Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gestão Organizacional • A disciplina de Gestão Organizacional é uma continuação da disciplina de TGA, foca em questões relativas aos tipos de gestões das empresas, os processos utilizados, enfim, a parte organizacional. Conteúdo Programático: • Administração: Organizações; • Princípios de Gestão Organizacional; • Técnicas e Métodos Administrativos; • Gestão Contemporânea. Objetivos da Disciplina • Reconhecer os modelos de gestão; • Reconhecer os métodos administrativos; • Eleger qual dos métodos melhor se adéqua a cada situação do seu cotidiano profissional; • Defender a utilização correta de cada método para dar apoio à decisão; • Formular análises de cenário; • Propor estratégias baseado nas análises feitas; • Comparar layouts; • Reconhecer os tipos de liderança. • A chamada gestão organizacional nada mais é do que a administração de um negócio, empresa ou organização com o objetivo de alcançar metas e conquistar resultados positivos e rentáveis. • A gestão organizacional tem como finalidade conduzir pessoas e processos de forma eficaz, promover melhorias, criar um ambiente colaborativo, motivado, propício ao autodesenvolvimento e, consequentemente, à conquista de resultados. O que uma gestão organizacional faz? ▪ Definir estratégias A gestão organizacional é responsável por definir estratégias efetivas e assertivas para o crescimento e expansão dos resultados da organização. Essas estratégias devem estar alinhadas à missão e políticas da empresa. Perguntas como: "Quem é a minha empresa e quais são os princípios e valores que ela tem?". São fundamentais para a definição da estratégia e o conceito de gestão tornar-se efetivo. ▪ Implantar a cultura organizacional A Cultura Organizacional significa a junção de valores, crenças, normas e rituais adotadas por uma empresa. Uma boa gestão organizacional deve implantar uma cultura de práticas, valores e políticas que norteiam a empresa e devem ser seguidas por todos os colaboradores da organização. São as normas e condutas que regem a empresa, bem como a missão e visão organizacional. ▪ Avaliar e promover o desenvolvimento dos colaboradores A gestão organizacional também é responsável por avaliar o desempenho dos funcionários, além de promover melhorias, benefícios e desenvolvimento contínuo dos colaboradores para que estes sejam profissionais produtivos e com foco nos resultados. O conceito de gestão é fundamental no mundo dos negócios, pois é por meio da ferramenta de gestão empresarial que é possível analisar a postura profissional. • Recrutamento e promoção de profissionais Uma boa gestão sabe investir nas pessoas, uma vez que o maior bem de uma organização é o capital humano. Por isso, é essencial trabalhar o recrutamento de talentos e a promoção de colaboradores dentro da empresa. Toda empresa almeja bons profissionais, mas para conquistá-los é preciso ter uma equipe motivada e comprometida com a organização. Além disso, a retenção de talentos é primordial para a fidelização dos colaboradores. O conceito de gestão tem a finalidade de conquistar os resultados mais satisfatórios possíveis. Porém, eles só são alcançados quando as estratégias e os processos estão em sintonia. A empresa constrói um conjunto próprio de princípios e valores que são resultantes da interação sobre as pessoas. As recorrentes modificações e o avanço de tecnologias no cenário corporativo da atualidade tornam a gestão organizacional eficaz ainda mais eficiente e necessária. Através dela se torna viável a criação de métodos e técnicas de atuação, que são capazes de garantir a adaptação, sobrevivência e competitividade, de maneira sadia, de uma empresa que quer ser relevante no mercado. Essas orientações devem estar presentes em estratégias como: • Planejamento de ações internas ou externas; • Gestão de recursos humanos e materiais; • Estabelecimento de estrutura hierárquica ou horizontal; • Estabelecimento de escopo de cada funcionário; • Elaboração de planos de carreira; • Regras de remuneração; • Orientações de cultura organizacional; • Definição de benefícios Modelos de Gestão Organizacional 1 – Gestão por Resultados A Gestão por Resultados tem como base as metas e os objetivos da organização, os quais devem estar de acordo com o planejamento estratégico. A ideia desse modelo de gestão é envolver líderes e liderados na definição e na busca por resultados previamente estabelecidos. Tais resultados devem ser monitorados constantemente. Nesse tipo de gestão, o resultado alcançado é mais importante do que o método utilizado para alcançá- lo. Os objetivos, que são o foco da Gestão por Resultados, são definidos para os diferentes níveis organizacionais. Outra característica desse modelo de gestão se refere aos feedbacks. Periodicamente, o desempenho das equipes passa por uma revisão, na qual é feita uma comparação entre os resultados obtidos e aqueles planejados. Assim, é possível fazer as melhorias necessárias Na Gestão por Resultados, líderes e liderados sabem exatamente o que é esperado deles. Isso ajuda a evitar que eles percam o foco dos objetivos estabelecidos e se sintam mais engajados e motivados. 2 – Gestão Democrática Na Gestão Democrática, os colaboradores participam dos processos de tomada de decisão e estão envolvidos ativamente na definição de estratégias. Esse modelo de gestão considera o capital intelectual da empresa, buscando construir um relacionamento mais próximo com os colaboradores. Para que ocorra a participação dos funcionários nos processos de decisão, a empresa precisa estar bem segura em relação à capacidade técnica e ao discernimento de seus colaboradores. Na Gestão Democrática, os colaboradores são colocados frente a um determinado problema e, com base na missão, na visão e nos valores organizacionais, precisam encontrar uma solução criativa. Comunicação e transparência são aspectos indispensáveis nesse modelo de gestão, o qual tende a motivar mais os colaboradores e aflorar a sensação de pertencimento à organização. 3 – Gestão por Processos A Gestão por Processos tem como foco a melhoria constante dos processos organizacionais. A empresa que adota esse modelo busca monitorar e avaliar o desempenho dos processos e padronizá-los, além de sempre identificar e implementar as melhores práticas. Nesse tipo de gestão, busca-se também melhorar o relacionamento entre os diferentes setores da empresa, sistematizar os fluxos de trabalho e reduzir custos. Ao mapear e disponibilizar informações relevantes sobre os processos, a intenção é torná-los mais fluidos, transparentes, eficientes e devidamente alinhados aos objetivos organizacionais. Com foco na melhoria contínua dos processos, a empresa consegue oferecer produtos e serviços com alto nível de qualidade. • Gestão Centralizada Aqui a decisão se concentra na figura do líder. Na Gestão Centralizada, o gestor é o centro de tudo. É ele quem define as metas, delega as responsabilidade, faz o controle do desempenho, fornece feedback e decide sobre tudo. Apesar de parecer um pouco radical, esse tipo de gestão é muito recomendado quando a equipe é composta por profissionais pouco experientes ou pouco qualificados. Assim, cabe ao gestor tomar as rédeas e guiar os colaboradores. Ferramentas de gestão organizacional Para implementar esses modelos de gestão organizacional, existem algumas ferramentas que podem otimizar as rotinas de trabalho. São elas: • Análise SWOT; • Ciclo PDCA; • BPM; • Balanced Scorecard; • Canvas; • Indicadores-Chave de Desempenho; • Objetivos e Resultados-Chave; • Fluxograma; • Mapa de processos; • DMAIC. 01. ANÁLISE SWOT A análise SWOT funciona como uma ferramenta de diagnóstico de sua empresa, permitindo que você veja todo o potencial do seu negócio, assim como vulnerabilidades. Vamos ver o significado e a aplicação de cada uma delas. ❑Forças – Strengths As forçassão os pontos fortes da sua empresa, ou seja, os elementos internos que se constituem em diferenciais competitivos no seu mercado. Perceba que as forças são os elementos que você tem controle dentro da empresa como, por exemplo, a união de sua equipe, os ativos da empresa, a qualidade do controle financeiro empresarial, localização privilegiada, networking estratégico, entre outros. ❑Fraquezas – Weaknesses As fraquezas são pontos fracos internos da empresa que podem prejudicar sua competitividade, frente aos concorrentes. Para encontrá-las, diversos aspectos devem ser analisados, como, por exemplo, processos de produção, atendimento ao cliente, ações de divulgação, entre outros. As críticas e reclamações dos seus clientes podem ser ótimas fontes para descobrir suas fraquezas. ❑Oportunidades – Opportunities As oportunidades dentro da análise SWOT de uma empresa abrangem fatores externos, que não são possíveis de serem controlados, mas que podem ser usados para posicionar melhor sua empresa no mercado. Essas oportunidades podem ser: ❖mudanças sociais e de hábitos de consumo que favoreçam seu negócio ❖ampliação do crédito ao consumidor, ❖um modismo que aumente o consumo de seu produto ❖acesso a uma nova tecnologia, entre outras. Para identificá-las, é necessário conhecer profundamente seu mercado de atuação e realizar pesquisas frequentes, aumentando as chances dos gestores se aproveitarem bem dos acontecimentos que podem impactar positivamente nos seus negócios. Assim, será possível a empresa realizar a preparação necessária para o aproveitamento destas oportunidades. ❑Ameaças – Threats A análise SWOT de uma empresa deve mostrar as ameaças que podem prejudicar o negócio, caso não sejam resolvidas a tempo. Ameaças, nesse contexto, são eventos externos, também fora do controle empresarial, que podem ter influência negativa sobre o empreendimento. Elas devem ser tratadas com muito cuidado porque podem prejudicar o planejamento estratégico e os resultados da organização. Alguns exemplos de ameaças: • Entrada de um novo e forte concorrente no mercado. • Alta do dólar, para uma empresa que importa matérias-primas. • Uma seca que cause a falta e alta de preços de algum insumo importante. • Mudança de leis que regulam seu negócio e o tornam mais caro de administrar. 02. CICLO PDCA • A metodologia PDCA é utilizada em todo o mundo por empresas que desejam melhorar, de forma contínua, seu nível de gestão, através de um controle eficiente dos processos produtivos e das atividades internas e externas. • O sistema permite padronizar informações, minimizando as chances de erros que impactam diretamente no processo de tomada de decisão. • Também conhecido como ciclo de Deming ou ciclo de Shewhart, o PDCA é uma sigla que corresponde a cada uma das etapas que o integram: • P – “Plan”, planejar • D – “Do”, executar • C – “Check”, checar • A – “Action”, agir, de forma a corrigir eventuais erros ou falhas. • Quais as vantagens do Ciclo PDCA? • Uma das grandes vantagens do Ciclo PDCA é ser um método que permite maior confiabilidade e eficácia na execução das atividades de uma empresa. O ciclo propõe uma forma otimizada e contínua de análise e controle de todas as etapas do processo produtivo. • Além disso, a simplicidade de aplicação é um aspecto que chama a atenção nesse método de gestão. • Como o PDCA se trata de um ciclo, todas as etapas devem ocorrer continuamente, sem exceção. A omissão de qualquer uma delas pode causar sérios prejuízos e falhas no processo como um todo. Por isso, ao fazer uso do PDCA, é importante estar atento aos seguintes procedimentos: • Realizar um bom planejamento • Dar continuidade à aplicação do ciclo • Avaliar resultados, agindo sempre de forma corretiva • Definir metas • Contar com profissionais capacitados e treinados • Ter conhecimento dos métodos para atingir os objetivos almejados. 03. BPM (Business Process Management) Modelagem de Processos de Negócio • Segundo dados da ABPM, 58% das empresas que usam a modelagem de processos de negócios conseguem padronizá-los e 41% delas fazem isso atingindo maior eficiência. • Cada vez mais as empresas estão apostando nessa prática com o objetivo de entender, otimizar e comunicar seus processos internos, garantindo, assim, maior eficiência na gestão e entregando mais valor para os clientes. • O que é modelagem de processos de negócio? • Um processo pode ser definido como um conjunto de atividades que se relacionam entre si e que fluem em direção a um objetivo específico. • O processo de entrega de mercadorias, por exemplo, é composto por diferentes atividades (recebimento do pedido, pagamento, confecção, transporte etc.) que têm como fim fazer com que o produto chegue às mãos do cliente. • Tendo isso em vista, a modelagem surge como uma maneira de detalhar todas as etapas de um processo de negócio. Dessa forma, podemos dizer que ela é uma representação completa de tudo o que envolve determinado processo. • Na modelagem de processos de negócio, identificam-se cada uma das atividades que serão executadas, além disso, identificam-se os responsáveis por elas, os recursos disponíveis e a maneira de realizar cada tarefa. • Trata-se de uma prática que permite documentar, visualizar e entender melhor o processo como um todo. • A modelagem pode ser feita, por exemplo, através de um diagrama, mostrando visualmente como o processo se dá de ponta a ponta. A intenção é proporcionar um conhecimento mais aprofundado sobre o processo e suas possibilidades. • Portanto, trata-se de uma ferramenta fundamental para quem busca eficiência e eficácia em seu negócio. 6 etapas da modelagem de processos de negócio: • 1 – Planejamento e alinhamento das estratégias • Nesta primeira etapa, procura-se promover a sintonia entre o planejamento estratégico da empresa, seus processos e sua cadeia de valor. • Para isso, é necessário identificar os processos primários e verificar de que maneira eles encontram-se alinhados às estratégias organizacionais. • 2 – Análise dos processos • Após identificar os processos, é hora de analisá-los. Nesta etapa, você deverá observar como eles são executados atualmente. • A intenção aqui é obter um retrato desses processos e descobrir o que pode ser melhorado. • 3 – Modelagem dos processos • Com base nos pontos levantados na etapa anterior, será preciso agora criar um novo modelo para o processo em questão. • Assim, inclua as melhorias necessárias e faça simulações e projeções de cenários. • 4 – Implementação dos processos • Após a análise e modelagem de processos, a implementação é a etapa em que você coloca em prática o novo modelo de processo por meio de um fluxo de trabalho. • 5 – Monitoramento dos processos • Nesta etapa, deve-se monitorar o andamento dos processos a fim de garantir que eles estão sendo executados corretamente. Para isso, os indicadores de desempenho são ferramentas muito úteis, pois permitem identificar se os resultados estão de acordo com o esperado. • 6 – Melhoria contínua • Na última etapa, são feitos os ajustes necessários com base nos resultados apresentados pelos indicadores de desempenho. • O objetivo é promover a melhoria contínua dos processos. Assim, todos os processos que mostrarem que não atingiram os objetivos desejados devem ser reavaliados, em busca de oportunidades de melhoria. • Existem duas etapas que merecem um pouco mais da nossa atenção. Estamos falando da análise e modelagem de processos de negócio. • Peter Drucker, professor considerado o pai da administração moderna, sugeriu uma metodologia muito interessante para identificar e analisar os processos de um negócio e, a partir disso, fazer a modelagem. • O método consiste basicamente em responder a 5 perguntas: • 1 – Qual é a nossa missão? • 2- Quem é nosso cliente? • 3 – O que o cliente valoriza? • 4- Quais são osnossos resultados? • 5 – Qual é o nosso plano? 04. BALANCED SCORECARD • Criado por Robert Kaplan e David Norton no início da década de 1990, o Balanced Scorecard se tornou uma das principais ferramentas de gestão da atualidade. • A proposta do BSC é permitir uma análise mais completa sobre a empresa a partir de 4 perspectivas: • a Financeira, • a dos Clientes, • a dos Processos Internos, • a do Aprendizado e Crescimento. • O BSC é hoje um forte aliado estratégico das organizações, permitindo que o gestor monitore melhor as ações e os resultados da empresa, direcione os esforços das equipes com maior assertividade e promova a melhoria contínua. • No entanto, esta ferramenta pode apresentar certas limitações. Vantagens do BSC • 1 – Visão mais ampla e sistêmica sobre a empresa; • 2 – Melhoria na alocação de recursos; • 3 – Maior clareza na definição de objetivos e estratégias; • 4 – Tomadas de decisão mais assertivas; • 5 – Maior engajamento das equipes • Desvantagens do BSC • 1 – Complexidade considerável; • 2 – Barreiras impostas pela cultura organizacional; • 3 – Menor foco em fatores externos; • Esta é uma ferramenta que, se usada com sabedoria, pode se mostrar extremamente valiosa para mensurar e executar suas estratégias de negócio, fazendo sua empresa crescer de maneira mais ágil. • Portanto, considerando as vantagens e desvantagens do Balanced Scorecard que citamos aqui, considere implementar esta ferramenta e alcance melhores resultados para o seu negócio. 05. CANVAS • Criado em 2005, o Canvas é uma ferramenta de gerenciamento estratégico para definir e comunicar com rapidez e facilidade uma ideia ou conceito de negócio. • Trata-se de uma representação gráfica dos 9 pilares de uma organização. • Propostas de valor (o que o seu produto faz e promete fazer); • Segmentos de clientes (para quem o seu produto se destina); • Atividades-chave (principais atividades que viabilizam a proposta de valor); • Recursos-chave (humanos, financeiros, físicos, intelectuais); • Canais (meio pelo qual a organização fornece sua proposta de valor); • Relacionamento com clientes (como a empresa se relacionará com sua base de clientes); • Principais parceiros (como terceiros se encaixam no plano); • Estrutura de custos (todos os custos relacionados aos negócio); • Fluxos de receita (como o produto fará dinheiro). • Com o Canvas, você consegue visualizar melhor o seu plano de negócios. Por isso, consegue fazer as alterações necessárias com mais facilidade. Isso porque não precisa ficar indo e voltando em longas páginas de um documento escrito. • Muitos gestores definem o que é Modelo Canvas como uma ferramenta adequada tanto para a análise de seu modelo de negócios existente quanto para o design de uma nova ideia. Portanto, é uma ferramenta de gestão empresarial bastante versátil. • Como fazer um Modelo Canvas? • 1 – Crie a proposta de valor: Trata-se do conjunto de vantagens que o seu produto ou serviço oferece para determinado segmento de mercado, determinando as razões pelas quais o público deve escolher você e não o concorrente. • Boas perguntas a fazer ao definir a proposta de valor do seu negócio: • Qual problema você se propõe a resolver? • Qual valor central você entrega ao cliente? • Quais necessidades do cliente você está satisfazendo? • 2 – Defina o seu segmento de clientes: Nesta etapa, você deve definir a que grupo (ou grupos) você vai direcionar as suas soluções. • Para isso, leve em consideração informações como faixa etária, sexo, classe social, faixa salarial, hábitos de consumo, preferências, ambições, necessidades etc. • 3 – Relações com o consumidor: Após estabelecer a sua Proposta de Valor e desenvolver suas personas para entender melhor os segmentos de clientes, fica a pergunta: como será o relacionamento com esses clientes? • Relacionamento com o cliente é definido como o modo com que uma empresa interage com seus clientes. Tendo isso em vista, questione-se: • Qual relacionamento o cliente-alvo espera que você estabeleça? • Como você pode integrar isso ao seu negócio em termos de custo e formato? • 4 – Canais de comunicação: Os canais são definidos como os caminhos pelos quais o cliente entra em contato com sua empresa e se torna parte de seu ciclo de vendas. Isso geralmente é coberto pelo plano de marketing do seu negócio. • 5 – Atividades-chave: Atividades-chave são aquelas fundamentais para produzir a proposta de valor da empresa. • Por isso, faça uma lista com as atividades mais relevantes para o seu negócio e os processos mais importantes que precisam ocorrer para que o seu modelo de negócios funcione. • 6 – Recursos-chave: Agora é hora de pensar em quais recursos são fundamentais para executar as atividades listadas anteriormente. Dessa forma, será possível entregar a proposta de valor. • Por exemplo: • Infraestrutura; • Pessoal capacitado; • Dinheiro; • Patente; • Maquinário; • Veículos, etc. • 7 – Parceiros-chave: Os parceiros-chave são outras empresas, fornecedores e demais interessados em te ajudar a fazer o seu negócio progredir. • 8 – Estrutura de custos: Sua estrutura de custos empresariais é definida como o custo monetário de operar como um negócio. • 9 – Fluxos de receita: Os fluxos de receita são definidos como a maneira pela qual sua empresa converte sua proposta de valor em ganho financeiro. • Como seu negócio vai gerar receita? • Que valores seus clientes estão dispostos a pagar por suas soluções? 06. INDICADORES-CHAVE DE DESEMPENHO – KPIs (Key Performance Indicators). • Para que uma empresa cresça, é preciso que ela tenha metas bem definidas e se mantenha focada nos seus objetivos. • Mas como saber se o empreendimento está realmente indo na direção planejada antes que seja tarde demais para corrigir sua rota? • Isso pode ser feito com a utilização de KPIs. • KPIs são indicadores de desempenho que servem a diversos propósitos. Isso inclui desde analisar a performance do setor de vendas, a fim de verificar o sucesso de uma campanha de Marketing, até diversas outras finalidades. Por exemplo: verificar o desempenho de um processo, a qualidade do atendimento aos clientes ou a velocidade de resposta de seu SAC. • O que são KPIs? • Como vimos, KPI é a sigla para Key Performance Indicator — que em português quer dizer “indicador- chave de performance”. • Este é um recurso usado para medir se as iniciativas de um empreendimento são eficazes no cumprimento de suas propostas. Isto é, se as estratégias adotadas para atingir determinada meta estão funcionando. • Atualmente, podemos contar com vários tipos de indicadores diferentes. A questão é saber quais serão mais assertivos para os objetivos definidos para a empresa. • Um exemplo de KPI importantíssimo é o de quantidade de visitas em uma página da internet. Trata-se de um indicador fundamental para atestar, por exemplo, a eficácia das estratégias de SEO adotadas pela empresa. • Outro KPI importante é o de leads gerados, essencial para o empreendimento que visa conseguir mais contatos de clientes em potencial. • Por que eles são importantes? • Imagine que a empresa fosse um grande navio que navega em direção ao sucesso. Nesse caso, os KPIs seriam a bússola que indicaria se o negócio continua no caminho certo. • Dessa forma, eles conseguem mostrar quando modificações devem ser feitas e estratégias repensadas, para colocar seu navio (ou empresa) no rumo certo. • Não contar com a gestão de indicadores em seu plano de negócios significa correr o risco de ser surpreendido por resultados negativos na empresa. Como definir os KPIs certos para o meu negócio? • Tenha em mente os objetivos de cada setor ou campanha; • Pense em KPIs mensuráveis já no planejamento estratégico do negócio; • Não exagere. 01 exemplo de KPIs: • KPIS de marketing digital: • Taxa de conversão de vendas • Tempo médio de permanênciaem um site • Número de novas assinaturas • Taxa de rejeição • Índice de engajamento 07. OBJETIVOS E RESULTADOS-CHAVE - OKR(OBJECTIVES AND KEY RESULTS) • Podemos definir a metodologia OKR como um modelo de gestão ágil de desempenho com foco nos resultados. Os OKRs devem ser simples o suficiente para que todos entendam e sintam-se entusiasmados a alcançá-los. Quando aplicados com êxito, os OKRs funcionam como uma ferramenta de comunicação interna, integrando as equipes por meio de objetivos alinhados à cultura organizacional da empresa. • De forma simplificada, os OKRs são um conjunto de objetivos inter-relacionados que contribuem para a estratégia (objetivos macro) da organização. Tais objetivos podem ser alcançados de forma individual ou coletiva. Todos os colaboradores devem entender as suas metas e saber como alcançá-las, minimizando esforços desnecessários. Por isso, a metodologia OKR eleva a produtividade e reduz o stress no ambiente de trabalho, consequentemente aumentando a motivação de todos. Tipos de Objetivos e Resultados Chave: ❑Objetivos Operacionais: Os objetivos operacionais garantem o sucesso da organização e estão relacionados com as métricas mais importantes da empresa. Podem ser lançamentos de novos produtos, implantação de uma nova unidade ou processo e aumento de participação de mercado. ❑Objetivos Aspiracionais: Os objetivos aspiracionais são ideias ambiciosas, que desafiam e motivam os colaboradores. Eles são criados para ajudar os times a entender como podem contribuir para o crescimento da organização. Níveis OKR ❑ORGANIZACIONAL: vão balizar toda a empresa sobre os objetivos a serem alcançados. Eles devem ser motivadores e inspiradores. Desta forma, toda a estratégia da empresa, assim como as prioridades da organização, devem constar nos OKRs organizacionais. ❑DEPARTAMENTAL: são metas direcionadas para a atuação de cada time. Esses OKRs podem ter objetivos mais específicos, mas sempre alinhados ao propósito da organização. ❑INDIVIDUAL: devem ser focados na performance e nas entregas esperadas de cada colaborador. Principais características dos OKRs ❖Comunicação ❖Simplicidade ❖Limite ❖Ciclos curtos ❖Top-Down: tem um efeito descendente (ou seja, do topo da empresa para a sua base) ❖Bottom-Up: tem o curso ascendente (isso quer dizer, da base do negócio para o seu topo). 08. FLUXOGRAMA É uma representação gráfica simplificada e esquemática que utiliza símbolos padronizados para descrever as etapas de um processo, isto é, a sequência de suas tarefas e como se relacionam entre si. 09. MAPA DE PROCESSOS • O mapa de processos é uma importante ferramenta de gestão que permite às equipes de trabalho entender melhor as etapas e nuances de um processo de negócio. • Trata-se de uma representação visual dos principais aspectos de um processo, como as entradas, as saídas, os principais responsáveis, os prazos para cada etapa ser concluída, a descrição das tarefas a serem executadas, os indicadores de desempenho, etc. • Um mapa de processos descreve visualmente todo o fluxo de atividades, mostrando: • o que fazer, • quando fazer, • como fazer, • quem deve fazer. Com essa ferramenta, é possível chegar a um resultado mais satisfatório, evitando falhas durante o percurso e também retrabalhos. Além disso, um mapeamento permite identificar gargalos e oportunidades. • O mapa de processos empresariais revela o que pode ser melhorado e facilita a compreensão de todos os envolvidos em relação às suas responsabilidades e a cada etapa do processo. • A intenção do mapeamento é garantir maior eficiência e agilidade aos processos, definindo limites e prioridades. • Contar com essa representação visual que se pode também apontar quais atividades agregam mais valor e que, por isso, merecem uma atenção especial. • Além disso, o mapa de processos orienta os gestores nas tomadas de decisão, as quais passam a ser mais assertivas. 5 dicas de como fazer um mapa de processos empresariais 1 – Defina os processos que serão mapeados Quais processos você pretende mapear? A resposta para essa pergunta está relacionada ao grau de relevância do processo. Ou seja, escolha mapear os processos mais relevantes e que tenham maior influência sobre o valor gerado pela empresa. 2 – Determine os envolvidos no mapeamento Para mapear um processo, é importante contar com a ajuda de diferentes colaboradores para que se possa ter diferentes pontos de vista sobre um mesmo processo. Sendo assim, busque envolver funcionários de diferentes setores, fornecedores e até mesmo alguns clientes. Dessa forma, o seu mapa ficará mais completo, qualificado e próximo da realidade. 3 – Estabeleça os métodos e as ferramentas de mapeamento Nesta terceira dica, é necessário que você saiba quais métodos e ferramentas serão utilizados no mapeamento. Dentre as principais técnicas utilizadas para mapear um processo de ponta a ponta, podemos citar: • Entrevistas; • Questionários; • Reuniões; • Observações de campo; • Pesquisa de dados históricos; • Análise de documentos; • Matriz SIPOC (é uma ferramenta utilizada para mapear processos. Com ele, é possível esclarecer melhor as etapas do processo, definindo e formalizando diversos fatores que impactam diretamente na execução do trabalho). 4 - Verifique e valide o seu mapa de processo Após finalizar a confecção do seu mapa de processo, é importante que você faça a verificação e a validação do mesmo. A verificação consiste em conferir se não está faltando nenhum detalhe importante ou se há incongruências entre as etapas. Já a validação significa legitimar o processo mapeado. É bater o martelo e dizer que daqui pra frente as ações deverão ser executadas conforme o mapa. 5 – Monitore o desempenho do processo Nesta última dica, você deverá desenvolver mecanismos para monitorar o andamento e progresso do processo que você mapeou. Esse acompanhamento é essencial para garantir a eficiência do processo e a produtividade das equipes. Dessa forma, é possível fazer os ajustes necessários para assegurar que as tarefas sejam executadas da melhor maneira possível e que os objetivos sejam alcançados. Por isso, mantenha seus indicadores de desempenho sempre atualizados. 10. DMAIC O que é DMAIC? • Definir (Define) • Medir (Measure) • Analisar (Analyze) • Melhorar (Improve) • Controlar (Control) Cada letra desse acrônimo significa uma etapa de uma metodologia utilizada para: • Melhorar processos de maneira contínua; • Promover a gestão de qualidade da empresa; • Aprimorar rotinas de trabalho; • Fazer a empresa alcançar maior sucesso e destaque no mercado; • Entregar serviços e produtos cada vez melhores para os clientes; • Otimizar os recursos disponíveis; • Aumentar a produtividade. Como funciona o DMAIC? • Etapa 1 – Definir A primeira etapa do ciclo DMAIC é a definição do problema que precisa ser resolvido, dos objetivos a serem alcançados e dos participantes que formarão as equipes de trabalho. • Etapa 2 – Medir Nesta etapa, você vai quantificar o problema ou situação que você identificou na etapa anterior. A partir de dados e informações coletados, você terá uma noção mais clara sobre o cenário atual para, depois, estabelecer parâmetros de melhoria. • Etapa 3 – Analisar Agora que você definiu e mensurou o problema, é hora de identificar e analisar as causas-raiz. A partir dessa análise, será possível saber o que fazer para contra-atacar, descobrindo oportunidades de melhorias. • Etapa 4 – Melhorar Nesta quarta etapa do ciclo DMAIC, são colocadas na mesa as propostas de enfrentamento e solução dos problemas identificados. • Etapa 5 – Controlar O objetivo desta última etapa é fazer o controle de todas as ações de melhoria implementadas. A intenção é garantir que tudo ocorra conforme o esperado, fazendo os ajustes que forem necessários.
Compartilhar