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661117576-Gestao-Organizacional

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Gestão 
Organizacional 
• A disciplina de Gestão 
Organizacional é uma 
continuação da 
disciplina de TGA, foca 
em questões relativas 
aos tipos de gestões das 
empresas, os processos 
utilizados, enfim, a 
parte organizacional. 
Conteúdo Programático:
• Administração: 
Organizações;
• Princípios de Gestão 
Organizacional;
• Técnicas e Métodos 
Administrativos;
• Gestão 
Contemporânea. 
Objetivos da Disciplina
• Reconhecer os modelos de gestão;
• Reconhecer os métodos administrativos;
• Eleger qual dos métodos melhor se adéqua a cada 
situação do seu cotidiano profissional;
• Defender a utilização correta de cada método 
para dar apoio à decisão;
• Formular análises de cenário;
• Propor estratégias baseado nas análises feitas;
• Comparar layouts;
• Reconhecer os tipos de liderança.
• A chamada gestão organizacional nada mais é do 
que a administração de um negócio, empresa ou 
organização com o objetivo de alcançar metas e 
conquistar resultados positivos e rentáveis.
• A gestão organizacional tem como finalidade 
conduzir pessoas e processos de forma eficaz, 
promover melhorias, criar um ambiente 
colaborativo, motivado, propício ao 
autodesenvolvimento e, consequentemente, à 
conquista de resultados.
O que uma gestão organizacional faz?
▪ Definir estratégias
A gestão organizacional é responsável por definir 
estratégias efetivas e assertivas para o 
crescimento e expansão dos resultados da 
organização. Essas estratégias devem estar 
alinhadas à missão e políticas da empresa. 
Perguntas como: "Quem é a minha empresa e quais 
são os princípios e valores que ela tem?". São 
fundamentais para a definição da estratégia e o 
conceito de gestão tornar-se efetivo.
▪ Implantar a cultura organizacional
A Cultura Organizacional significa a junção de 
valores, crenças, normas e rituais adotadas por uma 
empresa. Uma boa gestão organizacional deve 
implantar uma cultura de práticas, valores e 
políticas que norteiam a empresa e devem ser 
seguidas por todos os colaboradores da 
organização. São as normas e condutas que regem 
a empresa, bem como a missão e visão 
organizacional.
▪ Avaliar e promover o desenvolvimento dos 
colaboradores
A gestão organizacional também é responsável por 
avaliar o desempenho dos funcionários, além de 
promover melhorias, benefícios e 
desenvolvimento contínuo dos colaboradores para 
que estes sejam profissionais produtivos e com foco 
nos resultados. O conceito de gestão é fundamental 
no mundo dos negócios, pois é por meio da 
ferramenta de gestão empresarial que é possível 
analisar a postura profissional.
• Recrutamento e promoção de profissionais
Uma boa gestão sabe investir nas pessoas, uma 
vez que o maior bem de uma organização é o 
capital humano. Por isso, é essencial trabalhar o 
recrutamento de talentos e a promoção de 
colaboradores dentro da empresa.
Toda empresa almeja bons profissionais, mas para 
conquistá-los é preciso ter uma equipe motivada e 
comprometida com a organização. Além disso, a 
retenção de talentos é primordial para a fidelização 
dos colaboradores.
O conceito de gestão tem a finalidade de 
conquistar os resultados mais satisfatórios 
possíveis. Porém, eles só são alcançados quando 
as estratégias e os processos estão em sintonia. 
A empresa constrói um conjunto próprio de 
princípios e valores que são resultantes da 
interação sobre as pessoas.
As recorrentes modificações e o avanço de 
tecnologias no cenário corporativo da atualidade 
tornam a gestão organizacional eficaz ainda mais 
eficiente e necessária. Através dela se torna viável a 
criação de métodos e técnicas de atuação, que são 
capazes de garantir a adaptação, sobrevivência e 
competitividade, de maneira sadia, de uma 
empresa que quer ser relevante no mercado. Essas 
orientações devem estar presentes em estratégias 
como:
• Planejamento de ações internas ou externas;
• Gestão de recursos humanos e materiais;
• Estabelecimento de estrutura hierárquica ou 
horizontal;
• Estabelecimento de escopo de cada funcionário;
• Elaboração de planos de carreira;
• Regras de remuneração;
• Orientações de cultura organizacional;
• Definição de benefícios
Modelos de Gestão 
Organizacional
1 – Gestão por Resultados
A Gestão por Resultados tem como base as metas 
e os objetivos da organização, os quais devem 
estar de acordo com o planejamento estratégico.
A ideia desse modelo de gestão é envolver líderes e 
liderados na definição e na busca por resultados 
previamente estabelecidos. Tais resultados devem 
ser monitorados constantemente.
Nesse tipo de gestão, o resultado alcançado é mais 
importante do que o método utilizado para alcançá-
lo. Os objetivos, que são o foco da Gestão por 
Resultados, são definidos para os diferentes níveis 
organizacionais.
Outra característica desse modelo de gestão se 
refere aos feedbacks. Periodicamente, o 
desempenho das equipes passa por uma 
revisão, na qual é feita uma comparação entre 
os resultados obtidos e aqueles planejados. 
Assim, é possível fazer as melhorias necessárias
Na Gestão por Resultados, líderes e liderados 
sabem exatamente o que é esperado deles. Isso 
ajuda a evitar que eles percam o foco dos 
objetivos estabelecidos e se sintam mais 
engajados e motivados.
2 – Gestão Democrática
Na Gestão Democrática, os colaboradores 
participam dos processos de tomada de decisão e 
estão envolvidos ativamente na definição de 
estratégias.
Esse modelo de gestão considera o capital 
intelectual da empresa, buscando construir um 
relacionamento mais próximo com os 
colaboradores.
Para que ocorra a participação dos funcionários nos 
processos de decisão, a empresa precisa estar bem 
segura em relação à capacidade técnica e ao 
discernimento de seus colaboradores.
Na Gestão Democrática, os colaboradores são 
colocados frente a um determinado problema 
e, com base na missão, na visão e nos valores 
organizacionais, precisam encontrar uma 
solução criativa.
Comunicação e transparência são aspectos 
indispensáveis nesse modelo de gestão, o qual 
tende a motivar mais os colaboradores e aflorar 
a sensação de pertencimento à organização.
3 – Gestão por Processos
A Gestão por Processos tem como foco a melhoria 
constante dos processos organizacionais. A 
empresa que adota esse modelo busca monitorar 
e avaliar o desempenho dos processos e 
padronizá-los, além de sempre identificar e 
implementar as melhores práticas.
Nesse tipo de gestão, busca-se também melhorar 
o relacionamento entre os diferentes setores da 
empresa, sistematizar os fluxos de trabalho e 
reduzir custos.
Ao mapear e disponibilizar informações 
relevantes sobre os processos, a intenção é 
torná-los mais fluidos, transparentes, eficientes 
e devidamente alinhados aos objetivos 
organizacionais.
Com foco na melhoria contínua dos processos, a 
empresa consegue oferecer produtos e serviços 
com alto nível de qualidade.
• Gestão Centralizada
Aqui a decisão se concentra na figura do líder.
Na Gestão Centralizada, o gestor é o centro de 
tudo. É ele quem define as metas, delega as 
responsabilidade, faz o controle do desempenho, 
fornece feedback e decide sobre tudo.
Apesar de parecer um pouco radical, esse tipo de 
gestão é muito recomendado quando a equipe é 
composta por profissionais pouco experientes ou 
pouco qualificados. Assim, cabe ao gestor tomar as 
rédeas e guiar os colaboradores.
Ferramentas de gestão 
organizacional
Para implementar esses modelos de gestão 
organizacional, existem algumas ferramentas que podem 
otimizar as rotinas de trabalho. São elas:
• Análise SWOT;
• Ciclo PDCA;
• BPM;
• Balanced Scorecard;
• Canvas;
• Indicadores-Chave de Desempenho;
• Objetivos e Resultados-Chave;
• Fluxograma;
• Mapa de processos;
• DMAIC.
01. ANÁLISE SWOT
A análise SWOT funciona como uma ferramenta de 
diagnóstico de sua empresa, permitindo que você 
veja todo o potencial do seu negócio, assim como 
vulnerabilidades.
Vamos ver o significado e a aplicação de cada uma 
delas.
❑Forças – Strengths
As forçassão os pontos fortes da sua empresa, ou 
seja, os elementos internos que se constituem em 
diferenciais competitivos no seu mercado.
Perceba que as forças são os elementos que 
você tem controle dentro da empresa como, por 
exemplo, a união de sua equipe, os ativos da 
empresa, a qualidade do controle financeiro 
empresarial, localização privilegiada, networking 
estratégico, entre outros.
❑Fraquezas – Weaknesses
As fraquezas são pontos fracos internos da empresa 
que podem prejudicar sua competitividade, frente 
aos concorrentes.
Para encontrá-las, diversos aspectos devem ser 
analisados, como, por exemplo, processos de 
produção, atendimento ao cliente, ações de 
divulgação, entre outros.
As críticas e reclamações dos seus clientes podem 
ser ótimas fontes para descobrir suas fraquezas.
❑Oportunidades – Opportunities
As oportunidades dentro da análise SWOT de 
uma empresa abrangem fatores externos, que 
não são possíveis de serem controlados, mas 
que podem ser usados para posicionar melhor 
sua empresa no mercado.
Essas oportunidades podem ser:
❖mudanças sociais e de hábitos de consumo 
que favoreçam seu negócio
❖ampliação do crédito ao consumidor,
❖um modismo que aumente o consumo de seu 
produto
❖acesso a uma nova tecnologia, entre outras.
Para identificá-las, é necessário conhecer 
profundamente seu mercado de atuação e 
realizar pesquisas frequentes, aumentando as 
chances dos gestores se aproveitarem bem dos 
acontecimentos que podem impactar 
positivamente nos seus negócios.
Assim, será possível a empresa realizar a 
preparação necessária para o aproveitamento 
destas oportunidades.
❑Ameaças – Threats
A análise SWOT de uma empresa deve mostrar as 
ameaças que podem prejudicar o negócio, caso não 
sejam resolvidas a tempo.
Ameaças, nesse contexto, são eventos externos, 
também fora do controle empresarial, que podem 
ter influência negativa sobre o empreendimento.
Elas devem ser tratadas com muito cuidado porque 
podem prejudicar o planejamento estratégico e os 
resultados da organização.
Alguns exemplos de ameaças:
• Entrada de um novo e forte concorrente no 
mercado.
• Alta do dólar, para uma empresa que importa 
matérias-primas.
• Uma seca que cause a falta e alta de preços de 
algum insumo importante.
• Mudança de leis que regulam seu negócio e o 
tornam mais caro de administrar.
02. CICLO PDCA
• A metodologia PDCA é utilizada em todo o 
mundo por empresas que desejam melhorar, de 
forma contínua, seu nível de gestão, através de 
um controle eficiente dos processos produtivos e 
das atividades internas e externas.
• O sistema permite padronizar informações, 
minimizando as chances de erros que impactam 
diretamente no processo de tomada de decisão.
• Também conhecido como ciclo de Deming ou 
ciclo de Shewhart, o PDCA é uma sigla que 
corresponde a cada uma das etapas que o 
integram:
• P – “Plan”, planejar
• D – “Do”, executar
• C – “Check”, checar
• A – “Action”, agir, de forma a corrigir eventuais 
erros ou falhas.
• Quais as vantagens do Ciclo PDCA?
• Uma das grandes vantagens do Ciclo PDCA é ser 
um método que permite maior confiabilidade e 
eficácia na execução das atividades de uma 
empresa. O ciclo propõe uma forma otimizada e 
contínua de análise e controle de todas as etapas 
do processo produtivo.
• Além disso, a simplicidade de aplicação é um 
aspecto que chama a atenção nesse método de 
gestão.
• Como o PDCA se trata de um ciclo, todas as etapas 
devem ocorrer continuamente, sem exceção. A 
omissão de qualquer uma delas pode causar sérios 
prejuízos e falhas no processo como um todo. Por isso, 
ao fazer uso do PDCA, é importante estar atento aos 
seguintes procedimentos:
• Realizar um bom planejamento
• Dar continuidade à aplicação do ciclo
• Avaliar resultados, agindo sempre de forma corretiva
• Definir metas
• Contar com profissionais capacitados e treinados
• Ter conhecimento dos métodos para atingir os 
objetivos almejados.
03. BPM (Business Process Management)
Modelagem de Processos de Negócio
• Segundo dados da ABPM, 58% das empresas 
que usam a modelagem de processos de 
negócios conseguem padronizá-los e 41% 
delas fazem isso atingindo maior eficiência.
• Cada vez mais as empresas estão apostando 
nessa prática com o objetivo de entender, 
otimizar e comunicar seus processos internos, 
garantindo, assim, maior eficiência na gestão e 
entregando mais valor para os clientes.
• O que é modelagem de processos de negócio?
• Um processo pode ser definido como um 
conjunto de atividades que se relacionam entre si 
e que fluem em direção a um objetivo específico. 
• O processo de entrega de mercadorias, por 
exemplo, é composto por diferentes atividades 
(recebimento do pedido, pagamento, confecção, 
transporte etc.) que têm como fim fazer com que 
o produto chegue às mãos do cliente.
• Tendo isso em vista, a modelagem surge como 
uma maneira de detalhar todas as etapas de um 
processo de negócio. Dessa forma, podemos 
dizer que ela é uma representação completa de 
tudo o que envolve determinado processo.
• Na modelagem de processos de negócio, 
identificam-se cada uma das atividades que serão 
executadas, além disso, identificam-se os 
responsáveis por elas, os recursos disponíveis e a 
maneira de realizar cada tarefa.
• Trata-se de uma prática que permite documentar, 
visualizar e entender melhor o processo como um 
todo.
• A modelagem pode ser feita, por exemplo, através de 
um diagrama, mostrando visualmente como o 
processo se dá de ponta a ponta. A intenção é 
proporcionar um conhecimento mais aprofundado 
sobre o processo e suas possibilidades.
• Portanto, trata-se de uma ferramenta fundamental 
para quem busca eficiência e eficácia em seu negócio.
6 etapas da modelagem de processos 
de negócio:
• 1 – Planejamento e alinhamento das estratégias
• Nesta primeira etapa, procura-se promover a 
sintonia entre o planejamento estratégico da 
empresa, seus processos e sua cadeia de valor.
• Para isso, é necessário identificar os processos 
primários e verificar de que maneira eles 
encontram-se alinhados às estratégias 
organizacionais.
• 2 – Análise dos processos
• Após identificar os processos, é hora de 
analisá-los. Nesta etapa, você deverá observar 
como eles são executados atualmente.
• A intenção aqui é obter um retrato desses 
processos e descobrir o que pode ser 
melhorado.
• 3 – Modelagem dos processos
• Com base nos pontos levantados na etapa 
anterior, será preciso agora criar um novo 
modelo para o processo em questão.
• Assim, inclua as melhorias necessárias e faça 
simulações e projeções de cenários.
• 4 – Implementação dos processos
• Após a análise e modelagem de processos, a 
implementação é a etapa em que você coloca 
em prática o novo modelo de processo por 
meio de um fluxo de trabalho.
• 5 – Monitoramento dos processos
• Nesta etapa, deve-se monitorar o andamento 
dos processos a fim de garantir que eles estão 
sendo executados corretamente. Para isso, os 
indicadores de desempenho são ferramentas 
muito úteis, pois permitem identificar se os 
resultados estão de acordo com o esperado.
• 6 – Melhoria contínua
• Na última etapa, são feitos os ajustes necessários 
com base nos resultados apresentados pelos 
indicadores de desempenho.
• O objetivo é promover a melhoria contínua dos 
processos. Assim, todos os processos que 
mostrarem que não atingiram os objetivos 
desejados devem ser reavaliados, em busca de 
oportunidades de melhoria.
• Existem duas etapas que merecem um pouco 
mais da nossa atenção. Estamos falando da 
análise e modelagem de processos de 
negócio.
• Peter Drucker, professor considerado o pai da 
administração moderna, sugeriu uma 
metodologia muito interessante para 
identificar e analisar os processos de um 
negócio e, a partir disso, fazer a modelagem.
• O método consiste basicamente em responder 
a 5 perguntas:
• 1 – Qual é a nossa missão?
• 2- Quem é nosso cliente?
• 3 – O que o cliente valoriza?
• 4- Quais são osnossos resultados?
• 5 – Qual é o nosso plano?
04. BALANCED SCORECARD
• Criado por Robert Kaplan e David Norton no início da 
década de 1990, o Balanced Scorecard se tornou uma das 
principais ferramentas de gestão da atualidade.
• A proposta do BSC é permitir uma análise mais completa 
sobre a empresa a partir de 4 perspectivas:
• a Financeira,
• a dos Clientes,
• a dos Processos Internos,
• a do Aprendizado e Crescimento.
• O BSC é hoje um forte aliado estratégico das 
organizações, permitindo que o gestor 
monitore melhor as ações e os resultados da 
empresa, direcione os esforços das equipes 
com maior assertividade e promova a 
melhoria contínua.
• No entanto, esta ferramenta pode apresentar 
certas limitações. 
Vantagens do BSC
• 1 – Visão mais ampla e sistêmica sobre a 
empresa;
• 2 – Melhoria na alocação de recursos;
• 3 – Maior clareza na definição de objetivos e 
estratégias;
• 4 – Tomadas de decisão mais assertivas;
• 5 – Maior engajamento das equipes
• Desvantagens do BSC
• 1 – Complexidade considerável;
• 2 – Barreiras impostas pela cultura 
organizacional;
• 3 – Menor foco em fatores externos;
• Esta é uma ferramenta que, se usada com 
sabedoria, pode se mostrar extremamente 
valiosa para mensurar e executar suas estratégias 
de negócio, fazendo sua empresa crescer de 
maneira mais ágil.
• Portanto, considerando as vantagens e 
desvantagens do Balanced Scorecard que citamos 
aqui, considere implementar esta ferramenta e 
alcance melhores resultados para o seu negócio.
05. CANVAS
• Criado em 2005, o Canvas é uma ferramenta 
de gerenciamento estratégico para definir e 
comunicar com rapidez e facilidade uma ideia 
ou conceito de negócio.
• Trata-se de uma representação gráfica dos 9 
pilares de uma organização.
• Propostas de valor (o que o seu produto faz e 
promete fazer);
• Segmentos de clientes (para quem o seu 
produto se destina);
• Atividades-chave (principais atividades que 
viabilizam a proposta de valor);
• Recursos-chave (humanos, financeiros, físicos, 
intelectuais);
• Canais (meio pelo qual a organização fornece sua 
proposta de valor);
• Relacionamento com clientes (como a empresa 
se relacionará com sua base de clientes);
• Principais parceiros (como terceiros se encaixam 
no plano);
• Estrutura de custos (todos os custos relacionados 
aos negócio);
• Fluxos de receita (como o produto fará dinheiro).
• Com o Canvas, você consegue visualizar melhor o seu 
plano de negócios. Por isso, consegue fazer as 
alterações necessárias com mais facilidade. Isso porque 
não precisa ficar indo e voltando em longas páginas de 
um documento escrito.
• Muitos gestores definem o que é Modelo Canvas como 
uma ferramenta adequada tanto para a análise de seu 
modelo de negócios existente quanto para o design de 
uma nova ideia. Portanto, é uma ferramenta de gestão 
empresarial bastante versátil.
• Como fazer um Modelo Canvas?
• 1 – Crie a proposta de valor: Trata-se do 
conjunto de vantagens que o seu produto ou 
serviço oferece para determinado segmento 
de mercado, determinando as razões pelas 
quais o público deve escolher você e não o 
concorrente.
• Boas perguntas a fazer ao definir a proposta 
de valor do seu negócio:
• Qual problema você se propõe a resolver?
• Qual valor central você entrega ao cliente?
• Quais necessidades do cliente você está 
satisfazendo?
• 2 – Defina o seu segmento de clientes: Nesta 
etapa, você deve definir a que grupo (ou 
grupos) você vai direcionar as suas soluções.
• Para isso, leve em consideração informações 
como faixa etária, sexo, classe social, faixa 
salarial, hábitos de consumo, preferências, 
ambições, necessidades etc.
• 3 – Relações com o consumidor: Após 
estabelecer a sua Proposta de Valor e 
desenvolver suas personas para entender melhor 
os segmentos de clientes, fica a pergunta: como 
será o relacionamento com esses clientes?
• Relacionamento com o cliente é definido como o 
modo com que uma empresa interage com seus 
clientes. Tendo isso em vista, questione-se:
• Qual relacionamento o cliente-alvo espera que 
você estabeleça?
• Como você pode integrar isso ao seu negócio em 
termos de custo e formato?
• 4 – Canais de comunicação: Os canais são 
definidos como os caminhos pelos quais o 
cliente entra em contato com sua empresa e 
se torna parte de seu ciclo de vendas. Isso 
geralmente é coberto pelo plano de marketing 
do seu negócio.
• 5 – Atividades-chave: Atividades-chave são 
aquelas fundamentais para produzir a 
proposta de valor da empresa.
• Por isso, faça uma lista com as atividades mais 
relevantes para o seu negócio e os processos 
mais importantes que precisam ocorrer para 
que o seu modelo de negócios funcione.
• 6 – Recursos-chave: Agora é hora de pensar em 
quais recursos são fundamentais para executar as 
atividades listadas anteriormente. Dessa forma, 
será possível entregar a proposta de valor.
• Por exemplo:
• Infraestrutura;
• Pessoal capacitado;
• Dinheiro;
• Patente;
• Maquinário;
• Veículos, etc.
• 7 – Parceiros-chave: Os parceiros-chave são 
outras empresas, fornecedores e demais 
interessados em te ajudar a fazer o seu 
negócio progredir.
• 8 – Estrutura de custos: Sua estrutura de 
custos empresariais é definida como o custo 
monetário de operar como um negócio. 
• 9 – Fluxos de receita: Os fluxos de receita são 
definidos como a maneira pela qual sua 
empresa converte sua proposta de valor em 
ganho financeiro.
• Como seu negócio vai gerar receita?
• Que valores seus clientes estão dispostos a 
pagar por suas soluções?
06. INDICADORES-CHAVE DE 
DESEMPENHO – KPIs (Key Performance 
Indicators).
• Para que uma empresa cresça, é preciso que 
ela tenha metas bem definidas e se mantenha 
focada nos seus objetivos.
• Mas como saber se o empreendimento está 
realmente indo na direção planejada antes 
que seja tarde demais para corrigir sua rota?
• Isso pode ser feito com a utilização de KPIs.
• KPIs são indicadores de desempenho que 
servem a diversos propósitos. Isso inclui desde 
analisar a performance do setor de vendas, a 
fim de verificar o sucesso de uma campanha 
de Marketing, até diversas outras finalidades. 
Por exemplo: verificar o desempenho de um 
processo, a qualidade do atendimento aos 
clientes ou a velocidade de resposta de seu 
SAC.
• O que são KPIs?
• Como vimos, KPI é a sigla para Key Performance 
Indicator — que em português quer dizer “indicador-
chave de performance”.
• Este é um recurso usado para medir se as iniciativas de 
um empreendimento são eficazes no cumprimento de 
suas propostas. Isto é, se as estratégias adotadas para 
atingir determinada meta estão funcionando.
• Atualmente, podemos contar com vários tipos de 
indicadores diferentes. A questão é saber quais serão 
mais assertivos para os objetivos definidos para a 
empresa.
• Um exemplo de KPI importantíssimo é o de 
quantidade de visitas em uma página da internet. 
Trata-se de um indicador fundamental para 
atestar, por exemplo, a eficácia das estratégias de 
SEO adotadas pela empresa.
• Outro KPI importante é o de leads gerados, 
essencial para o empreendimento que visa 
conseguir mais contatos de clientes em potencial.
• Por que eles são importantes?
• Imagine que a empresa fosse um grande navio que navega em 
direção ao sucesso. Nesse caso, os KPIs seriam a bússola que 
indicaria se o negócio continua no caminho certo.
• Dessa forma, eles conseguem mostrar quando modificações devem 
ser feitas e estratégias repensadas, para colocar seu navio (ou 
empresa) no rumo certo.
• Não contar com a gestão de indicadores em seu plano de negócios 
significa correr o risco de ser surpreendido por resultados negativos 
na empresa.
Como definir os KPIs certos para o meu negócio?
• Tenha em mente os objetivos de cada setor ou 
campanha;
• Pense em KPIs mensuráveis já no 
planejamento estratégico do negócio;
• Não exagere.
01 exemplo de KPIs:
• KPIS de marketing digital:
• Taxa de conversão de vendas
• Tempo médio de permanênciaem um site
• Número de novas assinaturas 
• Taxa de rejeição
• Índice de engajamento
07. OBJETIVOS E RESULTADOS-CHAVE -
OKR(OBJECTIVES AND KEY RESULTS)
• Podemos definir a metodologia OKR como um 
modelo de gestão ágil de desempenho com 
foco nos resultados. Os OKRs devem ser 
simples o suficiente para que todos entendam 
e sintam-se entusiasmados a alcançá-los. 
Quando aplicados com êxito, os OKRs 
funcionam como uma ferramenta de 
comunicação interna, integrando as equipes 
por meio de objetivos alinhados à cultura 
organizacional da empresa.
• De forma simplificada, os OKRs são um conjunto 
de objetivos inter-relacionados que contribuem 
para a estratégia (objetivos macro) da 
organização. Tais objetivos podem ser alcançados 
de forma individual ou coletiva. Todos os 
colaboradores devem entender as suas metas e 
saber como alcançá-las, minimizando esforços 
desnecessários. Por isso, a metodologia OKR 
eleva a produtividade e reduz o stress no 
ambiente de trabalho, consequentemente 
aumentando a motivação de todos.
Tipos de Objetivos e Resultados 
Chave:
❑Objetivos Operacionais:
Os objetivos operacionais garantem o sucesso 
da organização e estão relacionados com as 
métricas mais importantes da empresa. Podem 
ser lançamentos de novos produtos, 
implantação de uma nova unidade ou processo 
e aumento de participação de mercado.
❑Objetivos Aspiracionais:
Os objetivos aspiracionais são ideias ambiciosas, 
que desafiam e motivam os colaboradores. Eles 
são criados para ajudar os times a entender 
como podem contribuir para o crescimento da 
organização.
Níveis OKR
❑ORGANIZACIONAL: vão balizar toda a empresa 
sobre os objetivos a serem alcançados. Eles 
devem ser motivadores e inspiradores. Desta 
forma, toda a estratégia da empresa, assim como 
as prioridades da organização, devem constar nos 
OKRs organizacionais.
❑DEPARTAMENTAL: são metas direcionadas para a 
atuação de cada time. Esses OKRs podem ter 
objetivos mais específicos, mas sempre alinhados 
ao propósito da organização.
❑INDIVIDUAL: devem ser focados na 
performance e nas entregas esperadas de 
cada colaborador.
Principais características dos OKRs
❖Comunicação
❖Simplicidade
❖Limite
❖Ciclos curtos
❖Top-Down: tem um efeito descendente (ou seja, 
do topo da empresa para a sua base)
❖Bottom-Up: tem o curso ascendente (isso quer 
dizer, da base do negócio para o seu topo).
08. FLUXOGRAMA
É uma representação gráfica simplificada e 
esquemática que utiliza símbolos padronizados 
para descrever as etapas de um processo, isto é, 
a sequência de suas tarefas e como se 
relacionam entre si.
09. MAPA DE PROCESSOS
• O mapa de processos é uma importante 
ferramenta de gestão que permite às equipes de 
trabalho entender melhor as etapas e nuances de 
um processo de negócio.
• Trata-se de uma representação visual dos 
principais aspectos de um processo, como as 
entradas, as saídas, os principais responsáveis, os 
prazos para cada etapa ser concluída, a descrição 
das tarefas a serem executadas, os indicadores de 
desempenho, etc.
• Um mapa de processos descreve visualmente todo o 
fluxo de atividades, mostrando:
• o que fazer,
• quando fazer,
• como fazer,
• quem deve fazer.
Com essa ferramenta, é possível chegar a um resultado 
mais satisfatório, evitando falhas durante o percurso e 
também retrabalhos. Além disso, um mapeamento 
permite identificar gargalos e oportunidades.
• O mapa de processos empresariais revela o que pode ser 
melhorado e facilita a compreensão de todos os envolvidos 
em relação às suas responsabilidades e a cada etapa do 
processo.
• A intenção do mapeamento é garantir maior eficiência e 
agilidade aos processos, definindo limites e prioridades.
• Contar com essa representação visual que se pode também 
apontar quais atividades agregam mais valor e que, por 
isso, merecem uma atenção especial.
• Além disso, o mapa de processos orienta os gestores nas 
tomadas de decisão, as quais passam a ser mais assertivas.
5 dicas de como fazer um mapa de 
processos empresariais
1 – Defina os processos que serão mapeados
Quais processos você pretende mapear? A 
resposta para essa pergunta está relacionada ao 
grau de relevância do processo.
Ou seja, escolha mapear os processos mais 
relevantes e que tenham maior influência sobre 
o valor gerado pela empresa.
2 – Determine os envolvidos no mapeamento
Para mapear um processo, é importante contar 
com a ajuda de diferentes colaboradores para 
que se possa ter diferentes pontos de vista 
sobre um mesmo processo. Sendo assim, 
busque envolver funcionários de diferentes 
setores, fornecedores e até mesmo alguns 
clientes. Dessa forma, o seu mapa ficará mais 
completo, qualificado e próximo da realidade.
3 – Estabeleça os métodos e as ferramentas de mapeamento
Nesta terceira dica, é necessário que você saiba quais métodos e 
ferramentas serão utilizados no mapeamento.
Dentre as principais técnicas utilizadas para mapear um processo de 
ponta a ponta, podemos citar:
• Entrevistas;
• Questionários;
• Reuniões;
• Observações de campo;
• Pesquisa de dados históricos;
• Análise de documentos;
• Matriz SIPOC (é uma ferramenta utilizada para mapear processos. 
Com ele, é possível esclarecer melhor as etapas do processo, 
definindo e formalizando diversos fatores que impactam 
diretamente na execução do trabalho). 
4 - Verifique e valide o seu mapa de processo
Após finalizar a confecção do seu mapa de processo, é 
importante que você faça a verificação e a validação do 
mesmo.
A verificação consiste em conferir se não está faltando 
nenhum detalhe importante ou se há incongruências 
entre as etapas.
Já a validação significa legitimar o processo mapeado. É 
bater o martelo e dizer que daqui pra frente as ações 
deverão ser executadas conforme o mapa.
5 – Monitore o desempenho do processo
Nesta última dica, você deverá desenvolver mecanismos 
para monitorar o andamento e progresso do processo 
que você mapeou.
Esse acompanhamento é essencial para garantir a 
eficiência do processo e a produtividade das equipes.
Dessa forma, é possível fazer os ajustes necessários para 
assegurar que as tarefas sejam executadas da melhor 
maneira possível e que os objetivos sejam alcançados.
Por isso, mantenha seus indicadores de desempenho 
sempre atualizados.
10. DMAIC
O que é DMAIC?
• Definir (Define)
• Medir (Measure)
• Analisar (Analyze)
• Melhorar (Improve)
• Controlar (Control)
Cada letra desse acrônimo significa uma etapa de 
uma metodologia utilizada para:
• Melhorar processos de maneira contínua;
• Promover a gestão de qualidade da empresa;
• Aprimorar rotinas de trabalho;
• Fazer a empresa alcançar maior sucesso e 
destaque no mercado;
• Entregar serviços e produtos cada vez melhores 
para os clientes;
• Otimizar os recursos disponíveis;
• Aumentar a produtividade.
Como funciona o DMAIC?
• Etapa 1 – Definir
A primeira etapa do ciclo DMAIC é a definição 
do problema que precisa ser resolvido, dos 
objetivos a serem alcançados e dos participantes 
que formarão as equipes de trabalho.
• Etapa 2 – Medir
Nesta etapa, você vai quantificar o problema ou 
situação que você identificou na etapa anterior. 
A partir de dados e informações coletados, você 
terá uma noção mais clara sobre o cenário atual 
para, depois, estabelecer parâmetros de 
melhoria.
• Etapa 3 – Analisar
Agora que você definiu e mensurou o problema, 
é hora de identificar e analisar as causas-raiz. A 
partir dessa análise, será possível saber o que 
fazer para contra-atacar, descobrindo 
oportunidades de melhorias.
• Etapa 4 – Melhorar
Nesta quarta etapa do ciclo DMAIC, são 
colocadas na mesa as propostas de 
enfrentamento e solução dos problemas 
identificados.
• Etapa 5 – Controlar
O objetivo desta última etapa é fazer o controle 
de todas as ações de melhoria implementadas. 
A intenção é garantir que tudo ocorra conforme 
o esperado, fazendo os ajustes que forem 
necessários.

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