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FLUIDOTERAPIA EM CAES E GATOS REVISAO DE LITERATURA (2)

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FLUIDOTERAPIA EM CÃES E GATOS: REVISÃO DE LITERATURA
Palavras-chave: Fluidoterapia, Água, Desidratação, Volume Sanguíneo, Sais Minerais, Oxigênio.
A água é um poderoso solvente e tem diversas características que a torna fundamental, como o transporte de substâncias, oxigênio, nutrientes, sais minerais, manutenção da função renal, entre outros. Casos de desidratação são muito frequentes na rotina clínica de médicos veterinários de pequenos animais e acontecem quando a perda de fluidos é maior do que a ingestão de líquidos. O objetivo desse trabalho é auxiliar os médicos veterinários e estudantes de medicina veterinária sobre os principais assuntos envolvendo a fluidoterapia. A desidratação acontece quando há perda de líquido do meio intersticial primariamente, seguida de perda de líquido do meio intravascular e por último do meio intracelular. Na tentativa de manter o volume sanguíneo, há o sequestro do líquido intersticial para os vasos e seguidamente há diminuição na viscosidade do sangue e menor volume sanguíneo. Podemos classificar o nível de desidratação de um paciente em leve (<5%) que consistente a ausência de alterações na elasticidade da pele; Moderada (6% a 9%) quando há perda da elasticidade cutânea, discreto prolongamento de tempo de preenchimento capilar e mucosas secas; Grave (10% a 12%) quando há pregueamento prolongado da pele, prolongamento de tempo de preenchimento capilar, mucosas secas e; Gravíssima (13% a 15%) quando ocorre sinais de choques e risco de morte iminente. A escolha da fluido varia com a condição física do paciente, a hemogasometria deve ser indicada para avaliação do ácido base. Os fluidos podem ser classificados como cristaloides e coloide. As soluções de cristaloide isotônicas, hipotônicas e hipertônicas relacionadas ao plasma também. Os coloides aumentam a volemia, o débito cardíaco e a perfusão dos tecidos. São utilizadas principalmente para o tratamento do choque. É importante analisar o animal previamente para que o médico veterinário possa escolher tipos apropriados de fluidoterapia, assim como as vias pela qual esta será administrada, visto que, a necessidade de reposição de fluidos depende da doença subjacente do paciente. Os tipos de desidratação são classificados com base na tensão dos fluidos corporais restantes, como por exemplo, perda hipotônica levando à desidratação hipertônica. Os relatos sobre as vias de perda de fluido podem indicar o compartimento ou os compartimentos de fluido e anormalidades no equilíbrio eletrolítico e ácido-base do paciente. Logo é de extrema importância avaliar o paciente de forma individual, analisando sua necessidade para que o tipo de fluido e quantidade sejam feiras de maneira correta para obtenção de maiores chances de melhora no quadro do paciente.
Referências Bibliográficas:
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	¹Graduanda do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Maurício De Nassau - UNINASSAU. Email para correspondência: rafakelly2017@outlook.com
²Graduanda do Curso de Medicina Veterinária, Centro Universitário Facol – UNIFACOL
³Graduanda do Curso de Medicina Veterinária, Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA
⁴Médica Veterinária, formada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

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