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Aspergilose É um micose, definida como doença respiratória (lesões nodulares nos pulmões), causada por diferentes espécies do gênero Aspergillus Principal: Aspergillus fumigatus Aspergillus flavus, Aspergillus niger e Aspergillus terreus Contaminação ambiental por Aspergillus spp Anatomia e fisiologia das aves (sacos aéreos) Mundial: aves domésticas, de zoológico e aves silvestres Aves jovens são mais afetadas (ovo ou do ambiente no incubatório) Pode infectar humanos imunossuprimidos Aspergillus spp: ambiente Condições favoráveis de temperatura e UR: grande quantidade de esporos As colônias tem cor verde, e crescem na cama ou ração A infecção ocorre pela inalação dos esporos Manifestação da doença: inalação massiva de esporos ou aves imunossuprimidas Não há transmissão entre aves Definição: Etiologia: Susceptibilidade das aves: Ocorrência: Patogênese e Epidemiologia: Forma respiratória: Aspergilose Pulmonar Dificuldade respiratória Mortalidade acima de 50% (contaminação alta) Ascite (devido a hipertensão pulmonar com falhas no ventrículo direito) Forma ocular: Oftalmite Lesões unilateais, com exsudato caseoso sobre a conjuntiva e áreas externas ao olho Pode ser de origem pulmonar Forma nervosa: Encefalite Ataxia Torcicolo Pode ser de origem pulmonar, devido a disseminação na corrente sanguínea Forma articular: Osteomicose Comprometimento dos movimentos da ave, dependendo do osso comprometido Forma cutânea: Dermatite Infecção recente: nódulos esbranquiçados nos pulmões e sacos aéreos Infecção avançada: nódulos maiores ou em forma de placas, de cor cinza esverdeada, sendo a forma vegetativa do fungo Traqueia: presença de placas, que dificultam a respiração, podendo levar a morte ou asfixia Placas de material caseoso: sacos aéreos e nódulos amarelo-cinza em outros órgãos Olho: opaco, com aspecto esbranquiçado Sinais clínicos: Lesões macroscópicas: Hifas septadas com crescimento ramificado Nódulos pulmonares (granulomas contendo hifas do fungo) Presuntivo: sinais clínicos e lesões nodulares nos pulmões Definitivo: identificação do fungo na lesão (exame microscópico ou cultura) Aves comerciais: não usado devido alto custo Aves de alto valor: nistatina, anfotericina B ou cetoconazol Granja: limpar e desinfectar os ovos coletados Ovos sujos e rachados não devem ser incubados Higiene rigorosa no incubatório Desinfecção e uso de fungicida (tiabendazole) Proporcionar cama seca e material que não tenha passado por fermentação fúngica Camas contaminadas devem ser substituídas para evitar nova contaminação Aves contaminadas dificilmente se recuperam Não existe vacina Exame de cama, chão e ninho Exame de casca do ovo Exame da cãmara de ar dos ovos incubados e não eclodidos Exame do ambiente (ar) Exame da penugem (Fluff Test) Exame micológico do pulmão Lesões microscópicas: Diagnóstico: Tratamento: Controle: Monitoramento: Tuberculose aviária Doença crônica de aves adultas, caracterizada pela formação de granulomas nas vísceras, perda de peso progressiva, caquexia e morte Mycobacterium avium Bactéria resistente: calor, ↓umidade, ↓pH, maioria dos desinfetantes, exceto cresois Os soroaves 1, 2 e 3 são os mais patogênicos Mundial: aves domésticas, de zoológico e aves silvestres Mais comum em aves de cativeiro e fundo de quintal Animais susceptíveis: aves semi-adultas ou adultas Aves domésticas: galinhas (susceptíveis), perus (resistentes) Pode infectar humanos imunossuprimidos Infecção: ingestão de alimentos, água, cama ou solo contaminado Ingestão do Mycobacterium avium coloniza vários órgãos internos (fígado, baço, intestino, mesentério, medula e ocosionalmente pulmão) Não ocorre transmissão vertical Eliminação: pelas fezes, por aves infectadas e com lesões em estado avançado, principalmente intestino Período de incubação: longo, podendo varias de semanas a meses Definição: Etiologia: Ocorrência: Patogênese e Epidemiologia: Perda de peso progressiva (principal) Atrofia dos músculos peitorais, salientando a quiha do esterno Dificuldade de locomoção e diarreia Infecção em qualquer idade, com demora na manifestação dos sinais clínicos Face e barbela anêmicas Morte súbita devido a ruptura de fígado (ocasionalmente) Morbidade e mortalidade altas, se as aves infectadas porem mantidas por longos períodos Múltiplos granulomas cinza-branco-amarelados no fígado, baço, mesentério, rins e intestino Lesões de pulmão são pouco frequentes em galinha Emaciação da carcaça e caquexia Presença de bacilo ácido resistente em impressões dos granulomas Cortes histológicos: presença de agregados de macrófagos c/ necrose coagulativa ou c/ presença de tecido necrótico caseoso Presuntivo: histórico do lote, sinais clínicos, lesões Definitivo: isolamento e idenficação do M. avium das lesões granulomatosas, teste de tuberculina, detectação Ac (Elisa) Diferencial: lesões tumorais e granuloma intestinal por E. coli Sinais clínicos: Lesões macroscópicas: Lesões microscópicas: Diagnóstico: Aplicação de 0,1 ml de tuberculina aviária pela via intracutânea Avaliação da reação específica após 36-48hs Aumento na espessura de 2mm ou mais: lesão tuberculosa Não é efetivo na eliminação M. avium Aves tratadas podem eliminar bacilos e aumentar o risco de contaminação para o homem Organismos não eliminados pelo tratamento podem permanecer no ambiente por longo tempo (mais resistentes) Ideal é adotar a erradicação invés do tratamento Eliminação das aves positivas Utilização de boas regras de biosseguridade e manejo Evitar a mistura de aves de diferentes espécies e idades Certificação da origem das aves Incinerar aves infectadas e mortas Controlar roedores e demais animais Não há vacina Prova de tuberculina: Tratamento: Controle: https://unicode-table.com/pt/2193/ https://unicode-table.com/pt/2193/ Infecção causada por bactérias do gênero Mycoplasma, da família Mycoplasmateceae M. gallisepticum M. Synoviae M. meleagridis Doença respiratória crônica Sinusite infecciosa Causa doença no trato respiratório das aves Geralmente associada a outras bactérias patogênicas (E. coli) Notificação compulsória OIE, para trânsito, importação e exportação = plantéis livres do MG Mundial: áreas de grande concentração de aves e biosseguridade deficiente É o mais patogênico para as aves Mais severa em aves novas Transmissão: Vertical: transovariana saco aéreo infectado Horizontal: ave-ave, aerossóis, ambiente, alimento, veículos, equipamentos, materiais ou pessoal contaminado. Toda ave infectada pode se tornar portador sadia (assintomática) e/ou doente e eliminar a bactéria Definição: Características do Mycoplasma: Mycoplasma gallisepticum (MG) Definição: Ocorrência: Patogênese e Epidemiologia: Causa uma doença infeciosa em galinhas e peru caracterizada por inflamação das membranas sinoviais, tendinite exsudativa e bursite esternal Infecção subcínica no aparelho reprodutor e no trato respiratório superior MS + infecção secundária: aerossaculite A maioria dos surtos ocorre em galinhas As cepas de MS apresentam patogenicidade e tropismo variado para as articulações e trato respiratório Sinovite Edema (articulação tibiotarso com metatarso e coxim plantar) Claudicação Dificuldadde de locomoção Perda de peso Calo no peito (eventual) Aves infectadas com Ac sem sinais clínicos podem ser um achado Infecção do trato respiratório (assintomática ou associada a outros agentes, causando espirros e tosse) Mycoplasma synoviae (MS) Definição: Ocorrência: Patogênese e Epidemiologia: Sinais clínicos: Frangos e perus: tosse, ronqueira, espirros, descarga nasal, sinusite, aerossaculite, condenação de carcaças, ↓ EA e GP Poedeiras em crescimento: ↓EA e GP Poedeiras e matrizes: ↓ na postura Sem contaminação secundária: traqueíte, sinusite e aerossaculite discreta Com contaminação secundária: aerossaculite severa, espeçamento dos sacos aéreos com acúmulo de exsudato fibrinopurulento, pericardite e perihepatite Sinais clínicos: Lesões macroscópicas: Micoplasmoses Apresentam característicaspatológicas distintas, mas todos são transmitidos pelo ovo e são de díficil tratamento e controle ovário Acomente somente perus Lesões de aerossaculite Diminuição de taxas de eclosão Anormalidades no esqueleto e redução do desempenho Infecção natural Bactéria encontrada na bolsa de Fabrícius, cloaca, oviduto, trato respiratório Adultos: sem sinais clínicos Embriões: dificuldade de eclosão Recém nascidos: dificuldade de eclosão 1ª semana: ↑ mortalidade 3 a 5 semanas: deformidades no esqueleto, com aparecimento de aves com penas tortas e curvadas, encurtamento tíbiotarso e deformação das vértebras cervicais Ocasionalmente, sinovite Mycoplasma Meleagridis (MM) Definição: Ocorrência: Patogênese e Epidemiologia: Sinais clínicos: Presuntivo: Histórico do lote, presença de lesões e sinais clínicos respiratórios Definitivo: Detectação Ac circulantes: SARP e ELISA Isolamento: suabes ou fragmentos de traquéia, seios nasais e sacos aéreos Identificação: IF ou PCR Diferencial: Doença de Newcastle Bronquite infecciosa MS Coriza infecciosa Cólera aviária Clamidiose Influenza aviária Erradicação linhas puras bisavós e avós matrizes Tratamento de ovos férteis com antibiótico (imersão ou injeção) eclosão de pintos ou perus livres de micoplasmas) Diagnóstico das micoplasmoses: Controle das micoplasmases: Fezes Carne crua/leite/ovos Frutos do mar cru Vegetais Superfícies de manipulação Presença em toda cadeia alimentar Água, poluição de rios e lagos pelo esgoto Produtos avícolas continuam sendo os principais reservatórios Doença aguda que acomente principalmente aves jovens - alta mortalidade Aves jovens: 14 a 21 dias (+ sensíveis) Sobreviventes podem se tornar portadoras (parâmetros zootécnicos normais e produzir ovos contaminados) Prevalência de salmonella: Transmissão: Pulorose Patogenia e Epizootia: Salmonelose aviária Família Enterobacteriaceae Bacilos Gram-negativas Móveis/flagelos (exceção) Capsulados ou não Não foram esporos Anaeróbias facultativas Intracelulares facultativas Potencialmente patogênicas Toxinfecções alimentares Salmonella entérica Salmonella bongori Sorotipo: Antígeno somático (O) Antígeno flagelar (H) Antígeno capsular (K) Pulorose: S. Pullorum Tifo aviário: S. Gallinarum Paratifo aviário: S. Typhimurim e S. Enteritidis Crescimento: 37ºC pH: 6,5 - 7,5 Oxidade negativa Catalase positiva Indol e Voges Proskauer negativo Animais (frangos, suínos, bovinos, roedores, tartarugas, cães, gatos pássaros) Água Solo Espécies: Esquema de Kaufmann e White: Sorovares importantes na avicultura: Características: Reservatórios: Aves adultas: Geralmente não manifestam sintomas (matrizes são o problema) Vertical: transovariana Horizontal: nascedouro, seleção,, sexagem, vacinação Incubatório: Ovos incubados infectados - mortalidade na incubadora Pintos oriundos de ovos infectados - nascem com fraqueza e morrem logo após a eclosão Aves jovens: Sonolência, Perda de apetite Fraqueza Amontoamento Diarréia esbranquiçada (material branco na cloaca - emplastamento) Asas caídas Mortalidade pode ser súbita Sobreviventes apresentam retardo do crescimento e problemas de empenamento Pico de mortalidade normalmente ocorre entre 2ª e 3ª semana de idade Aves adultas: Normalmente assintomáticas 30% na queda de postura Transmissão: Sinais clínicos: Aves jovens: Casos superagudos: lesões macroscópicas podem ser difíceis de serem identificadas Saco da gema pode estar com consistência cremosa ou caseosa (não absorvido) Fígado com aumento do tamanho e congestão (marrom) Nódulos brancos: pulmão, trato digestivo, músculo cardíaco e pâncreas. Eventualmente, nódulos na moela, duodeno e ceco (pode apresentar material caseoso) Aves adultas: Sorologia positiva Regressão dos folículos ovarianos, presença de folículos císticos, hemorrágicos, necrosados e com material caseoso Pericardite (comum), peri-hepatite e peritonite fibrosa Nódulos brancos: músculo cardíaco, testículos, moela, intestino e pâncreas Observações clínicas, histórico da propriedade/lote, lesões de necropsia e exames laboratoriais Aves positivas ais testes sorológicos (ELISA, SARP) devem ser submetidos ao exame bacteriológico Material: swab ou fragmentos de baço, fígado, coração, ovário, conteúdo estomacal e saco da gema - isolamento e identificação do agente Pode reduzir a mortalidade, não o estado do portador Limpeza, desinfecção, controle de moscas, roedores e pássaros SARP - início da postura em 100% das aves, confirmar o diagnóstico e eliminar as aves positivas Só incubar ovos de lotes livres Aves de reposição - lotes livres ou deixadas em quarentena e testadas Sacrifício de lotes infectados, com limpeza e desinfecção absolutas, com troca de cama, vazio sanitário (6 semanas) e re-estocagem de aves livres Fumigação em incubatórios reduz a presença e a disseminação da Salmonella Pullorum Não vacinar - má indutora de imunidade e não impede transmissão Alterações anatomopatológicas: Diagnóstico: Tratamento: Prevenção e controle: Infecções causadas pela Salmonella Gallinarum (SG) e acomete principalmente aves adultas. Horizontal: mais importante Vertical: menos comum Fezes, alimentos, água e cama contaminadas, aves mortas, canibalismo, pessoas, aves silvestres, animais de estimação e moscas Aves jovens: Menos comum Sintomatologia semelhante a Pulorose Aves adultas: Diarreia amarelo esverdeada a esverdeada Queda de postura Sede intensa Apatia Protração Mortalidade Características de septicemia e toxemia Aves jovens: semelhante a Pulorose Aves adultas: Congestão de órgãos internos e anemia (destruição de hemácias) Fígado e baço aumentaods de 3 a 4x Pontos necróticos (esbranquiçados) no coração, fígado e baço Ovários atrofiados com folículos hemorrágicos, císticos, disformes ou conteúdo caseoso Semelhante a Pulorose Reprodutoras nao podem ser vacinadas Vacinar somente poedeiras comerciais Tifo aviário Patogenia e Epizootia: Sinais clínicos: Alterações anatomopatológicas: Diagnóstico e tratamento: Prevenção e controle: Aves adultas - menos frequente Perda de apetite Queda na produção Diarréia Raramente ocorre mortalidade Pode ocorrer em aves em situação de estresse Semelhante as demais Salmonellas Semelhante as demais Salmonellas Uso de flora intestinal para exclusão competitiva (pintos de 1 dia) Utilização de acidificantes (ácidos orgânicos) na ração e se possível peletizar Farinha de origem vegetal Vacinação: vacina inativada em reprodutoras Toxinfecções alimentares pela ingestão de ovos e carne de aves contaminadas Ovos: contaminação com material fecal durante a postura casca gema e clara Carne: processo de industrialização etapas de processamento comuns contaminação de toa a linha de abate Gastrite aguda/enterocolite Náuseas/vômitos Cefaléia Diarrea profusa Monitoria sorológica e bacteriológica p/ S. pullorum, S. Galinarum, S. Enteretidis e S. Typhimurium Amostras periódicas de sangue, órgãos, suab cloacal, fezes, mecônio 5% de produção - 100% = SARP Positivos separados e re-testados (soro e bacteriológico) Caso de confirmação: Pulorose ou tifo: sacrifício do lote Paratifo: tratamento das aves Alterações anatomopatológicas e diagnóstico: Prevenção e controle: Problemas de saúde pública: Salmonelose em humanos Normas para monitoria de Salmonella: Podem infectar várias espécies de animais Aves: maior reservatório isolado de salmonelas na natureza (mas não são específicos destas) Perus e galinhas são muito susceptíveis Papagaios, pombos, patos, faisões, codornas, canários, pardais e outros animais inclusive humanos Horizontal: Aves adultas portadores intestinais crônicas assintomáticas - fezes Ração/farinha de origem animal (mesma salmonela encontrada no frango-produto final) Fômites, água, transmissão por outras espécies (coelhos, suínos, caprinos, ovinos, equinos, bovinos, cães, gatos, raposas, répteis, roedores e insetos) Vertical (S. Enteretidis): Transovariana Extra-genital frequente: em 6 minutosa bactéria atinge as membranas internas do ovo Aves jovens - mais comum Ovos contaminados - mortalidade embrionária ou pós- eclosão Tristes Arrepiados Asas caídas Diarreia aquosa Procura por fonte de calor quadro severo poderá ser confundido com pulorose, ou com outra enfermidade bacteriana que cursa com septicemia Retardo no crescimento e mortalidade também são observados Paratifo aviário Patogenia e Epizootia: Transmissão: Sinais clínicos: 2 - 3 dias Coriza infecciosa (CI) Doença respiratória aguda das galinhas caracterizada por edema facial, descarga oculonasal, inflamação dos sinus infraorbitais e espirros Altamente contagiosa Acontece mais aves adultas, de área com alta densidade criatória Avibacterium paragallinarum - bactéria gram -, pleomórfica, imóvel, capsulada Rapidamente inativado fora do hospedeiro Infecção inicia com colonização do epitélio ciliado da mucosa do trato respiratório superior pulmões sacos aéreos Interação sinérgica com outros agentes do trato respiratório agrava o quadro Transmissão horizontal: aerossol, água (calha) e alimentos contaminados pela secreções nasais Maior susceptibilidade com a idade CI descomplicada: Descarga nasal mucosa Seios infraorbitais inchados com consequência do edema facial (uni ou bilateral) Conjuntivite catarral Barbelas inchadas (especialmente em machos) Exsudato seroso a mucóide de uma ou ambas as narinas (claro a firme/amarelo) No trato respiratório inferior: estertores, dificuldade respiratória com respiração pela boca e aerossaculite (leve) Depressão Menor consumo de água e ração Talvez diarreia Retardo do início da postura ou queda Definição: Etiologia: Patogênese: Epidemiologia: Sinais clínicos: Dura 2 a 3 semanas CI complicada: Igual a descomplicada porém mais intensos e persistentes A descarga nasal pode durar + de 1 mês Tampões caseosos nas vias nasais Estertores e aerossaculite severa Odor com cheiro de rato Inflamação catarral ou fibrino purulenta das vias nasais, Seios intraorbitais e conjuntivas (acumulo de exsudato caseoso no saco conjuntival) Edema subcutâneo da face e das barbelas Traqueíte Aerossaculite Raramente pneumonia Redução na severidade dos sintomas Nenhum agente terapêutico é considerado bactericida, desenvolvendo resistência Evitar introdução de aves já em crescimento de origem desconhecida Criação de aves em idade única Minimizar fatores complicadores, como lotes livres de Mycoplasma sp Vacinação Bacterinas (autógenas ou polivalentes) 1ª dose - 12 semanas de idade 2ª dose - 16 semanas de idade Vacina viva Pode gerar animais portadores ou até doença Lesões macroscópicas: Tratamento: Prevenção e controle: Infecções causadas por E. coli E.coli: Enterobacteriacea - bastonetes curtos, bactéria gram -, não esporulado, anaeróbio facultativo Colonização do intestino após o nascimento Trato digestivo das aves Distribuição cosmopolida: excreção contínua de E. coli portadora de fatores de viruência através das fezes Contaminação fecal da casca do ovos, sendo uma das principais vias de transmissão para os pintinhos Vírus: lesam o trato respiratório, como a Doença de Gumboro Bactérias: Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma synoviae, Pasteurella multocida, Haemophilus paragallinarum Parasitores intestinais: coccidiose Micotoxinas e reações pós-vacinas: NC e BIG Processos não infecciosos: frio ou calor excessivo; excesso de amônia; desinfecção deficiente ou excessiva; deficiências nutricionais; umidade da cama; ventilação deficiente Doença: apenas amostras patogênicas Qualquer fator ambiental, nutricional ou infeccioso - lesar o epitélio respiratório/sistema imunológico E. Coli se adere nas células ciliadas da traquéia e se multiplica Corrente sanguínea Fígado Coração Sacos aéreos Pulmões Septicemia (colisepticemia) Sistema reprodutor Sistema nervoso Definição: Etiologia: Incidência: Fatores predisponentes: Patogenia: Colibacilose aviária Onfalite: não resbsorção da gema Contaminação fecal do ovo Pode ocorrer transmissão ovariana Gema: acastanhada, podendo ter massas caseosas Rápido-pericardite: o pintinho nasce morto Fraco desenvolvimento: o pintinho não consegue absorver o saco vitelínico Pintinhos são eliminados como refugo ou contribuem para a manutenção de outros patógenos Doença respiratória crônica e colisepticemia Aves de 4 a 9 semanas de idade e evolui para septicemia e morte Desciliação e acúmulo de muco, favorecendo a colonização e multiplicação de E. coli Principais lesões Traqueíte Aerosaculite Pericardite Perihepatite Salpingite: formação de massa caseosa comporta por heterófilos e bactérias no oviduto Morte: em 6 meses Folículos ovarianos: degeneração (flácidos) levando ao rompimento e peritonite fibrinosa que resulta em morte aguda das aves A E. coli pode atingir o oviduto devido a proximidade com as membranas saco aéreo abdominal esquerdo ou por infecções que começam pela cloaca Pintinhos: Frangos de corte: Poedeiras e matrizes: tríade de condenação da carcaça Sinusite com edema peri e intra-orbitário SNC - torcicolo, opistótomo e incoordenação motora Edema facial Celulite Presença de exsudato caseoso de coloração amarelada no espaço aéreo dos ossos do crânio Patologias associadas a infecção por E. coli que acomete frangos de corte Aspecto repugnante da carcaça Lesão tipo 1: Resultante do acúmulo de exsudato heterofílico, com aspecto caseoso, no tecido subcutâneo das aves, principalmente na região abdominal - casquinha de polesta Lesão tipo 2: Pode provocada por arranhões na pele Lesões Exames laboratoriais isolamento e caracterização do agente Sindrome da cabeça inchada Quadro respiratório agudo: Lesões de necropsia: Celulite Definição: Condenações em abatedouros: Lesões macroscópicas: Diagnóstico: Duram de 2 a 3 semanas Antibiótico Quimioterápicos Antibiograma Normas de biosseguridade Diminuir os níveis de amõnia Diminuir a poeira nos galpões Uso de sistemas de filtração de ar, processos de limpeza e desinfecção dos equipamentos em incubatório Intensificar o nº de coleta de ovos de matrizes Não incubar ovos postos em camas Desinfecção dos ovos destinados a reprodução Desinfecção dos galpões Qualidade da água (clorada) e da ração Controlar temperatura e umidade nos criatórios, insetos e roedores Vacinas Vacina inativadas (bacterinas) Uso de probióticos Tratamento: Prevenção e controle: Coccidiose Aviária Redução do ganho de peso e aumento da conversão alimentar Cosmopolita Aves jovens são mais susceptíveis Matrizes e poedeiras raramente adoecem ou morrem Eimerias: hospedeiros-específicaas, aves silvestres como vetor mecãnico Eimeria mitis (- patogênica) E. acervulina (+ frequente) E. maxima (+ frequente) E. necatrix E. praecox (- patogênica) E. brunetti E. tenella Alto grau de especificidade parasitária - hospedeiro Intracelular obrigatória do epitélio intestinal das galinhas Infecção pela ingestão de oocistos esporulados (cama, água, ração ou solo) Alterções na mucosa intestinal - densidade parasitária e a localização dos parasitas na mucosa Ruptura das células Infecções leves Mucosa intestinal = diminuição da absorção local Infecções maçiças Hemorragias Ocorrência: Espécies de Eimeria Aviária: Especificidade de Eimeria Aviária: Patogenia: Espécies menos patogênicas: Sem sinais clínicos Espécies patogênicas: Penas arrepiadas Palidez Desidratação Diarreia Redução de consumo Sonolência Fraqueza Morte Terço anterior: E. acervulina - duodeno e em infecções severas até o jejuno Espessamento e enterite na mucosa com lesões esbranquiçadas Moderada a alta patogenicidade Terço médio: E. necatrix - íleo Enterite com severa congestão, hemorragia e necrose Terço médio e final com dilatação e sangue no lúmen Fezes com sangue digerido e fétidas Os ooscistos (fase sexuada) são formados apenas nos cecos Muito patogênica podendo causar mortalidade elevada E. maxima - jejuno, dependendo da extensão porção final do duodeno e início do íleo Enterite com dilatação e fluído amarelo alaranjadono lúmen Retardo no crescimento e aves pálidas (carotenóides) Fezes com sangue em casos severos Patogenicidade moderada Terço final: E. brunetti - porção inferior incluindo reto e ceco Enterite com necrose Patogenicidade moderada E. tenella- cecos Dilatação com hemorragias, necrose e sangue no lúmen Alta morbidade e moralidade Sinais clínicos: Lesões macroscópicas: Fatores do ambiente: Temperatura alta e umidade excessiva Iluminação intermitente Manipulação vigorosa da cama durante o período iluminada Superlotação Aves com deficiência de locomoção Infecção de aves logo após o nascimento Infecção por Eimerias é auto-limitante (em função do ciclo endógeno a aves produz resposta imune, mas ela só será efetiva numa segunda infecção) Oocistos: Parede resistente Resistentes aos desinfetantes Sensíveis a temperatura acima de 60ºC, compostos fenólicos e amônia Esporulação (28-30ºC, umidade e O2) Fermentação da cama Pesquisa de oocistos na cama Observação de lesões na mucosa intestinal Combinação os sinais clínicos, lesões, oocistos em raspado ou fezes e histórico do lote Lesões Escore 0-4 Presença de oocistos no exame de raspado ou fezes sem lesões coccídiase ou não coccidiose Manejo Umidade Calor Uso de medicamentos Anticoccidianos: Associações (químicos + ionósoforos) = potencializar a ação um do outro Usados profilaticamente em ração para frangos durante quase toda a vida do animal - estimulam a imunidade, mas não impedem a infecção Período de retirada de 3 a 7 dias antes do abate Uso contínuo leva a resistência Epidemiologia: Diagnóstico: Prevenção e controle: Coccididas (Sulfonamidas) 3 dias na água de bebida quando a doença já está instalada Vacinação 1 dia: Spray 1 a 8 dias: Agua de beber 6 a 8 dias: Via ocular ou nasal concomitantemente com o corte do bico das aves Imunidade: Entre 14 e 35 dias após sua aplicação e sua duração é pela vida toda Cólera Aviária (Pasteurelose Aviária) Doença infecciosa aguda de origem bacteriana, que acomete aves domésticas e silvestres Na maioria das vezes se apresenta na forma septicêmica Pasteurella multocida Forma crônica é menos frequente Galinhas em situação de estresse são mais susceptíveis Porta de entrada: mucosa da laringe e trato respiratório superior, membrana conjuntiva e lesões de pele Forma septicêmica: a mortalidade pode ser maior que 50% no lote não tratado Eliminação Pasteurella multocida: secreções pela boca, naris e olhos, que contaminam a água, ração e o meio ambiente Aves com septicemias e que morrem, tem a mioria dos órgãos colonizados Disseminação rápida no ambiente Infecção do lote: introdução de aves portadores, aves silvestres e roedores contaminados Casos super agudos: Mortalidade súbita e crescente Aves encontradas mortas nos ninhos ou caem dos puleiros Cianose em áreas desprovidas de penas, como cristas e barbela Casos agudos: Mais comum em aves acima de 6 semanas, com septicemia e alta mortalidade e morbidade Sinais aparecem poucas horas antes da morte: Depressão acentuada Isolamento Definição: Etiologia: Patogênese e epidemiologia: Sinais clínicos: Queda de postura Diarreia aquosa, esbranquicada e com pouco conteúdo fecal, tornando-se esverdeada e muito mucosa Penas arrepiadas Cianose Convulsões Descarga oral mucosa e dificuldade respiratória (acúmulo de secreções) Aves sobreviventes de estágio septicêmico agudo inicial, podem morrer ou se recuperar e virar refugo, ou portadoras crônicas Casos crônicos: Aves se recuperam da doença aguda ou foram infectados por uma cepa sem grande virulência Sinais menos severos: Infecções localizadas na barbela - inchadas Seios nasais - edema Articulações - atrite Almofada plantar Exudato na conjutiva e lesões na faringe Torcicolo e opistótono pelo comprometimendo do ouvido médio Estertores traqueais e dispnéia podem resultar de infecção no trato respiratório Aves podem morrer, permanecer infectadas por longos períodos ou se recuperar Forma aguda: boas respostas em relação a mortalidade Forma crônica: mais indicado a eliminação do lote, pois as aves podem permanecer como portadoras Antibioticoterapia: via água ou ração medicada Sulfadimetoxina Sultraquinoxalina Sulfametazina Penicilina Tetraciclina Eritromicina Estreptomicina Eliminar aves mortas e doentes para prevenir canibalismo Aves infectadas podem ser fontes de disseminação Evitar que outros animais tenham contato com carcaças contaminadas Boas práticas de manejo e rigorosas medidas de biosseguridade Vacinar em áreas de prevalência Vacina com bacterinas soro tipos 1, 3 e 4 Matrizes pesadas: 2 vacinas (entre 8-10 semanas e entre 18-20 semanas) Peruas matrizes: vacinação a partir de 6 semanas e revacinadas 3 a 4 vezes antes da postura Tratamento: *Sulfa pode interferir na produção Controle: Prevenção: Casos crônicos: Lesões inflamatórias localizadas ou relacionadas com artrite, peritonite, salpingite Edema facial Acúmulo de exsudato caseoso no ouvido médio, no saco conjuntival e na barbela Ausência de lesões na septemia aguda Hiperemia Congestão generalizada e petéquias ou hemorragias nas mucosas e serosas do coração Gordura abdominal, moela, intestino e pulmão Casos agudos: Ausência de lesões Presuntivo: Observações clínicas Histórico da propriedade e do lote Lesões de necropsia Definitivo: Isolamento (medula óssea, sangue, coração, fígado e lesões localizadas) Identificação Diferencial: Doença de Newcastle Influenza aviária Lesões macroscópicas: Diagnóstico:
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