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RELATÓRIO DE BIOQUIMICA ESTRUTURAL

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA 
ESTRUTURAL 
NOME DO ALUNO: MATHEUS VINÍCIUS DA MATA 
R.A: 2249342 POLO: ÉDEN SOROCABA 
DATA: 05/05/2023
 
 
2 
 
Bioquímica Estrutural 
INTRODUÇÃO 
No dia 15/04/2023 deu início a aula prática de bioquímica estrutural, dirigida pela 
professora Patrícia Moriguchi. Antes de começarmos a aula, foi ressaltado questões 
como: definições sobre a bioquímica estrutural como os conceitos práticos contidos no 
roteiro, regras laboratoriais e segurança no ato da realização dos procedimentos 
destacados no roteiro acadêmico. Após estar devidamente preparado com vidrarias e 
instrumentos para a realização das atividades, dentro do laboratório os alunos do curso de 
Farmácia terceiro semestre foram divididos em grupos. A orientação sobre os EPC’s 
(Equipamento de Proteção Coletiva) dispostos pelo laboratório, como chuveiro e lava-
olhos foram apontados e localizados. Em todos os experimentos relatados a seguir, foram 
utilizados EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) como jaleco, luvas, touca e óculos 
de proteção (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023) 
Adiante, iniciou-se a aula 1, roteiro 1 com o objetivo de identificar o pH das 
substâncias a partir da mistura com o suco de repolho roxo feito em laboratório. Usou-se 
o suco de repolho roxo por conta do pigmento chamado antocianina presente no repolho, 
como também presente em outros vegetais e frutas com a mesma coloração, pois esse 
pigmento consegue exibir diferentes colorações em diferentes pH’s. Com as cores 
obtidas, com o auxílio de uma tira universal, obteve-se o pH aproximado das substâncias 
(MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). 
Na aula 2, roteiro 1, o objetivo foi determinar os valores de pH das soluções de 
aminoácidos utilizando a curva de titulação. Foram separados quatro béqueres e 
observado em cada um o comportamento tamponante quando adicionado NaOH e HCl. 
Para isso, precisou-se construir um gráfico para a fácil observação (MANUAL DE 
ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). 
Seguindo para a aula 2, roteiro 2, nessa foi necessário verificar as propriedades 
das proteínas e dos aminoácidos por reação colorimétrica diferencial, onde 2 mL do 
reativo de biureto foi colocada em 8 tubos de ensaio e dosado cerca de 1 mL de outras 
soluções para identificar qual delas tinham cadeias peptídicas em sua composição. O 
resultado demonstrativo tinha por base a verificação de que a solução mudava de cor para 
roxo, e assim tinha-se um indicativo da existência de proteínas (MANUAL DE 
ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). 
A aula 3, roteiro 1 teve como objetivo a verificação da alteração de solubilidade 
de proteínas em presença de soluções salinas e solventes orgânicos e lembrar situações 
desnaturantes. Para esse procedimento usou-se a ovoalbumina (clara do ovo) e a colocou 
na presença de diversas substâncias para analisar os aspectos físicos-químicos, e a 
interpretação de como as proteínas presentes na ovoalbumina se comportam em algumas 
condições (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). 
No dia 29/04/2023, foi dada continuidade nas aulas práticas e a primeira a ser 
apresentada foi a aula 3, roteiro 2 que teve como objetivo evidenciar a importância das 
 
 
3 
 
enzimas sobretudo no processo digestivo. Para iniciar, foi necessário a preparação de 
gelatina afim de observar a ocorrência ou não da proteólise por meio da gelificação. Já na 
segunda parte dessa aula, no procedimento número 2, foi necessário coletar saliva com 
intuito de se possível, verificar o aparecimento de dextrinas nos tubos mediante coloração, 
contudo todos os tubos aparentaram estar iguais, e uma comparação não foi possível 
(MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). 
A aula 4, roteiro 1 foi marcada pelo objetivo de diferenciar alguns carboidratos 
mediante reações especificas. Logo foi feito o teste de Barfoed que é um teste químico 
utilizado para identificar a presença de monossacarídeos redutores em uma solução. O 
teste do espelho de prata que é um método utilizado para detectar a presença de açúcares 
redutores em uma solução e o teste de Fehling, que também é um teste para verificar a 
presença de açúcares redutores em uma solução (MANUAL DE ORIENTAÇÕES 
AULAS PRÁTICAS, 2023). 
Na a aula 4, roteiro 2, a sala teve como objetivo a verificação da hidrolise alcalina 
dos triglicerídeos e a formação de sabão insolúvel. Nessa aula foi feito um sabão liquido 
em tubo de ensaio e logo após o seu comportamento em contato com o cloreto de sódio, 
cloreto de cálcio e o ácido clorídrico (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS 
PRÁTICAS, 2023). 
 
 
 
 
4 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
1. Aula 1, Roteiro 1. 
Indicadores de pH 
 Para o primeiro procedimento do dia 15/04/2023, precisou-se bater uma folha de 
repolho roxo em 1 L de água destilada no liquidificado. Esse suco foi coado e o extrato 
restado na peneira foi descartado. Para manter a integridade do suco, ele foi armazenado 
dentro da geladeira, pois ele se decompõe muito rápido. Após isso, foi enumerado 11 
tubos de ensaio, o primeiro foi mantido como padrão e nos seguintes foi adicionado as 
seguintes substâncias na respectiva ordem: hidróxido de sódio, cloreto de sódio, água 
sanitária, sabão em pó, leite, detergente, vinagre, bicarbonato de sódio, albumina e água, 
pipetado cerca de 2 a 3 gotas cada. 
 Com isso, chegou-se a seguinte observação quando as cores mudaram: 
Extrato de repolho roxo Cor pH aproximado 
Ácido clorídrico 0,5 M Rosa 2 a 3 
Hidróxido de sódio 0,1 M Amarelo 13 
Cloreto de sódio Lilás 5 
Vinagre Rosa claro 4 e 5 
Detergente Lilás claro 5 e 6 
Água sanitária Incolor - 
Água Lilás escuro 6 
Sabão em pó Verde 10 
Leite Lilás turvo 6 
Bicarbonato de sódio Água claro 8 a 9 
albumina verde 10 
Fonte: autoria própria 
 Pode-se fazer as seguintes observações: usou-se o suco de repolho roxo por conta 
do pigmento chamado antocianina presente no repolho, como também presente em outros 
vegetais e frutas com a mesma coloração, pois esse pigmento consegue exibir diferentes 
colorações em diferentes pH’s. Como comparação visual para determinar pela cor o pH, 
usou-se a tabela de uma tira universal como referência, apenas a água sanitária não foi 
possível determinar por conta da alta alcalinidade da água sanitária que pode causar uma 
mudança significativa de cor no repolho roxo, levando a leituras incorretas e imprecisas 
do pH, tornando essa metodologia inadequada para medir o pH da água sanitária. É 
recomendado usar um papel ou medidor de pH apropriado para substâncias alcalinas para 
uma avaliação precisa do pH da água sanitária. O pH também é importante para a 
atividade enzimática e a estrutura das proteínas, sendo essencial para a homeostase e 
funcionamento saudável do organismo. 
 
2. Aula 1, roteiro 2 
 
 
5 
 
pH e solução tampão 
 Para o segundo experimento, o objetivo foi manusear e compreender o 
funcionamento de um pHmetro, e discutir as reações que ocorrem em uma solução 
tampão em laboratório, e associar o resultado do experimento com as reação que ocorrem 
no sangue. Para iniciar, precisou-se calibrar o pHmetro com a solução de pH = 4,0 e pH 
= 7,0. Após calibrar, foi colocado 30 mL de água destilada em um béquer e colocada no 
pHmetro, com isso feito, começou-se a pipetar 10 gotas de ácido clorídrico 5 M, e 
anotando cada valor de pH em cada gota adicionada. O mesmo foi feito em outro béquer, 
porém contendo 30 mL de solução tampão (ácido acético + acetato de sódio), e pipetado 
10 gotas do mesmo ácido clorídrico. 
 A segunda parte do experimento seguiu da mesma forma como descrito 
anteriormente, porém utilizando NaOH 5 M no lugar do ácido clorídrico, e no final, foi 
comparado os dois resultados obtidos. 
ÁCIDO CLORÍDRICO 
Quantidade de gotas Tampão pH 
0 4,76 
1 4,76 
2 4,74 
3 4,73 
4 4,735 4,72 
6 4,72 
7 4,71 
8 4,71 
9 4,70 
10 4,70 
Fonte: autoria própria 
 
Fonte: autoria própria 
4,76 4,76
4,74
4,73 4,73
4,72 4,72
4,71 4,71
4,7 4,7
4,69
4,7
4,71
4,72
4,73
4,74
4,75
4,76
4,77
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tampão - ÁCIDO CLORÍDRICO
 
 
6 
 
ÁCIDO CLORÍDRICO 
Quantidade de gotas Água destilada pH 
0 6,82 
1 3,40 
2 2,35 
3 2,20 
4 1,80 
5 1,79 
6 1,78 
7 1,70 
8 1,65 
9 1,60 
10 1,59 
Fonte: autoria própria 
 
Fonte: autoria própria 
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 
Quantidade de gotas Tampão pH 
0 4,75 
1 4,76 
2 4,76 
3 4,76 
4 4,77 
5 4,77 
6 4,78 
7 4,78 
8 4,78 
9 4,79 
6,82
3,4
2,35 2,2
1,8 1,79 1,78 1,7 1,65 1,6 1,59
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Água destilada - ÁCIDO CLORÍDRICO
 
 
7 
 
10 4,79 
Fonte: autoria própria 
 
Fonte: autoria própria 
ÁCIDO CLORÍDRICO 
Quantidade de gotas Água destilada pH 
0 6,17 
1 11,90 
2 12,25 
3 12,50 
4 12,60 
5 12,75 
6 12,85 
7 12,95 
8 13,00 
9 13,05 
10 13,10 
Fonte: autoria própria 
4,75
4,76 4,76 4,76
4,77 4,77
4,78 4,78 4,78
4,79 4,79
4,745
4,75
4,755
4,76
4,765
4,77
4,775
4,78
4,785
4,79
4,795
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tampão - HIDRÓXIDO DE SÓDIO
 
 
8 
 
 
Fonte: autoria própria 
 Com esses resultados, chegou-se à conclusão em sala de aula que tanto o NaOH 
quanto o HCl em contato com a água, vão perturbar o seu pH de forma que ele vai 
aumentar ou diminuir. Já uma solução tampão é uma mistura de um ácido fraco e sua base 
conjugada, que agem juntos para manter o pH de uma solução estável. Quando ácido é 
adicionado à solução tampão, o ácido fraco do tampão doa íons H⁺ para neutralizá-lo. 
Quando base é adicionada, a base conjugada do tampão aceita íons H⁺ para neutralizar a 
base adicionada. Dessa forma, a solução tampão pode absorver e neutralizar tanto ácidos 
quanto bases, ajudando a manter o pH dentro de uma faixa específica. A capacidade 
tampão de uma solução depende da concentração dos componentes do tampão e do valor 
do seu pKa, que é o pH em que o ácido e a base estão em equilíbrio. Um comparação 
biológica dada pela professora, é quando ocorre uma elevação do dióxido de carbono 
(CO₂) no sangue, como resultado do metabolismo celular, o sistema respiratório é ativado 
para eliminar o excesso de CO₂ por meio da respiração, o que ajuda a reduzir a 
concentração de íons H⁺ no sangue, diminuindo a acidez e elevando o pH. Por outro lado, 
quando há uma diminuição do CO₂ no sangue, o sistema respiratório pode reduzir a 
frequência e a profundidade da respiração para reter o CO₂, o que ajuda a aumentar a 
concentração de íons H⁺ no sangue, tornando-o mais ácido e diminuindo o pH. 
 
3. Aula 2, Roteiro 1 
Titulação de aminoácidos 
 Para a sequência, iniciou-se essa aula com o objetivo de determinar os valores de 
pH das soluções aminoácidos (glicina e ácido glutâmico). Para isso, separou-se quatro 
béqueres de 100 mL cada e em dois deles foi demarcado a identificação A1 e A2, nos 
outros dois béqueres, foi identificado como B1 e B2. Na primeira dupla, foi adicionado 
6,17
11,9
12,25 12,5
12,6 12,75 12,85
12,95 13 13,05 13,1
0
2
4
6
8
10
12
14
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Água destilada - HIDRÓXIDO DE SÓDIO
 
 
9 
 
30 mL de solução do aminoácido glicina 0,1 M. Já na dupla sequente, foi adicionado 30 
mL de solução ácido glutâmico 0,1 M. 
 O procedimento foi dividido em dois, a primeira parte foi referente aos béqueres 
A, iniciando assim com o A1, onde foi submerso o eletrodo limpo e calibrado na solução. 
Nesse momento, com o auxílio de uma pipeta de Pasteur, 10 gotas de NaOH 0,5 M foi 
adicionado na solução, e após cada gota foi agitado e anotado o pH. O A2 foi 
necessariamente feito a mesma coisa, porém utilizado HCl 0,5 M no lugar do NaOH. Para 
a segunda parte do experimento referente ao B1 e B2, o procedimento de pipetar as 
substâncias, obedeceu a mesma ordem, e com isso chegou-se nos seguintes resultados: 
A1 
Quantidade de gotas NaOH pH 
0 7,07 
1 7,10 
2 8,20 
3 8,35 
4 8,45 
5 8,60 
6 8,67 
7 8,70 
8 8,80 
9 8,95 
10 9,00 
Fonte: autoria própria 
 
Fonte: autoria própria 
7,07 7,1
8,2 8,35
8,45 8,6 8,67
8,7 8,8
8,95 9
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NaOH pH
 
 
10 
 
A2 
Quantidade de gotas NaOH pH 
0 7,07 
1 4,78 
2 4,55 
3 4,49 
4 4,29 
5 4,26 
6 4,14 
7 4,09 
8 4,01 
9 4,00 
10 3,82 
Fonte: autoria própria 
 
Fonte: autoria própria 
 
B1 
Quantidade de gotas NaOH pH 
0 3,78 
1 3,80 
2 3,81 
3 3,82 
4 3,84 
7,07
4,78
4,55 4,49
4,29 4,26 4,14 4,09 4,01 4 3,82
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
HCl pH
 
 
11 
 
5 3,86 
6 3,87 
7 3,87 
8 3,88 
9 3,89 
10 3,93 
Fonte: autoria própria 
 
Fonte: autoria própria 
B2 
Quantidade de gotas HCl pH 
0 3,73 
1 3,72 
2 3,71 
3 3,70 
4 3,70 
5 3,69 
6 3,68 
7 3,67 
8 3,66 
9 3,64 
10 3,63 
Fonte: autoria própria 
3,78
3,8
3,81
3,82
3,84
3,86
3,87 3,87
3,88
3,89
3,93
3,76
3,78
3,8
3,82
3,84
3,86
3,88
3,9
3,92
3,94
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NaOH pH
 
 
12 
 
 
Fonte: autoria própria 
Segundo o explicado em laboratório, o efeito tamponante refere-se à capacidade 
de uma solução de resistir a mudanças significativas no pH quando ácidos ou bases são 
adicionados a ela. Em outras palavras, um tampão é uma solução que pode manter seu 
pH relativamente estável mesmo com a adição de quantidades moderadas de ácidos ou 
bases. O efeito tamponante é geralmente devido à presença de um par ácido-base 
conjugado em solução, que pode aceitar ou doar prótons para minimizar as mudanças de 
pH. Os tampões são amplamente utilizados em muitos processos bioquímicos e 
fisiológicos, incluindo o controle do pH em sistemas biológicos, como o sangue e as 
células, onde a manutenção do pH é essencial para o correto funcionamento de muitas 
reações químicas e processos celulares. 
 
4. Aula 2, Roteiro 2 
Detecção de aminoácidos e proteínas em solução por meio de reações de 
coloração 
 Para prosseguir com as atividades, essa aula teve como objetivo verificar as 
propriedades das proteínas e dos aminoácidos por reação colorimétrica diferencial, para 
isso, foi necessário separar 8 tubos de ensaio e identificá-los de 1 a 8. Em casa tubo foi 
adicionado 2 mL do reativo de biureto. Respectivamente foi adicionado no tubo 1 ao 8, 
sempre 1 mL de cada substância a seguir: água destilada; solução de albumina 10%; 
solução de aminoácido glicina 1%; leite sem ferver; leite fervido; solução de amido 1%; 
óleo de cozinha; suco de fruta. 
 Após isso, foi anotado em quais tubos detectou-se a presença de proteínas graças 
a coloração arroxeada nos tubos de ensaio, determinado segundo a professora, pelo fato 
3,62
3,64
3,66
3,68
3,7
3,72
3,74
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
HCl pH
 
 
13 
 
que o cobre presente no biureto liga-se a cadeia peptídicas, o que na reação tem a presença 
da coloração roxa. 
Tubo Coloração roxa 
Água Não 
Albumina Sim 
Aminoácido glicina Não 
Leite sem ferver Sim 
Leite fervido Sim 
Amido 1% Não 
Óleo de cozinha Não 
Suco de fruta Não 
Fonte: autoria própria 
5. Aula 3, roteiro 1 
Desnaturação proteíca 
 Nessa aula, o objetivo foi verificar a alteração de solubilidade de proteínas em 
presença de soluções salinas e solventes orgânicos e para isso, foi necessário dividir o 
procedimento em quatro partes. A primeira foi a ação da temperatura nas proteínas, e em 
um tubo de ensaio foi colocado 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e, com o auxilio 
de um banho maria, foi aquecido por pelo menos 5 minutos, logo depois, observado o 
resultado comparado com os demais. 
 Para o segundo procedimento, foi necessário colocar 2 mL de solução de 
ovoalbumina a 10% e adicionar 2 mL de HCl 5 M. Já no outro tubo, foi adicionado a 
mesma quantidade de solução, porém 2 mL de HCl 0,5 M. 
 O terceiro procedimento precisou novamente de 2 mL de solução de ovoalbumina 
a 10% e 2 mL deetanol gelado. Para finalizar, no quarto procedimento, precisou de 2 mL 
de solução de ovoalbumina a 10% e adicionado 2 mL da solução saturada de sulfato de 
amônio 
Tubo Resultado 
Ovoalbumina aquecida Desnaturalizou por completo devido a 
elevação da temperatura 
HCl 5 M Desnaturalizou por completo devido ao 
HCl 5 M (mais concentrado) 
HCl 0,5 M Desnaturalizou parcialmente por conta do 
HCl 0,5 M (menos concentrado) 
Etanol gelado Rapidamente formou uma película e 
houve uma separação de fases 
Sulfato de amônio Desnaturalizou parcialmente 
Fonte: autoria própria 
Conforme debatido em sala de aula, a desnaturação proteica é um processo em 
que uma proteína perde sua estrutura tridimensional nativa devido a condições adversas, 
 
 
14 
 
como mudanças de pH, temperatura, produtos químicos ou radiação, resultando na 
perda de suas propriedades biológicas e funcionais. Pode ser reversível ou irreversível e 
pode levar à perda de atividade enzimática, capacidade de ligação a moléculas-alvo, 
agregação e precipitação. 
 
6. Aula 3, roteiro 2 
Atividade enzimática 
 Para essa aula que teve como objetivo discutir e evidenciar a importância das 
enzimas nos processos digestivos, precisou ser dividida em dois procedimentos. O 
primeiro foi necessário preparar uma gelatina conforme descrito na instruções da 
embalagem. Prosseguindo, o extrato de mamão, de abacaxi e usou-se suco de laranja 
feito com casca no liquidificador com pouca água. Peneirou-se os extratos e enumerou-
se 4 tubos de ensaio de 1 a 4. 
 Em todos os tubos foi adicionado 4 mL de gelatina. O primeiro tubo serviu 
como controle, e nele foi adicionado 2 mL de água. No segundo, 2 mL de extrato de 
mamão. No terceiro 2 mL de extrato de abacaxi e no quarto e último, 2 mL do suco de 
laranja. Após isso, todos os tubos foram levados para o freezer até que o primeiro 
considerado como padrão gelificou. Quando esse processo aconteceu depois de alguns 
minutos, os tubos foram retirados do freezer e inclinados para verificar a viscosidade do 
meio de cada um deles. 
Tubos Resultados 
1 Não houve quebra de ligações peptídicas 
2 A gelatina não solidificou, logo houve 
quebra de ligações peptídicas 
3 A gelatina não solidificou, logo houve 
quebra de ligações peptídicas 
4 A gelatina não solidificou, logo houve 
quebra de ligações peptídicas 
Fonte: autoria própria 
 Conforme debatido em sala de aula, a proteólise é o processo de quebra de 
proteínas em peptídeos ou aminoácidos por meio da ação de enzimas chamadas 
proteases. As proteases podem ser encontradas naturalmente em muitos organismos, 
incluindo humanos, e têm um papel importante em muitos processos biológicos, como 
digestão de alimentos, regulação de enzimas e remoção de proteínas danificadas ou 
desnecessárias no organismo. A proteólise também pode ser utilizada em processos 
industriais, como a produção de alimentos e medicamentos. 
 No procedimento número 2, foi necessário coletar saliva em um béquer e dilui-la 
com água destilada. Em outro béquer foi adicionado 20 mL de amido a 1% e colocado 
cerca de 1 mL de saliva diluída. Logo após foi necessário identificar 7 tubos de ensaio e 
em cada um foi adicionado 1 gota de Lugol. A cada um minuto, 1 mL da solução 
preparada com amido 1% e saliva foi adicionada a um tubo de ensaio. Por fim, foi 
identificado que 1 mL de amido 1% e uma gota de Lugol, formou um complexo amido 
Lugol, que tem uma coloração azul índigo. Contudo, observou-se que possivelmente a 
 
 
15 
 
quantidade de saliva foi pequena para conseguir verificar o aparecimento de dextrinas 
mediante a coloração que apenas permaneceu roxa em todos os tubos. 
Como debatido em sala de aula, as enzimas desempenham um papel 
fundamental no processo digestivo, pois são responsáveis pela quebra dos nutrientes 
presentes nos alimentos em moléculas menores que podem ser absorvidas e utilizadas 
pelo organismo. 
 
7. Aula 4, roteiro 1 
Determinação de açucares em solução 
 Nesta aula, o objetivo foi necessariamente diferenciar alguns carboidratos 
mediante reações especificas, como feito no teste de Barfoed, onde foi necessário usar 
dois tubos de ensaio. Nos dois tubos foi adicionado 2 mL de reativo de Barfoed e no 
primeiro foi adicionado 1 mL de glicose a 10%. Já no tubo 2, 1 mL de lactose a 10%. 
Os dois tubos foram aquecidos a banho maria e após isso, notou-se que o primeiro tubo 
ficou azul com precipitado vermelho, que é o açúcar. No segundo, ficou azul escuro e 
não houve alterações. Concluindo assim, que o precipitado avermelhado presente no 
tubo 1, indica que ele é positivo para monossacarídeos redutores que são carboidratos 
simples que possuem um grupo funcional aldeído ou cetona em sua estrutura molecular. 
 Seguindo para o segundo experimento, nesse foi necessário fazer o teste do 
espelho de prata, onde foi adicionado 1 mL da solução de nitrato de prata em um tubo 
de ensaio e adicionado amônia diluída gota a gota com agitação até dissolver o 
precipitado formado. E para apresentar a fórmula elementar da prata na solução, foi 
adicionado 0,5 mL da solução de glicose e agitou. Após isso, levou o tubo de ensaio 
para o banho maria a 70 °C por 5 minutos. Por fim, foi constatado a formação do 
espelho de prata e a confirmação que na solução continha a presença de açucares 
redutores. 
 No último procedimento, foi necessário fazer o teste de Fehling, que se baseou 
em separar 2 tubos de ensaio. Nos dois foi adicionado a solução de Fehling A e B (que é 
uma mistura química utilizada para detectar a presença de açúcares redutores em uma 
solução). No tubo 1 foi adicionado 0,5 mL de glicose e no tubo 2, 0,5 mL de sacarose. 
Após isso, foi necessário levar a banho maria por aproximadamente 5 minutos. Por fim, 
notou-se a formação de um precipitado avermelhado no tubo 1 que significa a presença 
de açucares redutores, e no tubo 2, observou-se uma coloração azulada, mas com 
precipitado vermelho que resumindo, era a presença do cobre. 
 
8. Aula 4, roteiro 2 
Lipídeos 
 O objetivo dessa aula foi verificar a hidrolise alcalina dos triglicerídeos e a 
formação de sabão insolúvel, e para esse experimento, a aula foi dividida em 
procedimentos, e no primeiro foi necessário colocar um pedaço de manteiga em um 
Erlenmeyer de 125 mL e adicionar 20 mL de KOH 10% em álcool. Levou-se para o banho 
 
 
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maria por aproximadamente 5 minutos e depois verificou-se a saponificação da solução 
colocando 3 gotas em um tubo com água e após agitação, observou-se a formação de 
espuma. 
 Para a segunda parte do procedimento, foi necessário separar três tubos de ensaio 
e identificá-los de 1 a 3. Nos três tubos foi adicionado 2 mL da solução sabão feita 
anteriormente e no primeiro tubo foi adicionado 5 gotas de solução cloreto de sódio 35%. 
No tubo 2, adicionado 5 gotas de solução de cloreto de cálcio e no tubo 3, adicionado 5 
gotas de ácido clorídrico 0,1 M. Por fim, pode-se notar os seguintes resultados: 
Tubo Resultado 
1 Formou precipitado e não houve alteração 
na coloração 
2 Observou-se um clareamento na cor e 
bastante precipitado 
3 Manteve a coloração e não houve 
precipitado 
Fonte: autoria própria 
 Para a última parte do procedimento, foi necessário separar dois tubos de ensaio 
e identificá-los. No primeiro foi adicionado 5 mL de óleo de soja e no segundo 5 mL de 
margarina derretida. Lentamente nos dois tubos foi adicionado 10 gotas de lugol. Após 
isso, os dois tubos foram levados a banho maria até a coloração formada pelo lugol sumir, 
e depois os dois tubos foram retirados do banho maria e deixados sobre a bancada para 
resfriar. Quando a temperatura baixou, adicionou-se 3 gotas de solução de amido em cada 
tubo. Observou-se que no tubo 1 teve pouca quantidade de precipitado e no tubo 2, maior 
quantidade, isso por que o óleo de soja tem ligações saturadas e a margarina ligações 
insaturadas, e isso se comprovou por conta do precipitadopresente. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
Manual de orientações aulas práticas. Curso de Farmácia, Universidade Paulista – 
UNIP, 2023. Acesso em: 01 mai. 2023. 
Livro texto de bioquímica estrutural. Curso de Farmácia, Universidade Paulista, UNIP, 
2023. Acesso em 01 mai. 2023.

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