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TRAUMATISMO DENTO

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TRAUMATISMO DENTARIO 
· ETIOLOGIA
Múltipla etiologia, desde acidentes recreativos a trauma automobilístico. Seu grau de severidade vai desde simples concussão até a perda do elemento dentário.
- Todos os grupos etários estão sujeitos ao traumatismo dento alveolar, variando principalmente o fator etiológico. Crianças correspondem a 5% dos traumatismos, em geral por queda. A média etária é entre 8-12 anos, sendo 80% dos casos relacionados aos incisivos superiores.
OBS. associação com classe 2, divisão 1
· FATORES DE RISCO
- Respiradores bucais
- Overjet maior que 4mm
- Lábios vestibularizados
· ELEMENTOS MAIS AFETADOS:
1. Incisivo central superior
2. Incisivo lateral superior
3. Incisivo central inferior
4. Incisivo lateral inferior
- Deve-se fazer uma anamnese, para saber onde o trauma ocorreu, se houve coleta do fragmento dentário, além da rápida análise do nível de consciência do paciente e de fatores como dificuldade para respirar ou na mordida pelo trauma.
· EXAME MAXILOFACIAL
Deve ser vistoriada:
· Tecidos moles extraorais 
· Tecidos moles intraorais
· Maxila, mandíbula e osso alveolar
· Dentes (deslocamento e mobilidade)
· Testes de percussão e vitalidade.
- Limpar o paciente extra oralmente com cuidado para não inocular dendritos ou corpos estranhos no local da ferida 
- Considerar profilaxia antitetânica, a depender do trauma e da ausência de imunização prévia.
OBS. para qualquer manipulação intraoral precisa-se de exame radiográfico, se for paciente pediátrico, devemos observar a posição da raiz dos dentes decíduos em relação ao germe do permanente. As chances de danos futuros tbm.
Importante para visualizar estruturas adjacente: 
Periapicais: visualização de fraturas radiculares e deslocamento de dentes. Podemos visualizar o dente luxado ou avulsionado dentro do alvéolo. + acessível 
Oclusal: oferece um campo de visão maior
panorâmica: aqui podemos ver fraturas mandibulares e maxilares, bem como crista alveolar e dentes. 
- A nível hospitalar as radiografias dentais podem não estar disponíveis. 
OBS. o padrão ouro é a tomografia cone Beam 
· DANOS AOS TECIDOS MOLES
Os danos traumáticos em tecidos moles consistem principalmente em:
I. Abrasões: lesão superficial, na qual o tecido gengival ou epitelial é rasgado ou arranhado. 
- O trat. Consiste em limpeza e desinfecção. Antibiótico raramente é necessário.
II. Contusões: é uma hemorragia no tecido subcutâneo, sem laceração ou rompimento do tecido mole.
- O trat. Consiste em limpeza e observação. Pode esta assoc. a um hematoma ou formação equimótica. Antibiótico não é necessário.
III. Lacerações: forma mais comum dos traumatismos dentários, pode envolver um defeito ósseo
- o trat. Consiste em limpeza e aprox.. das bordas. Terapia antitetânica e/ou antibiótica podem ser necessárias. 
- Caso não sejam tratados, podem expor o osso adjacentes e correr o risco de desvitalização.
- Sempre fazer a limpeza, desbridamento, hemostasia e fechamento quando necessário. 
· FRATURA CORONÁRIA NÃO COMPLICADA
Perda de esmalte, pode haver algum risco se expor dentina e causar invasão bacteriana.
- Trat. Regularização das bordas, Restauração com resina composta
OBS. rachaduras ou fraturas podem ser vistas por iluminação indireta ou transluminação. 
· FRATURA CORONÁRIA COMPLICADA
Além da perda de esmalte e dentina, aqui pode haver envolvimento pulpar e até invasão bacteriana.
· FRATURA CORONORADICULAR Ñ COMPLICADA
Aqui já temos um elemento a mais envolvido que é o cemento, porém não tem exposição da polpa.
É bem comum trauma deste tipo em quem abre cerveja no dente.
- A partir do momento que há envolvimento pulpar passar a ser uma fratura complicada
- Em fraturas coronorradiculares pode haver a necessidade de extração dentaria a depender da extensão.
- Se for mais a nível coronal, Gengivectomia é necessária para exposição da fratura, e reposicionamento da distância biológica.
>> se houver exposição pulpar, devem ser tratadas o quanto antes, para preservar a polpar. 
- Se a exposição for pequena em ta dentro de 24 horas e ápice aberto > capeamento pulpar direto com hidróxido de cálcio. Se tiver com mais de 24 horas e com ápice aberto > pulpotomia e HC (apicigenese) com objetivo de que o dente com o ápice aberto possa se desenvolver radicularmente por completo
Classificação de Ellis: 
I = Fratura de esmalte
II = Fratura que envolva esmalte e dentina
III = Fratura que envolve a polpa
IV = Fratura que envolve a raiz.
OBS. O prognóstico depende do tempo decorrido do momento do trauma, do tamanho da exposição pulpar, da condição que esta se encontra: vital ou não vital. Do estágio de desenv. Radicular. Até 2 horas é favorável.
· Classificação dos danos periodontais 
Os danos periodontais são classificados em 
· Concussões
· Deslocamentos
1. Subluxações
2. Luxações
- Podem ser do tipo intrusiva, extrusiva e laterais
· CONCUSSÃO: não apresenta sinais clínicos agudos ou radiográficos ao trauma do trauma 
- Não tem mobilidade anormal, deslocamento, sangramentos. Só danos mínimos. Um indicativo pode ser a reação acentuada à percussão na direção horizontal ou vertical. Sensação de dente quente. 
 - tt. AINE + alivio na dieta
· DESLOCAMENTOS: movimentação dentaria por trauma.
 - Mais frequente em maxila e nos incisivos, na mandíbula é mais frequente quando assoc. a classe III
- São comum na dentição decídua, por questão de maior resiliência das estrutura óssea de suporte, na permanente já corre mais o risco de fratura dental.
· SUBLUXAÇÃO: um dano as estruturas de suporte causam um afrouxamento anormal, mas sem deslocamento dentário ou radiográfico do dente.
- Dente mais sensível a percussão, cargas oclusais
- A ruptura de tecidos periodontais pode evidenciar sangramento no sulco gengival.
Trat. AINE + alívio de dieta + alívio oclusal.
OBS. o acompanhamento endodôntico com testes de vitalidade pode pendurar por meses. Tem uma tendencia de 26% dos casos evolua para necrose e precise de trat de canal. E 4% de chance de ter reabsorção externa, oq é baixo.
· Reabsorções internas e externas
- Externa: pode iniciar em qq ponto da superfície radicular nos dentes permanentes.
>> no rx é possível observar que o contorno pulpar é mantido, ocorrendo sobreposição do canal radicular sobre a área da reabsorção.
Interna: pode surgir em qq ponto da cavidade pulpar que apresente vitalidade, na câmara ou no conduto ou na coroa tbm, nesse ultimo caso o esmalte fica com uma mancha mais rosada. 
- Ela ainda pode ser perfurante ou não.
· LUXACÕES: 
- INTRUSIVA: pode causar deslocamento acentuado do dente dentro do osso alveolar, podendo até causar sua fratura.
- exceto a avulsão é o trauma que causa maior dando periodontal e pulpar. 
- pode haver necessidade de pulpectomia 
- Tratamento: Erupção espontânea se ápice aberto (leva 2- 4 meses), se poupa formada, extrusão ortodontica por 2-semanas + pulpectomia.
- EXTRUSÃO DENTÁRIA: deslocamento parcial de dentes pra fora do alvéolo em direção coronária ou incisal. Com desvio da coroa para lingual.
- Temos rompimento do tecido neuro vascular e do ligamento periodontal. 64% de frequência.
- 7% causa versão externa.
- Tratamento: Anestesia + reposicionamento + contenção semirrígida por 2-3 semanas
- LUXAÇÃO LATERAL: Luxação vestibular ou palatina do elemento dentário associado a fratura da tábua óssea.
- Provável necessidade de pulpectomia 
- Tratamento: Anestesia + reposicionamento de toda a tábua óssea + contenção semirrígida por 2-3 semanas+ avaliar necessidade de endodontia.
- AVULSÃO DENTÁRIA: é o pior tipo de trauma dentário, no qual envolver um ou mais dentes que foram desalojados do alvéolo por um período. 
- Geralmente envolve um dente da máxima, incisivos por ex. crianças de 7 a 9 anos os mais acometidos.
- Em caso de avulsão deve-se providenciar um meio de conservação do elemento dentário até a reinserção
>> a ordem de preferência decrescente: leite, saliva, soro fisiológico e agua.
- o tempo ideal de reinserção é de 15-20 minutos, a partir dai começa a decrescer as chances de sucesso. A partir de 1h as cel. Do lig. Periodontalcomeçam a necrosar
- o tratamento é determinado pelo grau de maturação radicular, de exposição extraoral e saúde pré-traumática do dente:
***dentes em mal condições de higiene não são reimplantados, bem como em estágios moderados a graves de doença periodontal, caries extensas, que envolvam polpa ou abcessos periapical. Casos de defeitos ósseos, danos alveolares ou perda de suporte ósseo 
· Ápice aberto X ápice fechado
Dentes com ápice aberto (>1mm) apresentam melhor prognóstico dos que os com ápice maduro e fechado. Em até 2 h, imerso em solução de hank por 30 min, reimplantado e com contensão.
- Se tiver patologia >> endodontia de apicificação com preenchimento de CAOH. Reposto até o ápice fechar, e trat. De canal.
OBS. para diminuir a recolocação do caoh sempre, podemos usar o MTA, porque ele fornece uma superfície dura e não reabsorvível adaptada a cavidade. Além de boa biocompatibilidade.
>>> como confeccionar a contenção???
Imobiliza o dente ou segmento em alinhamento apropriado pré-traumático possibilitando a revascularização pulpar inicial e a reparação do lig. Periodontal. contenção com condicionamento ácido e resina é o tt de escolha. 
Letra E – apicigenese 
Apicigênese é a denominação dada à terapia de complementação radicular em dentes jovens imaturos que apresentam a polpa com vitalidade e que sofreram exposição pulpar devidos traumas ou fraturas coronárias, assim como a cáries dentárias e restaurações inadequadas. O tratamento de escolha é a pulpotomia que consiste na remoção da polpa coronal infectada, mantendo a polpa radicular vital e protegida por material biocompatível e a restauração do dente. O hidróxido de cálcio tem sido o material mais utilizado; contudo, mais recentemente, o MTA, surgiu como um material alternativo, muito promissor. Além formação de estimular a neoformação dentinária, o MTA é biocompatível, apresenta atividade antibacteriana satisfatória, promove um selamento adequado e mais estável. A apicificação consiste na terapia de indução do fechamento do forame apical, por meio da deposição de uma barreira de tecido duro, em nível apical, indicado para dentes jovens imaturos que estão com o tecido pulpar necrosado. O tratamento que prevaleceu por décadas, foi a limpeza e descontaminação do canal, com periódicas trocas de uma pasta de hidróxido de cálcio, durante um período médio de nove meses, até a uma barreira calcificada apical, para posterior obturação. Com o MTA, também se pode induzir a apicificação, em tempo não tão demorado, introduzindo-o na porção apical do canal, formando ali uma barreira indutora da apicificação. 
- a revascularização é o tratamentos de dentes humanos imaturos com ápice incompleto que tenham sofrido necrose pulpar devido ao trauma ou cárie dental.
LETRA B
Acho que letra B

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