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RELATÓRIO DE PCC III

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE HISTÓRIA
PRÁTICA CURRICULAR CONTINUADA III – ESTRATÉGIAS DE ENSINO DA HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO (HT01061)
DOCENTE: TAISSA CORDEIRO BICHARA
DISCENTE: ADRIANO MENDES
EUNICE CAROLINE SOUZA DOS SANTOS
LISÂNGELA COUTINHO MACIEL
RELATÓRIO: 
A PRÁTICA EDUCATIVA NA ESCOLA DE APLICAÇÃO DA UFPA NOS ANOS FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO.
 
 
 
Belém – PA
2022
APRESENTAÇÃO 
[...] A educação é prática social que ocorre nas diversas instâncias da sociedade. Seu objetivo é humanização dos homens, isto é fazer dos seres humanos participantes dos frutos da Civilização, da sua construção e do seu progresso, resultado do trabalho dos homens [...] (PIMENTA, 1995, p. 61)
O fragmento acima, expressa o conceito de educação para a pedagoga Selma Garrido Pimenta, que entende tal prática com pertencente à sociedade humana e nas relações sociais que os homens estabelecem entre si para assegurar a sua existência. A luta por uma educação de qualidade, que garanta o ensino e aprendizagem de habilidades, valores, crenças e hábitos que influenciam o desenvolvimento da cidadania, é um debate primordial nas instituições de ensino que formam professores para atuar na educação básica. Haja vista que a “ Educação brasileira é como um grande e pesado avião que tem tido vários percalços em sua viagem rumo ao futuro. Só que, diferentemente das viagens dos aviões de carreira, a turbulência intermitente é a regra, não a exceção. E o destino ainda parece incerto”( Rollemberg, 2022). 
A educação, com seus caminhos de avanços e seus descaminhos de crises[footnoteRef:1], falta de políticas públicas, financiamento, projetos bem como a formação inicial, continuada dos saberes docentes, as políticas curriculares, as questões salariais, condições de ensino, as características da identidade profissional, são alguns dos aspectos das investigações de diversas pesquisas que ganharam destaque no Brasil.[footnoteRef:2] [1: Para maiores informações sobre a “ Crise na Educação Brasileira”, Ver: ROLLEMBERG, Marcello. Caminhos e descaminhos da educação no Brasil. Jornal da USP, São Paulo , 25 de abr. 2022.] [2: Dentre as principais pesquisas podemos mencionar: BROTO, C.; SANTOS, V. M.; SILVA, V. B.; OLIVEIRA, Z. V. (Orgs.). pública em crise A escola : inflexões, apagamentos e desafios. São Paulo: FEUSP, 2020. 385 p.;
CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo, Niterói, v. 11, n.21, 17-32, 2006; CRUZ, Giseli Barreto da; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Ensino de Didática: um estudo sobre concepções e práticas de professores formadores. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 30, n.04, 181-203, out./dez. 2014; FREITAS, Helena. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e estágios, Campinas, Papirus, 1996; PIMENTA, Selma Garrido, O estágio na formação de Professores: unidade teoria e prática?, 3ª ed., São Paulo, Cortez, 1997.
.] 
A formação de professores nas diversas licenciaturas atualmente é alinhado de modo a integrar as articulações entre teoria e prática, entre o aprendizado dos conteúdos curriculares de natureza científicos culturais (disciplinas obrigatórias e optativas), as práticas como componente Curricular, os estágios supervisionados, as atividades de complementação de modo a formar profissionais competentes para o mercado de trabalho. Porém, durante muito tempo não foi assim, as Licenciaturas eram fundamentadas na necessidade de formar exaustivamente os licenciados na integração da teoria, e às práticas de efetivação dessa teoria não chegava a 10% da carga total dos cursos. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional[footnoteRef:3], com o artigo 65 instituiu uma carga horária mínima de 300 horas para a prática de ensino onde aguçou posteriormente discussões nos cursos de formação inicial, que a pontaram carência na dimensão prática oferecida nessas instituições.[footnoteRef:4] [3: __.Lei no 9.394, de 9 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Publicada no DOU de 20 de dezembro, 1996.] [4: Para mais informações sobre currículo ver: CERRI, Luís Fernando. Oficinas de Ensino de história: pontes de didática da história na transição do currículo de formação de professores. Educar. Curitiba, n. 27, 221-238, 2006.] 
A situação entre a prática educativa do recém formado e sua relação com a realidade Escolar, começa a mudar em 2002, quando o Conselho Nacional de Educação aprovou uma Resolução CNE/CP n.02. que estabelece 400 horas para as práticas como componente Curricular, além de outras 400 horas para os estágios Supervisionados. 
No que concerne as práticas como componente Curricular, são atividades que têm como papel a articulação entre o conhecimento científico disciplinar advindo da graduação à do cotidiano da escolar, ou de algum outro espaço. Normalmente contemplam diversas ações e possibilidades das práticas educativas do ensino básico, como permitem o desenvolvimento de utilização de vários recursos em uma sala de aula, como utilização de fontes literária, mídias sociais e músicas. O Estágio Curricular Supervisionado por sua vez, é a união entre teoria e prática ocorrendo nas instituições acadêmicas a partir do 5o semestre de acordo com as ementas e a legislação em vigor, ficando a cargo de uma comissão de três professores, que acompanham, orientam e avaliam o desempenho dos discentes. De acordo com Maria Socorro Lucena Lima e Selma Garrido Pimenta(2004, p.45),
[...] o estágio, ao contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mas teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, o estágio curricular é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta, sim, objeto da práxis [...]
É nesta perspectiva que o presente texto, pretende relatar as atividades desenvolvidas durante a prática curricular continuada III, disciplina ministrada pela Professora Taissa Bichara, do curso de licenciatura em história da Universidade Federal do Pará.[footnoteRef:5] Objetivo da disciplina, era compreender o desenvolvimento de práticas pedagógicos voltadas para o ensino de história na educação básica, especialmente o ensino médio. Em consonância disso, a prática de observação foi realizada na Escola de Aplicação da UFPA, com monitoria dos Professores: Thiago Broni de Mesquita, para o nível fundamental II, 9º ano, na turma 9001; Daniel Barroso, para o Ensino Médio, 2º ano, na turma 2001. O período de realização das práticas na Escola de Aplicação, foi entre os dias 01 de setembro de 2022 à 19 de outubro de 2022. [5: A disciplina Prática Curricular Continuada III – Estratégias de Ensino da História – Ensino Médio, foi ministrada entre 22 de Agosto à 22 de Dezembro de 2022.
] 
O presente relatório está dividido em três partes. Na primeira parte, sob o título “ Descrição das atividades desenvolvidas na Escola de Aplicação da UFPA”, é mostrado as experiências vivenciadas pelo graduandos no cotidiano escolar da EAUFPA. Na segunda parte, denominada “resultados”, pontua algumas conclusões sobre a prática educativa na escola. 
1. Descrição das atividades desenvolvidas na Escola de Aplicação da UFPA
Descrição da escola onde foi realizado o estágio
A “ escola de aplicação da Ufpa”, antigo Núcleo Pedagógico, foi instituído como regimento escolar em 2009, pela resolução de nº 661/2009, de 31 de março de 2009. A escola se Localiza na Rua Tancredo Neves e é uma instituição pública que desenvolve a educação de todas as etapas de Ensino da Educação Básica: educação infantil, Ensino Fundamental I, Ensino fundamental II, e Ensino Médio, assim como o EJA. Configura-se com a finalidade de desenvolver atividades de pesquisa que visam no aprimoramento da pratica docente e a consequente melhoria na qualificação da educação básica;serve de campo de estagio supervisionado aos acadêmicos dos cursos de licenciatura e educação e desenvolve atividades de extensão de acordo com as demandas da comunidade escolar. De modo geral, o ensino na escola ocorre de modo Presencial nos turnos da manhã, tarde e noite.
O cotidiano escolar e a sala de aula 
Em 01 de setembro de 2002, entre às 9:00 horas às 11:00 horas, realizou-se a lotação discentes/estagiários da Turma de licenciatura em história noturno da UFPA na EAUFPA. No presente dia, foram apresentados as orientações e normas do estágio, duração, qual intervenção o estágio pode fazer na sala de aula, quantas cargas horária são necessárias para a certificação, bem como os possíveis meios de garantir estas e participar das atividades na Escola, além do passeio pela instituição para se conhecer os espaços do local de ensino. A locação das séries do ensino fundamental II ao Ensino médio, ocorreu por dupla, para uma determinada séries, e um determinado dia específico.
 Em 14 de setembro de 2002, quarta-feira, entre 15:00 h às 16:00 h, ocorreu a primeira observação na EAUFPA, na aula do professor de História Thiago Broni de Mesquita. A aula incidiu na turma 9001 do 9º ano, sobre o objeto de conhecimento o período entre guerras e a segunda guerra mundial. Inicialmente o professor fez distribuição do material contendo o resumo da aula, fez a chamada da turma, e ligou o slide para a apresentação da aula. A aula foi expositiva-dialogada, começando com um questionamento “ É possível separar a história de um homem da história de um genocida ?” e posteriormente retratou sobre a vida de Adolf Hitler, desde a infância, suas relações familiares, sua vida profissional, sua entrada no exército, a sua relação com o nazismo até a sua morte. Ao abordar sobre a infância mostrou como Adolfo Hitler viveu uma infância comum como todas as crianças, nesta apresentação os alunos estavam bastante atentos às reflexões trazidas e até questionaram isso, para eles Hitler tinha sido sempre uma cara mal. 
 Outra questão adotada pelo professor foi trazer vídeos sobre psicologia que retrata como se dar a formação da personalidade na infância e a formação de uma sociedade doente, relacionando com a sociedade de hoje cheia de tecnologias. Foram utilizados recursos como fotografias de Hitler, e de judeus nos campos de concentração e manchetes de jornais. E interessante que ao longo da aula cada aluno era escolhido para fazer a leitura de um parágrafo dos textos. Ao final da aula, o professor fez novamente a distribuição do material para a próxima aula que seria sobre o Holocausto e a Banalidade do mal e indicou ao alunos o filme “ O menino do Pijama Listrado”.
Em 21 de setembro de 2022, quarta-feira, ocorreu a segunda observação na EAUFPA. Ao adentrar na turma do 2º (segundo) ano do Ensino Médio, na Escola de Aplicação da Ufpa, foi possível acompanhar o professor Daniel Barroso ministrando aula com a temática da Escravidão no Brasil colonial, é ao desenvolver o assunto, foi repassado para a turma um texto didático de 2 (duas) laudas com o título “com quantos escravos se constrói um país”, na qual foi disponibilizado um tempo de aproximadamente 23 minutos para leitura, entendimento e possíveis dúvidas. A mescla entre textos e imagens no recorte desse artigo ajuda a compreensão dos alunos e na retenção da atenção da turma, nessa abordagem em que vai analisando os processos de invasão das terras nativas e posteriormente o desenvolvimento do tráfico de escravos no Atlântico Sul, mostrando que em algumas regiões africanas era uma relação bilateral com o Brasil, assim evidenciando, como no caso de Angola, uma relação não tão passiva como mostra a antiga historiografia brasileira em relação a sua colônia e também as consequências de se utilizar o tráfico negreiro para o desenvolvimento do Brasil teve como custos a destruição de Angola, posteriormente os extermínios de aldeias indígenas. Ao escolher esse tema para reflexão dos alunos, mostra estar de acordo com a Legislação educacional, mais especificamente com as leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008 Nas quais tornam obrigatórias a inclusão de temas referentes a matrizes africanas e indígenas para compreensão da formação da estrutura econômica e social do país.
 Devido ao tempo de aula, o professor Daniel utilizou o datashow para repassar um episódio do documentário “Guerras do Brasil – Existiu escravidão no Brasil”. Foi possível perceber que a maioria dos alunos conseguiram demostrar atenção ao documentário e tendo um melhor entendimento em algumas partes mas quais abordavam alguns assuntos do texto didático, alguns alunos conversavam entre si sobre algumas abordagens dos vídeos e poucos aparentavam desinteresse em continuar assistindo, atenção maior ao recorte que aborda a invasão holandesa em Pernambuco e a ascensão de Palmares, é em como a sua organização política como quilombo mostra a importância de “Zumbi” e “Ganga Zumba” como líderes de Palmares e agente históricos ativos, o professor também contribuiu no assunto desmistificando a diferença de “escravidão” que havia nos quilombos, como alguns grupos sociais utilizam erroneamente esse entendimento tentando desmerecer a importância de Zumbi dos Palmares na resistência dos povos escravizados que conseguiram fugir de seus exploradores. 
Por cauda ao curto tempo de aula (45 minutos), não foi possível prolongar o debate com os alunos sobre esse assunto, mesmo que alguns ainda conseguindo opinar sobre a relevância da abordagem desse assunto para o a formação da sociedade, é o professor dizendo que poderia voltar a dialogar esse assunto em outra aula. No geral, a turma, mesmo sendo formada por adolescentes e que tem suas demandas sociais e pessoais, demostraram interesse tanto no texto quanto no vídeo para serem capazes de processar essas informações de momento e sua relevância para suas respectivas formações sociais.
Em 19 de outubro de 2021, a observação centrou na Biblioteca Profª Cleonice da Mota Moreira, inaugurada em 07 de março de 2008. O espaço possui uma estrutura bem ampla, com bastante espaços, com uma grande quantidade de carteiras, funcionando pela manhã e a tarde na EAUFPA. O acervo da biblioteca é bastante diversificado, contendo literatura infanto-juvenil, livros didático de várias disciplinas, enciclopédias, dicionários, história em quadrinhos etc. Na observação inicial, percebi uma circulação muito grande de alunos de diversas faixas etárias, lendo livros, conversando com amigos, fazendo trabalho etc.
2. Resultados
A observação enquanto prática consiste em uma ferramenta essencial para Relacionar teoria e prática, possibilitando ao graduandos o contato com chão da escola e prática docente. No qual o próprio consegue fazer um diagnóstico da prática educativa, suas principais dificuldades e se preparar melhor para exercer a profissão educativa. De acordo com Silva e Aragão(2012), o ato de observar é fundamental para analisar e compreender as relações dos sujeitos entre si e com o meio que vivem.
Nessa perspectiva, a observação da Aulas foram essenciais para a compreensão das duas dimensões: a natureza do saber ensinar e a compreensão da relação com o saber dos alunos e do professor, pois as dificuldades que este pode encontrar ao ministrar as aulas. considerando que os alunos possuem diferentes realidades sociais, culturais e econômicas, em especial os da rede pública de ensino, onde o desafio do professor é justamente conseguir preparar aulas que levem em consideração essas diferenças.
Neste sentido, as situações observadas, como a participação do aluno em sala, a organização do espaço, a relação entre aluno e professores, e a relação entre os próprios alunos, servirão como uma forma de preparo profissional. Principalmente com relação às metodologias utilizadas pelo professor, com a turma em geral e com alunos específicos que apresentavam algumas dificuldades de Leitura e aprendizagem .
 
Conclusão 
Na universidade, de um modo geralé onde temos contato com as teorias de ensino, metodológicas aplicadas na nossa matriz de conhecimento, é onde construirmos alicerces de conhecimentos que levaremos para a vida, para o mercado de trabalho, de modo a ensinar crianças, adolescentes, adultos. Mas muitas das vezes a relação do que foi aprendido na graduação nem sempre é relacionado a aplicabilidade na educação básica, pois nem sempre os licenciados obtiveram a realidade do que é o cotidiano de uma Escola. Dessa forma, a prática curricular continuada III, foi essencial para que nós pudéssemos entender melhor a importância da profissão docente, já que é o profissional que criar condições para a transmissão/reprodução de conhecimento. Outro ponto fundamental, da disciplina foi mostrar como o trabalho com o Ensino Médio, é uma etapa essencial na formação docente, e o planejamento de ensino, planejamento de aula, planejamento pedagógicos são instrumentos importantes para a efetividade da prática educativa. 
Em virtude disso, a pouca vivência na escola serviu como meio aproximação com a prática de Ensino, possibilitando que nos discentes levem as nossas experiências, expectativas, frustrações da sala de aula, para o movimento de troca de conhecimento entre a universidade e a comunidade. Em consonância, desejo mencionar um trecho do testemunho de Martin Luther King, que tem a ver com a nossa experiência de aprendizado, as transformações que tivemos ao longo da disciplina como futuros professores de História. Disse ele: “Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, mas somos o que iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais o que éramos.” 
Referências
BITTENCOURT, Circe. Capitalismo e cidadania nas atuais propostas curriculares de História (pp. 11-27). In Bittencourt, Circe. (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2017
CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação de professores de História. Tempo, Niterói, v.11, n.21, 17-32, 2006.
CERRI, Luís Fernando. Oficinas de Ensino de história: pontes de didática da história na transição do currículo de formação de professores. Educar. Curitiba, n. 27, 221-238, 2006.
COELHO, Mauro Cezar; SALDANHA, Rafael da Silva. Cidadania, democracia e saber escolar na legislação do Ensino Médio no Brasil. HISTÓRIA & ENSINO (UEL), Londrina, v. 25, p. 59-82, 2020.
CORTI, Ana P. Política e significantes vazios: uma análise da reforma do Ensino Médio em 2017. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.35, p. 1-20, 2019.
FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Desafios do Ensino de história. Estudos históricos, Rio de Janeiro, Vol. 21, no 41, 79-93, Jan.-Jun./2008.
FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da história ensinada. Campinas: papirus, 1995.
JULIA, Dominique. A cultura Escolar como objeto Histórico. Revista Brasileira de História da Educação , n. 1, 2001. Disponível: https://periódicos.uem.vr/ojs/index.php/rbhe/article/view/38749.
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de professores e Didática para o desenvolvimento humano. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.40, n. 2, 629-650, abr./jun.2015.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio: diferentes concepções. In: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estagio e docência. José Cerchi Fusari (rev. téc.) – São Paulo: Cortez, 2004
______________________. O Estágio na formação dos professores: unidade teoria e prática? (pp. 15-91). São Paulo: Cortez, 2012.
ROLLEMBERG, Marcello. Caminhos e descaminhos da educação no Brasil. Jornal da USP, São Paulo , 25 de abr. 2022. Disponível: < https://jornal.usp.br/atualidades/caminhos-e-descaminhos-da-educacao-no-brasil/>.

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