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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA ESTRUTURAL NOME DO ALUNO: MATHEUS VINÍCIUS DA MATA R.A: 2249342 POLO: ÉDEN SOROCABA DATA: 05/05/2023 2 Bioquímica Estrutural INTRODUÇÃO No dia 15/04/2023 deu início a aula prática de bioquímica estrutural, dirigida pela professora Patrícia Moriguchi. Antes de começarmos a aula, foi ressaltado questões como: definições sobre a bioquímica estrutural como os conceitos práticos contidos no roteiro, regras laboratoriais e segurança no ato da realização dos procedimentos destacados no roteiro acadêmico. Após estar devidamente preparado com vidrarias e instrumentos para a realização das atividades, dentro do laboratório os alunos do curso de Farmácia terceiro semestre foram divididos em grupos. A orientação sobre os EPC’s (Equipamento de Proteção Coletiva) dispostos pelo laboratório, como chuveiro e lava- olhos foram apontados e localizados. Em todos os experimentos relatados a seguir, foram utilizados EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) como jaleco, luvas, touca e óculos de proteção (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023) Adiante, iniciou-se a aula 1, roteiro 1 com o objetivo de identificar o pH das substâncias a partir da mistura com o suco de repolho roxo feito em laboratório. Usou-se o suco de repolho roxo por conta do pigmento chamado antocianina presente no repolho, como também presente em outros vegetais e frutas com a mesma coloração, pois esse pigmento consegue exibir diferentes colorações em diferentes pH’s. Com as cores obtidas, com o auxílio de uma tira universal, obteve-se o pH aproximado das substâncias (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). Na aula 2, roteiro 1, o objetivo foi determinar os valores de pH das soluções de aminoácidos utilizando a curva de titulação. Foram separados quatro béqueres e observado em cada um o comportamento tamponante quando adicionado NaOH e HCl. Para isso, precisou-se construir um gráfico para a fácil observação (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). Seguindo para a aula 2, roteiro 2, nessa foi necessário verificar as propriedades das proteínas e dos aminoácidos por reação colorimétrica diferencial, onde 2 mL do reativo de biureto foi colocada em 8 tubos de ensaio e dosado cerca de 1 mL de outras soluções para identificar qual delas tinham cadeias peptídicas em sua composição. O resultado demonstrativo tinha por base a verificação de que a solução mudava de cor para roxo, e assim tinha-se um indicativo da existência de proteínas (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). A aula 3, roteiro 1 teve como objetivo a verificação da alteração de solubilidade de proteínas em presença de soluções salinas e solventes orgânicos e lembrar situações desnaturantes. Para esse procedimento usou-se a ovoalbumina (clara do ovo) e a colocou na presença de diversas substâncias para analisar os aspectos físicos-químicos, e a interpretação de como as proteínas presentes na ovoalbumina se comportam em algumas condições (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). No dia 29/04/2023, foi dada continuidade nas aulas práticas e a primeira a ser apresentada foi a aula 3, roteiro 2 que teve como objetivo evidenciar a importância das 3 enzimas sobretudo no processo digestivo. Para iniciar, foi necessário a preparação de gelatina afim de observar a ocorrência ou não da proteólise por meio da gelificação. Já na segunda parte dessa aula, no procedimento número 2, foi necessário coletar saliva com intuito de se possível, verificar o aparecimento de dextrinas nos tubos mediante coloração, contudo todos os tubos aparentaram estar iguais, e uma comparação não foi possível (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). A aula 4, roteiro 1 foi marcada pelo objetivo de diferenciar alguns carboidratos mediante reações especificas. Logo foi feito o teste de Barfoed que é um teste químico utilizado para identificar a presença de monossacarídeos redutores em uma solução. O teste do espelho de prata que é um método utilizado para detectar a presença de açúcares redutores em uma solução e o teste de Fehling, que também é um teste para verificar a presença de açúcares redutores em uma solução (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). Na a aula 4, roteiro 2, a sala teve como objetivo a verificação da hidrolise alcalina dos triglicerídeos e a formação de sabão insolúvel. Nessa aula foi feito um sabão liquido em tubo de ensaio e logo após o seu comportamento em contato com o cloreto de sódio, cloreto de cálcio e o ácido clorídrico (MANUAL DE ORIENTAÇÕES AULAS PRÁTICAS, 2023). 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. Aula 1, Roteiro 1. Indicadores de pH Para o primeiro procedimento do dia 15/04/2023, precisou-se bater uma folha de repolho roxo em 1 L de água destilada no liquidificado. Esse suco foi coado e o extrato restado na peneira foi descartado. Para manter a integridade do suco, ele foi armazenado dentro da geladeira, pois ele se decompõe muito rápido. Após isso, foi enumerado 11 tubos de ensaio, o primeiro foi mantido como padrão e nos seguintes foi adicionado as seguintes substâncias na respectiva ordem: hidróxido de sódio, cloreto de sódio, água sanitária, sabão em pó, leite, detergente, vinagre, bicarbonato de sódio, albumina e água, pipetado cerca de 2 a 3 gotas cada. Com isso, chegou-se a seguinte observação quando as cores mudaram: Extrato de repolho roxo Cor pH aproximado Ácido clorídrico 0,5 M Rosa 2 a 3 Hidróxido de sódio 0,1 M Amarelo 13 Cloreto de sódio Lilás 5 Vinagre Rosa claro 4 e 5 Detergente Lilás claro 5 e 6 Água sanitária Incolor - Água Lilás escuro 6 Sabão em pó Verde 10 Leite Lilás turvo 6 Bicarbonato de sódio Água claro 8 a 9 albumina verde 10 Fonte: autoria própria Pode-se fazer as seguintes observações: usou-se o suco de repolho roxo por conta do pigmento chamado antocianina presente no repolho, como também presente em outros vegetais e frutas com a mesma coloração, pois esse pigmento consegue exibir diferentes colorações em diferentes pH’s. Como comparação visual para determinar pela cor o pH, usou-se a tabela de uma tira universal como referência, apenas a água sanitária não foi possível determinar por conta da alta alcalinidade da água sanitária que pode causar uma mudança significativa de cor no repolho roxo, levando a leituras incorretas e imprecisas do pH, tornando essa metodologia inadequada para medir o pH da água sanitária. É recomendado usar um papel ou medidor de pH apropriado para substâncias alcalinas para uma avaliação precisa do pH da água sanitária. O pH também é importante para a atividade enzimática e a estrutura das proteínas, sendo essencial para a homeostase e funcionamento saudável do organismo. 2. Aula 1, roteiro 2 5 pH e solução tampão Para o segundo experimento, o objetivo foi manusear e compreender o funcionamento de um pHmetro, e discutir as reações que ocorrem em uma solução tampão em laboratório, e associar o resultado do experimento com as reação que ocorrem no sangue. Para iniciar, precisou-se calibrar o pHmetro com a solução de pH = 4,0 e pH = 7,0. Após calibrar, foi colocado 30 mL de água destilada em um béquer e colocada no pHmetro, com isso feito, começou-se a pipetar 10 gotas de ácido clorídrico 5 M, e anotando cada valor de pH em cada gota adicionada. O mesmo foi feito em outro béquer, porém contendo 30 mL de solução tampão (ácido acético + acetato de sódio), e pipetado 10 gotas do mesmo ácido clorídrico. A segunda parte do experimento seguiu da mesma forma como descrito anteriormente, porém utilizando NaOH 5 M no lugar do ácido clorídrico, e no final, foi comparado os dois resultados obtidos. ÁCIDO CLORÍDRICO Quantidade de gotas Tampão pH 0 4,76 1 4,76 2 4,74 3 4,73 4 4,735 4,72 6 4,72 7 4,71 8 4,71 9 4,70 10 4,70 Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria 4,76 4,76 4,74 4,73 4,73 4,72 4,72 4,71 4,71 4,7 4,7 4,69 4,7 4,71 4,72 4,73 4,74 4,75 4,76 4,77 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tampão - ÁCIDO CLORÍDRICO 6 ÁCIDO CLORÍDRICO Quantidade de gotas Água destilada pH 0 6,82 1 3,40 2 2,35 3 2,20 4 1,80 5 1,79 6 1,78 7 1,70 8 1,65 9 1,60 10 1,59 Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria HIDRÓXIDO DE SÓDIO Quantidade de gotas Tampão pH 0 4,75 1 4,76 2 4,76 3 4,76 4 4,77 5 4,77 6 4,78 7 4,78 8 4,78 9 4,79 6,82 3,4 2,35 2,2 1,8 1,79 1,78 1,7 1,65 1,6 1,59 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Água destilada - ÁCIDO CLORÍDRICO 7 10 4,79 Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria ÁCIDO CLORÍDRICO Quantidade de gotas Água destilada pH 0 6,17 1 11,90 2 12,25 3 12,50 4 12,60 5 12,75 6 12,85 7 12,95 8 13,00 9 13,05 10 13,10 Fonte: autoria própria 4,75 4,76 4,76 4,76 4,77 4,77 4,78 4,78 4,78 4,79 4,79 4,745 4,75 4,755 4,76 4,765 4,77 4,775 4,78 4,785 4,79 4,795 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tampão - HIDRÓXIDO DE SÓDIO 8 Fonte: autoria própria Com esses resultados, chegou-se à conclusão em sala de aula que tanto o NaOH quanto o HCl em contato com a água, vão perturbar o seu pH de forma que ele vai aumentar ou diminuir. Já uma solução tampão é uma mistura de um ácido fraco e sua base conjugada, que agem juntos para manter o pH de uma solução estável. Quando ácido é adicionado à solução tampão, o ácido fraco do tampão doa íons H⁺ para neutralizá-lo. Quando base é adicionada, a base conjugada do tampão aceita íons H⁺ para neutralizar a base adicionada. Dessa forma, a solução tampão pode absorver e neutralizar tanto ácidos quanto bases, ajudando a manter o pH dentro de uma faixa específica. A capacidade tampão de uma solução depende da concentração dos componentes do tampão e do valor do seu pKa, que é o pH em que o ácido e a base estão em equilíbrio. Um comparação biológica dada pela professora, é quando ocorre uma elevação do dióxido de carbono (CO₂) no sangue, como resultado do metabolismo celular, o sistema respiratório é ativado para eliminar o excesso de CO₂ por meio da respiração, o que ajuda a reduzir a concentração de íons H⁺ no sangue, diminuindo a acidez e elevando o pH. Por outro lado, quando há uma diminuição do CO₂ no sangue, o sistema respiratório pode reduzir a frequência e a profundidade da respiração para reter o CO₂, o que ajuda a aumentar a concentração de íons H⁺ no sangue, tornando-o mais ácido e diminuindo o pH. 3. Aula 2, Roteiro 1 Titulação de aminoácidos Para a sequência, iniciou-se essa aula com o objetivo de determinar os valores de pH das soluções aminoácidos (glicina e ácido glutâmico). Para isso, separou-se quatro béqueres de 100 mL cada e em dois deles foi demarcado a identificação A1 e A2, nos outros dois béqueres, foi identificado como B1 e B2. Na primeira dupla, foi adicionado 6,17 11,9 12,25 12,5 12,6 12,75 12,85 12,95 13 13,05 13,1 0 2 4 6 8 10 12 14 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Água destilada - HIDRÓXIDO DE SÓDIO 9 30 mL de solução do aminoácido glicina 0,1 M. Já na dupla sequente, foi adicionado 30 mL de solução ácido glutâmico 0,1 M. O procedimento foi dividido em dois, a primeira parte foi referente aos béqueres A, iniciando assim com o A1, onde foi submerso o eletrodo limpo e calibrado na solução. Nesse momento, com o auxílio de uma pipeta de Pasteur, 10 gotas de NaOH 0,5 M foi adicionado na solução, e após cada gota foi agitado e anotado o pH. O A2 foi necessariamente feito a mesma coisa, porém utilizado HCl 0,5 M no lugar do NaOH. Para a segunda parte do experimento referente ao B1 e B2, o procedimento de pipetar as substâncias, obedeceu a mesma ordem, e com isso chegou-se nos seguintes resultados: A1 Quantidade de gotas NaOH pH 0 7,07 1 7,10 2 8,20 3 8,35 4 8,45 5 8,60 6 8,67 7 8,70 8 8,80 9 8,95 10 9,00 Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria 7,07 7,1 8,2 8,35 8,45 8,6 8,67 8,7 8,8 8,95 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NaOH pH 10 A2 Quantidade de gotas NaOH pH 0 7,07 1 4,78 2 4,55 3 4,49 4 4,29 5 4,26 6 4,14 7 4,09 8 4,01 9 4,00 10 3,82 Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria B1 Quantidade de gotas NaOH pH 0 3,78 1 3,80 2 3,81 3 3,82 4 3,84 7,07 4,78 4,55 4,49 4,29 4,26 4,14 4,09 4,01 4 3,82 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 HCl pH 11 5 3,86 6 3,87 7 3,87 8 3,88 9 3,89 10 3,93 Fonte: autoria própria Fonte: autoria própria B2 Quantidade de gotas HCl pH 0 3,73 1 3,72 2 3,71 3 3,70 4 3,70 5 3,69 6 3,68 7 3,67 8 3,66 9 3,64 10 3,63 Fonte: autoria própria 3,78 3,8 3,81 3,82 3,84 3,86 3,87 3,87 3,88 3,89 3,93 3,76 3,78 3,8 3,82 3,84 3,86 3,88 3,9 3,92 3,94 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 NaOH pH 12 Fonte: autoria própria Segundo o explicado em laboratório, o efeito tamponante refere-se à capacidade de uma solução de resistir a mudanças significativas no pH quando ácidos ou bases são adicionados a ela. Em outras palavras, um tampão é uma solução que pode manter seu pH relativamente estável mesmo com a adição de quantidades moderadas de ácidos ou bases. O efeito tamponante é geralmente devido à presença de um par ácido-base conjugado em solução, que pode aceitar ou doar prótons para minimizar as mudanças de pH. Os tampões são amplamente utilizados em muitos processos bioquímicos e fisiológicos, incluindo o controle do pH em sistemas biológicos, como o sangue e as células, onde a manutenção do pH é essencial para o correto funcionamento de muitas reações químicas e processos celulares. 4. Aula 2, Roteiro 2 Detecção de aminoácidos e proteínas em solução por meio de reações de coloração Para prosseguir com as atividades, essa aula teve como objetivo verificar as propriedades das proteínas e dos aminoácidos por reação colorimétrica diferencial, para isso, foi necessário separar 8 tubos de ensaio e identificá-los de 1 a 8. Em casa tubo foi adicionado 2 mL do reativo de biureto. Respectivamente foi adicionado no tubo 1 ao 8, sempre 1 mL de cada substância a seguir: água destilada; solução de albumina 10%; solução de aminoácido glicina 1%; leite sem ferver; leite fervido; solução de amido 1%; óleo de cozinha; suco de fruta. Após isso, foi anotado em quais tubos detectou-se a presença de proteínas graças a coloração arroxeada nos tubos de ensaio, determinado segundo a professora, pelo fato 3,62 3,64 3,66 3,68 3,7 3,72 3,74 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 HCl pH 13 que o cobre presente no biureto liga-se a cadeia peptídicas, o que na reação tem a presença da coloração roxa. Tubo Coloração roxa Água Não Albumina Sim Aminoácido glicina Não Leite sem ferver Sim Leite fervido Sim Amido 1% Não Óleo de cozinha Não Suco de fruta Não Fonte: autoria própria 5. Aula 3, roteiro 1 Desnaturação proteíca Nessa aula, o objetivo foi verificar a alteração de solubilidade de proteínas em presença de soluções salinas e solventes orgânicos e para isso, foi necessário dividir o procedimento em quatro partes. A primeira foi a ação da temperatura nas proteínas, e em um tubo de ensaio foi colocado 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e, com o auxilio de um banho maria, foi aquecido por pelo menos 5 minutos, logo depois, observado o resultado comparado com os demais. Para o segundo procedimento, foi necessário colocar 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionar 2 mL de HCl 5 M. Já no outro tubo, foi adicionado a mesma quantidade de solução, porém 2 mL de HCl 0,5 M. O terceiro procedimento precisou novamente de 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e 2 mL deetanol gelado. Para finalizar, no quarto procedimento, precisou de 2 mL de solução de ovoalbumina a 10% e adicionado 2 mL da solução saturada de sulfato de amônio Tubo Resultado Ovoalbumina aquecida Desnaturalizou por completo devido a elevação da temperatura HCl 5 M Desnaturalizou por completo devido ao HCl 5 M (mais concentrado) HCl 0,5 M Desnaturalizou parcialmente por conta do HCl 0,5 M (menos concentrado) Etanol gelado Rapidamente formou uma película e houve uma separação de fases Sulfato de amônio Desnaturalizou parcialmente Fonte: autoria própria Conforme debatido em sala de aula, a desnaturação proteica é um processo em que uma proteína perde sua estrutura tridimensional nativa devido a condições adversas, 14 como mudanças de pH, temperatura, produtos químicos ou radiação, resultando na perda de suas propriedades biológicas e funcionais. Pode ser reversível ou irreversível e pode levar à perda de atividade enzimática, capacidade de ligação a moléculas-alvo, agregação e precipitação. 6. Aula 3, roteiro 2 Atividade enzimática Para essa aula que teve como objetivo discutir e evidenciar a importância das enzimas nos processos digestivos, precisou ser dividida em dois procedimentos. O primeiro foi necessário preparar uma gelatina conforme descrito na instruções da embalagem. Prosseguindo, o extrato de mamão, de abacaxi e usou-se suco de laranja feito com casca no liquidificador com pouca água. Peneirou-se os extratos e enumerou- se 4 tubos de ensaio de 1 a 4. Em todos os tubos foi adicionado 4 mL de gelatina. O primeiro tubo serviu como controle, e nele foi adicionado 2 mL de água. No segundo, 2 mL de extrato de mamão. No terceiro 2 mL de extrato de abacaxi e no quarto e último, 2 mL do suco de laranja. Após isso, todos os tubos foram levados para o freezer até que o primeiro considerado como padrão gelificou. Quando esse processo aconteceu depois de alguns minutos, os tubos foram retirados do freezer e inclinados para verificar a viscosidade do meio de cada um deles. Tubos Resultados 1 Não houve quebra de ligações peptídicas 2 A gelatina não solidificou, logo houve quebra de ligações peptídicas 3 A gelatina não solidificou, logo houve quebra de ligações peptídicas 4 A gelatina não solidificou, logo houve quebra de ligações peptídicas Fonte: autoria própria Conforme debatido em sala de aula, a proteólise é o processo de quebra de proteínas em peptídeos ou aminoácidos por meio da ação de enzimas chamadas proteases. As proteases podem ser encontradas naturalmente em muitos organismos, incluindo humanos, e têm um papel importante em muitos processos biológicos, como digestão de alimentos, regulação de enzimas e remoção de proteínas danificadas ou desnecessárias no organismo. A proteólise também pode ser utilizada em processos industriais, como a produção de alimentos e medicamentos. No procedimento número 2, foi necessário coletar saliva em um béquer e dilui-la com água destilada. Em outro béquer foi adicionado 20 mL de amido a 1% e colocado cerca de 1 mL de saliva diluída. Logo após foi necessário identificar 7 tubos de ensaio e em cada um foi adicionado 1 gota de Lugol. A cada um minuto, 1 mL da solução preparada com amido 1% e saliva foi adicionada a um tubo de ensaio. Por fim, foi identificado que 1 mL de amido 1% e uma gota de Lugol, formou um complexo amido Lugol, que tem uma coloração azul índigo. Contudo, observou-se que possivelmente a 15 quantidade de saliva foi pequena para conseguir verificar o aparecimento de dextrinas mediante a coloração que apenas permaneceu roxa em todos os tubos. Como debatido em sala de aula, as enzimas desempenham um papel fundamental no processo digestivo, pois são responsáveis pela quebra dos nutrientes presentes nos alimentos em moléculas menores que podem ser absorvidas e utilizadas pelo organismo. 7. Aula 4, roteiro 1 Determinação de açucares em solução Nesta aula, o objetivo foi necessariamente diferenciar alguns carboidratos mediante reações especificas, como feito no teste de Barfoed, onde foi necessário usar dois tubos de ensaio. Nos dois tubos foi adicionado 2 mL de reativo de Barfoed e no primeiro foi adicionado 1 mL de glicose a 10%. Já no tubo 2, 1 mL de lactose a 10%. Os dois tubos foram aquecidos a banho maria e após isso, notou-se que o primeiro tubo ficou azul com precipitado vermelho, que é o açúcar. No segundo, ficou azul escuro e não houve alterações. Concluindo assim, que o precipitado avermelhado presente no tubo 1, indica que ele é positivo para monossacarídeos redutores que são carboidratos simples que possuem um grupo funcional aldeído ou cetona em sua estrutura molecular. Seguindo para o segundo experimento, nesse foi necessário fazer o teste do espelho de prata, onde foi adicionado 1 mL da solução de nitrato de prata em um tubo de ensaio e adicionado amônia diluída gota a gota com agitação até dissolver o precipitado formado. E para apresentar a fórmula elementar da prata na solução, foi adicionado 0,5 mL da solução de glicose e agitou. Após isso, levou o tubo de ensaio para o banho maria a 70 °C por 5 minutos. Por fim, foi constatado a formação do espelho de prata e a confirmação que na solução continha a presença de açucares redutores. No último procedimento, foi necessário fazer o teste de Fehling, que se baseou em separar 2 tubos de ensaio. Nos dois foi adicionado a solução de Fehling A e B (que é uma mistura química utilizada para detectar a presença de açúcares redutores em uma solução). No tubo 1 foi adicionado 0,5 mL de glicose e no tubo 2, 0,5 mL de sacarose. Após isso, foi necessário levar a banho maria por aproximadamente 5 minutos. Por fim, notou-se a formação de um precipitado avermelhado no tubo 1 que significa a presença de açucares redutores, e no tubo 2, observou-se uma coloração azulada, mas com precipitado vermelho que resumindo, era a presença do cobre. 8. Aula 4, roteiro 2 Lipídeos O objetivo dessa aula foi verificar a hidrolise alcalina dos triglicerídeos e a formação de sabão insolúvel, e para esse experimento, a aula foi dividida em procedimentos, e no primeiro foi necessário colocar um pedaço de manteiga em um Erlenmeyer de 125 mL e adicionar 20 mL de KOH 10% em álcool. Levou-se para o banho 16 maria por aproximadamente 5 minutos e depois verificou-se a saponificação da solução colocando 3 gotas em um tubo com água e após agitação, observou-se a formação de espuma. Para a segunda parte do procedimento, foi necessário separar três tubos de ensaio e identificá-los de 1 a 3. Nos três tubos foi adicionado 2 mL da solução sabão feita anteriormente e no primeiro tubo foi adicionado 5 gotas de solução cloreto de sódio 35%. No tubo 2, adicionado 5 gotas de solução de cloreto de cálcio e no tubo 3, adicionado 5 gotas de ácido clorídrico 0,1 M. Por fim, pode-se notar os seguintes resultados: Tubo Resultado 1 Formou precipitado e não houve alteração na coloração 2 Observou-se um clareamento na cor e bastante precipitado 3 Manteve a coloração e não houve precipitado Fonte: autoria própria Para a última parte do procedimento, foi necessário separar dois tubos de ensaio e identificá-los. No primeiro foi adicionado 5 mL de óleo de soja e no segundo 5 mL de margarina derretida. Lentamente nos dois tubos foi adicionado 10 gotas de lugol. Após isso, os dois tubos foram levados a banho maria até a coloração formada pelo lugol sumir, e depois os dois tubos foram retirados do banho maria e deixados sobre a bancada para resfriar. Quando a temperatura baixou, adicionou-se 3 gotas de solução de amido em cada tubo. Observou-se que no tubo 1 teve pouca quantidade de precipitado e no tubo 2, maior quantidade, isso por que o óleo de soja tem ligações saturadas e a margarina ligações insaturadas, e isso se comprovou por conta do precipitadopresente. 17 REFERÊNCIAS Manual de orientações aulas práticas. Curso de Farmácia, Universidade Paulista – UNIP, 2023. Acesso em: 01 mai. 2023. Livro texto de bioquímica estrutural. Curso de Farmácia, Universidade Paulista, UNIP, 2023. Acesso em 01 mai. 2023.
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