Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Classificação das Penas ● Penas Privativas de Liberdade: ⇘ Art. 32 - As penas são: I - privativas de liberdade; ↳ Espécies: a) reclusão: ⇘ Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. ↳ deve ser cumprida em qualquer um dos tipos de regime. ↳ reincidente inicia o cumprimento em regime fechado, não importando a quantidade de pena. b) detenção: ⇘ Art. 33 - A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. ↳ deve ser cumprida nos regimes semiaberto ou aberto, com exceção da necessidade de transferência para o regime fechado. c) prisão simples: ↳ deve ser cumprido em regime semiaberto ou aberto, impossibilidade do regime fechado. ➔ regimes penitenciários: a) regime fechado: pena é cumprida em estabelecimento de segurança máxima ou média. ● regras: ↳ art. 34 do CP. ➢ trabalho interno: preso fica sujeito a trabalho interno durante o dia. ↳ possui finalidade educativas e produtivas. ↳ é remunerado, não podendo esse valor ser menor do que ¾ do salário mínimo. ↳ a cada 3 dias de trabalho, 1 dia é descontado de sua pena (REMIÇÃO). ➢ trabalho externo: trabalho fora da prisão, em serviços ou obras públicas. ↳ confere os mesmo direitos do trabalho interno. b) regime semiaberto: pena é cumprida em colônia penal agrícola, industrial ou em estabelecimento similar. ● regras: ↳ art. 35 do CP. ➢ trabalho: ↳ mesmas regras do regime fechado. ➢ autorização de saída: ↳ benefícios aos presos em regime fechado ou semiaberto: a) permissão de saída: ⇘ Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14). Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso. ⇘ Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída. b) saída temporária: ⇘ Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: I - visita à família; II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. § 1º A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução. § 2º Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte. ⇘ Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: I - comportamento adequado; II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. ⇘ Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado. c) regime aberto: cumprimento da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. ● condições: ↳ art. 36 do CP. a) gerais e obrigatórias: ➢ permanecer no local designado durante o repouso e nos dias de folga. ➢ ir e voltar do trabalho nos horários fixados. ➢ não se ausentar da comarca onde mora sem autorização judicial. ➢ informar e justificar suas ações. b) especiais: condições que o juiz pode acrescentar de acordo com o seu critério, levando em conta a natureza do crime e as condições pessoais do autor. ● casa do albergado: ↳ local destinado ao cumprimento da pena privativa de liberdade nesse regime. ● prisão albergue domiciliar: ↳ o condenado, se cumprir os requisitos, pode cumprir a pena em sua própria casa. ➢ possuir mais de 70 anos. ➢ possuir doença grave. ➢ ser gestante. ➢ possuir um filho menor ou com deficiência. ● regressão de regime: ↳ volta do condenado à um regime mais rigoroso, por ter descumprido algum dos requisitos impostos. ↳ hipóteses: ➢ prática de crime doloso. ➢ prática de falta grave (ex: fuga). ➢ frustrar os fins da execução. ➔ progressão de regime: ↳ tem como fundamento a ressocialização do condenado e tem como regra geral o art. 112 da Lei de Execução Penal. ⇘ Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210compilado.htm II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; enado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional; b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado; VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. ⇘ Art. 33 - § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso [...] ⇘ Art. 33 - § 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. ➔ regime inicial: ⇘ Art. 33 - § 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código. a) reclusão: ● pena > 8 anos: regime fechado. ● pena > 4 anos: regime semiaberto. ● pena < ou = 4 anos: regime aberto. b) detenção: ● pena > 4 anos: regime semiaberto. ● pena < ou = a 4 anos: regime aberto. ● reincidente: inicia no regime semiaberto. c) prisão simples: ↳ só cabe para as contravenções penais e deve ser cumprida em estabelecimento especial de prisão comum, em regime semiaberto ou aberto. d) preso provisório: ↳ Súmula 716 STF: ”Admite-se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.” ➔ direitos do preso: ⇘ Art. 38 - O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral. ➔ detração: ↳ “abatimento” da pena que já foi cumprida de forma preventiva ou temporária. ⇘Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior. ● Dosimetria da Pena: ↳ no Brasil adota-se o sistema trifásico. ↳ pena abstrata: pena prevista em lei como punição ao comportamento que gerou a infração penal. ↳ non dis in idem: sem repetição, ou seja, cada circunstância envolvendo o crime deve ser usada uma única vez na dosimetria. ↳ em todas as fases, é preciso justificar cada operação, as circunstância que entendeu relevantes na dosimetria. 1) Primeira Fase: ↳ verifica-se se o crime é simples ou qualificado ↳ a dosagem inicia-se sempre a partir da pena mínima. ↳ não é possível fixar a pena abaixo do mínimo, mesmo que todas as circunstâncias sejam favoráveis ao agente, e nem acima do máximo. ↳ circunstância judiciais. ⇘ Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: ↳ PENA BASE. 2) Segunda Fase: ↳ parte da pena que foi construída na primeira fase. ↳ são aplicadas as circunstâncias atenuantes e as agravantes (circunstâncias legais). ⇘ Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; II - o desconhecimento da lei; III - ter o agente: a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral; b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano; c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou. ⇘ Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - a reincidência; II - ter o agente cometido o crime: a) por motivo fútil ou torpe; b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime; c) à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido; d) com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia resultar perigo comum; e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; f) com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei específica; g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão; h) contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; j) em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular do ofendido; l) em estado de embriaguez preordenada. ⇘ Agravantes no caso de concurso de pessoas Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que: I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; II - coage ou induz outrem à execução material do crime; III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa. ↳ PENA INTERMEDIÁRIA. 3) Terceira Fase: ↳ são aplicadas as causas de aumento e diminuição da pena (causas especiais). ↳ PENA DEFINITIVA. ● Penas Restritivas de Direito: ⇘ Art. 32 - As penas são: II - restritivas de direitos; ↳ Existem como possibilidade de substituir a pena privativa de liberdade. ↳ Está à disposição do juiz para ser executada no momento da determinação da pena na sentença. ↳ Ao determinar o valor final da pena, se não for maior que quatro anos ou se o delito for culposo, o juiz imediatamente deve considerar a possibilidade de substituição. ↳ Esse “sistema” incide, em sua maioria, nas infrações de menor e médio potencial ofensivo. ➔ medidas alternativas: ↳ medidas que visam impedir a aplicação da pena privativa de liberdade. ↳ não são penas, mas sim institutos que impedem ou paralisam a persecução penal (perseguição ao infrator, exercida pelo Estado). ↳ exemplos: suspensão condicional do processo, transação penal etc. a) consensuais: dependem da concordância do acusado. b) não consensuais: não dependem da concordância do acusado. ➔ penas alternativas: ↳ opções de sanções oferecidas pela LEI a fim de evitar a imposição da pena privativa de liberdade, ou seja, SÃO PENAS. ↳ objetivos do instituto: a) diminuir a superlotação dos presídios e diminuir os custos do sistema penitenciário. b) favorecer a ressocialização do autor. c) reduzir a reincidência. d) preservar os interesses da vítima. ↳ podem ser: a) consensuais: dependem da concordância do acusado. b) não consensuais: não dependem da concordância do acusado. ● diretas: juiz as aplica diretamente, sem passar pela pena de prisão. ● substitutivas: juiz as aplica depois de fixar a pena de prisão e depois de observar se os requisitos legais foram preenchidos. ↳ requisitos para a substituição: ⇘ além dos requisitos listados abaixo, também são verificados: culpabilidade, antecedentes, conduta e personalidade do agente e os motivos que levaram à substituição. ⇘ Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; II – o réu não for reincidente em crime doloso; III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. § 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. § 3o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. § 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. § 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. 1) objetivos: a) quantidade da pena: ↳ deve ser menor ou igual a 4 anos em caso de crimes dolosos. ↳ no caso de crimes culposos, não importa a quantidade de pena. b) natureza do crime: ↳ os crimes culposos são privilegiados. ↳ crimes dolosos devem ter pena menor ou igual a 4 anos. c) modo de execução: ↳ devem ser cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa. 2) subjetivos: a) réu não incidente em crime doloso: ↳ o acusado não pode ser reincidente em crime doloso. ↳ exceção: cumpriu a pena do crime doloso anterior há mais de cinco anos. ➔ sanções alternativas: ⇘ Art. 43. As penas restritivas de direitos são: I - prestação pecuniária; II - perda de bens e valores;III - limitação de fim de semana. IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; V - interdição temporária de direitos; VI - limitação de fim de semana. ↳ é um rol taxativo, ou seja, o juiz não pode criar novas sanções substitutivas. a) prestações de serviços à comunidade: ↳ podem ser aplicadas às condenações maiores a 6 meses de privação de liberdade. ↳ atribuição de tarefas ao condenado, junto a entidades assistenciais ou em benefício de entidades públicas. ↳ são atribuídas conforme as aptidões de cada condenado. ⇘ Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade. § 1o A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado. § 2o A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais. § 3o As tarefas a que se refere o § 1o serão atribuídas conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho. b) limitação de fim de semana: ↳ obrigação de permanecer aos finais de semana por 5 horas na Casa de Albergado ou em outro local adequado. ⇘ Art. 93. - LEP - A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana. ⇘ Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas. c) interdições temporárias de direito: ↳ proibição do exercício de cargo ou função pública; suspensão do mandato eletivo; proibição do exercício da profissão; suspensão da carteira de motorista; proibição de frequentar determinados lugares. ↳ todas as interdições mencionadas são específicas, ou seja, só são aplicadas caso o crime cometido tenha relação com a atividade que será suspensa. ↳ exemplo: suspensão da carteira de motorista → delitos culposos de trânsito. ⇘ Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público; III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. IV – proibição de freqüentar determinados lugares. V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. d) prestação pecuniária em favor da vítima: ↳ pagamento em dinheiro à vitima e seus dependentes ou à uma entidade pública ou privada, fixada pelo juiz. ↳ o valor não pode ser inferior a 1 salário mínimo e nem superior a 360 salários mínimos. ⇘ Art. 45. § 1o A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários. e) prestação inominada: ↳ o valor em dinheiro pode ser convertido em prestação de outra natureza. ↳ exemplo: entrega de cestas básicas. ⇘ Art. 45. § 2o No caso do parágrafo anterior, se houver aceitação do beneficiário, a prestação pecuniária pode consistir em prestação de outra natureza. f) perda de bens e valores: ↳ quando é decretado a perda de bens móveis, imóveis ou de valores. ↳ confisco do patrimônio lícito do réu. ↳ não pode alcançar bens de terceiros, apenas do condenado. ⇘ Art. 45. § 3o A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-á, ressalvada a legislação especial, em favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor terá como teto – o que for maior – o montante do prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro, em conseqüência da prática do crime. ● Multa: ⇘ Art. 32 - As penas são: III - de multa ;
Compartilhar