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RESUMO ECG - João Lucas Furtado

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Prévia do material em texto

1 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
Como colocar os eletrodos no paciente 
 O que é uma derivação ? 
o Medida de diferença de potencial entre 2 pontos distintos 
 Posicionamento eletrodos 
 
 
MNEMÔNNICO: 
 ´´BRASIL DO LADO ESQUERDO DO PEITO´´  O LADO DO CORAÇÃO 
 CLARO EM CIMA, ESCURO EM BAIXO 
 
DERIVAÇÕES: 
 
 
2 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
 
 
 Derivações do plano frontal  São criadas pelos eletrodos posicionados nos braços e 
perna do paciente 
 Derivações do planto frontal 
o D1 
o D2 
o D3 
o aVF 
o aVR 
o aVL 
 
 
3 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 Essas derivações permitem definir se o estímulo elétrico está indo para cima ou para baixo, 
ou para esquerda ou direita 
 As derivações ´´enxergam´´ a mesma coisa por ANGULOS DIFERENTES 
o ´´Pense num fotógrafo tirando fotos de diferentes ângulos´´ 
 
 As derivações frontais NÃO avaliam se o estímulo vai para frente ou para trás 
DERIVAÇÕES PRECODIAIS 
o Diante disso, criaram-se as derivações precordiais 
o V1 a V6 
 
o Para definir se o estímulo vai para frente ou para trás, olhar o QRS em V1 
 Se positivo  Estímulo para frente  ANORMALIDADE 
 Se negativo  Estímulo para trás  FISIOLÓGICO 
o PADRÃO DE V1 a V6 
 
 
4 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
 Onda R vai aumentando de V1 a V6 
 
o ECG NORMAL 
 
DICA: DESTROCARDIA NO ELETRO 
o TUDO NEGATIVO EM D1 + QRS negativo nas derivações precordiais 
 INVERTER OS ELETRODOS 
o ELETRO DESTROCARDIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO EIXO CARDÍACO 
 
 
6 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
 QRS  Despolarização ventricular  NORMAL: -30° a 90° 
 Por que o eixo normal fica entre -30° a 90° ? 
o Porque a maior parte da massa ventricular esquerda, gera o estímulo elétrico 
fisiológico no sentido do eixo normal (Para baixo e para esquerda) 
CAUSAS DE DESVIO DO EIXO 
o Hipertrofia ventricular direita (HVD)  Desvio do eixo para direita 
o Hipertofia do VE  Desvio do eixo para esquerda 
 
IMPORTANTE ATENTAR-SE  EIXO DE QRS NORMAL NÃO INDICA ECG NORMAL 
 É apenas 1 parâmetro a ser avaliado 
COMO DEFINIR O EIXO DO QRS 
 Definir a derivação em que o QRS é isodifásico 
 Exemplo: 
 
 Uma onda/complexo ISODIFÁSICO em 1 derivação  Signifca que está perpendicular 
(90°) aquele local 
 Para saber o eixo  Olhar as outras derivações 
 
 
7 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
Como está isodifásico em aVL, o eixo está 90° no sentido horário, ou 90° no sentido 
anti-horário. 
Próximo passo: 
o Olhar as derivações próximas (nesse caso aVR e D2) 
o aVR  Está totalmente NEGATIVO (Ou seja, se afastando) 
o D2  Totalmente POSITIVO  Logo o eixo está em D2 (+ 60°) 
 
RESUMO DOS PASSOS PARA DEFINIR O EIXO: 
1) Buscar QRS isodifásico nas derivações periféricas (D1,D2,D3,aVR,aVL e aVF) 
2) Ao encontrar, olhar 90° no sentido horário e sentido anti-horário 
3) Buscar as derivações mais próximas, e observar seu comportamento (POSITIVO ou 
NEGATIVO) 
4) No exemplo do caso aVR está NEGATIVO, ou seja, está se afastando do eixo, e D2, 
POSITIVO, no sentido do eixo +60° 
E agora ? +60° é normal ou patológico ? 
Lembre-se: 
 
 
8 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
Então, como o eixo encontra-se em D2 (+60°), apresenta-se como NORMAL. 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER – SE LIGA: 
 
DICA DE MESTRE – ECG RÁPIDO 
o Forma rápida de saber se o eixo está normal ou não 
 Olhar para D1 e D2 
 QRS POSITIVO ou ISODIFÁSICO em D1 E D2  EIXO NORMAL 
o No plano horizontal 
 Observar V1  FISIOLÓGICO  NEGATIVO 
 
 
9 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 
 V1 POSITIVO  PATOLÓGICO 
o CAUSAS: Hipertrofia de VD 
 Hipertensão pulmonar 
 Estenose pulmonar 
PASSOS PARA INTERPRETAR UM ECG 
 Identificação do paciente 
o Nome 
o Idade 
o Peso e altura 
o Sexo 
o Quadro clínico 
 
 Padronização 
o Normal: 
 1 mm = 0,1 mV (N) 
 Vel = 25 mm/s 
 Se 1s = 25 mm... 
 1 mm = 0,04 s 
 Situações que pedem mudança de voltagem 
o Sobrecargas ventriculares importantes  N/2 se complexos com voltagem 
muito grande 
o Crianças com parede torácica muito fina 
 Usar 2 N se: 
o Complexos com voltagem muito baixa 
o Se quiser avaliar melhor algum componente isolado (ex: onda P) 
DEFINIÇÃO DE RITMO E FC PELO ECG 
 Nó sinusal  Determina a FC do ♥, por ter uma maior frequência de despolarizações 
 Ritmo fisiológico = Ritmo sinusal 
 Definição do ritmo sinusal: 
o 1º: Ver para onde está apontando o vetor da despolarização atrial 
 
 
10 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
o 2º: Onda P tem que estar localizada no QDTE inferior esquerdo 
o 3º: Onda P positiva em D1 e aVF 
 RELEMBRANDO: 
o QRS: Ventrículos 
o Onda P: Átrios 
 
 RITMO SINUSAL 
o Onda P POSITIVA em D1 e aVF 
o Ondas P de mesma morfologia (Olhar para D2 longo) 
o A cada P, segue – se um QRS 
o FC entre 50-100 bpm em adultos 
o QQ quadro que não se encaixe nesses 4 CRITÉRIOS  ARRITIMIA 
DEFINIÇÃO DA FC 
 1500/ nº de quadradinhos 
 300/ nº de quadradões 
 ATENÇÃO PARA RITMOS IRREGULARES 
o Contar a quantidade de QRS no D2 longo e MULTIPLICAR por 6 
ARRITIMIAS 
 Definição: Qualquer ritmo que não seja sinusal fisiológico é considerado uma arritimia 
 São divididas em 2 grandes grupos: 
o Taquiarritimias (FC > 100 bpm) 
o Bradiarritimias (FC < 50 bpm) 
 
 TAQUICARDIA SINUSAL 
o RITMO SINUSAL POSITIVO 
o FC > 100 bpm 
o RITMO REGULAR 
 Todo mundo faz essa arritmia em algum momento 
o Causas: 
 Dor 
 Febre 
 Ansiedade 
 Hipotensão 
 Tireotoxicose 
 Hipovolemia 
 Anemia 
 
 
11 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 Exercício físico 
 Taquicardia sinual inapropriada 
 Síndrome postural ortostática taquicardizante (SPOT) 
 
o Normalmente não se trata a TAQUICARDIA SINUSAL em si, mas sim sua causa 
base (ex: dor, febre) 
o Dica do Dr.  HIPOTIREOIDISMO causa TAQUICARDIA SINUSAL 
 
 TAQUICARDIA ATRIAL 
o Tem onda P, MAS NÃO APRESNTA CARACTERÍSTICAS SINUSAIS 
o Ritmo normalmente é regular 
o Onda P NEGATIVA (em aVF, D2) 
o Causas: 
 DPOC (Principalmente na TA multifocal) 
 Comunicação interatrial 
 Miocardiopatia hipertrófica 
 Pós operatório de cirurgia cardíaca 
 Estenose mitral 
 Intoxicação digitálica 
 Cardiopatia hipertensiva 
o Tratamento  Trata-se a causa base 
 Controlar a FC 
 B bloqueador, Antagonista de canal de cálcio 
o Dica do Dr.  NÃO SE REVERTE TAQUICARDIA ATRIAL COM CHOQUE 
 
 TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL 
o TEM ONDA P, COM 3 OU + MORFOLOGIAS DIFERENTES 
o RITMO IRREGULARMENTE IRREGULAR 
o Dica do Dr.  CLÁSSICA EM CASOS DE PNEUMOPATIA DESCOMPENSADA 
(DPOC, ASMA) 
o Tratamento  Compensar a pneumopatia 
 Broncoespasmo  Broncodilatador 
 Sat 87%  Oxigenioterapia 
 
BRADIARRITIMIAS 
 Bradicardia  FC < 50 bpm 
 2 tipos de problemas 
o Nó sinusal  Ele que controla a FC 
o Nó AV 
 BRADICARDIA SINUSAL 
o Onda P POSITIVA EM D1 
o A cada Onda P segue um complexo QRS 
o Onda P de mesma morfologia 
o FC < 50 bpm 
o Causas: 
 
 
12 João Lucas Furtado - MEDICINA UNOESTE 
 Atletas de alto rendimento 
 Medicação 
 Betabloqueadores 
 Antagonistas dos canais de cálcio (Hidrotiazina e Verapamil) 
 Amiodarona 
 
 BLOQUEIO ATRIOVENTIRICULAR DE 1º GRAU 
o Problemas com o nó AV 
o Intervalo PR AUMENTADO ( > 0,2 s) 
o TODA ONDA P é sucedida por um QRS 
o PR LONGO 
o ´´QRS ALARGADO´´ 
 
 
 BLOQUEIO ATRIOVENTIRICULAR DE 2º GRAU 
o Divididos em 2 tipos 
 Mobitiz I  Intervalo PR vai aumentando até de fato ocorrer o 
bloqueio 
 AUMENTO GRADUAL DO INTERVALO PR  Weckenbach 
 Onda P não conduz 
 ´´Avisa que vai bloquear´´ 
 Após a pausa, o PR encurta-se novamente 
 
 
Toda vez que vemos um BAV 2º grau, deve-se caracterizar a razão de condução. Nesse último 
exemplo temos 4:3. A cada 4onda P consecutivas, 3 delas conduzem o estímulo para geração do 
QRS. 
 Mobitz II  ´´Tudo ou nada´´  Não avisa que vai acontecer

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