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Aula Explicativa Reclamacao Trabalhista

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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Arts. 837 à 842, CLT
Profa. Ana Carolina N.S.Cruz
1
 Noções Preliminares
 Art. 2º NCPC- o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial. Assim, a petição inicial (reclamação trabalhista) é, portanto, a peça inaugural dos processos.
Pelos sujeitos da relação de emprego;
Pelos sindicatos;
Pelo Ministério Público;
Outros titulares- art. 114, CF.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
2
 Requisitos (Art. 840, CLT)
 - Escrita ou Verbal 
Obs: Dissídio Coletivo e Inquérito Judicial para Apuração de Falta Grave- art. 856 e 853, CLT.
Designação do Juízo, a quem for dirigida
Qualificação do Reclamante e do Reclamado
Breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio
Pedido (certo, determinado e com indicação do valor)
Data
Assinatura do reclamante ou seu representante.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
3
 Endereçamento
 - A quem é dirigida a petição inicial (reclamação trabalhista). Não se indica o nome do juiz, tampouco a vara, mas sim o órgão judicial.
Ex: AO JUÍZO DA --------VARA DO TRABALHO DE SÃO LUÍS/MA.
Obs: Quando há apenas uma vara naquela localidade? 
Obs: Ações de competência originária dos Tribunais?
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
4
 Qualificação das partes
 - Qualificação completa das partes e endereço correto
MARIA APARECIDA MOREIRA, brasileira, solteira, RG nº. 12345 SSPMA e CPF nº. 123.456.789-10 residente e domiciliada nesta cidade na Rua 01, Qd. 02, Casa 03, Bairro 04, Cep 12345-67, por seus advogados in fine assinados, instrumento procuratório em anexo, escritório (opcional), onde receberão as intimações e notificações de estilo e praxe, sob pena de nulidade, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, arrimado no artigo 300 e ss do CPC e art. 840 da CLT, apresentar RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face de LOJA RODA CAR, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n 01.002.003/0001-90, situada nesta cidade na Rua 10, nº 12, Bairro 13- São Luís- MA, Cep 54321-76, pelos fatos e fundamentos seguintes:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
5
 Breve exposição dos Fatos
 I – PRELIMINARMENTE
1.1 DA ASSITÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
A reclamante é pessoa hipossuficiente na forma da lei, não tendo condições de arcar com o pagamento das custas do processo sem prejuízo do seu próprio sustento e de sua família, razão pela qual requer os benefícios da Justiça Gratuita, em conformidade com o artigo 790, 3º, da CLT e art. 4º da Lei 1.060/5.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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 Breve exposição dos Fatos
II – Dos Fatos
	A reclamante foi admitida em 01.09.2019 para exercer a função de vendedora mediante uma jornada de trabalho das 8:00 às 18:00, de segunda à sexta-feira com uma hora de intervalo, e aos sábados das 08:00 às 13:00 e percepção salarial base de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais).
	A reclamante foi dispensada sem justa causa em 31.01.2023, mesmo tendo sofrido acidente de trabalho em 01.10.2023 quando caiu da escada que dava acesso ao estoque da loja devido a falta de manutenção adequada do local de trabalho.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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Destaca-se, excelência, que diante do acidente sofrido houve a necessidade de intervenção cirúrgica ante a fratura sofrida no pé direito da reclamante, conforme atesta laudos e documentos hospitalares em anexo, além de 30 sessões de fisioterapia (documentação em anexo) até seu pleno restabelecimento motor, bem como afastamento previdenciário mediante concessão de auxilio doença na modalidade acidentária (91) por 60 dias.
Por fim, é imperioso informar que a reclamante não recebeu a título rescisório quaisquer parcelas, salvo saldo de salário referente a 31 dias do mês de janeiro, tampouco recebeu horas extras pelo período laboral e a comissão de 5% enquanto parcela salarial prevista na Convenção Coletiva de Trabalho, a esta anexada.
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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 Fundamentação Jurídica
III- Dos Fundamentos Jurídicos
3.1- Do Acidente de Trabalho e da Estabilidade Provisória
É imperioso destacar que por acidente de trabalho se entende o ocorrido em jornada laboral, no pleno exercício das funções relativas aos serviços da empresa, conforme Lei 8.213/91:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa [...] provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
A reclamante sofreu o infortúnio de ter sido dispensada sem justa causa em período de legal proteção ao empregado, haja vista ter a requerente caído da escada em razão de um dos degraus de acesso ao depósito da loja estar avariado, e tendo a mesma permanecido afastada por período superior a 15 dias (Totalizando 60 dias).
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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 Fundamentação Jurídica
III- Dos Fundamentos Jurídicos
Assim, reza a Súmula 378/TST – 20/04/2005:
É constitucional o art. 118 da Lei 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado;
São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego;
O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei 8.213/1991.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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 Fundamentação Jurídica
III- Dos Fundamentos Jurídicos
Existe, portanto, o preenchimento da exigência legal para recebimento do auxílio-doença acidentário e consequente estabilidade de 12 meses após o retorno às atividades da empresa.
Configura-se, portanto, indevida a demissão de Maria por parte de seu empregador, agravada pela falta de justa causa.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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 Fundamentação Jurídica
III- Dos Fundamentos Jurídicos
3.2- Da Tutela Provisória de Urgência Antecipada - Pedido de Reintegração Imediata. Da estabilidade acidentária. Art. 118 da Lei 8.213/99 e Súmula 378 do TST.
 A prova inequívoca está materializada nos documentos juntados com a presente petição, que demonstra a verossimilhança das alegações, em especial, que a reclamante sofreu acidente de trabalho típico, conforme vasta documentação a esta anexada, como prontuário hospitalar, atestados e laudos médicos, além da carta de concessão do beneficio de auxílio doença na modalidade 91;
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 Já o fundado receio de dano irreparável - ou de difícil reparação - se verifica, concretamente, no prejuízo/dano financeiro pelo fato de não estar recebendo o salário mensal, num momento em que necessita de sustentabilidade para sua própria sobrevivência em um momento de recuperação motora pós restabelecimento e alta previdenciária.
 Assim, presentes os requisitos que evidenciam a probabilidade do direito e o perigo de dano (art. 300 do CPC), requer em caráter de urgência a reintegração da reclamante ao seu emprego e o pagamento dos salários do período em que esteve afastada de suas atividades junto à reclamada.
 Diante da urgência e do acervo probatório colacionado, desnecessária a justificação prévia da parte contraria neste momento processual, devendo a tutela ser concedida liminarmente Inaudita altera pars. 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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 3.2.1 Da hipótese de inviabilidade de reintegração e da indenização por desrespeito à estabilidade da reclamante-gestante
 Pelo princípio da eventualidade, caso fique demonstrada a inviabilidade da reintegração da reclamante, caberá a ela indenização do período de estabilidade desde o retorno as atividades laborais que se deu em 01.12.2022 até 12 meses subsequentes, conforme dispõe o artigo 118 da Lei 8.213/99, o que totalizaria o importe fixode R$ XXXX, além de XXXXX fruto da média das comissões.
Isso porque a reclamante que teve sua garantia de emprego frustrada, deve ser indenizada com todas as parcelas que teria auferido, caso o contrato de trabalho tivesse sido mantido até o final da estabilidade.
 
 
 
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3.3- Das Parcelas Rescisórias:
Em 31.01.2023 a Reclamante foi desligada sem justa causa recebendo apenas a parcela rescisória relativo ao saldo de salário dos 31 dias trabalhados em janeiro.
Contudo excelência, por ser tratar de uma demissão sem justa causa, a Reclamante faz jus as seguintes verbas rescisórias: Aviso-Prévio Indenizado, Férias Proporcionais e vencidas, ambas acrescidas de 1/3, 13º proporcional, Saque do FGTS de todo o período laborado e multa correspondente a 40% de seu saldo do FGTS da conta em questão, além do recolhimento para o INSS e aplicação do firmado em Convenção Coletiva para aplicação do 5% de comissão em cima do salário fixo.
Ademais Excelência, a Reclamante também terá direito ao seguro-desemprego tendo em vista a sua demissão sem justa causa.
Portanto, diante dos fatos supracitados acima, requer a condenação da Reclamada ao pagamento das verbas rescisórias conforme elencados no fato.
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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3.3.1 – Do Aviso Prévio
Em desobediência as normas de proteção conferida aviso prévio propocional ao tempo de serviço inserto no art. 7º, XXI, da CF/88 e na Lei 12.506/2011, a reclamada não pagou, tampouco concedeu aviso prévio trabalhado, o que já fica requerido, na equivalência principal de R$ XXX alusivos aos 39 dias desta parcela, já com a projeção do período da estabilidade acidentária.
 3.3.2 – Dás Férias 
Em desobediência as normas de proteção conferida ao descanso anual inserto no art. 7º, XVII, da CF/88 e art. 129 e seguintes da CLT, a reclamada deixou de adimplir com o pagamento de um período de férias vencidos na modalidade simples em razão da projeção contratual fruto da estabilidade acidentária, bem como das férias proporcionais, razão pela qual deve ser pago a trabalhadora com juros e correção monetária na forma da lei, o que já fica requerido, na equivalência principal cujo valor é R$ XXXX.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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3.3.3 – Do 13º Salário Proporcional 
Em desobediência as normas de proteção conferida ao 13º salário insertas no art. 7º, VII, da CF/88 e na Lei 4.749/2015, a reclamada deixou de pagar a parcela na modalidade proporcional e integração em razão da projeção contratual decorrente da estabilidade acidentaria, razão pela qual deve ser pago a trabalhadora com juros e correção monetária na forma da lei, o que já fica requerido, na equivalência de R$ XXX.
 3.4.4 – Do FGTS da rescisão e multa de 40%
Sucede, Excelência, que a Reclamada não efetuou o depósito de FGTS rescisória, todavia, conforme o art. 15 da lei 8036/90 todo empregador deverá depositar até o dia 7 de cada mês na conta vinculada do empregado a importância correspondente a 8% de sua remuneração devida no mês anterior, onde tal ato venha a se constar como falta grave, estabelecido nos reiterados julgamentos no Tribunal Superior do Trabalho, demonstrado in verbis
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RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO. IRREGULARIDADE NO RECOLHIMENTO DOFGTS. Nos termos do artigo 483, alínea "d", da CLT, o empregado poderá considerar rescindido o contrato de trabalho e pleitear os títulos trabalhistas daí decorrentes se o empregador não cumprir com as obrigações contratuais. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS é direito social alçado a patamar constitucional, conforme previsão do artigo 7º, III, da CF/88. A efetivação de tal direito incumbe ao empregador, que deve depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior, nos termos do artigo 15 da Lei nº 8.036, de 11/05/1990. Sendo nítida a relevância do Fundo, para o trabalhador e para a sociedade em geral, firmou-se nesta Corte o entendimento de que a ausência ou irregularidades no recolhimento da parcela implica falta grave apta a ensejar o reconhecimento da rescisão indireta. Mediante exame do acórdão recorrido, o contexto factual ali lavrado revela-se emblemático de que a recorrida deixara de efetuar com regularidade os depósitos do FGTS do recorrente, a dar o tom da gravidade da falta patronal, nos exatos termos do artigo 483, alínea "d", da CLT. Precedentes. Assim, o Tribunal Regional, ao entender que a irregularidade dos recolhimentos do FGTS não configura falta grave do empregador suficiente a justificar a rescisão indireta do contrato, violou o art. 483, alínea "d", da CLT. Recurso de revista conhecido e provido. (TST, RR - 1320-94.2016.5.12.0057, Relator Ministro: Breno Medeiros, Data de Julgamento: 21/02/2018, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 02/03/2018, #43138500)
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Portanto Nobre Julgador, tendo em vista o não deposito do FGTS rescisório + Multa de 40%, requer o pagamento do FGTS não depositado + a multa de 40% no valor de R$ XXXXX.
3.3.5 – Do Seguro Desemprego
Por culpa do empregador, face ao descumprimento da obrigação de fazer decorrente da Relação de Emprego, a Reclamante encontra-se desempregado, e até a presente data não recebeu o benefício do Seguro Desemprego, portanto requer as Guias ou a devida indenização na forma da Lei 7.998/1990.
3.4 – Da Diferença Salarial 
Incumbe informar que a Convenção Coletiva que contempla a categoria dos comerciários há previsão de pagamento de 5% de comissão, além do salário fixo da categoria de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais). 
Assim excelencia, a Reclamante possuía média de vendas auferida por mês equivalente a R$ XXXXX, entretanto, nunca recebeu o pagamento referente ao pagamento de 5%, além do salário fixo, por essa razão, requer o recebimento do referido benefício firmado na Convenção Coletiva (em anexo), a luz do art. Art. 611-A, CLT, tampouco a diferença salarial do pisco.
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3.5 – Das Horas Extras
A autora se encontrava em uma jornada contratual de trabalho de segunda a sexta, no horário de 8:00 h às 18:00 possuindo 1(uma) hora de intervalo e aos sábados das 08:00 às 13:00. Contudo, a duração diária de trabalho para o empregado que executa atividade privada não pode ultrapassar 8 (oito) horas, a menos que seja acrescida de horas extras.
 A CLT elucida tais conceitos em seus artigos:
Art. 58. A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
§ 1º. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.
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A autora foi contratada para trabalhar como vendedora, recebendo apenas salário contratual de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais), falta nesta quantia a remuneração de uma hora extra por dia, sendo que o texto legal estipula no mínimo 50% de aumento na remuneração da hora extra em função da hora normal. Dessa forma, a remuneração se faz tão importante que até a CF defende em seu texto as horas em questão.
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
Desta feita, requer o pagamento de uma hora extra por dia durante todo o período contratual, acrescidas de 50% que soma a importância de R$ XXXX.
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 Pedido
IV- Do Pedido
 
Deve ser certo, determinadoe Líquido
Por todo exposto, REQUER: 
a)          Seja concedido ao Reclamante os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos da Lei 1060/50;
b)          Seja determinada a notificação da Reclamada para, querendo apresentar defesa no prazo legal, sob pena de aplicação dos efeitos de confissão e revelia; 
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c) A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA para determinar a imediata REINTEGRAÇÃO da reclamante ao emprego, com o recebimento de toda a remuneração correspondente ao período de afastamento, ou seja, salário vencidos e vincendos até a afetiva reintegração, além dos demais direitos trabalhistas assegurados, computando-se o tempo em que esteve afastado para todos os fins legais em relação ao seu contrato de trabalho.
c.1 ) Ao final, que SEJA CONFIRMADA A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA, para tornar definitiva a reintegração da reclamante, com todos os direitos trabalhistas a ela inerentes, em especial, o pagamento dos salários vencidos e vincendos durante o período de afastamento, e computando-se o referido tempo em relação ao seu contrato de trabalho; 
c.3) E, acaso a reintegração não seja possível que todo o período de garantia provisória no emprego seja convertido em indenização pecuniária em favor da reclamante;
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d) E pagamento de todas as parcelas, conforme quadro abaixo discriminado:
d.1 ) Aviso Prévio- R$ XXXX
d.2 ) FGTS do período contratual e multa de 40% do FGTS- R$ XXXX
d.3) Férias Proporcionais, acrescidos do adicional de férias (2/12) no importe de R$ XXXX
d.4) 13º Salario Proporcional no valor de R$ XXXX
d.5) Multa do artigo 467 da CLT R$ XXXX
d.6) Multa do artigo 477 da CLT R$ XXXX
d.7) Diferença salarial de R$ XXXX
d.8) Horas Extras e Adicional de 50% no valor de R$ XXXX
d.8) Honorários advocatícios de 10% sobre o valor da causa de R$ XXXX
d.10) Seja a reclamada condenada a efetuar a assinatura da CTPS com data de demissão: XXXXXX
d.9) Emissão da guia do seguro desemprego ou indenização substitutiva no valor de R$ XXXX
d.10) Seja a Reclamada condenada ao pagamento de custas.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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Protesta provar suas alegações valendo-se de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, documental e depoimento pessoal e de testemunhas. 
 
Dá-se à causa o valor de R$ (somatório de todos os pedidos)
São Luís/MA, 19 de fevereiro de 2024.
 
Ana Carolina Nogueira Santos Cruz Cardoso
OAB/MA 6.120
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
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