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Fundamentos Básicos de Ventilação Mecânica em pacientes UTI e cuidados de enfermagem PROF°. ENF° CARLOS CESAR BARBOSA - MESTRE EM TERAPIA INTENSIVA - ESP. ALTA COMPLEXIDADE - DIREITO DE SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS - ESP. GESTÃO EM SAÚDE - ESP. CARDIOLOGIA E HEMODINÂMICA - ESP. DOCÊNCIA EM ENFERMAGEM - ESP. MICROPOLITICA E GESTÃO E SAÚDE - ESP. ULTRASSONOGRAFIA (CONCLUSÃO 2024) - ESP. LIDERANÇA E COACHING E GESTÃO DE PESSOAS - MEMBRO COLABORADOR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA - ALUNO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UNICAMP ( MESTRADO/DOUTORADO) EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS ENFERMEIRO DE UTI CARDIOLÓGICA ( HOSPITAL SANTA LÚCIA POÇOS DE CALDAS) ENFERMEIRO DE UTI GERAL E NEUROLÓGICA ( HOSPITAL SANTA LÚCIA POÇOS DE CALDAS) ENFERMEIRO UTI TRAUMA NÍVEL 3 ( HOSPITAL MARIO GATTI – CAMPINAS –SP) ENFERMEIRO ASSISTENCIAL PS ADULTO ( HOSPITAL DA PUC CAMPINAS) ENFERMEIRO UTI CLÍNICA ( HOSPITAL DE CLÍNICAS UNICAMP – CAMPINAS – SP ) SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE ( IBITIÚRA DE MINAS) GERENTE DE ENFERMAGEM SANTA CASA DE ANDRADAS DOCENTE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO FACULDADE PITAGORAS CAMPUS POÇOS DE CALDAS DOCENTE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO UNIFAE DOCENTE DA PÓS GRADUAÇÃO EMS Paciente Reabilitação VMI VNI Óbito FISIOLOGIA CARDIO PULMONAR Coração/Pulmão Transporte de gases O2 : Dissolvido e em combinação com a Hb; CO2 : Dissolvido; Como bicarbonato e; combinado com proteínas. Hematose: Membrana alvéolo-capilar CO2 + H2O H2CO3 H + + CO3 - O transporte de CO2 exerce um profundo efeito sobre o equilíbrio ácido-básico do organismo como um todo. GASOMETRIA A avaliação do estado ácido-básico do sangue é feita, na grande maioria dos doentes que são atendidos em UTI, qualquer que seja a doença de base. Esta avaliação é feita pela análise da gasometria. Arterial: Avalia a performance pulmonar (sangue rico em O2) Gasosa: Avalia a função metabólica (sangue pobre em O2) PARÂMETROS ARTERIAL/VENOSO ARTERIAL VENOSO pH: 7,35 a 7,45 7,27 a 7,39 PaCO2: 35 a 45 mmHg 40 a 50 mmHg PaO2: 80 a 100 mmHg 35 a 40 mmHg HCO3 -: 21 a 28 mEq/L 22 a 26 mEq/L BE: -2 a +2 mEq/L 2,5 mEq/L SaO2: 95 a 100% 70 a 75% PARÂMETROS ARTERIAL/VENOSO Gasometria Mista Excesso de CO2 e HCO3 - Gasometria Compensada pH normal com a compensação renal. ALTERAÇÕES NO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO ph: acidose 7,35 <normal> 7,45 alcalose PaCo2: alcalose 35 <normal> 45 acidose HCO3 -: acidose 22 <normal> 28 alcalose EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Administração Medicamentosa (DVA’s, Bicarbonato, Inibidores da anidrase carbônica); Ventilação Mecânica Não-Invasiva (VNI): Ventilação Mecânica Invasiva (VMI). VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA Suporte aos pacientes cujo sistema respiratório encontra-se em falência até que retornem às funções respiratórias mínimas para a respiração espontânea. INDICAÇÕES Reversão de hipoxemia severa; Reversão da acidose respiratória aguda grave; Alívio do desconforto respiratório; Prevenção ou reversão de atelectasia; Reversão da fadiga muscular respiratória; INDICAÇÕES Permite sedação ou bloqueio neuromuscular; Diminuição no consumo de O2 sistêmico e cardíaco; Auxílio no controle da HIC; Estabilização da caixa torácica. FORMAS DE CICLAGEM Os aparelhos de ventilação mecânica permite o controle de parâmetros que interferem direta ou indiretamente na fisiologia humana. Assim, temos os seguintes tipos de cliclagem: Volume: Ajusta-se o volume e controla-se sua velocidade através do fluxo. Tais ajustes determinam a relação I:E. O valor do fluxo também determina o tempo inspiratório, mas o ciclo termina quando o volume pré- programado é alcançado. FORMAS DE CICLAGEM Pressão: Pressão com ajuste de fluxo; Tempo: Uma pressão pré-programada nas vias aéreas permanece constante por um tempo pré-determinado. A ciclagem termina com o tempo inspiratório ajustado. MODOS VENTILATÓRIOS Pressão Controlada; Volume Controlado; Mandatória Intermitente; SIMV (Controlado, Assistido, Espontâneo) CPAP (Espontâneo com PS) MODOS CONVENCIONAIS DE VM São modalidades de único controle: ou se controla a pressão ou o volume corrente. MODOS DE CONTROLE: ➢Volume controlado: Uma vez disparado o ciclo, o ventilador fornece um fluxo previamente escolhido, até que se alcance um volume corrente, também pré- determinado, que é o fator de ciclagem. ➢Pressão controlada: Uma vez disparado o ciclo, o ventilador fornece um fluxo para que se alcance uma pressão de vias aéreas pré- estabelecida. Esta pressão é mantida durante toda a inspiração, cuja duração é determinada em segundos pelo operador. ➢Pressão suporte: Uma vez disparado o ciclo (sempre pelo paciente), o ventilador fornece um fluxo para que se alcance uma pressão de vias aéreas pré-estabelecida (a pressão de suporte). Esta pressão é mantida durante toda a inspiração em função de um padrão de fluxo desacelerado. Quando o fluxo cai a um determinado ponto de corte (habitualmente 25% do seu pico), há ciclagem do ventilador. Assim temos: Ventilação mecânica controlada: todos os ciclos são controlados (VCV – PCV), Ventilação mecânica assisto- controlada: permite ciclos controlados e assistidos (VCV – PCV), Ventilação mandatória intermitente sincronizada: permite ciclos controlados, assistidos e espontâneos (SIMV/V – SIMV/P), Ventilação mecânica espontânea: todos os ciclos são espontâneos (PSV – CPAP). CUIDADOS COM O PACIENTE EM VM: Tração Espaço morto Condensação Circuitos (vazamentos, acotovelamentos e sensores) Cuff. Formas de Ventilação • Forma Não Invasiva: por meio de máscaras faciais, (CPAP, BIPAP). • Forma Invasiva: após intubação traqueal/TQT ou máscara laríngea . DESMAME O paciente é capaz de respirar espontanemamente. Nível de consciência; Patologia controlada; Força da musculatura respiratória recuperada; Exames laboratoriais; REFERÊNCIAS WEST, John B. – Fisiologia Respiratória. Editora Manole. Sexta Edição – 2002 MARTINS, Saraiva et al. Emergências Clínicas: abordagem prática. 3ª ed. Ampl., Barueri, SP: Manole, 2007 12. Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. vol. I e II. Teixeira C, Cabral CR, Hass JS, Oliveira RP, Vargas MAO, Freitas APR et al. Exacerbação aguda da DPOC: mortalidade e estado funcional dois anos após a alta da UTI J Bras Pneumol. 2011;37(3):334-340 14. Steer J, Gibson GJ, Bourke SC. Predicting outcomes following hospitalization for acute exacerbations of COPD. QJM. 2010;103(11):817-29. 15. Rocha E, Carneiro EM. Beneficios e complicacoes da ventilacao mecanica naoinvasiva na exacerbacao aguda da doenca pulmonar obstrutiva cronica. Rev Bras Ter Intensiva. 2008;20(2):184-9 Slide 1 Slide 2: PROF°. ENF° CARLOS CESAR BARBOSA Slide 3: EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS Slide 4 Slide 5: FISIOLOGIA CARDIO PULMONAR Slide 6: GASOMETRIA Slide 7: PARÂMETROS ARTERIAL/VENOSO Slide 8: PARÂMETROS ARTERIAL/VENOSO Slide 9: ALTERAÇÕES NO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Slide 10: EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Slide 11: VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA Slide 12: INDICAÇÕES Slide 13: INDICAÇÕES Slide 14: FORMAS DE CICLAGEM Slide 15: FORMAS DE CICLAGEM Slide 16: MODOS VENTILATÓRIOS Slide 17: MODOS CONVENCIONAIS DE VM Slide 18: MODOS DE CONTROLE: Slide 19 Slide 20 Slide 21: Assim temos: Slide 22: CUIDADOS COM O PACIENTE EM VM: Slide 23: Formas de Ventilação Slide 24: DESMAME Slide 25: REFERÊNCIAS
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