia  
Hipopotassemia e hipocalemia graves.  
Risco aumentado de hipocalemia.  
Aumento dos efeitos depressores da medula óssea.  
Igual acima.  
  
Diminuição do efeito contra Candida.  
Pode aumentar a atividade antifúngica da anfotericina B.  
Aumento dos efeitos depressores da medula óssea.  
Adição ou sinergia.  
Adiçãoou sinergia; aumento da absorção gastrintestinal das tetraciclinas com o uso de anfotericina B oral.  
Aumento da nefrotoxicidade.
Axetil cefuroxima
Aminoglicosídeos  
 
Ver interações das cefalosporinas  
Pode ocorrer adição ou sinergia contra algumas bactérias.
Cefalexima
Ver interações das cefalosporinas
Cefalotina
Ver interações das cefalosporinas
Cefotaxima
Aminoglicosídeos  
  
  
  
Azlocilina  
  
  
  
Piperacilina  
 
Ver interações das cefalosporinas.  
Pode ocorrer adição ou sinergismo contra alguns microorganismos, ou antagonismo; pode ocorrer aumento do risco de nefrotoxicidade.  
Diminuição do clerance da cefotaxina em 50 a 60%, não importando o grau de insuficiência renal; pode ocorrer sinergismo, adição ou antagonismo.  
Pode ocorrer sinergismo, adição ou antagonismo.
Cefoxitina
Ceftazidina  
Drogas nefrotóxicas (aminoglicosídeos, anfotericina B, polimixinas, vancomicina, etc)  
Probenicida  
 
Ver interações das cefalosporinas.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Aumenta o risco de nefrotoxicidade.  
  
  
Concentrações mais altas e prolongadas de cefoxitina.
Cefepime 
Ver interações das cefalosporinas
Ceftadizima
Ácido clavulânico  
  
  
  
Aminoglicosídeos  
  
Ampicilina  
Cefalosporinas  
  
Imipenem  
  
Metronidazol  
Penicilinas (exceto a ampicilina)  
  
  
 
Ver interações das cefalosporinas.  
Pode ocorrer sinergismo contra algumas bactérias resistentes a ceftadizima isoladamente; também pode ocorrer ligeira adição.  
Adição ou sinergismo;.pode causar aumento de nefrotoxicidade  
Pode ocorrer antagonismo.  
Pode ocorrer sinergismo parcial ou ligeira adição*.  
Pode ocorrer sinergismo ou ligeira adição*.  
Pode ocorrer sinergismo.  
Pode ocorrer sinergismo parcial ou ligeira adição*.  
*este efeito pode ser considerado para toda a classe dos beta-lactâmicos
Ceftriaxona
Aminoglicosídeos  
 
Ver interações das cefalosporinas  
Pode ocorrer adição ou sinergismo contra algumas bactérias, ou mesmo antagonismo
Cetoconazol
Aciclovir  
  
  
Álcool  
Alimentos  
Antiácidos  
  
Antiácidos  
  
Anticoagulantes cumarínicos ou indadiônicos  
Anticolinérgicos  
  
Ciclosporina  
  
  
Cimetidina  
  
Drogas hepatotóxicas  
Fenitoína  
  
Hipoglicemiantes  
Isoniazida  
  
Metilprednisolona  
  
Ranitidina  
  
Rifampicina  
 
Pode ocorrer sinergismo antiviral dose-dependente contra vírus do herpes simples tipos 1 e 2.  
Aumento da hepatoxicidade.  
Aumentam a absorção do cetoconazol.  
Diminuição da absorção gastrintestinal do cetoconazol.  
Diminuição da absorção gastrintestinal do cetoconazol.  
Aumento do efeito anticoagulante.  
  
Diminuição da absorção gastrintestinal do cetoconalzol.  
Aumento das concentrações plasmáticas de ciclosporina e das concentrações de crestinina sérica.  
Diminuição da absorção gastrintestinal do cetoconazol.  
Aumento da hepatoxicidade.  
Alteração do metabolismo de uma ou ambas as drogas.  
Pode causar hipoglicemia grave.  
Diminuição dos níveis séricos do cetoconazol.  
Inibe a disposição e prolonga os efeitos da supressão renal da metilprednisolona.  
Diminuição da absorção gastrintestinal do cetoconazol.  
Diminuição das concentrações séricas do cetoconazol.
Ciprofloxacino
Didanosina  
Fenitoína  
  
Glibenclamida  
Warfarina 
Ver interações das fluorquinolonas.  
Reduz a absorção do ciprofloxacino.  
Pode elevar a fenitoína à níveis tóxicos ou reduz o controle de convulsões.  
Intesifica a ação da glibenclamida.  
Intensifica a ação da warfarina
Claritromicina
Ver interações dos macrolídeos
Clindamicina
ver interações das lincosamidas
Cloranfenicol
Ácido fólico  
  
Álcool  
  
Alimentos  
  
Aminoglicosídeos  
Ampicilina  
  
Anticoagulantes orais  
Bentiromida  
Anticoncepcionais orais  
Cimetidina  
Ciclofosfamida  
Clorpropamida  
Co-trimoxazol  
Depsipeptídeos  
Dicumarol  
Drogas mielossupressoras  
Eritromicina  
Estreptomicina  
Etomidato  
Fenitoína  
Fenobarbital  
Ferro  
  
Fosfomicina  
Gentamicina  
Imipenem  
Metotrexato  
Norfloxacino  
  
Quinolonas  
Paracetamol  
  
Rifampicina  
  
Sulfaniluréias  
  
Tolbutamida  
Vitamina B12  
 
Diminuição da eficácia da terapêutica com ácido fólico.  
Aumento dos efeitos do álcool; reação tipo dissulfiram menor.  
Não alteram a absorção do cloranfenicol e seus derivados.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Pode ocorrer antagonismo, adição, sinergismo ou indiferença.  
Aumento do tempo de protombina.  
Resultados falso-positivos.  
Diminuição da eficácia anticoncepcional.  
Anemia aplásica.  
Potencialização dos efeitos desta.  
Potencialização dos efeitos desta.  
Antagonismo freqüente.  
Antagonismo para estafilococos.  
Potencialização dos efeitos deste.  
Aumento da depressão da medula óssea.  
Sinergismo ou adição.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Anestesia prolongada.  
Potencialização dos efeitos desta.  
Potencilaização dos efeitos deste.  
Retardo na resposta terapêutica ao tratamento ao ferro.  
Sinergismo freqüente.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Aumento da toxicidade do metotrexato.  
Pode inibir a atividade bactericida do norfloxacino; pode ocorrer antagonismo.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Possível aumento da toxicidade do cloranfenicol.  
Diminuição dos níveis séricos de cloranfenicol.  
Intensificam o efeito hipoglicemiante destas.  
Potencialização dos efeitos desta.  
Retardo na  resposta terap6eutica ao tratamento com esta.
Doxiciclina
Barbitúricos  
Carbamazepina  
Fenitoína
Ver intrerações das tetraciclinas.  
Os três diminuem a concentração sérica da doxiciclina.  
 
Eritromicina
Alimentos  
  
  
Azatioprina  
Carbamazepina  
Cloranfenicol  
Ciclosporina  
Digoxina  
  
  
Disopiramida  
  
Gentamicina  
  
  
Lincomicina  
Lincosamidas  
Penicilinas  
  
  
Penicilina G  
Sulfonamidas  
Teofilina  
  
  
  
  
Terfenadina  
Triazolam  
  
Warfarina  
  
Outros medicamentos hepatotóxicos  
  
Outros medicamentos ototóxicos
Ver interações dos macrolídeos.  
Pode interferir na absorçào do estearato ou aumentar a absorção do estolato de eritromicina.  
Altera a depuração da azatioprina.  
Potencializa os efeitos desta.  
Antagoniza os efeitos deste.  
Aumenta o risco de nefrotoxicidade.  
Intensifica os efeitos da digoxina, podendo causar o aparecimento de nefrotoxicidade.  
Aumenta a concentração plasmática da disopiramida.  
Associação pode ser usada no tratamento de infecções por estafilococos multirresistentes.  
Antagonismo.  
Antagoniza os efeitos das lincosamidas.  
Pode interferir com o efeito bactericida das penicilinas ou pode causar antagonismo em alguns casos.  
Pode ocorrer adição ou sinergismo.  
Pode ocorrer adição ou sinergismo.  
Diminui a depuração hepática da teofilina, com aumento da concentração sérica e/ou toxicidade; também pode levar a diminuiçào dos níveis séricos de eritromicina.  
Inibição do metabolismo desta.  
Inibe a biotransformação hepática deste, aumentando sua concentraçào plamática.  
Concomitantemente , aumenta o risco de hemorragias, especialmente em idosos.  
Aumento do potencial de hepatotoxicidade.  
Doses altas de eritromicina, em pacientes com insuficiência renal, aumenta o potencial de ototoxicidade.
Espiramicina
Alimentos  
Metronidazol 
Ver interações dos macrolídeos  
Prejudicam a absorção da espiramicina  
Pode ocorrer sinergismo
Fluconazol
Ciclosporina  
  
Fenitoína  
  
  
Rifampicina  
  
Sulfaniluréias  
  
Warfarina  
  
 
Aumento da concentração  plasmática da ciclosporina.  
Diminue a biotransformação da fenitoína, aumentando suas concentrações plamáticas.  
Aumenta a bitoransformação, diminuindo suas concentrações plamáticas.  
Aumenta a concentração plamática destas.  
Diminue a biotransformação da warfarina, aumentando o tempo de protombina.
Gentamicina
Cloranfenicol  
Clindamicina  
  
  
Digoxina  
Eritromicina  
Depsipeptídeos
Ver interações dos aminociclitóis.  
Pode ocorrer antagonismo.Pode ser utilizada no tratamento de infecções por estafilococos multirresistentes.  
Diminuição da absorção gastrintestinal.  
Diminuição da absorção gastrintestinal.  
Pode ocorrer sinergismo.
Imipenem
Aminociclitóis  
Ciclastatina  
  
  
Cloranfenicol  
Co-trimoxazol  
Norfloxacino  
Outros antibióticos beta-lactâmicos  
  
Probenicida 
Incompatíveis no mesmo frasco.  
Impede a metabolização do imipenem, porém protege contra a nefrotoxicidade desta.  
Pode ocorrer antagonismo.  
Pode ocorrer sinergismo.  
Pode ocorrer sinergismo ou indiferença.  
In vitro, antagonismo para cepas de várias bactérias.  
Níveis altos e prolongados de imipenem.
Isoniazida
Ácido p-aminossalicílico (PAS)  
  
Ácido nicotínico  
Álcool  
  
  
  
Alimentos  
  
Anestésicos inalatórios halogenados  
  
Antiácidos (principalmente Al+3)  
  
Antidiabéticos orais  
  
Carbamazepina  
Cetoconazol  
Coticosteróides  
  
Cicloserina  
Diazepam  
  
Dissulfiram  
  
  
Etionamida  
Fármacos hepatotóxicos  
  
Fármacos neurotóxicos  
Fenitoína  
  
  
  
Meperidina  
Pirazinamida  
Rifampicina  
  
Simpaticomiméticos  
  
Teofilina  
 
Diminuiçào da velocidade de acetilação da isoniazida.  
Pode causar deficiência deste.  
Mais rapidamente metabolizada por alcoólatras; pode ocorrer intolerância ao álcool; aumento da incidência de hepatite em alcólatras crônicos.  
Tiramina e histamina podem provocar efeitos alérgicos.  
Potencialização do efeito hepatotóxico da isoniazida.  
Retardo e diminuição da absorção e de suas concentrações séricas.  
Redução ou potencialização da eficácia destes.  
Aumento da toxicidade das duas drogas.  
Diminuição dos níveis séricos deste.  
Podem aumentar a biotransformação e a excreção da isoniazida.  
Aumento da toxicidade para o SNC.  
Possível aumento do efeito do diazepam I.V.  
Mudanças no comportamento psicológico dos pacientes, problemas de coordenação e estados de confusão.  
 Aumento da toxicidade para o SNC.  
Aumento do potencial para hepatotoxicidade.  
Pode ocorrer neurotoxicidade ativa.  
Aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína, principalmente nos inativadores lentos da isoniazida e nos que recebem isoniazida + PAS.  
Aumento dos efeitos indesejáveis.  
Aumento da hepatoxicidade.  
Aumento dos níveis séricos da isoniazida; possível aumento da hepatotoxicidade.  
Aumento dos efeitos secundários da isoniazida.  
Aumento da eliminação de teofilina com perda do efeito terapêutico.
Itraconazol
Anti-ácidos  
Anti-histamínicos H2  
Fenitoína  
  
Rifampicina  
  
Terfenadina 
Reduzem a absorção do itraconazol.  
Reduzem a absorção do itraconazol.  
Reduzem os níveis sangüíneos do itraconazol.  
Reduz os níveis sangüíneos do itraconazol.  
Inibição do metabolismo desta.
Neomicina
Anticoagulantes cumarínicos  
  
Anticoncepcionais orais  
  
Digoxina  
  
Lactulose  
  
Metampicilina  
  
Vitamina B12  
  
Xilose  
 
Ver lista de interações dos aminociclitóis.  
Neomicina oral pode potencializar seus efeitos.  
Neomicina oral pode diminuir seus efeitos.  
Diminuição da absorção gastrintestinal desta.  
Neomicina oral pode causar possível resposta inadequada à lactulose.  
Diminuição da absorção gastrintestinal desta.  
Diminuição da abosrção gastrintestinal desta.  
Inibição da absorção gastrintestinal desta.
Nistatina
Norfloxacino
Pode aumentar a toxicidade da nistatina
Norfloxacino
Sucrafalte  
Sulfato ferroso 
Ver interações das fluorquinolonas  
Reduz a absorção do norfloxacino  
Reduz  a absorção do norfloxacino
Ofloxacina
Ver interações das fluorquinolonas
Oxacilina
Álcool  
Sulfonamidas  
 
Ver interações das peniclinas  
Aumento da excreção da oxacilina  
Diminuição da abosrção gastrintestinal da oxacilina
Perfloxacino
Fosfato de alumínio  
  
Hidróxido de alumínio e magnésio
Ver interações das fluorquinolonas  
Diminui a absorção gastrintestinal do perfloxacino  
Diminui a absorção do perfloxacino
Rifampicina  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
? FÁMACOS QUE ACELERAM SUA BIOTRANSFORMAÇÀO, COM CONSEQÜÊNTE REDUÇÀO DA EFICÁCIA  
  
 
Ácido nalidíxico  
Ácido p-aminossalicílico  
  
Aminoglicosídeos  
  
  
Ampicilina  
  
Anfotericina B  
Anticoagulantes orais  
Anticoncepcionais orais contendo estrogênio  
Antidiabéticos orais  
Barbitúricos  
Cetoconazol oral  
Ciclofosfamida  
  
Depressores da medula óssea  
  
Dissulfiram  
  
Etionamida  
Isoniazida  
Levotiroxina  
Miconazol parenteral  
Paracetamol  
  
Anticoagulantes cumarínicos  e indandiônicos, anticoncepcionais orais contendo estrogênios, azatioprina, carbamazepina, cetoconazol, ciclosporina, cimetidina, clofibrato, cloranfenicol, corticosteróides, corticotropina, dacarbazina, dapsona, diazepam, digitoxina, digoxina, disopiramida, doxiciclina, estrogênios, fenitoína, glicosídeos digitálicos, haloperidol, hexobarbital. Metoprolol, propanolol, quinidina. Sulfoniluréias, tiroxina, trimetoprima, warfarina, xantinas.
Sinergismo.  
Reduz a absorção gastrintestinal da rifampicina.  
Associação pode ser utilizada no tratamento de infecções por estafilococos multirresistentes.  
Inibição da atividade bactericida da ampicilina.  
Pode ocorrer sinergismo.  
Diminuição do efeito destes.  
Diminuição dos efeitos destes.  
  
Diminuição da eficácia destes.  
Diminuição da eficácia destes.  
Aumento do risco de hepatotoxicidade.  
Reduz a meia-vida desta e aumenta sua atividade leucopênica.  
Aumento dos efeitos leucopênicos e/ou trombocipênicos.  
Inibe a biotransformação da rifampicina, podendo ocorrer acúmulo.  
Intensifica os efeitos adversos desta.  
Aumento do risco de hepatoxicidade.  
Aumenta a degradação hepática desta.  
Aumento do risco de hepatotoxicidade.  
Aumento da incidência de hepatoxicidade.  
  
  
  
  
 
Sulfadiazina
Ver interações das sulfonamidas
Sulfametoxazol/trimetoprima
Ácido acetil-salicílico  
  
Ciclosporina  
  
Dicumarol  
  
Diuréticos  
  
Diuréticos tiazídicos  
Fenilbutazona  
  
Fenitoína  
  
Metotrexato  
  
Sulfaniluréias  
  
Warfarina  
  
  
 
Ver interações das sulfonamidas.  
Pode deslocar o sulfametoxazol de seus sítios de ligação*.  
Diminui o efeito terapêutico da fenitoína e aumenta o risco de nefrotoxicidade.  
Pode deslocar o sulfametoxazol de seus sítios de ligação*.  
Hiponatremia.  
Maior incidência de trombocitopenia.  
Pode deslocar o sulfametoxazol de seus sítios de ligação.  
Diminui a depuração hepa'tica da fenitoína, prolongando sua meia-vida*.  
Pode potencializar o efeito depressor da medula óssea.  
Aumento da resposta hipoglicêmica das sulfaniluréias.  
Prolonga o tempo de protombina.  
*este efeito também pode ocorrer com outros fármacos ácidos.
Sulfassalazina
Ampicilina  
  
  
Antibióticos (em geral)  
  
  
Digoxina  
  
Fenobarbital  
  
 
Ver interações das sulfonamidas.  
Administração oral de ampicilina antes da administração de sulfassalazina pode alterar o metabolismo da sulfa.  
Administração de outros antibióticos pode alterar o metabolismo da sulfassalazina.  
Diminuição da absorção gastrintestinal de digoxina.  
Aumento da excreção biliar da sulfassalazina e diminuição da sua excreção renal.
Teicoplamina
Aminoglicosídeos  
  
  
  
Anestésicos gerais  
  
Anfotericina B  
Bloqueadores neuromusculares  
  
Procainamida  
Prometazina  
Quinidina 
Incompatíveis, não devendo ser misturados antes da injeção; aumento da ototoxicidade e nefrotoxicidade e do bloqueio neuromuscular.  
Paralisia neuromuscular com depressão respiratória.  
Aumento da nefrotoxicidade.  
Aumento da oto e nefrotoxicidade e do bloqueio neuromuscular.  
Aumento do bloqueio neuromuscular.  
Idem anterior.  
Idem anterior.
Tetraciclina
Ver interações das tetraciclinas
Vancomicina
AAS e outros salicilatos  
Ácido etacrínico parenteral  
Aminoglicosídeos  
Anfotericina B parenteral  
Bacitracina parenteral  
Bumetamidaparenteral  
Cefalosporinas  
Ciclosporinas  
Cisplatina  
Furosemida parenteral  
Polimixinas  
  
Anti-histamínicos  
Buclizina  
Fenotiazíniocs  
Meclozina  
Tioxantênicos  
Colestiramina 
Pode ocorrer aumento do potencial para nefrotoxicidade e/ou ototoxicidade.  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
Pode mascarar os sintomas de ototoxicidade.  
  
  
  
Antagoniza a vancomicina por via oral.
GUIA DE DILUIÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS I.V. INTERMITENTE
 
 
Nome genérico
Soluções I.V. compatíveis
Volume para diluição (ml)
Concentração final (P/V)
Tempo recomendado de perfusão I.V./minuto
Estabilidade pós-diluição
Aciclovir
S.F.
100
250-500mg / 100ml
60
12h - temp amb
Amicacina
S.F./Glicose 5%
100
500mg / 100ml
30 a 60
24h - temp amb
Ampicilina
=
50 a 100
500mg a 1g / 50, 100ml
15 a 30
Uso imediato
Aztreonan
=
=
500mg, 1g / 100ml
20 a 60
24h - temp amb
3 dias - refriger
Carbenicilina
=
=
1g / 50-100ml
20
 72h - temp amb
14 dias - refriger
Cefalotina
=
50
1g / 50ml
10 a 30
12h - temp amb 
Cefazolina
=
50 a 100
500mg, 1g / 50, 100ml
15 a 60
 24h - temp amb
10 dias - refriger
Cefoperazona
=
=
2g / 50 a 100ml
=
 24h - temp amb
Cefotaxima
=
=
500mg, 1g / 50, 100ml
20 a 30
 24h - temp amb
5 dias - referiger
Cefoxitina
=
=
1-2g / 50-100ml
15 a 30
 24h - temp amb
7 dias - refriger
Ceftazidima
=
=
=
30
 18h - temp amb
7 dias - refriger
Ceftriaxona
 
=
=
500mg -1g / 50, 100ml
15 a 30
6 h - temp amb
24h - refriger
Cefuroxima
=
=
750mg / 50, 100ml
30
 24 h -temp amb
Ciprofloxacino
=
já vem diluído
200mg / 100ml
=
14 dias - temp amb
Clindamicina
=
50
300mg / 50ml
10 a 40
24 h - temp amb 
Cloranfenicol
=
=
250mg-1g / 50ml
30 a 60
 24h - temp amb
Ganciclovir
=
100
500mg / 100ml
60
 24h - temp amb
Gentamicina
=
50 a 200
20-40mg / 50 a 200ml
30 a 120
 24h - refriger
Imipenem
=
100
500mg / 100ml
20 a 60
 SF:10h  - temp amb
SG:5% 4h - temp amb
Lincomicina
Glicose 5%
=
1g / 100ml
60
 24h - temp amb
Netilmicina
S.F./Glicose 5%
50 a 200
150mg / 50 a 200ml
30 a 120
 7 dias - temp amb
Ofloxacina
=
100
400mg / 100ml
60
 72h - temp amb
Oxacilina
=
500
500mg-2g / 500ml
120 a 180
 24h - refriger
Perfloxacina
Glicose 5%
250
400mg / 250ml
60
 Sem dados
Penicilina G potássica
S.F./Glicose 5%
100
5milhões UI / 100ml
30 a 60
 24h - temp amb
Pentamidina
=
50 a 250
300mg /50-250ml
60
 24h - refirger
Ranitidina
=
100
50mg / 100ml
15 a 20
 48h - temp amb
Sulfametoxazol + 
trimetropim
=
=
400-800mg/125 a 500ml
30 a 60
 6h
Teicoplanin
=
=
100-400mg / 50, 100ml
30
 SG:5% 24h - refriger
SF:21 dias - refriger
Tobramicina
=
=
50mg / 50, 100ml
20 a 60
 24h - temp amb
96h - refriger
Vancomicina
=
=
500mg / 100ml
60
 14 dias - refriger
· informações retiradas de folheto de divulgação da Baxter, com o mesmo título 
= mesmo valor da célula acima
LISTA DE MEIA-VIDA DE ANTIBIÓTICOS
 
 
Aciclovir
3,3hs (VO), 2,5hs (VI), em adultos
19,4hs, em anúricos
Amicacina
m.v. de eliminação: 2 a 4 hs (adultos normais), 100hs (insuf. Renal), 1 a 2hs (fibrose cística), 2,5 a 4hs (crianças), 5 a 8hs (recém-nascidos)
Amoxacilina
1h (pacientes normais), 8 a 16hs (anúricos)
Ampicilina
1 a 1,5hs (normais), 8 a 12 hs (anúricos), 1,7 a 4hs (recém-nascidos)
Anfotericina B
m.v. bifásica, com inicial curta de 24 hs (adultos), 5,54 a 40,3hs (crianças) e 18,8 a 62,5hs (recém-nascidos), seguida de fase de eliminação mais lenta, com m.v. de cerca de 15 dias
Axetil cefuroxima
m.v. de eliminação: 3hs
Cefalexima
0,9 a 1,2hs (função renal normal)
5 a 30 hs (função renal prejudicada)
Cefalotina
30 a 55min (função renal normal)
3 a 18hs (função renal prejudicada)
Cefotaxima
1h (função renal normal)
3hs (função renal prejudicada)
Cefoxitina
40 a 60 min (função renal normal)
2 a 20hs (função renal alterada)
Cefepime
Cerca de 2hs
Ceftadizima
2hs (função renal normal), 13hs (função renal alterada); no recém-nascido, pode ser 3 a 4 vezes mais longa que no adulto
Ceftriaxona
Por I.M., 5,8 a 8,7hs (função renal normal), 11,4 a 15,7hs (função renal prejudicada); por I.V., 4,3 a 4,6hs (função renal normal)
Cefuroxima
1,3hs (função renal normal), 17hs (função renal prejudicada)
Cetoconazol
1,4 a 3,3hs durante as primeiras 10hs; daí em diante, 8hs
Ciprofloxacino
m.v. de eliminação: 4hs (função renal normal) e 6 a 8hs (insuf. Renal)
Claritromicina
m.v. de eliminação: 44hs
Clindamicina
?
Cloranfenicol
1,5 a 3,5hs (adultos, funções renal e hepática normais), 3 a 4hs (adultos, insuf. renal), 24hs (lactentes, 1 a 2 dias de idade), 10hs (10 a 16 dias de idade)
Doxiciclina
12 a 22hs
Eritromicina
1,4 a 2hs (pacientes normais) e 4,8 a 6hs (anúricos)
Espiramicina
m.v de eliminação: 5 a 8hs
Fluconazol
m.v. mo soro: 30hs, numa faixa de 25 a 50hs, ou 98 a 125hs (insuf. renal); no líquor é mais longa com doses altas
Gentamicina
m.v. de eliminação 2 a 4hs (adultos normais), 100hs (insuficiência renal), 1 a 2hs (fibrose cística), 2,5 a 4hs (crianças) e 5 a 8hs (recém-nascidos)
Imipenem/ciclastatina
m.v. de eliminação em adultos de 1h (para os dois, função renal normal), 2,9 a 4hs para o imipenem e 13,3 a 17,1hs para a ciclastatina (insuf. renal); em recém nascidos, 1,7 a 2,4hs para o imipenem e 3,8 a 7,6hs para a ciclastatina
Isoniazida
0,5 a 1,6hs (acetiladores rápidos), 2 a 5hs (acetiladores lentos), até 6,7hs (doença hepática e crônica), 2,3 a 4,9hs (crianças de 1,5 a 15 meses, podendo ser maior nos recém-nascidos)
Itraconazol
m.v. terminal de um dia
Neomicina
?
Nistatina
?
Norfloxacino
3 a 4hs (função renal normal), 6 a 1 9hs (insuf. renal)
Ofloxacina
m.v. de elinação de 5 a 7hs (função renal normal), 15 a 60hs (insuf. renal)
Oxacilina
30min (função renal normal), 30 a 60 min (função renal prejudicada)
Perfloxacino
m.v. bifásica, uma curta de 9min, e outra longa, de 11,5hs
Rifampicina
m.v. de eliminação inicial de 3 a 6hs e, com administração repetida, 2 a 3hs
Sulfadiazina
?
Sulfametoxazol/trimetoprima
10 a 12hs (sulfametoxazol) e 9 a 11hs (trimetoprima)
Sulfassalazina
?
Teicoplamina
30 a 160hs (média de 60hs), porém mais prolongada nos pacientes com insuficiência renal
Tetraciclina
8hs (normais) ou 57 a 108hs (anúricos)
Vancomicina
4 a 11hs (adultos normais), 6 a 10 dias (adultos com insuficiência renal) e 2 a4hs (crianças)
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS COM O ÁLCOOL
 
Fármacos
Efeito
Mecanismo provável
Bezodiazepínicos
Depressão aumentada do SNC
 
Barbitúricos
Depressão aumentada do SNC
Diminuição dos efeitos
 
Soma de efeitos
Inibição do metabolismo
Indução do metabolismo
 
Opióides
Depressão aumentada do SNC
Soma dos efeitos
Antiespasmódicos
=
=
Anti-histamínicos
=
=
Metronidazol
Efeito dissulfiram leve
Como o dissulfiram
Cloranfenicol
=
=
Sulfaniluréias
Diminui o efeito hipoglicemiante
Aumenta o efeito hipoglicemiante
Efeito dissulfiram leve
Indição do metabolismo
 
 
Diminuição da glicogênese
Como o dissulfiram
Isoniazida
Diminui o efeito anticonvulsivante
Aumenta o efeito anticonvulsivante
Indução do metabolismo
Inibição do metabolismo
Acetaminofen
Aumenta a hepatotoxicidade
Aumento da síntese de metabólitos tóxicos
Anestésicos gerais
Diminui o efeito
Tolerância farmacodinâmica cuzada
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS RELACIONADAS COM O FUMO
 
 
Medicamentos
Efeito
Mecanismo provável
 Anticoncepicionais
 Aumento dos efeitos adversos dos anticoncepicionais orais
 O fumo pode alterar o metabolismo de progestágenos e estrógenos
Antidepressivos tricíclicos
 Diminuição da concentração plasmática
 Aumento do metabolismo hepático
Antipirina
 Diminuição do efeito
 =
Benzodiazepinas
 =
 =
Cafeína
 Aumento do clearance
 =
Fenacetina
 Diminuiçào da concentração plasmática
 =
Fenotiazinas
Clopromazina
 Alteração da resposta terapêutica
 Aumento do clearance renal de furosemida
Furosemida
 Diminuição do efeito diurético
 Aumento do clearance de creatinina; incremento do hormônio ACII para a elastina
Glutetímida
Aumento da absorção 
 Não estabelecido
Heparina
 Diminuição da vida média e aumento da eliminação
 =
Insulina: IM - IV
 Diminuição do efeito
 Antagonismo por liberaçãode substâncias endógenas
Insulina subcutânea
Lidocaína
 Redução da velocidade de absorção
Diminuição da biodisponibilidade de lidocaína oral
Aumento do metabolismo hepático
Alteração da resposta de lidocaína oral e intravenosa
 Vasoconstrição periférica
Tendência a redução do fluxo sanguíneo hepático
Pentezocaina
 Diminuição do efeito analgésico
Aumento do metabolismo hepático (40%)
Propoxifeno
 Diminuição ou inibição do efeito
 Aumento do metabolismo hepático
Propanolol
 Diminuição do efeito antianginoso
 Diminuição dos níveis plsmáticos e da vida média
Teofilina
 Diminuição da vida média e concentrações séricas
 Mecanismo desconhecido
Vacinas: gripe
 Menor proteção
 Aumento do metabolismo hepático
Vitaminas C, B, B12
 Aumento dos requerimentos
 
Warfarina
 Diminuição dos níveis séricos

Continue navegando