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UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 1 REVISÃO-MECÃNICA DOS FLUIDOS I-CAP.2: HIDROSTÁTICA: Pressão, Unidades SI; Stevin-Pascal ENG. CIVIL;ENG. MINAS UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 2 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 3 OUTRAS UNIDADES DE PRESSÃO • Atm (atmosfera); • mmHg (milímetros de mercúrio); • Kgf/cm2 ; • bar (pressão barométrica) • psi (libra por polegada quadrada); • mca (metro de coluna d’agua). UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 4 PRESSÃO ATMOSFÉRICA E BARÔMETRO DE TORRICELLI • O ar atmosférico exerce uma pressão sobre tudo na superfície da terra; Em 1643 um discípulo de Galileu chamado “Evangelista Torricelli” realizou um experimento para a medida dessa pressão; • Torricelli utilizou um longo tubo de vidro, fechado em uma das pontas enchendo-o até a borda com mercúrio. Depois tampou a ponta aberta e, invertendo o tubo, mergulhou essa ponta em uma bacia com mercúrio. Soltando a ponta aberta notou que a coluna de mercúrio descia até um determinado nível e estacionava quando alcançava uma altura de cerca de 760 mm; • Acima do mercúrio, Torricelli logo percebeu que havia vácuo e que o peso do mercúrio dentro do tubo estava em equilíbrio estático com a força que a pressão do ar exercia sobre a superfície livre de mercúrio na bacia, assim definiu que a pressão atmosférica local era capaz de elevar uma coluna de mercúrio em 760 mm, definindo assim a pressão atmosférica padrão; • O mercúrio foi utilizado na experiência devido a sua elevada densidade, se o líquido fosse água sua densidade é cerca de 14 vezes mais leve que o mercúrio. Nesse caso o tubo deveria ter mais de 10 metros de altura para haver equilíbrio. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 5 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 6 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 7 ESCALAS DE PRESSÃO • Se a pressão for medida em relação ao vácuo ou zero absoluto, é chamada ‘pressão absoluta’; • Quando for medida adotando-se a pressão atmosférica como referência, é chamada ‘pressão efetiva’; • A escala de pressões efetivas é importante, pois praticamente todos os aparelhos de medida de pressão (manômetros) registram zero quando abertos à atmosfera, medindo, portanto, a diferença entre a pressão do fluido e a do meio em que se encontram; • Se a pressão for menor que a atmosfera, costuma ser chamada impropriamente de vácuo e mais propriamente de depressão; é claro que uma depressão na escala efetiva terá um valor negativo.; • Todos os valores da pressão na escala absoluta são positivos. • 𝒑𝒂𝒃𝒔 = 𝒑𝒂𝒕𝒎 + 𝒑𝒆𝒇; Figura abaixo- mostra, esquematicamente, a medida da pressão nas duas escalas, a efetiva e a absoluta. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 8 EXERCÍCIO Determinar o valor da pressão de 340 mmHg em psi e kgf/cm2 na escala efetiva e em Pa(Pascal) e atm na escala absoluta. Resp.: 0,461 kgf/cm2 e 6,6 psi; pef =45,3 kPa e pabs 146,5 kPa; pef=0,447 atm e pabs =1,147atm (abs) UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 9 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 10 LEI DE PASCAL “Em qualquer ponto no interior de um líquido em repouso, a pressão é a mesma em todas as direções”. Na fog. 2.2 tem-se as pressões nas faces perpendiculares ao plano do papel (tela). O prisma estando em equilíbrio, o somatório das forças na direção X deve ser nulo. Como o prisma tem dimensões elementares, o último termo (peso), sendo diferencial de segunda ordem, pode ser desprezado, assim: A prensa hidráulica, tão conhecida, é uma importante aplicação: 𝐹1 𝐴1 = 𝐹2 𝐴2 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 11 O princípio de Pascal é uma lei da mecânica dos fluidos que afirma que a pressão aplicada sobre um fluido em equilíbrio estático é distribuída igualmente e sem perdas para todas as suas partes, inclusive para as paredes do recipiente em que está contido. Do acima exposto podemos escrever: P1 =P2 : A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido em equilíbrio estático deve ser igual. Exemplo: No esquema ao lado, a área do pistão 1 é 10 cm2 , e a do pistão 2 é 25 cm2.. Se uma força de 45N for aplicada no pistão 1, espera-se que sobre o pistão 2 atuará uma força de qual intensidade? 𝐹1 𝐴1 = 𝐹2 𝐴2 = 45 10 = 𝐹2 25 ; 𝐹2 = 25 45 10 = 112,5𝑁 A fig. 2.2 mostra as pressões nas faces perpendiculares ao plano da figura. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 12 A alteração de pressão produzida em um fluido em equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido e as paredes do seu recipiente. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 13 (𝑭𝟏) UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 14 EXEMPLO: Na figura abaixo, os êmbolos A e B possuem áreas de 80 e 20 cm2 respectivamente. Desprezar os pesos dos êmbolos e considerar o sistema em equilíbrio. Dado massa de A =100 kg, g=10 m/s2 , determinar a massa do corpo B. Resp.: A força aplicada em B é quatro vezes menor do que A. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 15 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 16 PRINCÍPIO DOS VASOS COMUNICANTES Por definição, quando dois ou mais recipientes que contém o mesmo líquido são conectados por um tubo, as colunas de líquido de todo o sistema terão a mesma altura se submetidas a mesma pressão, qualquer que seja o tamanho ou formato desse sistema. [enunciado por Blaise Pascal- Século XVII]. TEOREMA DE STEVIN É a Lei Fundamental da Hidrostática; O que é importante notar ainda neste teorema é que: Obs.: fig. 1 1- na diferença de pressão entre dois pontos não interessa a distância entre eles, mas a diferença de cotas; 2-a pressão dos pontos num mesmo plano ou nível horizontal é a mesma; 3- o formato do recipiente não é importante para o cálculo da pressão em algum ponto; na fig. 1, em qualquer ponto do nível A , tem-se a mesma pressão pA , em qualquer ponto do nível B, tem-se a pressão pB , desde que o fluido seja o mesmo em todos os ramos; 4- se a pressão na superfície livre de um líquido contido num recipiente for nula, a pressão num ponto à profundidade h dentro do líquido será dada por: 𝒑 = 𝜸𝒉; fig.2 Fig. 1 Fig.2 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 17 LEI DE STEVIN UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 18 𝑷𝟐 − 𝑷𝟏 = 𝜸𝒉 LEI DE STEVIN: PRESÃO DEVIDA A UMA COLUNA LÍQUIDA Seja, no interior de um líquido em repouso, um prisma, segundo a vertical deve-se ter: e, portanto, ( é o peso específico do líquido), obtendo-se a lei que se enuncia:” A diferença de pressões entre dois pontos da massa líquida em equilíbrio é igual à diferença de profundidade multiplicada pelo peso específico do líquido.” Para a água, -1 kg/m3. Portanto o número de decímetros de profundidade equivale ao número de quilogramas por decímetro cúbico de diferença de pressões. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 19 INFLUÊNCIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA A pressão na superfície de um líquido é exercida pelos gases que se encontram acima, geralmente a pressão atmosférica. Levando-se em conta a pressão atmosférica tem-se na fig. 1.Ao lado: 𝑃1 = 𝑝𝑎 + 𝛾ℎ; 𝑒 𝑃2 = 𝑝1 + 𝛾ℎ ′ = 𝑝𝑎 + 𝛾 ℎ + ℎ ′ , [fig. 1] A pressão atmosférica varia com a altitude, correspondendo ao nível do mar, a uma coluna de água de 10,33 m. A coluna de mercúrio seria 13,6 vezes menor, ou seja 0,760 m (Experimento de Torricelli), figura 2. Fig.1 Fig.2 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 20 MEDIDA DE PRESSÕES • O dispositivo mais simples para medir pressões é tubo piezométrico (piezômetro). Consiste na inserção de um tubo transparente na canalização ou recipiente; • O líquido subirá no tubo piezométrico a uma altura h, correspondenteà pressão interna- fig.1; • Um outro dispositivo é o tubo em “U”, fig.2; • Para medir pequenas pressões utilizam-se: água, tetracloreto de carbono, tetrabrometo de acetileno e benzina. Para pressões elevadas o mercúrio. • No exemplo da figura 2; • em A-pA ; em B-pA +’h; em C-pA +’h; em D- pA +’h-z; onde: = peso específico do líquido em D; ’= peso específico do mercúrio ou líquido indicador. h Fig. 1 Fig. 2 OBS.: 1-Problemas relativos à pressões nos líquidos, o que geralmente interessa é conhecer é a diferença de pressões.; 2- Sendo assim, aplica-se a Lei de Stevin : p2 –p1 =h UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 21 EXEMPLO: OBS.: Lembrar! 1-Massa esp. =m/V; 2-Peso esp.: =W/V=mg/V=g. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 22 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 1 EXPERIMENTO DE REYNOLDS ESCOAMENTOS: –LAMINAR E TURBULENTO -NÚMERO DE REYNOLDS UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 2 • ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO • CÁLCULO DO NÚMERO DE REYNOLDS Osborne Reynolds (1883) procurou observar o comportamento dos líquidos em escoamento. Para isso, Reynolds empregou um dispositivo semelhante ao esquema acima e (ao lado), que consiste em um tubo transparente inserido em um recipiente de vidro. A entrada do tubo, alargada em forma de sino, facilita a entrada do corante. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 3 Cont. 1-A vazão pode ser regulada pela torneira na sua extremidade. Abrindo-se a torneira, pode- se observar a formação de um filamento colorido retilíneo. Este tipo de movimento as partículas fluidas apresentam trajetórias bem definidas, que não se cruzam (é o regime definido como lamelar. 2- Abrindo-se mais o obturador, elevam-se a descarga e a velocidade do líquido. O filamento colorido pode difundir-se na massa líquida, em consequência do movimento desordenado das partículas. A velocidade apresenta em qualquer instante uma componente transversal. Tal regime é denominado turbulento. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 4 ESCOAMENTO LAMINAR UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 5 ESCOAMENTO TURBULENTO UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 6 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 7 NÚMEROS DE REYNOLDS= Re [Azevedo Neto pg 108 vol.I] Reynolds, após investigações teóricas e experimentais, concluiu que o melhor critério para se determinar o tipo de movimento em uma canalização não se prende exclusivamente ao valor da velocidade, mas ao valor de uma expressão sem dimensões na qual considera, também a viscosidade do líquido. Sendo escrita por: 𝑅𝑒 = ρvD 𝜇 = 𝑣𝐷 ; =massa específica; v=velocidade do fluido em (m/s); D= Diâmetro da canalização (m); =viscosidade cinemática [ 𝜐 = 𝜇 𝜌 ], = viscosidade dinâmica); (m2/s). Independente do sistema de unidades empregado o Re será adimensional. OBS.: viscosidades dinâmica no SI [𝑁𝑠/𝑚2]. CONCEITO GENERALIZADO 𝑅𝑒 = 𝑉𝐿 𝜈 ; 𝑅 = 4𝑅𝐻 𝜈 ; 𝑅𝑒 = 𝑉𝐻 𝜈 ; Nestas expressões: L=dimensão linear; RH =raio hidráulico (seções não circulares); Na última expressão H=trata-se de canais. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 8 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 9 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 10 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 11 EXERCÍCIOS Na prática, o escoamento da água, do ar e de outros fluidos pouco viscosos se verifica um regime turbulento. Exemplos 1- Dados vmH20=0,90 m/s; mH20 =20 0C; =0,000001 m2/s (viscosidade cinemática); 50 mm (diâmetro da canalização). Justificar a resposta?; 2-Uma tubulação nova com 10 cm de diâmetro, conduz 757 m3/dia de óleo combustível pesado a temperatura de 330 C. Determinar o regime de escoamento? 3- Calcular o número de Reynolds e identificar se o escoamento é Laminar ou turbulento. Dados: diâmetro da tubulação 4 cm; a água escoa a 0,06 cm/s; viscosidade dinâmica =1,0030 x 10-3 Ns/m2 ; UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 12 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 13 CALIGRAFIA TÉCNICA-ABNT 8602 É recomendado para a solução de exercícios. Trabalhos em TDE. Etc. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 14 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 15 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 1 AS CAMADAS DA TERRA Envolturas fluidas da Terra • A parte sólida da Terra está rodeada por duas envolturas fluidas, uma contínua, a atmosfera, constituída por gases, e a outra descontínua, a hidrosfera, formada pela água; • A atmosfera evitou, por sua função de filtro das radiações solares, que a superfície do nosso planeta apresente condições extremadas. • A hidrosfera, por seu lado, é um grande termostato que regula a temperatura a superfície terrestre. • A existência dessas duas envoltura fluidas da Terra tem sido um dos fatores essenciais para o surgimento e o desenvolvimento da vida no nosso planeta; • Entre os componentes principais da atmosfera encontram-se substâncias básicas para o desenvolvimento dos organismos, tais como o anidrido carbônico, o oxigênio e o hidrogênio. GEOLOGIA NA ENG. CIVIL-MINAS,... MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 2 AS CAMADAS DA TERRA Envolturas fluidas da Terra • A parte sólida da Terra está rodeada por duas envolturas fluidas, uma contínua, a atmosfera, constituída por gases, e a outra descontínua, a hidrosfera, formada pela água; • A atmosfera evitou, por sua função de filtro das radiações solares, que a superfície do nosso planeta apresente condições extremadas. • A hidrosfera, por seu lado, é um grande termostato que regula a temperatura a superfície terrestre. • A existência dessas duas envoltura fluidas da Terra tem sido um dos fatores essenciais para o surgimento e o desenvolvimento da vida no nosso planeta; • Entre os componentes principais da atmosfera encontram-se substâncias básicas para o desenvolvimento dos organismos, tais como o anidrido carbônico, o oxigênio e o hidrogênio. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 3 ATMOSFERA • A atmosfera é a envoltura gasosa que roteia a Terra, tem uma espessura aproximada de 1000 Km, uma massa de 5,6 x 1015 toneladas (quadrilionésima) e exerce sobre a superfície da terra uma pressão uniforme de 1 033 gr/cm3 . • A atmosfera é formada por uma mistura de gases, o ar, dos quais o mais abundante é o nitrogênio, que constitui por si só 78% do volume total da atmosfera, seguido pelo oxigênio com um volume de 21% do total e em quantidade muito menores o argônio (0,93%) e o anidrido carbônico (0,001%). • Além desses quatro componentes (99,9%) do volume da atmosfera, é necessário acrescentar o vapor de água, cuja quantidade é variável conforme a latitude geográfica e com o tempo, e nos primeiros 10- 15 Km da atmosfera. • O vapor de água atmosférico é simplesmente água extraída da hidrosfera por evaporação e que voltará a ela através de precipitações. Troposfera; estratosfera; mesosfera; ionosfera. Anidrido carbônico ou gás carbônico é o gás exalado pelos seres humanos e animais (CO2) MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 4 Camadas constituintes da atmosfera: 1. Troposfera 2. Estratosfera 3. Mesosfera 4. Ionosfera e 5. Exosfera MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 5 Troposfera, que se extende a partir da superfície terrestre até a altura de 14-16 Km nas zonas equatoriais e até uns 8-10 Km nas zonas polares, pois nestas últimas as baixas temperaturas provocam a contração dos componentes atmosféricos. O limite superior da troposfera, denominado tropopausa, corresponde às zonas onde sãoalcançadas temperaturas mais baixas (9/10 da massa da atmosfera) e contém quase que a totalidade do vapor de água desta, a partir do qual são formadas as nuvens, nela são produzidos a maioria dos fenômenos meteorológicos. Temperaturas: -630 a -330. Independentemente da umidade a composição permanece a mesma: 78%Ni;21% O, 0,9% Ar e 0,001% a 0,03% CO2 . Estratosfera, • Se estende sobre a tropopausa até uns 50 Km de altura da superfície terrestre. É quase totalmente desprovida de nuvens, seu ar é menos denso que o da troposfera. • Possui função absorvente das radiações solares, a temperatura aumenta com a altura, chegando a 170 C na estratopausa. • Na estratosfera predomina a camada de ozônio,. originado pela dissociação do oxigênio pela ação dos raios ultravioleta, letal para os seres vivos Mesosfera, • Se estende a partir da estratopausa, aproximadamente de 5- Km da superfície terrestre; • Na mesosfera a temperatura volta a diminuir até mínimos de -70 a -800 C. Sua composição contém uma pequena parte do ozônio e vapores de sódio. Ionosfera ou termosfera: que se estende desde a parte superior da mesosfera até uma altura de uns 500 Km da superfície terrestre. Nesta camada não se formam moléculas eletricamente neutras, mas sim íons na forma de átomos e de moléculas carregados de eletricidade. Sobre a ionosfera se produz um contínuo bombardeio de radiações solares cujo efeito principal é a ionização dos componentes gasosos. As camadas inferiores desempenham papel muito importante nas transmissões de radio e televisão. O limite superior da ionosfera denomina-se termo pausa. Exosfera, capa que se estende sobre a termopausa até alturas em que a densidade atmosférica é igual a do gás interespacial que a circunda. Uma das primeiras e essenciais atribuições da atmosfera é a de impedir não só um excessivo aquecimento da superfície terrestre durante o dia , isto é, durante as horas de insolação, como também um excessivo resfriamento durante a noite. Por fim, certos componentes da atmosfera são essenciais para o desenvolvimento dos organismos. O anidrido carbônico atmosférico é a base à partir do qual os vegetais sintetizam (fotossíntese) os compostos orgânicos que serão o fundamento da cadeia alimentar da maioria dos organismos. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 6 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 7 HIDROSFERA Pode ser definida como o conjunto das águas superficiais da crosta terrestre. A Terra é o único planeta do sistema solar que possui grande quantidade de água: mais de 70% de sua superfície está coberta por água, quer em estado líquido que forma os oceanos, mares, lagos e rios, quer sólida nas geleiras e quer gasosa sob a forma de vapor de água nas camadas inferiores da atmosfera. As quantidades aproximadas dos diversos tipos de água que constituem a hidrosfera são os seguintes: Águas oceânicas 1,4 x 109 Km3 Geleiras continentais 2,3 x 107 Km3 Lagos 2,5 x 105 Km3 Rios e águas subterrâneas 2,4 x 105 Km3 Vapor de água atmosférico 1,3 x 103 Km3 A fração mais importante da hidrosfera e constituída, por larga margem, pelas águas oceânicas que cobrem aproximadamente 65% da superfície terrestre, com espessura média de 4.000 metros. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 8 • A segunda fração em quantidade é constituída pelas geleiras glaciares continentais que, na atualidade ocupam uma superfície de uns 15.000.000 Km3. • Por exemplo se a água imobilizada nas geleiras se fundisse rapidamente e retornasse aos oceanos provocaria um aumento de 60 m no nível dos mesmos. • A água da hidrosfera está submetida a uma série de movimentos e de mudanças de estado, conhecidas sob o nome de ciclo hidrológico . Os oceanos constituem os grandes depósitos dos quais provém toda a água do ciclo e aos quais retornará ao encerrar o ciclo. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 9 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 10 Na figura acima, verifica-se diversas manifestações do ciclo da água na natureza: nos cumes de altas montanhas sob a forma de neve, num glaciar em forma de gelo e nas nuvens sob a aparência de vapor d’agua. • Na superfície dos oceanos produz-se uma contínua evaporação, de intensidade diferente conforme a latitude, mediante a qual tem origem grandes massas de vapor de água que formam as nuvens nas camadas inferiores da atmosfera. • A partir destas nuvens, e por condensação do seu vapor de água originar-se-ão as precipitações em forma de chuva, neve e granizo, parte das quais se precipita diretamente sobre o mar, outra parte sobre os continentes alimentando rios e lagos, embora volte afinal aos oceanos, e outra ainda que se infiltrará pelo subsolo onde irá gerar as águas subterrâneas. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 11 • A evaporação da água na hidrosfera é máxima na zona intertropical, onde absorve grande parte da quantidade de calor e influi para moderar a temperatura. • Quando a umidade originada na zona intertropical é levada pelas camadas interiores da atmosfera até as zonas de latitudes mais elevadas, precipita-se em forma de chuva e libera grande parte do calor absorvido durante a evaporação; possibilita, assim, a elevação das temperaturas nas zonas mais frias. • Como dado importante para compreender a importância da hidrosfera como regulador térmico, deve-se destacar que a maior parte das regiões desérticas da superfície terrestre encontram-se afastadas das influências oceânicas. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 12 O INTERIOR DA TERRA MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 13 O conhecimento do interior da Terra pode ser feito mediante dois tipos de estudos geológicos e os geofísicos. I- As observações geológicas diretas alcançam apenas uns poucos milhares de metros de profundidades nas minas e em sondagens mais profundas. Esses tipos de observação mostraram que as rochas , naquelas profundidades, são essencialmente do mesmo tipo daquelas existentes na superfície terrestre; II- Um segundo tipo de dados geológicos, ou indiretos, são obtidos pelos estudos dos materiais mais profundos que chegam à superfície terrestre através das erupções vulcânicas. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 14 Os principais dados subsidiados pela geofísica para o conhecimento do interior da terra baseiam-se em diversos tipos de estudos, a saber: • Estudos sismológicos: mais concretamente o estudo das trajetórias seguidas pelas ondas sísmicas no interior do planeta; • Estudos gravimétricos: que permitiram, mediante o conhecimento das anomalias da gravidade, conhecer o equilíbrio dos diversos blocos da crosta terrestre, bem como seus movimentos em sentido vertical; • Estudos geomagnéticos: que ao verificarem a variabilidade do campo magnético terrestre evidenciaram a mobilidade horizontal dos blocos da crosta terrestre, o que permitiu uma reelaboração da teoria do deslocamento continental. • Define-se a forma da terra como geoide, cuja superfície é irregular e, portanto não é uma esfera, em função do achatamento nos polos e em função do movimento de rotação. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 15 Um terceiro grupo de dados, também, indiretos, sobre o interior da terra são obtidos pelo estudo da composição e da origem dos meteoritos, fragmentos de corpos celestes do nosso sistema solar, os quais tem estrutura e composição semelhantes aos da Terra. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 16 Dados sismológicos A cada ano tem origem nacamadas mais superficiais da crosta terrestre um grande número de movimentos sísmicos ou terremotos, a maioria despercebidos pelo homem, e detectados por aparelhos especiais de registro (sismógrafos). A maioria a menos de 100 Km de profundidade. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 17 Propagação das ondas transversais e longitudinais. Recentemente descobriu-se que os tremores de terra são produzidos a considerável profundidade: entre 80 a 300 Km e alguns a mais de 700 Km de profundidade; geralmente produzem-se a poucos Km da crosta terrestre. O ponto ou foco onde se origina um terremoto denomina-se hipocentro, e a partir dele geram-se as ondas sísmicas que se propagam em todas as direções. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 18 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi6tKu4h_3fAhXkKLkGHfrNCZ0QjRx6BAgBEAU&url=http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/08/10/abrindo-a-terra/&psig=AOvVaw1Us1RZwAai93BXQD1TTDJX&ust=1548096879217864 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 19 Propagação das ondas sísmicas através da Terra. As superfícies no interior da Terra onde ocorrem mudanças bruscas na velocidade na velocidade de propagação das ondas sísmicas recebem o nome de descontinuidades sísmicas. Na atualidade detectaram-se três descontinuidades principais ou de primeira ordem, uma situada a uma profundidade de 35-40 Km sob os continentes e a uns 10 KM sob os oceanos, denominada descontinuidade de Mohorovicic; outra situada a uns 2.900 Km de profundidade, chamada descontinuidade de Gutenberg, e outra a uns 5.100 Km, denominada descontinuidade de Wiechert. Estas três descontinuidades indicam modificações importantes na composição dos materiais do interior da Terra e são a base a partir da qual se estabeleceu a estrutura do globo terrestre em camadas concêntricas. MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 20 Esquema que mostra hipóteses diversas sobre a estrutura interna da Terra. Tendo-se em conta os dados obtidos da sismologia, a Terra sendo formada por camadas concêntricas de composição diferente, separadas por superfícies de descontinuidades também concêntricas. A camada mais superficial, limitada na parte inferior pela descontinuidade de Mohorovicic, denomina-se crosta terrestre. Entre esta descontinuidade e a de Gutenberg, a 2900 Km de profundidade. Estende-se o manto e sob esta descontinuidade até o centro da Terra, estende-se o núcleo terrestre (o estudo sismológico do núcleo, permite supor que ao menos em sua parte mais externa até uns 5.100 Km, comporta-se como um líquido, pois não transmite ondas transversais). MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 21 ESTRUTURA INTERNA MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 22 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 23 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 24 MECÂNICA DOS SOLOS-GEOLOGIA PARA ENGENHARIA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 25 Nosso planeta pesa 5,9 sextilhões de toneladas (ou 5.972.000.000.000.000.0 00.000). Na verdade, o certo é “massa”, já que “peso” é o resultado da atração gravitacional de um objeto maior (geralmente a própria Terra) QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 1Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS ESTRUTURA ATÔMICA; TABELA PERIÓDICA; LIGAÇÕES QUÍMICAS QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 2Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1- CALLISTER, W.D.JR.; RETHWISCH, D. G.- Ciência e Engenharia de Materiais uma Introdução. 8a Ed. São Paulo. LTC 2012. 817 2- ASKELAND, R. D; PHULÉ, P.P.-. Ciência e Engenharia de Materiais–São Paulo: Cengage Learning, 2011.594p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1- VAN VLACK, L.H.- Princípios de Ciência dos Materiais. São Paulo. Ed. Edgard Blücher, 1970. 427p. 2- PADILHA, A.F.-. Materiais de Engenharia, Microestrutura e Propriedades. Hemus Livraria, Distribuidora e Editora. São Paulo. 2007. 349 p. 3- SMITH, W.F.- Principles Of Science and Engineering. 1986. McGraw-Hill, Inc. New York. 892p. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 3 Conceituação de ciência e engenharia de materiais Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 4 Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic As primeiras atividades “químicas ”-”O átomo”. Os filósofos gregos levantaram outra importante questão: era a matéria contínua ou descontínua? Se a matéria fosse de natureza contínua, ou de natureza gelatinosa, então qualquer pedaço dela podia ser fragmentada, em pedaços cada vez menores, a esta divisão e subdivisão poderia ocorrer ilimitadamente. Se, por outro lado, fosse descontínua, ou granular, então a divisão sucessiva de qualquer substância poderia ocorrer somente até que os menores grânulos indivisíveis fossem obtidos. Dois filósofos gregos, Leucipo e Demócrito, que viveram por volta do ano 400 a.C., foram os primeiros partidários da descontinuidade. Demócrito denominou os últimos grânulos indivisíveis, menores, de átomos (“indivisíveis”) e é de onde diretamente deriva a palavra átomo. Assim, o conceito de que a matéria não é indefinidamente subdivisível é conhecida como atomismo. O Átomo QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 5Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 6Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic OS CIENTISTAS E A EVOLUÇÃO DO MODELO ATÔMICO John Dalton (1766-1844), que imaginou o átomo como uma pequena esfera variando de elemento para elemento. Bem mais tarde, J.J. Thomson (1856-1940), descobridor do elétron, propôs o modelo em que o átomo seria uma esfera de eletricidade positiva, com elétrons incrustados. Esse modelo foi modificado por Ernest Rutherford (1871- 1937), que através de sua famosa experiência, onde bombardeou uma lâmina de ouro com partículas alfa, criou o modelo planetário. Niels Bohr (1885-1962), aperfeiçou modelo planetário, admitindo que os elétrons giravam em torno do núcleo em órbitas específicas, sem perder energia. Werner Heisenberg (1901-1977),estabeleceu o princípio da incerteza, que contribuiu para que Erwin Schroedinger (1987-1961), fixasse o que se aceita atualmente: o átomo onde os elétrons são descritos por equações de onda e a órbita é substituída pelo orbital (região do espaço em torno do núcleo, onde há maior propabilidade de se encontrar o elétron). QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 7Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic ESTRUTURA ATÔMICA BIBLIOGAFIA: COMPLEMENTAR ESTE ÍTEM COM: CALLISTER-CAP 2.; PG 32 e ss. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 8 CAP. 2-ESTRUTURA ATÔMICA Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic Por terem cargas elétricas opostas, os elétrons e os prótons se atraem mutuamente. E, quanto menor a distância que os separa, maior é a força de atração entre eles. Se existisse apenas essa força de atração, seria de se esperar que os elétrons se chocassem com o núcleo (contradição de Rutherford). Isso não ocorre porque os elétrons estão em movimento ao redor do núcleo, sem perder energia. Inúmeros estudos comprovaram que os elétrons se dispõe em camadas ao redor do núcleo. • Um grupo de elétrons situados a uma mesma distância do núcleo pertence a uma mesma camada eletrônica (ou nível eletrônico). QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 9 DISTRIBUIÇÃO DOS ELÉTRONS NAS CAMADAS Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic Consideremos um átomo de um elemento- por exemplo, o sódio, que tem número atômico 11. Sabemos que esse átomo possui 11 elétrons em sua eletrosfera. Para descobrir como esses elementos se distribuem, seguimos a seguinte regra: e preenchemos a tabela- 11 Na 9 F K K L M 2 8 1 K L M 2 7 56 Ba K L M N O P 2 8 18 28 2 8 18 20 8 2 8 18 18 102 8 18 18 8 2 OBS.: Existem alguns elementos, entretanto, cuja distribuição eletrônica não pode ser determinada a partir de regras acima descritas. A distribuição eletrônica desses elementos – chamados elementos de transição- pode, no entanto, ser encontrada nas tabelas periódicas. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 10Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic RESUMO 1-Partículas Fundamentais (PF)- Núcleo (prótons-partículas positivas; nêutrons sem carga); elétrons (carga elétrica negativa); 2-Massa das PF: Massa do próton e a nêutron são aproximadamente iguais. A massa do próton é cerca de 1840 vezes maior do que a massa do elétron; usa-se a palavra nùcleon para designar indiferentemente o próton ou o nêutron. Conclusão: Em termos de massa, o que importa, no átomo, é realmente o núcleo, porque contém os núcleons, que são os mais pesados. A massa do elétron é praticamente desprezível, comparada à dos núcleons (aproximadamente 1840 vezes menor). 3- Dimensões do átomo e das partículas fundamentais: ∅𝒎(𝒂) = 𝟏𝟎 −𝟖 𝒄𝒎 = 𝟏 ሶ𝑨 𝑨𝒏𝒈𝒔𝒕𝒓𝒐𝒏 ; ∅𝒎(𝒏) = 𝟏𝟎 −𝟏𝟐 𝒄𝒎; onde ∅𝒎(𝒂)𝒆 ∅𝒎(𝒏) 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑐𝑎𝑚: Respectivamente os diâmetros médios do átomo e do núcleo. Portanto, o diâmetro do átomo é da ordem de 10.000 vezes maior que o do núcleo. Como comparação, se o diâmetro do núcleo tivesse 1cm, o diâmetro da eletrosfera seria de 100 m. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 11Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 4- RELAÇÃO ENTRE NÚMEROS DE PRÓTONS E ELÉTRONS Quando o átomo está no seu estado fundamental (livre da influência de fatores externos), o número de prótons (np ) é sempre igual ao número de elétrons ne ): 𝑛𝑝 = 𝑛𝑒 5-CARGA DAS PF Como as cargas das partículas fundamentais, expressas em Coulomb ou em stat- Coulomb, são muito pequenos. Criou-se uma escala relativa, tomando a carga do próton como unitária e atribuindo-se o valor +1 u.e.c., isto é, 1 unidade elementar de carga. OBS a) Por serem numericamente iguais, as cargas do elétron e do próton serão representadas por, isto é, para o próton e –e para o elétron. b) No estado fundamental, o átomo é um sistema eletricamente neutro, porque o núcleo atômico (próton) tem carga numericamente igual à da eletrosfera (elétrons), mas de sinal oposto, e estas cargas se neutralizam. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 12Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 6- ÁTOMO NEUTRO E ÁTOMO ELETRIZADO.ÍONS i) Em um átomo eletricamente neutro, o número de elétrons na eletrosfera é igual ao número de prótons no núcleo. Ex. átomo de sódio:11p e 11e; átomo de cloro: 17p e 17e; ii) Em um átomo eletricamente carregado, o número de elétrons na eletrosfera é maior, ou menor, que o número de prótons no núcleo. Tais átomos são chamados íons e sua existência se deve exclusivamente à variação do número de elétrons e nunca a uma variação do número de prótons. Ex. íon sódio:11p e 10e; íon cloreto:17p e 18e; iii) Quando o número de elétrons diminui, isto é, o átomo cede elétrons, o íon que resulta tem carga elétrica positiva (prevalece o número de prótons do núcleo). Neste caso, o íon recebe o nome particular de cátion (+); portanto, o cátion é um íon positivamente carregado. iv) Quando o número de elétrons aumenta, isto é, o átomo ganha elétrons, sucede o contrário e o íon negativamente carregado é chamado ânion (-). Sempre que se forma um íon, diz-se que o átomo está ionizado. Átomo (perde elétrons): íon positivo-cátion; Átomo (ganha elétrons): íon negativo-ânion. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 13Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 7-NÚMERO ATÔMICO O número atômico (Z) de um átomo, por definição, é o número de prótons existentes em seu núcleo; Z representa, portanto, a carga nuclear relativa e caracteriza perfeitamente cada tipo de átomo. Daí, conclui-se que o número atômico de um elemento independe do estado elétrico (neutro ou ionizado) do mesmo; Ex. átomo de sódio Z=11; átomo de cloro e íon cloreto Z=17. Atualmente a representação do número atômico com a letra Z, colocada à esquerda como subíndice da letra que designa o átomo (convenção internacional). Ex. 11 Na; 17 Cl. NÚMERO DE MASSA – (A) de um átomo é a soma do número de prótons e de nêutrons do núcleo desse átomo. Sendo N, o número de nêutrons temos: 𝑨 = 𝑵 + 𝒁; Ex. O átomo de sódio apresenta 11 prótons e 12 nêutrons no núcleo, logo: Z=11; A=12+12=23; REPRESENTAÇÃO 11 Na 23 . 11=Z; 23=número de massa. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 14Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic ELEMENTO QUÍMICO -é um conjunto de átomos de mesmo número atômico (Z). Assim, o conjunto de todos os átomos de número atômico 11 (11 prótons) é o elemento químico sódio. Os químicos descobriram, até o momento são 118 elementos químicos classificados e 90 deles são os elementos naturais, ou seja elementos encontrados na natureza (16/12/1919). Os restante são artificiais. Portanto, elemento químico é um conjunto de átomos de mesmo número atômico. CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA-Distribuição dos elétrons ao redor do núcleo) Consideremos primeiramente, o modelo atômico de Dalton, no qual julga, como a menor porção da matéria, uma partícula indivisível, impenetrável, esférica, o átomo. Sucessivas investigações experimentais, aliadas a novas concepções teóricas, levaram aos modelos de Thomsom, Rutherford, Bohr, o modelo orbital. Nesses, o átomo não é mais a menor porção da matéria, mas já se admitem partículas subatômicas: elétrons, prótons, nêutrons, etc. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 15Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic NÍVEIS ENERGÉTICOS OU CAMADAS ELETRÔNICAS O volume do átomo é determinado pelos elétrons. Como alguns desses elétrons são mais facilmente removíveis que os outros, isto nos leva a concluir que alguns elétrons estão mais próximos do núcleo do que outros. A medida que se aproxima do núcleo, a energia potencial do elétron, devido à atração pelo núcleo, diminui, enquanto sua velocidade e, consequentemente sua energia cinética aumentam (tal como a velocidade de um satélite aumenta, ao se aproximar da Terra). De um modo geral, a energia total do elétron aumenta, à medida que o elétron se afasta do seu núcleo. Portanto, dependendo da distância do elétron ao núcleo, conclui-se que os elétrons se encontram em níveis energéticos diferentes. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 16Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic NÍVEIS ENERGÉTICOS OU CAMADAS ELETRÔNICAS, cont. Mediante estudos de espectroscopia, o pesquisador-cientista pode determinar quantos níveis de energia existem nos átomos. De fato, quando um elétron adquiri energia, ele se move de um nível de energia para outro nível de energia, mais afastado do núcleo (nível de maior conteúdo de energia). Perdendo essa energia adquirida, o elétron a devolve em forma de radiação luminosa, cuja frequência pode ser perfeitamente determinada, pois a cor da radiação depende da frequência. Nos átomos, dos 118 elementos químicos da tabela periódica atual, podem ocorrer 7 níveis de energia (contendo elétrons) representados à partir do núcleo pelas letras :k, L, M,N,O,P,Q ou pelos números 1,2,3,4,5,6,7. Estes números são chamados números quânticos principais, representando aproximadamente a distância do elétron ao núcleo, assim como a energia do elétron. Se um elétron tem número quântico igual a 3, ele pertence à camada M e tem energia desse nível. Eqação de Rydberg: 𝑿 = 𝟐 ∙ 𝒏𝟐; onde X=número de elétron numa determinada camada; n=número quântico principal correspondente a essa camada. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 17Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic Aplicando a equação de Rydberg, para cada camada obtemos: Essa fórmula aplica-se até a camada N, inclusive. Para os átomos dos 118 elementos conhecidos, vigoram até agora, os seguintes números máximos de elétrons em cada camada. K L M N O P Q 2 8 18 32 50 72 98 K L M N O P Q 2 8 18 32 32 13 2 QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 18Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic CAMADA DE VALÊNCIA O nível de energia mais externo do átomo é denominado camada de valência. A camada de valênciapode conter no máximo 8 elétrons. REGRA PRÁTICA É aplicável a todos os átomos que não sejam elementos de transição: a) Distribuir, segundo K,L,M.... Até completar Z (número atômico); b) Se, na última camada, houver mais que 8 elétrons, risca-se e coloca-se o número imediatamente inferior, que esteja entre (2,8,18,32)e, a diferença, passa-se para o nível seguinte. Na penúltima camada, não pode haver mais do que 18 elétrons; c) Se recair no item b, repete-se tudo. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 19Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic CLORO: Cl: Z=17; Massa Atômica= 35,5 (TP) MASSA ATÔMICA: A=Z+N QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 20Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic Subníveis de energia: Verificou-se que a relação correspondente à energia liberada, quando um elétron passa de um nível de energia mais afastado para um nível de energia mais próximo do núcleo, é na realidade, a composição de várias ondas luminosas mais simples. Conclui-se, então, que o elétron percorre o caminho “aos pulinhos”, isto é, os níveis de energia subdividem-se em subníveis de energia. Nos átomos dos (118) elementos, podem ocorrer 4 subníveis, designados sucessivamente pelas letras: s (sharp), p (“principal’), d (“difuse”) e f (fundamental). A cada subnível, corresponde um número (𝑙) s p d f 𝑙 0 1 2 3 QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 21Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 22Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic EXEMPLO QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 23 Conceituação de ciência e engenharia de materiais Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1- Faça a distribuição eletrônica dos seguintes átomos: 16 S; 34 Se; 86 Rn; 2-Um átomo X possui 7 elétrons na camada N, que é a sua última camada. Qual o número total de elétrons que este átomo possui? 3-Indique o número de elétrons na última camada dos seguintes átomos: 10Ne; 38Se; 35 Br; 32 Ge? 4) i) Para o 24 Cr, elabore a constituição dos subníveis usando D. Pauling; ii)Quantos elétrons há no subnível mais energético; iii) Qual a camada de valência e quantos elétrons há nessa camada; QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 24Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic AS TRÊS CIÊNCIAS DO ÁTOMO: 1-a da eletricidade, ou seja a ciência dos elétrons livres; 2-a química que é a ciência das combinações dos átomos; 3-a física nuclear, que trata do núcleo do átomo. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 25 Conceituação de ciência e engenharia de materiais Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic TABELA PERIÓDICA CONSULTAR A BIBLIOGRÁFIA: CALLISTER PG 11 Dimitri Ivanovitch Mendeleyev( 1834-1907) E OUTROS QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 26Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 27Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 28Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 29Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 30Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 31Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 32Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 33Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 34Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 35Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 36Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 37Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 38Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 39Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 40Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 41Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 42Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 43Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 44Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 45Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 46Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 47Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 48Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 49Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 50Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 51Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 52Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 53Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 54Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic EXERCÍCIOS QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 55Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic FORÇAS INTERATÔMICAS EM PARES IÔNICOS-Auxílio ao ex 4. Seja um par de íons de cargas opostas (por ex 4 a seguir), Na+ Cl- , que se aproximam um do outro à partir de uma grande distância a . A medida que que os íons se aproximam um do outro, são mutuamente atraídos pelas forças de Coulomb. Isto é, o núcleo de um dos íons atrai a nuvem eletrônica do outro e vice-versa. Utilizando a lei de Coulomb podemos escrever a equação: 𝐹𝑎𝑡𝑟 = − 𝑍1𝑒 𝑍2 4 𝜋𝜀0𝑎2 = − 𝑍1𝑍2𝑒 2 4𝜋𝜀0𝑎2 ; Em que Z1 Z2 = número de elétrons removidos ou adicionados aos átomos durante a formação dos íons; e= carga do elétron; a= distância interiônica; 0=permitividade do vácuo= 8,85 x10 -12 C2/(Nm2) ; para força repulsiva consultar literatura. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 56 Conceituação de ciência e engenharia de materiais Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic Química em CEM: Número de Avogadro e moles de átomos • O mol: Às vezes é útil considerar as propriedades e comportamento de um único átomo ou, talvez, um pequeno grupo de átomos. No laboratório, contudo, temos necessidade de trabalhar com quantidades muito maiores. Por este motivo frequentemente devemos estar cientes e contar átomos em grupos grandes. • Número de Avogadro e moles de átomos • Assim como ovos são contados por dúzia, átomos são contados por mol, um número muito grande, 6,02; x 1023 . O próprio número é chamado número de Avogadro . Repetindo, um mol de átomos é o número de Avogadro de átomos, ou 6,02 x 1023 átomos; • Por que contamos átomos em “pacotes de 6,02 x 1023 ? Para descobrir consulte a TP de pesos atômicos; • O peso atômico de oxigênio é 16 uma. Resulta que se reunirmos um grupo de 6,02 x 1023 átomos de oxigênio, o conjunto inteiro pesa 16,0 g; • Assim, podemos dizer que um único átomo de oxigênio pesa 16 uma (unidades de massa atómica) e 1 mol de átomos de oxigênio (6,02 x 1023 átomos) pesa 16,0 g. (Mol é usado no SI). QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 57Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic Exercícios I: 1-Uma certa amostra de gás nitrogênio tem 4,63 x 1022 átomos de N. A quantos moles de átomos de N isto corresponde? Solução Desde de que há 6,02 x 1023 átomos de N 1 mol de átomos de N; podemos escrever a equivalência: 6,02 x 1023 átomos de N 1 mol de átomos de N; Portanto, 4,63 x 1022 átomos de N são: 4,63 𝑥 1023á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑁 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑁 6,02 𝑥 1023á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑁 = 0,0769 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 á𝑡. 𝑑𝑒 𝑁 2- Quantos átomos de ferro estão presentes em um pedaço de ferro com 1,00 x 10-4 mol de átomos de Fe? QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 58Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic EXERCÍCIOS-II 1- Na tabela periódica explique por que o raio atômico do ouro (Au) é maior do que o da prata (Ag)? 2- Uma certa amostra de gás nitrogênio tem 4,63 x 1022 átomos de N. A quantos moles de átomos de N isto corresponde? 3-Qual é a massa em gramas de um átomo de Zinco (Zn)? Quantos átomos de Zn há em 1 g de zinco. 4-Calcule a força de Coulomb atrativa entre um par de íons Na+ e Cl- que se tocam. Admita que o raio iônico do íon íons Na+ é 0,095 nm e o do íon Cl- é de 0,181 nm. 5- Quantos átomos há em uma grama de prata? Ex 4: Força atrativa : QUÍMICA E CIÊNCIADOS MATERIAIS-STZ 59Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 60Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 61Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic EXERCÍCIOS PROPOSTOS I 1- Consultando a TP, classifique os elementos abaixo como: metais, semimetais ou não-metais: Mg; Ge, O, Al; Fe, Sb, Cl e Po; 2- Consultando s TP, classifique os elementos abaixo como: representativos ou de transição: Ru, Na, Ac, Ba, W, Ar, Ce, Se.; 3- O átomo X, cujo nível mais externo é N, apresenta aí 4 elétrons. Determine: a) O número atômico desse elemento; b) O grupo e o período a que X pertence. 4- Indique como variam numa mesma família de elementos as seguintes propriedades periódicas: a) raio atômico; b) potencial de ionização; c) eletronegatividade. QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS-STZ 62Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 1 REVISÃO-MECÃNICA DOS FLUIDOS I-CAP.2: HIDROSTÁTICA: Pressão, Unidades SI; Stevin-Pascal; Pressões e empuxos. ENG. CIVIL;ENG. MINAS UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 2 PRESSÕES E EMPUXOS 27 Fev. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 3 MEDIDA DE PRESSÕES • O dispositivo mais simples para medir pressões é tubo piezométrico (piezômetro). Consiste na inserção de um tubo transparente na canalização ou recipiente; • O líquido subirá no tubo piezométrico a uma altura h, correspondente à pressão interna- fig.1; • Um outro dispositivo é o tubo em “U”, fig.2; • Para medir pequenas pressões utilizam-se: água, tetracloreto de carbono, tetrabrometo de acetileno e benzina. Para pressões elevadas o mercúrio. • No exemplo da figura 2; • em A-pA ; em B-pA +’h; em C-pA +’h; em D- pA +’h-z; onde: = peso específico do líquido em D; ’= peso específico do mercúrio ou líquido indicador. h Fig. 1 Fig. 2 OBS.: 1-Problemas relativos à pressões nos líquidos, o que geralmente interessa é conhecer é a diferença de pressões.; 2- Sendo assim, aplica-se a Lei de Stevin : p2 –p1 =h REVISÃO-MEDIDAS DAS PRESSÕES UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 4 A pressão atm normal, ao nível do mar, equivale a 10,33 mH2O. Sendo menor nos locais mais elevados, ex. em SP é igual a 9,50 mH2O. Na fig. ao lado pto 2, situado no interior de um cilindro, está sob vácuo parcial. A pressão relativa é inferior à atm local e a indicação manométrica seria negativa. Entretanto, nesse ponto, a pressão absoluta é positiva, correspondendo a alguns metros de coluna d’água. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 5 EMPUXO EXERCIDO POR UM LÍQUIDO SOBRE UMA SUPERFÍCIE PLANA IMERSA Frequentemente, o engenheiro encontra problemas relativos ao projeto de estruturas que devem resistir às pressões exercidas por líquidos. Tais são os projetos de comportas, registros, barragens, tanques, canalizações, etc. I-GRANDEZA E DIREÇÃO DO EMPUXO (fig.1): A determinação do empuxo que atua em um dos lados da fig., a área será subdividida em elementos dA, localizado à profundidade genérica h e a distância y da intersecção O. Cálculo da força F: A força agindo em dA será.... Fig. 1 𝑑𝐹 = 𝑝𝑑𝐴 = hdA=ysendA; A resultante ou o empuxo (total) sobre toda a área, também normal, será: 𝐹 = න 𝑑𝐹 = න 𝐴 𝛾𝑦𝑠𝑒𝑛𝜃𝑑𝐴 = 𝛾𝑠𝑒𝑛𝜃 න 𝐴 𝑦𝑑𝐴; 𝐴 𝑦𝑑𝐴 −é o momento da área em relação à intersecção O; ∴ 𝐴 𝑦𝑑𝐴 = 𝐴 ത𝑦; ത𝑦(é a distância do CG da área até O. e A , a área total. 𝐶𝑜𝑚𝑜 𝐹 = 𝛾 ത𝑦sem /A; 𝑦𝑠𝑒𝑛𝜃 = ℎ; ∴ 𝐹 = 𝛾 തℎ𝐴 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 6 Cont. O empuxo exercido sobre uma superfície plana imersa é uma grandeza tensorial perpendicular à superfície e é igual ao produto da área pela pressão relativa ao centro de gravidade da área. Exercício 1: Qual o empuxo exercido pela água em uma comporta vertical, de 3x4m, cujo topo se encontra a 5m de profundidade? (fig.2) Dado - (água) =1000 kg/m3; F= hCG A Resp.: F= 78 000 Kgf. OBS.: A resultante das pressões não está aplicada no CG da figura, mas um pouco abaixo, porém num ponto que se denomina centro de pressão (fig. 3) Fig. 2 Fig. 3 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 7 DETRMINAÇÃO DO CENTRO DE PRESSÃO A posição do centro de pressão pode ser determinada aplicando-se o teorema dos momentos, ou seja, o momento da resultante em relação à intersecção O deve igualar-se aos momentos das forças elementares dF: Fyp =dFy ... Fig. 4 O centro de pressão está sempre abaixo do CG a uma distância 𝐾2 ത𝑦 , 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑎 á𝑟𝑒𝑎. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 8 EXERCÍCIOS CONT.: 2- Determinar a posição do centro de pressão para o caso da comporta do ex.1. Use a fórmula da tela 7 e o CG do retângulo no quadro 2.1. Usar: 𝑦𝑝 = 𝑦𝐶𝐺 + 𝐼0 𝐴𝑦𝐶𝐺 ; Resp.: y=6,615 m. 3- Numa barragem de concreto está instalada uma comporta circular de ferro fundido com 0,20 m de raio, à profundidade indicada na fig. 5,. Determine o empuxo que atua na comporta? Usar: F= hCG A Resp.: F=527 Kg. Fig.5 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 9 Aula 27 Fev. Cap.4: Eq. Continuidade-Vazão UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 10 VAZÃO UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 11 1-VAZÃO VOLUMÉTRICA Em hidráulica (ou em mec. dos fluidos), define-se vazão em volume Q como o volume de fluido que atravessa uma certa seção do escoamento por unidade de tempo (fig.1): Qv= 𝑽 𝑻 ; A vazão representa a rapidez com a qual um volume escoa. As unidades são: m3/s; m3/h; l/h ou l/s. 2-RELAÇÃO ENTRE ÁREA E VELOCIDADE Pela fig.2, o vol. do cilindro tracejado é dado por: 𝑽 = 𝒅 ∙ 𝑨; substituindo na equação da vazão volumétrica temos: 𝑸𝒗 = 𝒅∙𝑨 𝒕 ; mas d/t é a velocidade do escoamento portanto Qv =v x A. Fig.1 Fig.2 3-VAZÃO EM MASSA-VAZÃO EM PESO i) Vazão em massa- é a massa do fluido que escoa em um determinado intervalo de tempo: 𝑸𝒎 = 𝒎 𝒕 ; 𝒎 = 𝝆 ∙ 𝑽; ∴ 𝑸𝒎 = 𝝆.𝑽 𝒕 ; 𝒆 𝑸𝒎 = 𝝆𝑸𝒗; 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑸𝒎 = 𝝆 ∙ 𝒗 ∙ 𝑨. As unidades usuais para a vazão em massa são o kg/s ou então o kg/h; ii) Vazão em peso- é o peso do fluido que escoa em um determinado intervalo de tempo. 𝑸𝒘 = 𝑾 𝒕 ; 𝒘 = 𝒎. 𝒈 𝑒 𝒎 = 𝝆. 𝑽; ∴ 𝑊 = 𝜌 ∙ 𝑉 ∙ 𝑔; 𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 QW =. V/t; QW=. QV ; Portanto para se obter a vazão em peso: 𝑸𝑾 = 𝜸 ∙ 𝒗 ∙ 𝑨; Unidades usuais: N/s ou N/h. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 12 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE PARA REGIME PERMANENTE UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 13 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE PARA REGIME PERMANENTE Consideremos um escoamento por um tubo de corrente da figura. Num tubo de corrente não pode haver fluxo lateral de massa. Seja a vazão em massa na seção de entrada Qm1 e na saída Qm2 . Para que o regime seja permanente, é necessário que não haja variação de ppdds, em nenhum ponto do fluido, com o tempo. Se, por absurdo 𝑄𝑚1 ≠ 𝑄𝑚2 ; então em algum ponto interno ao tubo de corrente haveria ou redução ou acúmulo de massa. Dessa forma, a massa específica nesse ponto variaria com o tempo, o que contraria a hipótese de regime permanente, Logo: 𝑸𝒎𝟏 = 𝑸𝒎𝟐; 𝒐𝒖 𝝆𝟏𝑸𝟏 = 𝝆𝟐𝑸𝟐 𝒐𝒖; 𝝆𝟏𝒗𝟏𝑨𝟏 = 𝝆𝟐𝒗𝟐𝑨𝟐 * Esta é a equação da continuidade para um fluido qualquer em regime permanente. Fig. 3-Tubo de corrente Exercício: 1-Um gás escoa em regime permanente no trecho da tubulação da figura. Na seção (1), A1=20 cm2 , 1 =4 kg/m 3 e v1 =30 m/s; Na seção (2) A2 =10 cm2 e 2 =12 kg/m 3 .Qual a velocidade na seção (2)? Resp.: v2 =20 m/s v1A1 =v2A2 ; V2 =v1A1/A2. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 14 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 15 1-VAZÃO VOLUMÉTRICA Em hidráulica (ou em mec. dos fluidos), define-se vazão em volume Q como o volume de fluido queatravessa uma certa seção do escoamento por unidade de tempo (fig.1): Qv= 𝑽 𝑻 ; A vazão representa a rapidez com a qual um volume escoa. As unidades são: m3/s; m3/h; l/h ou l/s. 2-RELAÇÃO ENTRE ÁREA E VELOCIDADE Pela fig.2, o vol. do cilindro tracejado é dado por: 𝑽 = 𝒅 ∙ 𝑨; substituindo na equação da vazão volumétrica temos: 𝑸𝒗 = 𝒅∙𝑨 𝒕 ; mas d/t é a velocidade do escoamento portanto Qv =v x A. Fig.1 Fig.2 3-VAZÃO EM MASSA-VAZÃO EM PESO i) Vazão em massa- é a massa do fluido que escoa em um determinado intervalo de tempo: 𝑸𝒎 = 𝒎 𝒕 ; 𝒎 = 𝝆 ∙ 𝑽; ∴ 𝑸𝒎 = 𝝆.𝑽 𝒕 ; 𝒆 𝑸𝒎 = 𝝆𝑸𝒗; 𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑸𝒎 = 𝝆 ∙ 𝒗 ∙ 𝑨. As unidades usuais para a vazão em massa são o kg/s ou então o kg/h; ii) Vazão em peso- é o peso do fluido que escoa em um determinado intervalo de tempo. 𝑸𝒘 = 𝑾 𝒕 ; 𝒘 = 𝒎. 𝒈 𝑒 𝒎 = 𝝆. 𝑽; ∴ 𝑊 = 𝜌 ∙ 𝑉 ∙ 𝑔; 𝐴𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 QW =. V/t; QW=. QV ; Portanto para se obter a vazão em peso: 𝑸𝑾 = 𝜸 ∙ 𝒗 ∙ 𝑨; Unidades usuais: N/s ou N/h. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 16 RESUMO UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 17 UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 18 EXERCÍCIOS 1-Recipiente possui volume de 214 litros, um líquido escoa nesse recipiente à velocidade de 0,3 m/s. Um tubo é conectado ao recipiente possui 30 mm de diâmetro. Determinar o tempo gasto para encher o recipiente. Usar: QV =v x A; A= x d 2/4; QV =V/t; ..... Resp.: 16,9 min. 2- Calcular o diâmetro de uma tubulação, na qual escoa água à v=6 m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12 m3 e leva uma hora, 5 minutos e 49 segundos para enchê-lo totalmente. Resp.: d=1”. Orientação: 1-determine o tempo em seg.; 2- Vazão volumétrica QV =V/t; 3- det. do diâmetro, use: QV =V x A; A= d 2/4; d=(4 QV /V x 3.14.16) 1/2 =.... 3- Uma torneira enche de água um tanque de 6.000 L em 1h e 40 min. Determine a vazão em massa, volume e em peso em unidades do SI, dado H2O =1.000 kg/m 3; g= 10 ms-2 . Resp.: 10-3 m3/s; Qm =1 kg/s; QG =10 N/s. Usar: Q=V/t; Qm =Q; QG =gQm . UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 19 Cf. dito acima: o tubo de corrente é tal que não existe fluxo na superfície lateral. O fluxo existe apenas nas superfícies de entrada e saída do tubo. Uma linha de corrente consiste numa linha contínua traçada num fluido, tangente em todos os pontos ao vetor velocidade. Não existe escoamento através de uma linha de corrente. ANOTAR O TEXTO ABAIXO UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 20 TUBO DE VENTURI O tubo de Venturi é um aparelho criado por “Giovanni Battista Venturi”, para medir a velocidade de escoamento e a vazão de um líquido incompressível através da variação da pressão durante a passagem deste líquido por um tubo de seção mais larga e depois outro de seção mais estreita. Aplicações diversas na engenharia hidráulica. Ex. sistemas ejetores ou injetores, etc. UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 21 Ex.4 Solução Pela eq. da continuidade: 𝑣𝑒𝐴𝑒 = 𝑉𝐺𝐴𝐺; ∴ 𝑣𝐺 = 𝑣𝑒 𝐴𝑒 𝐴𝐺 = 2 20 5 = 8𝑚/𝑠; Venturi [G.B.Venturi-1746 1822]: utilizado para medir a velocidade do escoamento e a vazão de um líquido incompressível através da variação da pressão durante a passagem deste líquido por um tubo de seção mais larga e depois por outro de seção mais estreita. Ae AG ENTRADA UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Prof. Dr. Silvio Tado Zanetic 22 AULA 5/03; HIDRODINÂMICA; EQ. BERNOULLI 4 Slide 1: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 2: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 3: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 4: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 5: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 6: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 7: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 8: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 9: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 10: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 11: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 12: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 13: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 14: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 15: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 16: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 17: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 18: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 19: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 20: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 21: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 22: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ 5 Slide 1: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 2: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 3: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 4: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ Slide 5: UNISANTANNA-HIDRÁULICA-STZ 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