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1 PROTAGONISMO FEMININO: Uma reflexão da atuação do assistente social no grupo de mulheres do CRAS Dra. Fátima Barbosa no município de Currais Novos/RN1 FEMININE PROTAGONISM: A reflection of the actuation of social workers in the women’s group of CRAS Dr. Fátima Barbosa in the city of Currais Novos/RN Jessika Brunna Rodrigues da Silva2 Joyce Mariana Silva Dos Santos3 Livia Lais Silva Lopes4 Fernanda Kallyne Rêgo de Oliveira5 RESUMO O processo de empoderamento das mulheres desafia as relações patriarcais, o que conduz, a uma mudança no controle tradicional dos homens sobre as mulheres. Assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar a atuação do serviço social no grupo de mulheres do CRAS Dra. Fátima Barbosa no município de Currais Novos/RN. E como específicos: Identificar as estratégias de intervenção do serviço social nesse grupo de mulheres; compreender como ocorre as articulações com as demais políticas setoriais para o fortalecimento do empoderamento feminino; refletir acerca dos limites e possibilidades de atuação do profissional do serviço social no grupo de mulheres do CRAS. No tocante a metodologia, a pesquisa se configura como uma pesquisa descritiva, documental e de campo, com nuance qualitativa. Oportunamente foi aplicada uma entrevista estruturada com as profissionais do serviço social que compõem o equipamento social. A análise das entrevistas se deu por meio da análise do discurso dos sujeitos pesquisados. E como resultados do estudo identificou-se que a política da assistência social atua de maneira transformadora com as técnicas e possibilidades que se têm em mãos, primando pela articulação em rede. Outra constatação foi a de que a atuação do serviço social nos grupos do PAIF, vai além do atendimento individualizado, do planejamento social e encaminhamentos. É notório o esforço depositado nas possibilidades para promover, mobilizar e levar recursos lúdicos e elementos culturais para que as usuárias compreendam e participem garantindo a aprendizagem, contribuindo para o enfrentamento das vulnerabilidades, deixando claro os espaços, direitos e deveres como mulher. Palavras-chave: Fazer profissional. Serviço Social. Protagonismo Feminino. ABSTRACT The process of women’s empowerment challenges the patriarchal relationships, which leads, to a change in the traditional control of men over women. Thus, the main objective of this study was to analyze the actuation of the social 5 Professora-Orientadora. Docente na Universidade Potiguar - E-mail: fernandakallyne@unp.br 4 Graduanda em Serviço Social pela Universidade Potiguar - E-mail: livialais.cn@hotmail.com 3 Graduanda em Serviço Social pela Universidade Potiguar - E-mail: joycemarianas2@gmail.com 2 Graduanda em Serviço Social pela Universidade Potiguar - E-mail: jessika.brunna@hotmail.com 1 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Potiguar, como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Bacharel em Serviço Social, em 2022. 2 service in the women’s group of CRAS Dr. Fátima Barbosa in the city of Currais Novos/RN. And as specific objectives: To indentify the intervention strategies of social service in this group of women; compreehend how occurs the strengthening with the other sectoral policies for the women's empowerment; to reflect about the limits and possibilities of action of the social service professional in the women’s group of CRAS. About the metodology, the research is configured as a descriptive, documental and field research, with qualitative nuance. Opportunely was applied a structured interview with professionals of social service who make the social equipment. The analysis of the interviews took place through the analysis discourse of the subjects researched. And as results of the study it was identified that the policy of social assistence works in a transforming manner with the techniques and possibilities at hand, prioritizing network articulation. Another observation was that the actuation of the social service in groups of PAIF goes beyond the individualized support, social planning and referrals. It is noticeable the effort deposited in the possibilities to promote, mobilize and bring playful resources and cultural elements so that users comprehend and participate guaranteeing learning, contributing to the confrontation of vulnerabilities making clear the spaces, rights and duties as a woman. Keywords: Professional dutie. Social service. Feminine protagonism. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi construído a partir do estudo e análise do espaço de trabalho do assistente social no Centro de Referência de Assistência Social Dra. Fátima Barbosa, situado na cidade de Currais Novos. Neste espaço, foi possível observar como se dá a atuação profissional do Serviço Social dentro da Política da Assistência Social, com o foco no trabalho realizado com as mulheres. Como é sabido, o empoderamento feminino passa por vários caminhos: na sociedade, pelo conhecimento dos direitos da mulher, por sua inclusão social, instrução, profissionalização, consciência de cidadania e, também, “por uma transformação no conceito que ela tem dela mesma, em sua autoestima” (FERRARI, 2013, p. 2). No entanto, a independência da mulher é um fator determinante para sua libertação, sendo a partir desse elemento, possível iniciar a promoção da conscientização, e maximizar a igualdade entre os gêneros. Esse processo de empoderamento das mulheres desafia as relações patriarcais, o que conduz, a uma mudança no controle tradicional dos homens sobre as mulheres, tornando-as agentes ativas da própria vida e das transformações culturais e sociais, principalmente a partir das situações de opressão vivida pelas mulheres, onde torna-se necessário tomar consciência do primeiro passo desse meio, no que se refere na execução de poder nos diversos níveis sejam eles, em nível pessoal e nas relações interpessoais ou no coletivo como em estratégias populares. Diante dessa complexidade indagou-se: De que forma a política de assistência social, através do equipamento social do CRAS, bem como por meio da atuação do serviço social trabalha o protagonismo feminino no município de Currais Novos/RN? Assim, o objetivo geral deste estudo foi analisar a atuação do serviço social no grupo de mulheres do CRAS Dra. Fátima Barbosa no município de Currais Novos/RN. E como específicos: Identificar as estratégias de intervenção do serviço 3 social nesse grupo de mulheres; compreender como ocorre as articulações com as demais políticas setoriais para o fortalecimento do empoderamento feminino; refletir acerca dos limites e possibilidades de atuação do profissional do serviço social no grupo de mulheres do CRAS. No tocante a metodologia, a pesquisa se configura como uma pesquisa descritiva, documental e de campo, com nuance qualitativa. Oportunamente foi aplicada uma entrevista estruturada com as profissionais do serviço social que compõem o equipamento social. A análise das entrevistas se deu por meio da análise do discurso dos sujeitos pesquisados. Destaca-se que quanto aos princípios éticos da pesquisa, foi solicitado aos profissionais que assinassem um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme preconiza a Resolução CNS 466/2012, para realização de pesquisas com seres humano, como forma de minimizar possíveis danos causados pelo estudo, bem como, garantir o sigilo dos respondentes da pesquisa, resguardando-os de quaisquer constrangimento e/ou exposição. Desta forma, o referido artigo está assim estruturado: 1 Introdução; 2 Protagonismo feminino e as políticas públicas ; 2.1 Contextualizando o protagonismo feminino na sociedade contemporânea; 2.2 As políticas públicas e sua intervenção para o empoderamento feminino; 3 A Atuação Da Política Da Assistência Social Frente Ao Empoderamento Feminino; 3.1 A atuação do profissional da assistência social no empoderamento feminino; 3.2 Relato das experiências vivida pelo serviço social; 4 Considerações finais, Referência e Apêndices. 2 PROTAGONISMO FEMININO E AS POLÍTICASPÚBLICAS O movimento feminino é de grande importância para o fortalecimento e ampliação dos direitos civis e políticos da mulher, efetuando grandes mudanças na sociedade, pois é por meio dessas articulações que se inicia as conquistas pelo sufrágio feminino, sendo eles: o direito e o acesso à educação, a busca pela igualdade salarial com a dos homens, a possibilidade do processo de divórcio, a liberdade das decisões individuais, dos métodos contraceptivos e também o direito à propriedade privada. Teoria, prática, ética e toma as mulheres como sujeitos históricos da transformação da sua própria condição social. Propõe que as mulheres partam para transformar a si mesmas e ao mundo. (TEIXEIRA, 2015, p.3). No Brasil, o ano de 1970 foi marcado pelo crescimento desse movimento, no qual se encontrava articulado intimamente com outros movimentos sociais da época (CORRÊA, 2001). No entanto, no mesmo ano obteve-se um avanço significativo no meio acadêmico e na legitimação do papel da mulher na sociedade, o que trouxe um reforço para emancipação feminina, que vinha sendo perseguida, como atualmente. Com o processo de democratização no país, os movimentos feministas e de mulheres conquistaram uma interlocução com o Governo dando início outra fase, a de reconhecimento do Estado de que as discriminações e desigualdades nas relações de gênero constituem umas questões para ser enfrentada por meio da legislação e de políticas públicas, em 1985. (RODRIGUES, 2005, p. 30). 4 Numa sociedade marcada por enraizadas desigualdades sociais, o direito das mulheres e da cidadania feminina decorrem pelo período em que o ser mulher era sinônimo de fragilidade e devoção ao homem, essa desigualdade que fora construída pela supremacia masculina desde muitos tempos atrás. Coulanges (2006) afirma que, nas sociedades antigas, apenas o pai possuía o princípio misterioso do ser a centelha da vida, que era transmitido, tão somente, de pai para filho. Depois da morte do marido, a mulher deixava de ter parte no culto e cerimônias, banquetes fúnebres, tendo menos ou nenhuma participação na sociedade. Além disso, o termo gênero vem do Latim genus, que significa “nascimento”, “família”, “tipo”. Tradicionalmente, o termo gênero é utilizado como um conceito gramatical de classificação de palavras, dividindo-se entre: masculino, feminino e neutro. Ao longo dos anos, o conceito vem transcendendo a determinação biológica do ser social e do sentido da palavra envolvendo uma ampla dimensão da ressignificação dentro da dinâmica das esferas da sociedade, o que transcorre a compreensão de cada indivíduo na identificação da sua própria identidade dentro da sociedade que está inserido. Como aponta Follador (2009, p.5) “O gênero pode ser compreendido como uma convenção social, histórica e cultural, baseada nas diferenças sexuais. Mas logo, está ligado às relações sociais criadas entre os sexos. Gênero é a construção sociológica, política e cultural do termo sexo”. Sendo assim Isso significa que “a identidade social da mulher, assim como a do homem, é construída através da atribuição de distintos papeis, que a sociedade espera ver cumpridos pelas diferentes categorias de sexo”. (SAFFIOTI, 1987, p. 10). Nesse sentido, a construção do que é homem e do que mulher se dá socialmente, pela máxima beauvoiriana de que não se nasce mulher, torna-se, através do aprendizado cultural (BEAUVOIR, 1991). Ao refletir sobre essa questão de gênero sabe-se que foi construído ao longo dos anos, estereótipos no espaço sociocultural e político que privilegia os homens, demonstrando a dominação masculina, enquanto as mulheres eram vistas em momentos como um ser frágil, vitimizado, santo, doméstico e maternal. Os homens, por sua vez, foram destinados à produção e à política, ou seja, à vida pública (BADINTER,1993; COSTA,1995). Portanto, observa-se que O empoderamento feminino passa por vários caminhos: na sociedade, pelo conhecimento dos direitos da mulher, por sua inclusão social, instrução, profissionalização, consciência de cidadania e, também, “por uma transformação no conceito que ela tem dela mesma, em sua autoestima” (FERRARI, 2013, p. 2). Mesmo nessa conjuntura de conquistas, é perceptível que as políticas públicas e os programas governamentais, estão destinados a atender as demandas específicas dos grupos que são marginalizados e vitimados, considerando que o grupo de mulheres existentes por meio de acesso a essas políticas, só conseguem está inserido quando são delineados a responder de forma reparatória as desigualdades sociais. Diante desse entendimento busca-se identificar essas medidas preventivas do estado sob a perspectiva de que atuam de modo positivo, sobre a independência feminina. Sabendo que Para Azevedo (2004, p. 05), a concepção de políticas públicas “[...] são definidas, implementadas, reformuladas ou desativadas com base na memória da sociedade ou do Estado”. 5 As políticas públicas são aqui compreendidas como as de responsabilidade do Estado quanto à implementação e manutenção a partir de um processo de tomada de decisões que envolve órgãos públicos e diferentes organismos e agentes da sociedade relacionados à política implementada (HÖFLING, 2001, p. 31). Portanto, o Estado na execução do seu papel, de modo de tentar efetivar as tais políticas deve promover a garantia dos meios necessários para a realização da inclusão e da conscientização na igualdade entre os gêneros, na mobilização da garantia dos meios necessários para a realização da mulher como cidadã e agente de desenvolvimento. Além disso, deve promover ações que sejam aptas a enaltecer a dignidade, para que possa oportunizar à mulher a participação ativamente nas suas escolhas e na condução dos caminhos da cidadania como inclusão na sociedade (LIMA, 2015). Como será discutido no item a seguir. 2.1 Contextualizando o protagonismo feminino na sociedade contemporânea Como aponta a literatura pesquisada, é possível perceber que as mulheres têm assumido o papel de protagonismo na sociedade, sendo doutrinadas de que seu papel era fazer um lar feliz e saudável para seus filhos e principalmente para seu marido. Estava fadada a condição de subordinação ao homem, e se deu principalmente pelo fato de ser considerada a reprodutora da espécie humana. “A mulher era considerada mais frágil e incapaz para assumir a direção e chefia do grupo familiar” (SILVA, 2016). Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2016), as mulheres que se dedicam aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos, gira em torno de 73% a mais de horas do que os homens (18,1 horas contra 10,5 horas). Hoje, a decisão de qual carreira seguir, de como e quando constituir uma família, de quais são as metas e objetivos de vida pertencem à própria mulher. Pois, com a revolução industrial, e em razão de diversos protestos, e lutas que já são históricas, as mulheres finalmente iniciaram uma jornada em busca dos seus direitos e por igualdade nos mais diversos campos (ANJOS, BARBOSA,2020). A luta das mulheres por mudanças e seus direitos se afirmam e se consolidam a cada dia mais, considerando que deram início a essas conquistas a muito tempo atrás com os importantes movimentos mundiais, naquele momento pela participação feminina na política, tendo assim uma de suas primeiras conquistas, que foi o direito do voto feminino, um marco de suma importância para a democracia, sendo consolidado no dia 24 de fevereiro de 1932 durante o governo de Getúlio Vargas. Importa ressaltar que na época, as mulheres eram consideradas “incapazes de atuar no meio político” e consequentemente, o sufrágio feminino era um direito a elas negado, o domínio político ficava exclusivamente nas mãos dos homens, nem todas as mulheres tinham a liberdade de votar, apenas as mulheres que recebiam a permissão de seus maridos, as viúvas e as solteiras poderiam votar e ser eleitas, desde que tivessem renda própria (SAMPAIO,2021). 6 A participação de mulheres, em diferentes espaços, com maior visibilidade e presença políticaestá sendo fundamental para questionar as práticas e manutenção da desigualdade de gênero, tanto nas esferas públicas quanto nas privadas, o que vem contribuindo para mudar as relações de poder, historicamente desiguais entre mulheres e homens. Nos dias de hoje, ainda é visível encontrar problemas estruturais enfrentados pelas mulheres, dificultando a busca por igualdade social em todos os aspectos. Apesar da popularização dos debates sobre a igualdade de gêneros, o feminismo e o combate ao machismo, ainda é comum ler e ouvir relatos sobre desigualdades salariais, violência sexual, feminicídio, baixa representatividade política, entre outros. No mercado de trabalho, as mulheres ainda enfrentam a desigualdade salarial, um problema que já existia no início do século 20. Segundo o Blog Legado, esse desafio, assim como tantos outros, tem se tornado combustível não só para a busca por direitos como para o empoderamento e a presença cada vez mais frequente de mulheres no mercado de trabalho. Com isso elas estão socialmente ocupando posições de destaque em cargos públicos, chefiando a família na maioria dos lares brasileiros e, se constituindo, também, como importante ator na luta pela garantia de seus direitos. A mulher saiu daquela posição de submissão, uma vez que ficava só voltada aos afazeres domésticos, e cuidados com os filhos, passando a ocupar o mercado de trabalho, garantindo cargos mais elevados e conquistando novos espaços, a transição da mulher de casa para a fábrica, favoreceu a ideologia preconceituosa, que infelizmente ainda as colocavam em níveis diferentes dos homens, em que várias restrições eram impostas as mesmas no local de trabalho, como direitos civis, políticos e educacionais, o que mudava a forma de empregabilidade a respeito dos homens (BARROS, 2008). Entretanto pode-se afirmar que gênero não define poder de relação, assim como o homem, a mulher também pode fazer o que quiser em qualquer área. O protagonismo feminino não é uma questão de quem pode mais, e sim algo que movimenta a economia e a sociedade brasileira. Segundo Carvalho (1998), o uso ainda hoje mais frequente do conceito de gênero é o proposto pelo Feminismo da diferença. Esse conceito ejetou pressupostos do Feminismo da igualdade, que afirma que as únicas diferenças efetivamente existentes entre homens e mulheres são biológico-sexuais e que as demais diferenças observáveis são culturais, derivadas de relações de opressão, portanto, devem ser eliminadas para dar lugar a relações entre seres “iguais”. Entretanto a luta das mulheres é uma luta que envolve toda a sociedade, e por meio delas, muitas podem ser outras conquistas, seja por direitos iguais, uma sociedade mais equânime, respeito a todos os sujeitos, independentes da sua orientação sexual, dentre outros. Elas são denominadas frequentemente como “sexo frágil”, proibidas de gerenciar suas vidas e seus corpos, as mulheres uniram-se por meio de movimentos sociais, a fim de fazer uma interlocução com o estado, buscando garantir os seus direitos, demonstrando que as discriminações e desigualdades nas relações de gênero constituem-se dentre várias nuances 7 (RODRIGUES, 2005). Hoje em dia a mulher é reconhecida como uma das principais transformadoras da sociedade, destacada pela emancipação da humanidade, e valorizada no protagonismo do desenvolvimento econômico, cultural, político e social, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados, mas aos poucos e com muita luta percebe-se conquistas cada vez mais significativas, seja nos diversos espaços da sociedade, bem como, por meio da contribuição dessa categoria para a sociedade na perspectiva de rupturas de paradigmas. 2.2 As políticas públicas e sua intervenção para o empoderamento feminino Para se compreender acerca das políticas públicas, necessário de faz que entendamos todas as articulações que envolvem um fazer, assim podem ser consideradas como um conjunto de ações tomadas pelo Estado que na maioria das vezes são realizadas, direcionadas e alteradas por eles, com base no judiciário. É dotada de decisões administrativas, e caracteriza-se pela forma de como o estado interfere no meio social, a favor do bem comum, essa política é composta por quatro formatos: distributiva, regulatória, redistributiva e políticas constitutivas. Theodor Lowi explica que: A política pública pode assumir quatro formatos. O primeiro é o das políticas distributivas, decisões tomadas pelo governo, que desconsideram a questão dos recursos limitados, gerando impactos mais individuais do que universais, ao privilegiar certos grupos sociais ou regiões, em detrimento do todo. O segundo é o das políticas regulatórias, que são mais visíveis ao público, envolvendo burocracia, políticos e grupos de interesse. O terceiro é o das políticas redistributivas, que atinge maior número de pessoas e impõe perdas concretas e no curto prazo para certos grupos sociais, e ganhos incertos e futuro para outros; são, em geral, as políticas sociais universais, o sistema tributário, o sistema previdenciário e são as de mais difícil encaminhamento. O quarto é o das políticas constitutivas, que lidam com procedimentos (LOWI, 1964, p. 677) Cada tipo de política se depara com críticas positivas e/ou negativas para sua efetivação, fazendo com que a sua concretização no sistema político seja única. A sociedade em geral pode requerer uma política pública de acordo com a demanda solicitada, contando com o/a assistente social como profissional crítico e conhecedor da realidade, podendo ir a frente solicitando novas políticas e promovendo projetos. No Brasil, temos como marco, junho de 2004 em Brasília, onde ocorreu a Primeira Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM), notado a necessidade que os mecanismos institucionais de defesa dos direitos da mulher sejam criados e fortalecidos em todo o país, este processo de construção da conferência envolveu cerca de 120 mil mulheres que participaram das plenárias, ressaltando que o maior acesso e a participação delas nos espaços de poder são instrumentos essenciais para democratizar o estado e sociedade, juntamente das propostas que foram debatidas na conferência e subsidiaram a elaboração do Plano Nacional de Políticas para Mulheres (PNPM). Sendo este plano orientado pelos seguintes pontos fundamentais: A igualdade e respeito, a diversidade, equidade, autonomia das mulheres, laicidade do Estado, universalidade das políticas, justiça social, transparência dos atos públicos, participação e controle social, e que todas estejam representadas e participem ativamente em suas localidades, afim de afirmar as diferenças promovendo o direito para combater todas as formas de discriminação, logo o assistente social deve divulgar os direitos para que as pessoas 8 possam e tenham força para lutar por elas mesmas e ainda sim auxiliar outros cidadãos (PNPM 2005). Contando nossas conquistas, como já evidenciado no item 2, tem-se, primeiramente o direito ao voto e a educação, em seguida o primeiro Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher que surgiu em 1983 com foco na maternidade, e em 1988 com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) um novo Plano de Atenção Integral à Saúde da Mulher em 2004, que ampliou o cuidado para além do atendimento materno, como, a prevenção ao câncer e infecções sexualmente transmissíveis. Já em 2011, houve importantes avanços na saúde pública, com a criação da Política Nacional de Atenção Básica que estabelece o programa Saúde da Família e o de agentes comunitários de saúde, lembrando que neste mesmo ano também iniciou um plano de qualificação obstétrica e pré-natal, chamado a Rede Cegonha, com o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil até os 2 anos. Por tanto, faz pouco mais de uma década que o SUS tem programas efetivos de amparo à saúde da mulher de forma integral, não apenas com foco na maternidade, mas ampliando a visibilidade, importância e cuidado com as mulheres (PNAB, 2011). Dessa forma, para entender o papel das mulheres na política de assistênciaé preciso abordar a naturalização da responsabilização numa sociedade capitalista, já que a mulher foi criada em uma educação sexista. A ideia proposta é levar um discurso de emancipação e empoderamento das mulheres nas políticas, seja uma discussão sobre os programas ofertados a elas, a importância da ocupação em trabalhos informais na proteção social básica, ou em qualquer outra esfera que a mulher esteja inserida. É a partir deste ponto que busca-se focar a identidade de provedora, e protagonista, banindo as classes e estrutura do patriarcado, possibilitando que as mulheres enxerguem a responsabilização, principalmente no que tange às condicionalidades do Programa Bolsa Família, outra lei importantíssima para o empoderamento feminino, no qual o auxílio permanente é destinado ao grupo familiar chefiado por uma mulher sem cônjuge/companheiro, com pelo menos uma pessoa menor de dezoito anos de idade, o que traz liderança e autonomia sobre o ser mulher e a sua independência, um assunto já abordado a muitos anos e muitas vezes de uma forma a tentar anular o poder e dignidade da mulher. A sobrevivência dos grupos domésticos das mulheres “chefes de família” é possibilitada pela mobilização cotidiana de uma rede familiar que ultrapassa os limites da casa. Tal como acontece o deslocamento dos papéis masculinos, os papéis femininos, na impossibilidade de serem exercidos pela mãe-esposa-dona de casa, são igualmente transferidos para outras mulheres, de fora ou de dentro da unidade doméstica (SARTI, 2015, p. 40) Desse modo, considera-se a mulher responsável não só pela organização familiar, mas também pela gestão do recurso do benefício, pois como afirma Carloto & Mariano (2008, p.158), a mulher é, por sua vez, considerada com base nas funções maternas, o que fixa e traz como essência o sujeito mulher, vinculando-o à maternidade. A mulher/mãe é vista como a grande multiplicadora dos conhecimentos, informações e orientações que receberá nas ações socioeducativas e que, a partir deste papel contribuirá para os objetivos voltados ao empoderamento, autoestima, dignidade e fortalecimento de vínculos. Uma das gestoras chama a atenção para o fato de que: “é a mãe que trabalha nesse processo 9 educativo, ela entende que a filha precisa ser incluída nesse trabalho, ela vai buscar uma unidade básica de saúde, ela vai expressar essa necessidade na Unidade Básica de Saúde e vai cobrar o serviço”. (CARLOTO & MARIANO, 2008, p. 158). Por fim, observa-se um olhar educativo e moral que está na família moderna, conduzindo a posição da mãe ao papel de educadora “autêntica e de natural vocação”. O empoderamento busca delegar poder às mulheres em quaisquer ambientes e situações, a luta por espaço e respeito por mais difícil que seja é preciso ser exposta, levando como estratégia principal a união com vínculos protetores e em seguida a expansão das orientações recebidas, pois a comunicação é de suma importância, sobretudo, com o peso do olhar e sentimento assistencialista para o bem e segurança de um ser, inclusive o feminino. 3 A ATUAÇÃO DA POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL FRENTE AO EMPODERAMENTO FEMININO Evidenciar a Constituição Federal de 1988, é afirmar que esse foi um marco regulatório para a efetivação do direito e traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em dezembro de 1993, “como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal” (PNAS, 2004 p.31). Desta forma, essa política constitui juntamente com a saúde e a previdência social, o tripé da seguridade social. Conforme o art. 1º da LOAS (1993), “a assistência social, é direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas”. Já a saúde, passou a ser um dever do Estado e um direito de todos, garantindo a universalidade independentemente da contribuição, do gênero, raça ou credo. Trata-se de um direito social que deve ser materializado por todos os entes da federação, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, conforme o art. 196 da CF de 1988. Logo na previdência social a única proteção social que requer contribuição do cidadão independente do gênero, assegura a todos os trabalhadores auxílios, pensões e salários, garantindo também segurança a mulher em situação de gravidez, sendo amparadas pela Lei 11.770 de 2008 por meio da licença maternidade. Art. 201. A previdência social será organizada sob forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá nos termos da lei, a (EC nº 20/98, EC nº 41/2003 e EC nº 47/2005). I- Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - Proteção à maternidade, especialmente à gestante; III- Proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - Salário- família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa-renda; V - Pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes (BRASIL; 1988, p. 129). 10 Assim, de acordo com a CF 88 art.194, a política da assistência social deve ser prestada para quem dela necessita. Para tanto, torna se responsabilidade do Estado, garantir às mulheres, aos indivíduos, às famílias e aos grupos sociais a sobrevivência, a acolhida e o convívio familiar e comunitário, por meio de programas, projetos, serviços e benefícios de proteção social, hierarquizados em proteção básica e proteção especial, deixando para trás o viés caritativo que caracterizou o contexto histórico do início da assistência, passando a constituir uma política que atua na proteção e na promoção do mínimo existencial. Conforme o Conselho Nacional de Assistência Social, Resolução nº 33, de 12 de dezembro de 2012, existem três categorias de serviços que se dividem em: proteção social, vigilância socioassistencial e defesa direitos. Na condição da primeira categoria os serviços de proteção social são destinados a mais três tipos de segurança. A segurança de sobrevivência que é dada através de benefícios continuados e eventuais assegurando a proteção social básica. A segurança de acolhida na qual são ações, que visam assegurar através dos cuidados, dos serviços e projetos proteger e recuperar aqueles que se encontram em situações de abandono e/ou isolamento; e na segurança de convívio familiar as ações são dadas através dos, cuidados e serviços que estabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social. Na segunda categoria, a vigilância social forma os indicadores dos índices da territorialidade que sistematizam as informações sobre as situações de riscos de vulnerabilidade da população. Já na terceira e última categoria a defesa social encontra-se os 4 tipos de proteção que busca garantir aos seus usuários o acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa. Contudo, como evidencia a Política Nacional de Assistência Social (2004), a Proteção Social Básica, possui como principal objetivo prevenir as situações de risco, apoiando as famílias e os indivíduos, na promoção do acesso a seus direitos e no fortalecimento de vínculos. Destinados às populações marginalizadas e em situação de vulnerabilidade social. Desenvolvendo programas e projetos locais de acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Neste mesmo conceito encontra-se o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS. O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS é umaunidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange um total de até 1.000 famílias/ano. Executa serviços de proteção social básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais locais da política de assistência social. (PNAS, 2004, p.35). Visando principalmente a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário, sendo responsável também pela oferta do serviço do Programa de Atenção Integral às Famílias (PAIF). Presta informação e orientação para população de sua área de abrangência, em articulação com a rede de proteção social, sistematizando e trabalhando na divulgação dos indicadores sociais. Além de realizar o mapeamento e a organização da rede socioassistencial inserindo as famílias acompanhadas nos serviços sociais. Encaminhar seus usuários para as demais políticas intersetoriais rompendo o ciclo de reprodução intergeracional do processo de exclusão social e evitando que essas famílias tenham seus direitos violados. 11 Na Proteção Social Especial, tem como prioridade a reestruturação dos abrigamentos para aqueles indivíduos que, por alguma causa, não se encontram na proteção e no cuidado das suas famílias, deixando de estar inseridos na proteção social básica. A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. (PNAS, 2004, p.37) Ainda de acordo com a PNAS, a Proteção Social Especial de Média Complexidade está destinada a viabilizar atendimentos para aquelas famílias e/ou indivíduos que tiveram seus direitos violados, mas ainda se encontram dentro de ambiente familiar. Os serviços ofertados são através do CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), que visa, a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Por fim Proteção Social Especial de Alta Complexidade, garante a proteção de forma integral, disponibilizando (PNAS) “moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário.” Entretanto, como foco desse estudo, será elencado no próximo subtópico, especificidades do trabalho desenvolvido pelo assistente social no âmbito da proteção básica, especificamente no CRAS. 3.1 A atuação do assistente social no empoderamento feminino Em relação a garantia dos direitos da mulher é relevante salientar que foi através da política citada no item 3.1, que despertou e efetivou as inúmeras ações voltadas para a igualdade de gêneros, contando com o apoio do Movimento Feminista. Por sua vez o assistente social através da ação técnico-política com o direito de atuação direta com o usuário deverá por meio dos seus equipamentos mobilizar ações que visem esse empoderamento. E ao falar sobre o empoderamento em questão, não se trata de uma perspectiva que busca a superioridade de mulheres sobre homens, e sim, consolidar seus direitos no que se refere a questões que requerem igualdade quando necessário, equidade de direitos humanos e participação ativa em meio à sociedade que vivemos. A partir disso, segue um objetivo sobre o empoderamento: O objetivo do empoderamento não é construir uma sociedade de mulheres poderosas, porém isoladas, mas de contribuir para a construção de uma nova ordem científica e cultural, socialmente justa e politicamente democrática, em sentido mais amplo ou abrangente. Ou seja, uma ordem sem hierarquias nem privilégios baseados em estereótipos e estigmas absolutamente injustificados e nada científicos, que permita então a homens e mulheres que, de maneira conjunta, desenvolvam uma cidadania plena e produtiva. (YANNOULAS, VALLEJOS, LENARDUZZI, 2000, p.442). Entretanto, na sociedade contemporânea, muitas mulheres não têm a oportunidade de adentrar na educação, seja para adquirir conhecimento propriamente dito, ou caminhar na perspectiva de qualificação para a inserção no mundo do trabalho, por vários fatores, a saber: família, meios sociais ou 12 econômicos, levando a dificuldade de serem absorvidas no mercado de trabalho, em virtude da falta de escolaridade e experiência profissional. Portanto, esse não ingresso no mercado de trabalho, pode configurar em aspectos negativos, como não ter acesso aos direitos básicos necessários à sobrevivência humana. Outra evidência ainda se configura no fato de que muitas mulheres quando conseguem se integrar ao mundo do trabalho, não dispõe de suporte para deixar seus filhos, em que muitas vezes precisam levar os seus filhos pequenos ao espaço de trabalho. Para tanto, o trabalho do Assistente Social nesse cenário busca atuar diretamente com grupos, através do Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), que foi reconhecido pelo governo federal como um serviço continuado de proteção básica (Decreto nº 5.085/2004), passando a integrar a rede de serviços socioassistenciais, portanto o CRAS é a estrutura física onde o serviço PAIF é exercido, sendo a unidade pública estatal de referência da rede de proteção social básica. O programa consiste em um trabalho de caráter continuado conforme o PNAS, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, promovendo a qualidade de vida a partir do reconhecimento de risco sociais, vulnerabilidades que atingem as famílias e extrapolam as dimensões econômicas, exigindo intervenções de aspectos objetivos ou subjetivos. Correspondendo ao previsto no art. 23° da lei orgânica de assistência social, o programa concretiza sua direção na presença de responsabilidades com poder público em que reafirma a perspectiva dos direitos sociais constituindo-se um dos principais serviços que compõem a rede de proteção da assistência social de modo centralizado e universalizado permitindo enfrentamento da pobreza, da fome e desigualdade social, assim como, a redução da incidência dos riscos e vulnerabilidades que afeta milhares de famílias, oferecendo atendimento, como visita domiciliares, orientações e encaminhamentos a outros serviços e políticas de governo federal. O serviço também apoia ações comunitárias por meio de palestras e campanhas, ajudando na construção de soluções para enfrentamento de problemas comuns no coletivo, como por exemplo falta de acessibilidade, violência no bairro e ausência de espaços para lazer. Desta forma, os profissionais contribuem para o empoderamento feminino através da elaboração de projetos e ações, com o intuito de promover a participação e o desenvolvimento de habilidades de mulheres usuárias do serviço, através de ações estratégicas, alternativas de geração de renda são desenvolvidas na perspectiva de despertar o empreendedorismo, seja por meio de palestras, oficinas e cursos profissionalizantes, realizados em articulação com outras políticas setoriais, para a entrada no mercado de trabalho, contribuindo assim para que saiam de suas zonas de vulnerabilidades buscando novas perspectivas de vida. Ressalta-se ainda que além de incentivar a emancipação política, social e pessoal da mulher, orientando sobre a importância do conhecimento acerca dos seus direitos, mediante a esse trabalho, o profissional conhecerá a realidade de cada família acompanhada, compreendendo cada demanda ofertada e onde deve intervir. O Código de Etica da profissão tem como princípios fundamentais o posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática e o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças (LEI 8662/93). 13 Conforme afirma Pinto (2011; p. 5), “as mulheres assumemuma sobrecarga de papéis frente às dificuldades sociais, econômicas e de violência”. Estas dificuldades fazem com que se sobressaia por um lado a baixa autoestima, as frustrações, os medos e anseios, e por outro, a coragem e a perseverança. Podem ainda diante de tantas complexidades apresentarem muita vulnerabilidade emocional, seja pela violência e exploração a que foram submetidas, seja pela fragilização e abandono a que estão expostas, na busca diária de estratégias para a sobrevivência de seu lar. Durante muito tempo, as mulheres estiveram expostas às mais diversas situações de desigualdade, pela sua condição de gênero, sendo excluídas e privadas de direitos que em sua maioria são concedidos aos homens. Pensando desta forma, compreende-se que com o empoderamento feminino, a sobrecarga assumida pelas mulheres, conforme as colocações do autor supracitado acabam sendo reduzidas, as mulheres passam a conduzir melhor sua vida, traçar e realizar metas, objetivos e sonhos e consequentemente enxergam-se mais úteis e importantes não somente para a sociedade, mas principalmente para sua família. Segundo Duarte (2006) As oportunidades ofertadas as mulheres fazem com que as mesmas possam avançar no contexto familiar, as mesmas conciliam a função e papéis essenciais no cotidiano, tanto como mães e também executoras da função de doméstica, tendo a capacidade de entrar no mercado de trabalho, sendo assim um ponto positivo para todos da família, entretanto sabendo das demandas que chegam às assistentes sociais buscam trabalhar o empoderamento direcionado a cada usuária e demanda que é apresentada. Desse modo, a política de assistência social permite desenvolver intervenções com foco na mulher, buscando a identificação e encaminhamento adequados em situação de violência e a integralidade e humanização da assistência, pois a rede de atendimento é composta por serviços especializados, para isto, utilizando o sigilo profissional, resguardado por lei, busca solucionar a demanda da população. Por muitas vezes, utiliza também da escuta qualificada para a evolução do caso, para esse acompanhamento acontecer de forma clara e resolutiva, inclusive, utiliza relatórios, questionários, pareceres como instrumentos técnicos operativos a fim de garantir êxito no fazer profissional. Como pressuposto nos Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social produzido pelo (Conselho Federal de Serviço Social (CFESS/2011), a definição de estratégias e procedimentos no exercício do trabalho deve ser prerrogativa dos/as assistentes sociais, de acordo com sua competência e autonomia profissional. Isso significa que não cabe ao órgão gestor estabelecer padronização de rotinas e procedimentos de intervenção, pois o trabalho profissional requer inventividade, inteligência e talento para criar, inventar, inovar, de modo a responder dinamicamente ao movimento da realidade. Ainda que a política de assistência social seja um campo de trabalho multiprofissional e interdisciplinar, ela se constitui historicamente como uma das principais mediações do exercício profissional dos assistentes sociais, sendo reconhecidos socialmente (e se auto reconhecendo) como profissionais de referência desta política. Se tratando de uma política pública, cujas intervenções se dão essencialmente nas capilaridades dos territórios. O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), como equipamento de amparo ao cidadão, tendo como foco as mulheres, oferece atendimento e acompanhamento psicológico e social, realizado por uma equipe multidisciplinar, auxilia na obtenção de apoio jurídico com 14 encaminhamento e na orientação de inclusão em cursos que capacitam e aborda assuntos do dia a dia, para um melhor bem estar individual e social. Todavia, a PNAS busca “incorporar as demandas presentes na sociedade brasileira no que tange à responsabilidade política, objetivando tornar claras suas diretrizes na efetivação da assistência social como direito de cidadania e responsabilidade do Estado.” (PNAS, 2004, p. 11). No CRAS o principal objetivo é prevenir situações de riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, portanto, buscam trabalhar com grupos específicos para cada demanda dos usuários, esses grupos estão divididos em três: Mãe e Bebê, que é formado por gestantes; Renascer que é composto por idosos e o grupo Conviver que é formado por mulheres, esse último grupo é voltado para o nosso objeto de estudo dessa pesquisa. Nesse mesmo local é também trabalhado o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) junto com AABB (Associação Atlética Banco do Brasil), que atua com crianças de 07 anos até 12 anos, trabalhando o desenvolvimento e a criatividade através de aulas de dança, teatro e artesanato, entre outros, além de acompanhar essas crianças em tempo semi-integral tirando elas das ruas e incluindo em um ambiente sócio educacional. Outro serviço que é referenciado pelo CRAS é o Centro de convivência do idoso - CCI, que oferece diversas atividades que contribuem no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e sociabilidade, e o Programa Criança Feliz, que surge como importante ferramenta para que famílias com crianças de 0 a 6 anos, tenham acesso ao desenvolvimento integral por meio de visitas domiciliar as famílias participantes do cadastro único, a equipe faz o acompanhamento e orientações importantes para fortalecer os vínculos familiares, comunitários e estimular o desenvolvimento infantil. Dessa maneira, o equipamento social em estudo, possui um amplo espaço para suas condições de funcionamento, sendo: 1 sala, 1 recepção, 3 banheiros, 1 sala de atendimento individualizado,1 sala de atendimento em Grupo onde são realizados os grupos do PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família) 1 sala para o trabalho do Criança Feliz, 1 copa, 1 almoxarifado, 1 sala da coordenadora e 1 sala de equipe técnica, que é formada por, 3 Tec. Assistentes Sociais e 1 Psicóloga. Apresentado os programas, projetos e serviços existentes, como também a estrutura física disponível do CRAS, no subtópico abaixo, será elencado acerca das vivências do profissional do serviço social, com o grupo de mulheres. 3.2 Relato das experiências vividas pelo profissional serviço social no grupo Conviver Para a construção desse subtópico, foi realizada uma entrevista estruturada com 3 (três) profissionais do Serviço Social que atuam no CRAS Dra. Fátima Barbosa, especificamente, com o grupo de mulheres Conviver. Este grupo é formado por mulheres que se enquadram em diversas situações de vulnerabilidade social, neste meio de convivência elas buscam conhecimentos pelos seus direitos sociais e o fortalecimento do protagonismo feminino. Registra-se que da implantação e implementação do grupo, a proposta é de que cada grupo tenha um tempo de 6 meses, sendo dois por ano. Assim, o grupo atual foi previsto para ser realizado quinzenalmente, mas diante da realidade do curto tempo para a conclusão do 15 mesmo, até o mês de julho, os encontros estão sendo semanalmente no período da tarde das 15h às 16h, sendo composto por cerca de 38 mulheres assíduas, entre a faixa etária de 21 a 65 anos de idade. Durante os encontros muitas delas relatam situações já vivenciadas, e se identificam com as atividades e temas propostos, assim deixam bem claro o quanto gostam do grupo para se distrair, socializar, mesmo que tenham conhecimentos acerca dos temas trabalhados. Portanto, como forma de alcançar os objetivos propostos pelo referido estudo, uma primeira indagação realizada as profissionais foi acerca de como elas analisam a atuação do serviço social nesse grupo de mulheres, e em suas falas foi possível perceber que O Serviço Social contribui de forma significativa na abordagem de temas prevalentes no cotidiano das mulheres que participam do Grupo do CRAS, no qual foi possível observar que trazem impactos positivos, levando-as à reflexão e mudançasna sua vivência social e familiar (ENTREVISTADA 1). Iamamoto (2009) lembra que o momento presente desafia os assistentes sociais a se qualificarem para acompanhar, atualizar e explicar as mudanças da realidade social. Entre as novas competências exigidas está, sobretudo, a produção de conhecimento sobre a realidade social em que cada profissional atua, para dar suporte ao processo de intervenção. É essencial o conhecimento da realidade em que atua, a fim de compreender como os sujeitos sociais experimentam e vivenciam as situações sociais. Nessa perspectiva, o grande desafio na atualidade é, pois, transitar da bagagem teórica acumulada ao enraizamento da profissão na realidade, atribuindo, ao mesmo tempo, uma maior atenção às estratégias e técnicas do trabalho profissional, em função das particularidades dos temas que são objetos de estudo e ação do assistente social (IAMAMOTO, 2009, p.52) Outra indagação foi acerca de como as profissionais identificam as estratégias para intervenção nesse grupo de mulheres, e ficou evidente em suas falas que os instrumentais utilizados desde o primeiro momento da chegada das mulheres ao grupo, servem de subsídios para uma triagem mais qualificada acerca das possíveis intervenções, uma vez que relata, como aponta a profissional O Cras “Dra. Fátima Barbosa” possui um instrumental, que é a ficha de inscrição para o Grupo de Mulheres, no qual é possível identificar algumas demandas iniciais, como também nos primeiros encontros são utilizadas algumas dinâmicas para conhecer a realidade do grupo e assim realizar as intervenções de acordo com as demandas (ENTREVISTADA 1). É de grande importância a aplicação das intervenções nos grupos de mulheres, sob orientação técnica, pois assim é possível contribuir ainda mais com estratégias didáticas, pedagógicas e proporcionando as usuárias acesso ao conhecimento sobre direitos sociais e até mesmo o potencial, autorreconhecimento e autonomia das integrantes (ENTREVISTADA 2). Conforme foi relatado pelas entrevistadas os instrumentais possibilita que os profissionais objetivem suas intencionalidades em resposta às demandas que são apresentadas, e é por meio desta que se é possível intervir, modificar e transformar no determinado espaço, ainda de acordo com Guerra (1995) na medida em que os profissionais utilizam, criam, adequam às condições existentes, transformando-as em meios/instrumentos para a objetivação das intencionalidades, suas ações 16 instrumentalidade. Deste modo, a instrumentalidade é tanto condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo trabalho. Ainda na busca para alcançar os objetivos da pesquisa foi abordado como as profissionais de Serviço social contribuem para o protagonismo feminino nesse grupo, e foi exposto em suas respostas que o profissional subsidia através das intervenções que são realizadas nos encontros, mas ressaltam a necessidade da elaboração de políticas públicas voltadas para as mulheres, como descreve a entrevistada A necessidade da criação de políticas públicas para as mulheres é de extrema relevância em todas as circunstâncias, por isso, no grupo de mulheres do PAIF sempre é proporcionado atividades que objetivem desenvolver a dimensão de autonomia das mulheres, descartando todos os estereótipos postos as mulheres e orientando sobre a importância dos seus direitos. (ENTREVISTADA 2). Ao referenciamos as políticas públicas da assistência como política de proteção social não contributiva é necessário ter em vista o enfrentamento da questão social em que essas mulheres estão inseridas, isto requer do profissional implementar e executar essas políticas, Yazbek (2009) afirmar, o assistente social é o profissional habilitado para propor, elaborar e executar políticas, programas e serviços. Por isso, ele é o profissional que tanto está “na ponta”, executando políticas sociais, quanto está no planejamento e gestão destas. Mediante o que foi questionado, em relação às articulações com as demais políticas setoriais ficaram evidente de acordo como que foi relatado que existe uma troca de serviços entre as redes através de encaminhamentos, segundo a fala da entrevistada A articulação da rede das demais políticas setoriais para o fortalecimento do empoderamento feminino ocorre por meio de encaminhamentos, discussão de casos e intervenções da rede (ENTREVISTADA 1). Para ocorrer essa articulação às políticas setoriais são acionadas com o intuito de intervir nos diversos setores possibilitando a construção do replanejamento para o alcance das finalidades assim como Monnerat e Souza (2011, p. 42) define a intersetorialidade “como uma construção de interfaces entre setores e instituições governamentais (e não governamentais), visando o enfrentamento de problemas sociais complexos que ultrapassem a alçada de um só setor de governo ou área de política pública.” Para concluir, foi solicitado que as profissionais fizessem uma reflexão, acerca da sua atuação profissional, considerando os limites e possibilidades, no trabalho realizado no grupo de mulheres do CRAS, logo a falta de políticas públicas e desemprego é citado como limites da atuação na cidade, e o gerar conhecimento, garantir e orientar seus direitos como possibilidades, como foi descrito pela entrevistada Limites: No grupo de mulheres, uma das principais temáticas trabalhadas é sobre o empoderamento e o protagonismo feminino, no entanto, não há políticas públicas que oportunizem essa demanda, como também não há geração de emprego na cidade, o que acaba não mudando a realidade na sua totalidade. Possibilidades: Desenvolvimento da autonomia por meio de oportunidades de conhecimento técnico, orientação, encaminhamentos, atendimentos, entre outras. Sendo as ações realizadas de acordo com a necessidade da usuária (ENTREVISTADA 3) 17 Segundo Iamamoto, um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar, efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. (IAMAMOTO, 2009,). Diante disto, o trabalho do assistente social, necessita ir além das rotinas institucionais tendo que negociar com as demais redes, para realização de projetos e intervenções, como consta na Resolução CFESS (2009) Art. 3º. O assistente social deve, sempre que possível, integrar equipe multiprofissional, bem como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. Parágrafo único – Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá respeitar as normas e limites legais, técnicos e normativos das outras profissões, em conformidade com o que estabelece o Código de Ética do Assistente Social, regulamentado pela Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993 (CFESS Nº 557/2009). Assim, viabilizar direitos, orientar, fazer encaminhamentos, realizar atendimentos, defender o seu campo profissional e suas atribuições, além de contribuir de forma significativa no cotidiano dos usuários, torna-se dever do exercício profissional do assistente social. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após os diversos fatos e situações levantadas neste trabalho, entende-se que o empoderamento feminino ainda é um tema que pouco faz parte da vida das mulheres em situação de vulnerabilidade, mas, que se faz presente nos serviços do CRAS Dra. Fátima Barbosa a fim de disseminar, estimular e trazer uma forma de poder as mulheres atendidas, enquanto perspectiva de consolidação de seu real significado. Pois de acordo com as observações feitas no processo de avaliação, as mulheres inseridas nesse grupo se reconhecem dentro do fenômeno do empoderamento feminino como um processo de construção, ressaltando, que as próprias profissionais de assistência social em seus discursos apontam características próprias de um empoderamento que vem se expandindo gradativamente, sendo majoritariamente essa profissão exercida por mulheres. A capacidade de transformação citada pelas entrevistadas consolida a importância deseu diferencial como mulher inclusa na sociedade moderna, fruto da atuação multiprofissional que buscam analisar e intervir mediante as demandas apresentadas pelas usuárias, buscando viabilizar e apresentar seus direitos de forma positiva, principalmente quando se trata da execução de políticas públicas que mesmo com algumas falhas, tem por consequência a ressignificação do papel social da mulher, atuando em sua defesa. Desse modo, destacasse que a temática escolhida é de extrema importância, não somente voltada para um cenário feminista, mas para toda a sociedade, visto que a mulher é responsável por grande parte de tudo o que temos hoje, seja por gerar, construir, manter, a mulher tem sido base, tem sido força e luta a muito tempo e pouco vê-se falar sobre isto, por esta razão despertou nas autoras o interesse de perceber na prática enquanto mulheres, como a assistência desenvolve esse trabalho que contribui no dia a dia e continuamente na luta das mulheres pelo empoderamento. 18 Ressalta-se ainda que este possui relevância referente ao contexto pessoal, acadêmico e profissional de cada uma das futuras profissionais, considerando as divergências no processo de pesquisa que abordam o tema, este passa a ser um documento autorizado para ser utilizado como incentivo de outros estudos. REFERÊNCIAS ANJOS, A. L. Oliveira. BARBOSA, Bruno Torquete. 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Fátima Barbosa no município de Currais Novos/RN ALTERNATIVA PARA PARTICIPAÇÃO NO ESTUDO: Você tem o direito de não participar deste estudo. Estamos coletando informações para: Identificar as estratégias de intervenção do serviço social nesse grupo de mulheres; Compreender como ocorre as articulações com as demais políticas setoriais para o fortalecimento do empoderamento feminino; Refletir acerca dos limites e possibilidades de atuação do profissional do serviço social no grupo de mulheres do CRAS. Se você não quiser participar do estudo, isto não irá interferir na sua vida profissional/estudantil. PROCEDIMENTO DO ESTUDO: Se você decidir integrar este estudo, você participará de uma entrevista semiestruturada com questões dissertativas sobre o objeto da pesquisa, realizada pelas graduandas de Serviço Social, responsáveis pela pesquisa. Os resultados apresentados será publicizado e colocado à disposição dos sujeitos da pesquisa. RISCOS: Os riscos dessa pesquisa é o vazamento da identidade dos entrevistados e das informações coletadas. BENEFÍCIOS: Buscamos compreender a atuação do assistente social na importância do protagonismo feminino como um fator determinante no processo do empoderamento, contribuirá para acrescentar à literatura dados ao referente tema, além dos fins acadêmicos que propõem contribuir aos estudantes de serviço social, no desenvolvimento da formação acadêmica. CONFIDENCIALIDADE: Como foi dito acima, seu nome não será divulgado bem como em nenhum formulário a ser preenchido por nós. Nenhuma publicação partindo destas entrevistas revelará os nomes de quaisquer participantes da pesquisa. Sem seu consentimento escrito, os pesquisadores não divulgarão nenhum dado de pesquisa no qual você seja identificado. DÚVIDAS E RECLAMAÇÕES: Este estudo está sendo realizado por estudantes do curso 6 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Potiguar, como parte dos requisitos para a obtenção do Título de Bacharel em Serviço Social, em 2022. 24 de Serviço Social da Universidade Potiguar (UNP) em Currais Novos-RN. Possui vínculo com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) sendo as alunas: Jéssika Brunna Rodrigues da Silva, Joyce Mariana Silva dos Santos e Lívia Laís Silva Lopes sob a orientação da Profª Fernanda Kallyne Rêgo de Oliveira e supervisão de campo da assistente social Anny Beatriz Ferreira de Araújo. As investigadoras estão disponíveis para responder a qualquer dúvida que você tenha. Caso seja necessário, contacte Profª Fernanda Kallyne Rêgo de Oliveira Lopes no e-mail fernandakallyne@unp.br ou no telefone (84) 2140-9129. Você terá uma via deste consentimento para guardar com você. Você fornecerá nome e telefone de contato apenas para que a equipe do estudo possa lhe contactar em caso de necessidade. Assinatura: Telefone de contato Assinatura da equipe do estudo: Currais Novos-RN, ____, ______________, 2022. mailto:fernandakallyne@unp.br 25 Apêndice 2 – Roteiro de entrevista estruturada aplicada com as profissionais do Serviço Social do CRAS. Roteiro para entrevista estruturada para pesquisa de campo DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome: QUESTÕES DA ENTREVISTA 1. Como vocês analisam a atuação do serviço social no grupo de mulheres do CRAS Dra. Fátima Barbosa no município de Currais Novos/RN? 2. Como identificam as estratégias de intervenção do serviço social nesse grupo de mulheres? 3. De que modo o profissional de Serviço social contribui para protagonismo feminino nesse grupo de mulheres? 4. Como compreendem como ocorre as articulações com as demais políticas setoriais para o fortalecimento do empoderamento feminino? 26 5. Como Refletem acerca dos limites e possibilidades de atuação do profissional do serviço social no grupo de mulheres do CRAS?
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